Hinos Oficiais Igreja do Evangelho Quadrangular
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
ADORADORES
ADORADORES OU LOUVADORES?
Todas as maneiras de nos relacionarmos com Deus podem ser chamadas de oração. Definimos oração como uma comunicação do homem com Deus. E essa comunicação pode ter objetivos distintos ou focos variados. Isto é, podemos nos comunicar com o Senhor para interceder por alguém, ou simplesmente para ficarmos mais perto Dele. Podemos pedir ou agradecer, louvar ou interceder, sorrir ou chorar com o Senhor.
- Quando Deus é o foco
- Quando nós somos o foco
- Quando o próximo é o foco
Cada um dos focos acima possuem subdivisões, gerando uma melhor definição e entendimento. O primeiro item pode ser dividido em louvor, ações de graças e adoração. O segundo item pode ser dividido em consagração e petição. O terceiro item pode ser definido por intercessão, sendo este um conceito de grande abrangência.
Mas, para que possamos ser diretos, estaremos indo ao primeiro foco, pois é o assunto que queremos abordar nesse estudo. Veremos brevemente alguns conceitos de quando temos Deus como o foco das nossas orações.
Ao colocarmos Deus como o centro de nossas orações, entramos em princípios de louvor, ações de graças e adoração.
Serão sobre esses três princípios que falaremos nesse pequeno estudo.
Em primeiro lugar, vamos às suas definições:
Louvor: Exalta as maravilhas e os feitos de Deus. É um cântico ou são expressões que saem da alma, embasadas em emoções. Exaltações por feitos indiscutíveis e inegáveis em sua grandeza, beleza, eficiência. Atos de enaltecimento a alguém ou alguma coisa; elogios, apologias.Ações de Graças: Expressão de agradecimento ou apreço a Deus. É conhecida pelo homem universalmente. No Velho Testamento as encontramos nas ofertas especiais de ação de graças e nas várias festividades de Israel. No Novo Testamento somos exortados a sempre darmos graças a Deus pelo que Ele tem feito por nós. Resumidamente, são atitudes de gratidões.Adoração: A adoração nos traz o sentido de reverência, homenagem em um ato, pensamento ou sentimento. Nos fala de “veneração”, “inclinar-se perante”, “beijar a mão”, “fazer reverência” (Dicionário Bíblico Wycliffe)
Estas são algumas breves definições sobre os princípios que estamos abordando.
É notório que um forte direcionamento da parte de Deus tem ocorrido para que a sua Igreja entenda e viva melhor esses princípios. É comum vermos uma grande ênfase dada ao ensinamento dos princípios de adoração nas igrejas e no meio de tudo isso, muitas coisas estão acontecendo. Coisas boas e corretas, mas também, muitas que não são tão boas e corretas.
Ainda que estejamos tratando de um conceito e princípio divino, sua essência pode ficar comprometida quando o modismo assume o comando do barco. Infelizmente o louvor, a adoração e a ação de graças entraram em modismo religioso e perderam muito da sua essência.
Sabemos que Deus têm procurado adoradores, mas com características especiais: precisam adorá-Lo em espírito e em verdade (Jo 4:23).
Temos notado que muitos podem louvar a Deus e também render a Ele ações de graças, mas quando se trata de adoração, poucos estão prontos. Vamos entender isso melhor.
Quantos enxergam em Jesus o criador de todas as coisas, aquele que morreu na cruz, o reconhecendo como Deus, mas escolhem não se envolver com Ele? Isso é possível! Reconhecer Jesus como Deus, ser grato por tudo o que Ele tem feito, ter um entendimento (ainda que seja plenamente mental) de que Ele sustenta todas as coisas, mas ainda assim não ter com Ele um relacionamento que caracterize adoração. Isso é possível!
Quantos povos vizinhos ao povo de Israel temiam ao seu Deus e declaravam palavras de louvor a Ele, reconhecendo sua grandeza. Mas nunca se envolveram com Ele.
Ainda que os termos louvor e ações de graças devam ser usados e praticados com toda a entrega de coração, muitos remetem louvor e gratidão a Deus sem se envolver com Ele. É tempo de definirmos em que esfera nos encontramos.
Somos somente “louvadores” ou somos de fato adoradores? Todo adorador remete ao Senhor louvor e ações de graças, mas nem todos os que louvam ou são gratos remetem ao Senhor genuína adoração.
Temos na Palavra uma pessoa que demonstra essa atitude com clareza. Em João 3:1 encontramos Nicodemos, um fariseu, uma autoridade entre os judeus. Sabemos que Nicodemos reconhecia a Jesus como Mestre, mas não se comprometia definitivamente com o Senhor. Em João 7:50, o encontramos em um momento em que a prisão de Jesus foi ordenada pelos fariseus, grupo ao qual Nicodemos pertencia, mas não cumprida pelos guardas. Nesse texto, apesar de ele ter se calado enquanto os fariseus tramavam prender Jesus, em um dado momento se manifestou apontando a hipocrisia dos próprios fariseus, com quem ele estava envolvido. O vemos também, em João 19:39 levando mirra e aloés ao túmulo de Jesus. Mas tudo isso na maior discrição!
Encontramos nesses textos e comportamentos de Nicodemos uma simpatia e afeição por Jesus, mas simpatia e afeição não geram comprometimento. As atitudes de Nicodemos demonstravam que ele temia os homens mais do que amava a Jesus e que não abria mão da sua vida para assumir a vida de Deus, o próprio Mestre e Senhor.
A adoração genuína nos leva a um alto nível de comprometimento. Faz-nos caminhar às claras com o que é adorado. Traz-nos satisfação e prazer declarar em alto e bom som que somos do Amado e Ele é nosso! Não procuramos Jesus no período da noite, de maneira secreta e discreta, como fez Nicodemos (Jo 3:2). Somos adoradores a plena luz do dia. Assumimos essa relação a nós mesmos, diante de Deus e diante dos homens. A temos como digna e excepcional! Oramos para que outros assumam esse relacionamento.
Outro exemplo. Digamos que trabalhemos em uma empresa onde temos um excelente patrão. Reconhecemos que somos tratados com lealdade e dignidade, identificamos nele um grande potencial administrativo, reconhecemos que a prosperidade da empresa está grandemente ligada ao seu desempenho intelectual e administrativo. Carregamos a consciência de que somos colaboradores daquela empresa, mas que a chave mestre está nas mãos do patrão. Nós o louvamos por isso, damos a ele, ou seja, ao patrão a honra, o louvor e os méritos por edificar e manter tal empresa.
Reconhecemos também que o salário recebido é digno e enxergamos que através desse salário temos tido condições de adquirir e suprir todas as nossas necessidades. Vemos nossos filhos em boas escolas e logo nos lembramos do bom salário que o patrão nos dá. De quão justo ele tem sido, reconhecendo todo o nosso esforço e nos pagando por isso. Rendemos a ele gratidão!
Mas, ainda se agirmos dessa forma, nosso relacionamento com ele não deixa de ser superficial e formal, por mais que reconheçamos seu comando e controle. Não há entrega ou intimidade. Correríamos o risco de não termos toda essa consideração, caso não fôssemos beneficiados em algo. A consideração está relacionada com a troca. Sempre haverá algo a dar e algo a receber nesse tipo de relacionamento.
A única porção que existe de intimidade nesse tipo de relacionamento é que usamos o que recebemos do relacionamento para o benefício da NOSSA intimidade.
Perceba. Louvamos e somos gratos ao nosso patrão, mas não o levamos para nossa intimidade. Levamos somente o que ele nos proporciona, como os benefícios e a segurança de estarmos em uma empresa sólida. Vivemos da maneira como determinamos e com quem quisermos. Perceberam a diferença?
Todos podem louvar e ser gratos a Deus, até mesmo aquele que ainda não foi feito filho de Deus. Todos podem entender que Ele sustenta tudo, mas nem todos querem levá-Lo para uma vida de intimidade. Nem todos querem gastar tempo se relacionando com Ele, admirando sua presença, rendendo-se aos seus pés, expondo-se por amor a Ele. Trabalhar para Ele e fazer tudo para Ele não é sinônimo de adoração. Pode ser apenas ativismo espiritual e isso qualquer bom administrador, com boa oratória e disposição pode fazer.
A adoração consiste em amarmos e nos entregarmos sem pensar em receber algo em troca. A adoração não tem conexão com favores – ainda que eles existam – mas tem relação com o próprio Deus. Ela não se relaciona com as circunstâncias. O adorador depende da pessoa a quem adora e não do que gira em torno dessa pessoa ou do que ela possa oferecer. A adoração nos aquece, nos move, nos conecta ao sobrenatural de Deus. Adoramos com nossa mente, mas também com nosso espírito. Nossa porção espiritual se conecta ativamente ao Espírito de Deus. Ocorre uma verdadeira combustão espiritual. É tremendo!
Sermos feitos verdadeiros adoradores, é um processo. Muitas vezes um difícil processo. Quando pensamos que nada vai abalar o nosso relacionamento com Deus, algo nos aflige e percebemos que não estamos tão firmados na pessoa de Deus, mas ainda estamos em muito, alicerçados no que Ele pode fazer por nós. Estamos acostumados a amar se Deus… “.
Temos transferido para Deus os nossos padrões de relacionamentos. Geralmente e inconscientemente amamos e adoramos se… Ainda que estejamos cheios de vontade de adorar a Deus em espírito e em verdade.
Temos transferido para Deus os nossos padrões de relacionamentos. Geralmente e inconscientemente amamos e adoramos se… Ainda que estejamos cheios de vontade de adorar a Deus em espírito e em verdade.
Muitos têm se intitulado verdadeiros adoradores, mas são somente aqueles que têm procurado ir diante de Deus para contemplar mais da sua face. Estes que tem ido a presença de Deus, talvez ainda não estejam completos, mas estão no caminho certo para tocarem o coração do Pai de maneira mais profunda a cada dia.
O que temos entendido é que aqueles que andam pelo genuíno caminho da adoração, já não se veem unicamente como “gerados para adorar”, mas para serem manifestos como filhos de Deus. O padrão de relacionamento é alterado, perdendo as características padronizadas por homens, perdendo a rigidez. Torna-se livre e desprovida de tudo o que é pré-estabelecido, assim como deveria ser o relacionamento de um pai com um filho. Passa-se então a criar um relacionamento de total dependência. Aquele que adora não se vê sem o que é adorado. O filho não se vê sem o Pai.
Retirar a presença do Pai é como passar por um processo de amputação. Sim é trágico e forte assim! Esse é o sentido! Viver sem Deus, sem a sua Presença, sem o Pai, não tem sentido!
Adorar é ir além dos anjos! Estes foram feitos para adorar a Deus, mas são criaturas de Deus. Nós temos o Espírito de Deus, somos filhos, temos a essência de Deus. Por isso vamos além. Não admiramos somente a Deus pelos grandes feitos.
Não somente O reconhecemos pela sua bondade e misericórdia. Mas temos a Sua própria vida em nós. Temos a Sua porção. Ele nos chama de filhos e nós o chamamos de Papai, Paizinho querido! Nós O adoramos! Amamos a Sua presença.
Lançamo-nos completamente a Ele e ali permanecemos. Queimamos por Ele!
A nossa intenção é que haja uma reflexão de qual relacionamento temos tido com Deus. Qual a profundidade e o que nos leva até Ele.
Sabemos que o desejo do coração de Deus é se relacionar conosco. E o nosso? Relacionamento demanda tempo e atenção.
Será que estamos dispostos a lançar mão de tudo para mergulharmos verdadeiramente em Deus? Somos de fato adoradores ou “louvadores”?
Não nos enganemos pelo fato de sermos gratos a Deus por pertencermos a um Reino de total provisão e segurança. Por Jesus ter se entregado por nós. Isso não nos torna adoradores, pois pode não passar de conceitos estabelecidos em nossa mente. Reconhecermos mentalmente que sem Deus não somos nada, não nos torna adoradores. Isso precisa ser revelado em nosso espírito, pois as coisas espirituais se discernem espiritualmente e não mentalmente. É comum encontrarmos pessoas que declaram amar Jesus, que dizem: ”Jesus para mim é tudo!”, mas O negam com suas próprias ações.
A adoração genuína é caracterizada por uma forte paixão pela presença de Deus. Essa paixão só é satisfeita quando vamos a Ele e bebemos d’Ele, nos alimentamos d’Ele. É um paradoxo alguém declarar que ama a Jesus, que O adora, mas que não sente saudades de Sua presença. É um paradoxo ministros de louvor que declaram que O amam, levantam suas mãos em público, até choram diante da congregação, mas não choram na doce presença de Deus quando estão a sós com Ele. Se não houver presença íntima com Ele, isso certamente acontecerá! Isso é trágico e nos conduz a caminhos de hipocrisia diante de Deus e dos homens. Esses são os “louvadores”. Não queimam por Jesus. Cumprem apenas um papel dentro das igrejas.
Perguntamos mais uma vez: O que seremos? Adoradores? Oraremos para que o Espírito venha nos incendiar? Manteremos a chama acessa? Ou seremos meros “louvadores”, nos assemelhando à multidão?
Deus já fez a Sua escolha, Ele nos quer por perto, mas isso já não depende mais dele. Hoje nós escolhemos qual será o nosso padrão de relacionamento com o nosso Pai. Escolhamos ser adoradores, queiramos queimar por Ele. Certamente, não nos arrependeremos!
MANDAMENTOS
OS MANDAMENTOS DE DEUS
BATISMO
BATISMO NAS ÁGUAS
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HOMOSSEXUALISMO
HOMOSSEXUALISMO
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O SEXO NOS TEMPOS BÍBLICOS
Ao que parece, a média dos casais nos tempos bíblicos tinha uma vida sexual normal, satisfatória. infelizmente, a maior parte das vezes em que a Bíblia aborda a questão do sexo, focaliza o lado problemático dele.
É provável que alguns dos assuntos que hoje nos preocupam não constituíssem questões sérias durante os tempos bíblicos. Os escritores bíblicos não mencionam, por exemplo, o problema da masturbação, pois o período de espera entre a puberdade e o casamento era muito pequeno.
A atitude das pessoas para com o sexo variava muito de acordo com a época e com as circunstâncias. Os israelitas sofreram grandes pressões no sentido de adotarem as práticas hedonistas a qual e idolatria normalmente estava associada. Houve ocasiões em que eles cederam, e Deus os castigou severamente. Entretanto, suas leis e sistemas de valores rejeitavam essa forma de vida em que o prazer era o supremo objetivo da existência. Por causa disso, os israelitas estavam sempre censurando e repudiando a devassidão.
Mas, apesar de todas as dificuldades relacionadas com o sexo, eles não tomaram a posição extrema oposta; rejeitaram também o asceticismo. Compreenderam que embora não pudessem deixar que o prazer sexual os dominasse, também não poderiam ignorá-lo. Embora não houvesse uma educação sexual formalizada, eles tinham muitas oportunidades de conversar sobre o assunto. A questão da circuncisão, por exemplo, bem como alguns outros textos bíblicos que eles liam com frequência, exigiam alguns esclarecimentos.
Eufemismos
Em alguns pontos os autores bíblicos parecem um pouco ousados em relação ao nosso modo de falar. Mas, em outros, parecem relutantes em mencionar diretamente a prática sexual. A Bíblia usa largamente termos como "seios" e "ventre"; mas parece evitar os vocábulos que designam os órgãos genitais. Outras questões abordadas com certa frequência são a concepção, a gravidez e o parto. A palavra "prepúcio" também é muito empregada devido à grande importância da circuncisão para o povo. O vocábulo "lombos" pode designar toda a parte inferior do corpo, mas el alguns textos refere-se aos órgãos genitais ( Gn 35.11 - I.B.B.).
Paulo também faz uso de muitos eufemismos, ao descrever as partes do corpo, comparando-as ao corpo espiritual. Quando fala dos órgãos que "não são decorosos" parece estar se referindo aos genitais e aos de excreção (I Co 12.23,24).
Outro termo cujo o emprego não está muito claro é "pés". Em vários textos o sentido dele é literal, mas em outros parece ser uma referência aos órgãos genitais. Algumas versões contêm a expressão "cobrir os pés" que significa "defecar" (Jz 3.24; I Sm 24.3). Existe também uma grande divergência de opiniões quanto aos sentido da palavra "pés" na história de Rute (3.4-7).
Geralmente quando a Bíblia menciona a questão da prostituição masculina cita o fato diretamente, em termos claros. Mas há casos em que usa a expressão "sodomia", que obviamente é uma referência aos sodomitas (Dt 23.18). Isso parece indicar que a principal função do prostituto (homem) era manter relação sexual com homens, embora às vezes se relacionasse com mulheres.
A expressão, "uma só carne" empregada por Paulo (Ef 5. 31), encontrada também em outras passagens designa claramente a união física, o ato sexual. Outras palavras usadas com o mesmo sentido são "conhecer" e "amar".
A palavra "carne" ás vezes indica o desejo ou o ato sexual. Contudo, de um modo geral, o sentido dela é mais amplo, sugerindo qualquer experiência no plano físico, em contraste com a espiritual.
Sexo no Casamento
O ato sexual praticado entre marido e mulher tinha duas finalidades: gerar filhos e proporciona-lhes prazer. Os judeus não viam o sexo como um problema, nem como um fardo.
A abordagem do assunto feita por Paulo é altamente esclarecedora (I Co 7.1-7), pois ele argumenta que o casal devia manter relações sexuais regularmente. E não só a mulher tinha o dever de proporcionar prazer ao marido, mas este tinha também a responsabilidade de dar prazer a ela. Ele recomendava cerdo domínio próprio, mas reconhecia a necessidade de as pessoas terem satisfação física. Isso demonstra que o sexo era visto também como fonte de prazer. Então os casais muitas vezes desfrutavam do prazer sexual sem a intenção de gerar filhos, sem nenhum sentimento de culpa. Isso era muito importante para eles, se levarmos em consideração as grandes tentações sexuais a que estavam expostos em contato com as culturas vizinhas. O texto dá a entender também que a mulher podia perfeitamente admitir sua necessidade de ter um relacionamento sexual. Paulo fala disso como de coisa normal, e ensina que o homem sábio deveria atender aos desejos de sua esposa.
O livro de Cantares apresenta expressões e imagens sexuais bastante ousadas. Quem lê essa obra vê-se diante de descrições dos detalhes íntimos de um casamento. O autor admira os seios de sua amada (4.5; 7.3-7), e fica fascinado com seus doces beijos (4.11). Ela , por sua vez, aprecia os afetuosos abraços dele (8.3), o seu falar doce (5.16) e suas pernas (5.15).
Esse livro, de conteúdo tão sensual, fala da experiência sexual de forma muito aberta e franca, e era aceito como obra da cultura judaica.
A Bíblia contém algumas diretrizes para o sexo no casamento, que também foram ensinadas aos cristãos primitivos. Os casais deveriam exercitar domínio próprio de modo que pudessem desempenhar suas responsabilidades normais. Paulo, por exemplo, reconhece que o casal tem o direito de se abster do sexo para se dedicar inteiramente à oração. Ele ensina também que o indivíduo não deveria utilizar o sexo apenas para sua satisfação pessoal, mas cada um tinha o dever de atender às necessidades do seu cônjuge (I Co 7.1-7).
A Bíblia não impõe restrições à maneira como o casal deve praticar o ato sexual. Não há proibições nem prescrições sobre a prática sexual das pessoas casadas.
Sabemos que era a prática do ato sexual que selava o casamento. Após a cerimônia e a troca de presentes, a relação sexual era o que determinava que eles se encontravam realmente casados. O amor físico da noiva devia "atrair" e "embriagar" o marido (Pv 5.15-19). O leito nupcial devia ser sem mácula, protegido de influências externas (Hb13.4,5). Isso pode ser uma decorrência do princípio bíblico de que o marido deveria ficar em casa todo o primeiro ano de casamento para dar "felicidade" à mulher (Dt 24.5).
Ao falar sobre o relacionamento conjugal, o apóstolo paulo aconselha os casais a não se privarem um ao outro, pois já sabia das muitas dificuldades do relacionamento conjugal (1Co 7.3-5). A seu ver, o homem que tivesse uma vida sexual satisfatória dentro de casa, teria mais forças para resistir às tentações que enfrentaria lá fora.
A Prostituição Associada à Religião
As religiões pagãs das culturas vizinhas, que várias vezes contaminaram os israelitas, costumavam promover algum tipo de prostituição cultual, que geralmente estava associada com o conceito de fertilidade. Quando um agricultor queria obter colheitas mais fartas ou rebanhos mais produtivos precisava recorrer aos deuses da fertilidade. Se uma mulher desejasse ter filhos, e não os tinha, teria que fazer o mesmo. E uma das formas de agradar a esses deuses eram manter relações sexuais com as prostitutas ou prostitutos que se encontravam no templo para este fim. Embora isso possa parecer muito estranho, o fato é que essa prática era bastante comum, e durou até os tempos do Novo Testamento. E muitas vezes ela foi associada também ao culto de Jeová.
Os israelitas tinham contato com prostitutas cultuais já no início de sua história como nação. No sinistro relato da morte de Zimri, filho de Salu (Nm 25.1-8), lemos que Zimri, um israelita, levou uma midianita para participarem dos ritos sexuais na tenda. Quando o sacerdote Finéias ficou sabendo do que estava se passando, foi à tenda e , num único golpe, atravessou os dois com uma lança.
As cerimônias pagãs às vezes se tornavam tumultuadas e sangrentas. Bebia-se muito vinho, como tributo a Baal, pedindo-lhe boas colheitas. Havia também sacrifício de crianças ao deus Moloque ou a Quemós, um deus moabita.
Além de cometer a devassidão simplesmente pelo prazer de fazê-lo, os povos que praticavam esses atos religiosos pareciam crer que eles de fato tinham efeitos positivos. Já se encontraram muitas imagens de deuses da fertilidade. Algumas dessas esculturas eram representações de mulheres grávidas, e provavelmente ficavam na casa daqueles que as adoravam. Outras figuras representam mulheres segurando o seio.
Uma das razões por que Deus mandou que os cananeus fossem exterminados era justamente sua religião maligna. Mas como Israel não executou a ordem, esse povo continuou a praticar livremente sua religião e em várias ocasiões corrompeu a vida religiosa dos judeus com ela. O povo de Israel era constantemente tentado a adotar a prostituição em sua prática religiosa, apesar de a lei proibi-la expressamente (Dt 23.17,18).
Durante a época dos juízes, por exemplo, os israelitas adotaram muitas das práticas cruéis e imorais dos cultos de fertilidade (Jz 8.33). Mas isso foi apenas o começo do seu processo de desobediência. Mas tarde, metade da tribo de Manassés abraçou a religião da prostituição (1 Cr 5.25). Os filhos de Eli se deitavam com mulheres que serviam à porta da tenda da congregação (1 Sm 2.22), e que talvez fossem prostitutas. No reinado de Roboão, rei de Judá, havia homens que se prostituíam, cuja atividade era associada aos templos devotados ao culto da fertilidade (1 Rs 14.23,24). E durante toda a sua história, em várias ocasiões, Israel se envolveu no culto a Baal, que em muitos casos incluía a prática da prostituição (2 Cr 33.3).
Nem todos os israelitas participavam desses cultos pagãos, mas todos estavam cientes da existência deles. Houve vários reis justos que realizaram reformas religiosas e acabaram com grande parte dessa atividade (1 Rs 23.7). Mas nenhum deles conseguiu resultados permanentes (Ez 16.5-58). E até nos dias de Cristo e nos de Paulo, ainda se praticavam alguns desses cultos ímpios em várias partes do mundo. Diz um historiador que todas as mulheres tinham que passar algum tempo em um templo prostituindo-se em honra a Vênus.
Na época em que Paulo escreveu à igreja de Corinto, havia mil prostitutas no templo da deusa Afrodite, na acrópole da cidade. E a grande prosperidade financeira do lugar se devia em larga escala à popularidade desse culto. A reputação da cidade nesse particular era tal que o termo "mulher de Corinto" passou a ser sinônimo de prostituta. Por isso, quando o apóstolo escreveu aos crentes desse lugar, sabia que estava-se dirigindo a pessoas que antes viam o sexo como uma forma de divertimento, sem conotações morais, e sem outra importância maior do que a de qualquer atividade física. E o ensinamento de que o homem que se unia a uma prostituta estava-se maculando constituía um conceito totalmente novo para eles (1 Co 6.15,16). Foi pelo fato de a prostituição ser tão generalizada que os pais da igreja recomendaram aos crentes novos que se abstivessem da imoralidade (At 15.29). É que os gentios daquela época não consideravam imorais muitos dos atos que hoje consideramos.
O homossexualismo ou Sodomia
A História mostra que o homossexualismo é quase tão velho quanto a humanidade, e que foi muito praticado durante o período bíblico. Sabendo-se que as nações vizinhas do povo de Israel havia tanta atividade sexual, principalmente nos templos pagãos, não temos dúvidas de que os hebreus não desconheciam a questão. Os escritores bíblicos parecem preocupar-se principalmente com o homossexualismo que era associado ao culto religioso, já que erra essa a forma básica em que eles tomavam contato com tal prática. Hoje em dia ele não esta mais relacionado diretamente com atos religiosos.
Nas Escrituras, às vezes o homossexualismo é chamado de "sodomia", que deriva dos nomes das cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18 e 19), que foram destruídas porque Deus não conseguiu encontrar ali nem dez justos (18.32). É possível que o termo "justo" aí designe pessoa que não fosse homossexual, já que capítulo seguinte o pecado focalizado é justamente esse (19.5). Provavelmente, o homossexualismo praticado em Sodoma, que constituiu um dos males da localidade, estivesse associado ao culto pagão, à prostituição cultual, que é mencionada em toda a Bíblia.
O autor de Deuteronômio achou necessário advertir os hebreus tanto homens quanto mulheres, que evitassem esse tipo de culto (Dt 23.17), mas durante o reinado de Roboão passaram a existir templos nos outeiros, que empregavam prostitutos cultuais (1Rs 15.12). Contudo, os homossexuais só fora exterminados totalmente no reinado de Josafá (1Rs 22.47). Mas reapareceram no tempo do rei Josias.
Quando Paulo condena o homossexualismo masculino ou feminino (lesbianismo), ele também parece estar se referindo a um ato religioso, que sem dúvida estava bastante difundido ( Rm 1.23,24 ; 1 Co 6.9). O Império Romano era tão corrompido que os escritores romanos se achavam desesperançados quanto ao seu futuro. Conta-se que até mesmo a imperatriz Agripina, mulher de Cláudio, mãe de Nero, certo dia, sentindo-se muito entediada, resolveu sair do palácio naquela noite e ir divertir-se num bordel próximo. Existem algumas evidências de que vários dos primeiros imperadores eram homossexuais. Mais tarde, o imperador Domiciano (81-96 d.C.) tentou reduzir um pouco a prática, aplicando uma multa de dez mil sestércios a quem praticasse atos homossexuais.
Perversões
Os hebreus tinham verdadeiro pavor da ideia de um ser humano ter relação sexual com animais É possível que essa aversão tivesse raízes no desprezo deles pela mitologia pagã, onde há vários casos de práticas sexuais de seres humanos e animais. Além disso, eles tinham grande respeito pelo propósito de Deus na criação. A perversão sexual é severamente condenada nas Escrituras. Quem praticasse tais atos poderia até ser morto (Êx 22.19)
O Cano de Onã
Algumas pessoas gostam de criar normas para o comportamento sexual a partir da história de Onã (Gn 38.1-11). E a maioria delas faz interpretações errôneas. O irmão de Onã havia morrido, e sua mulher, Tamar, não tivera filhos. Judá, o pai dele, ordenou-lhe que cumprisse o levirato, isto é, que se casasse com Tamar, para que ela tivesse filhos. Onã obedeceu parcialmente, pois quando tinha relação sexual com ela deixava o sêmen cair na terra, para evitar que ela engravidasse. E Deus o matou por causa dessa desobediência. Mas esse castigo lhe foi aplicado por causa da sua recusa em obedecer o mandamento relacionado com o levirato, e não tem nada que ver com masturbação, coito interrompido ou qualquer outra prática sexual.
O ato sexual praticado entre marido e mulher tinha duas finalidades: gerar filhos e proporciona-lhes prazer. Os judeus não viam o sexo como um problema, nem como um fardo.
A abordagem do assunto feita por Paulo é altamente esclarecedora (I Co 7.1-7), pois ele argumenta que o casal devia manter relações sexuais regularmente. E não só a mulher tinha o dever de proporcionar prazer ao marido, mas este tinha também a responsabilidade de dar prazer a ela. Ele recomendava cerdo domínio próprio, mas reconhecia a necessidade de as pessoas terem satisfação física. Isso demonstra que o sexo era visto também como fonte de prazer. Então os casais muitas vezes desfrutavam do prazer sexual sem a intenção de gerar filhos, sem nenhum sentimento de culpa. Isso era muito importante para eles, se levarmos em consideração as grandes tentações sexuais a que estavam expostos em contato com as culturas vizinhas. O texto dá a entender também que a mulher podia perfeitamente admitir sua necessidade de ter um relacionamento sexual. Paulo fala disso como de coisa normal, e ensina que o homem sábio deveria atender aos desejos de sua esposa.
O livro de Cantares apresenta expressões e imagens sexuais bastante ousadas. Quem lê essa obra vê-se diante de descrições dos detalhes íntimos de um casamento. O autor admira os seios de sua amada (4.5; 7.3-7), e fica fascinado com seus doces beijos (4.11). Ela , por sua vez, aprecia os afetuosos abraços dele (8.3), o seu falar doce (5.16) e suas pernas (5.15).
Esse livro, de conteúdo tão sensual, fala da experiência sexual de forma muito aberta e franca, e era aceito como obra da cultura judaica.
A Bíblia contém algumas diretrizes para o sexo no casamento, que também foram ensinadas aos cristãos primitivos. Os casais deveriam exercitar domínio próprio de modo que pudessem desempenhar suas responsabilidades normais. Paulo, por exemplo, reconhece que o casal tem o direito de se abster do sexo para se dedicar inteiramente à oração. Ele ensina também que o indivíduo não deveria utilizar o sexo apenas para sua satisfação pessoal, mas cada um tinha o dever de atender às necessidades do seu cônjuge (I Co 7.1-7).
A Bíblia não impõe restrições à maneira como o casal deve praticar o ato sexual. Não há proibições nem prescrições sobre a prática sexual das pessoas casadas.
Sabemos que era a prática do ato sexual que selava o casamento. Após a cerimônia e a troca de presentes, a relação sexual era o que determinava que eles se encontravam realmente casados. O amor físico da noiva devia "atrair" e "embriagar" o marido (Pv 5.15-19). O leito nupcial devia ser sem mácula, protegido de influências externas (Hb13.4,5). Isso pode ser uma decorrência do princípio bíblico de que o marido deveria ficar em casa todo o primeiro ano de casamento para dar "felicidade" à mulher (Dt 24.5).
Ao falar sobre o relacionamento conjugal, o apóstolo paulo aconselha os casais a não se privarem um ao outro, pois já sabia das muitas dificuldades do relacionamento conjugal (1Co 7.3-5). A seu ver, o homem que tivesse uma vida sexual satisfatória dentro de casa, teria mais forças para resistir às tentações que enfrentaria lá fora.
A Prostituição Associada à Religião
As religiões pagãs das culturas vizinhas, que várias vezes contaminaram os israelitas, costumavam promover algum tipo de prostituição cultual, que geralmente estava associada com o conceito de fertilidade. Quando um agricultor queria obter colheitas mais fartas ou rebanhos mais produtivos precisava recorrer aos deuses da fertilidade. Se uma mulher desejasse ter filhos, e não os tinha, teria que fazer o mesmo. E uma das formas de agradar a esses deuses eram manter relações sexuais com as prostitutas ou prostitutos que se encontravam no templo para este fim. Embora isso possa parecer muito estranho, o fato é que essa prática era bastante comum, e durou até os tempos do Novo Testamento. E muitas vezes ela foi associada também ao culto de Jeová.
Os israelitas tinham contato com prostitutas cultuais já no início de sua história como nação. No sinistro relato da morte de Zimri, filho de Salu (Nm 25.1-8), lemos que Zimri, um israelita, levou uma midianita para participarem dos ritos sexuais na tenda. Quando o sacerdote Finéias ficou sabendo do que estava se passando, foi à tenda e , num único golpe, atravessou os dois com uma lança.
As cerimônias pagãs às vezes se tornavam tumultuadas e sangrentas. Bebia-se muito vinho, como tributo a Baal, pedindo-lhe boas colheitas. Havia também sacrifício de crianças ao deus Moloque ou a Quemós, um deus moabita.
Além de cometer a devassidão simplesmente pelo prazer de fazê-lo, os povos que praticavam esses atos religiosos pareciam crer que eles de fato tinham efeitos positivos. Já se encontraram muitas imagens de deuses da fertilidade. Algumas dessas esculturas eram representações de mulheres grávidas, e provavelmente ficavam na casa daqueles que as adoravam. Outras figuras representam mulheres segurando o seio.
Uma das razões por que Deus mandou que os cananeus fossem exterminados era justamente sua religião maligna. Mas como Israel não executou a ordem, esse povo continuou a praticar livremente sua religião e em várias ocasiões corrompeu a vida religiosa dos judeus com ela. O povo de Israel era constantemente tentado a adotar a prostituição em sua prática religiosa, apesar de a lei proibi-la expressamente (Dt 23.17,18).
Durante a época dos juízes, por exemplo, os israelitas adotaram muitas das práticas cruéis e imorais dos cultos de fertilidade (Jz 8.33). Mas isso foi apenas o começo do seu processo de desobediência. Mas tarde, metade da tribo de Manassés abraçou a religião da prostituição (1 Cr 5.25). Os filhos de Eli se deitavam com mulheres que serviam à porta da tenda da congregação (1 Sm 2.22), e que talvez fossem prostitutas. No reinado de Roboão, rei de Judá, havia homens que se prostituíam, cuja atividade era associada aos templos devotados ao culto da fertilidade (1 Rs 14.23,24). E durante toda a sua história, em várias ocasiões, Israel se envolveu no culto a Baal, que em muitos casos incluía a prática da prostituição (2 Cr 33.3).
Nem todos os israelitas participavam desses cultos pagãos, mas todos estavam cientes da existência deles. Houve vários reis justos que realizaram reformas religiosas e acabaram com grande parte dessa atividade (1 Rs 23.7). Mas nenhum deles conseguiu resultados permanentes (Ez 16.5-58). E até nos dias de Cristo e nos de Paulo, ainda se praticavam alguns desses cultos ímpios em várias partes do mundo. Diz um historiador que todas as mulheres tinham que passar algum tempo em um templo prostituindo-se em honra a Vênus.
O ACRO-CORINTO TEM UMA ALTURA DE 450 METROS ACIMA DO
NÍVEL DA CIDADE DE CORINTO. NO ALTO DESSE PENHASCO, FICAVA
O TEMPLO DE AFRODITE, A DEUSA DO AMOR, ONDE HAVIA MAIS DE
1000 PROSTITUTAS CULTUAIS, A SERVIÇO DA DECADENTE POPULAÇÃO
DESSA CIDADE.
O homossexualismo ou Sodomia
A História mostra que o homossexualismo é quase tão velho quanto a humanidade, e que foi muito praticado durante o período bíblico. Sabendo-se que as nações vizinhas do povo de Israel havia tanta atividade sexual, principalmente nos templos pagãos, não temos dúvidas de que os hebreus não desconheciam a questão. Os escritores bíblicos parecem preocupar-se principalmente com o homossexualismo que era associado ao culto religioso, já que erra essa a forma básica em que eles tomavam contato com tal prática. Hoje em dia ele não esta mais relacionado diretamente com atos religiosos.
Nas Escrituras, às vezes o homossexualismo é chamado de "sodomia", que deriva dos nomes das cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18 e 19), que foram destruídas porque Deus não conseguiu encontrar ali nem dez justos (18.32). É possível que o termo "justo" aí designe pessoa que não fosse homossexual, já que capítulo seguinte o pecado focalizado é justamente esse (19.5). Provavelmente, o homossexualismo praticado em Sodoma, que constituiu um dos males da localidade, estivesse associado ao culto pagão, à prostituição cultual, que é mencionada em toda a Bíblia.
O autor de Deuteronômio achou necessário advertir os hebreus tanto homens quanto mulheres, que evitassem esse tipo de culto (Dt 23.17), mas durante o reinado de Roboão passaram a existir templos nos outeiros, que empregavam prostitutos cultuais (1Rs 15.12). Contudo, os homossexuais só fora exterminados totalmente no reinado de Josafá (1Rs 22.47). Mas reapareceram no tempo do rei Josias.
Quando Paulo condena o homossexualismo masculino ou feminino (lesbianismo), ele também parece estar se referindo a um ato religioso, que sem dúvida estava bastante difundido ( Rm 1.23,24 ; 1 Co 6.9). O Império Romano era tão corrompido que os escritores romanos se achavam desesperançados quanto ao seu futuro. Conta-se que até mesmo a imperatriz Agripina, mulher de Cláudio, mãe de Nero, certo dia, sentindo-se muito entediada, resolveu sair do palácio naquela noite e ir divertir-se num bordel próximo. Existem algumas evidências de que vários dos primeiros imperadores eram homossexuais. Mais tarde, o imperador Domiciano (81-96 d.C.) tentou reduzir um pouco a prática, aplicando uma multa de dez mil sestércios a quem praticasse atos homossexuais.
Perversões
Os hebreus tinham verdadeiro pavor da ideia de um ser humano ter relação sexual com animais É possível que essa aversão tivesse raízes no desprezo deles pela mitologia pagã, onde há vários casos de práticas sexuais de seres humanos e animais. Além disso, eles tinham grande respeito pelo propósito de Deus na criação. A perversão sexual é severamente condenada nas Escrituras. Quem praticasse tais atos poderia até ser morto (Êx 22.19)
O Cano de Onã
Algumas pessoas gostam de criar normas para o comportamento sexual a partir da história de Onã (Gn 38.1-11). E a maioria delas faz interpretações errôneas. O irmão de Onã havia morrido, e sua mulher, Tamar, não tivera filhos. Judá, o pai dele, ordenou-lhe que cumprisse o levirato, isto é, que se casasse com Tamar, para que ela tivesse filhos. Onã obedeceu parcialmente, pois quando tinha relação sexual com ela deixava o sêmen cair na terra, para evitar que ela engravidasse. E Deus o matou por causa dessa desobediência. Mas esse castigo lhe foi aplicado por causa da sua recusa em obedecer o mandamento relacionado com o levirato, e não tem nada que ver com masturbação, coito interrompido ou qualquer outra prática sexual.
MILAGRES
MILAGRES E MARAVILHAS
![]() Os milagres ajudam a ressaltar o poder e a divindade de Jesus. A Bíblia diz em João 2:11 “Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.” Os milagres nunca devem eliminar a necessidade de uma fé pessoal em Cristo. A Bíblia diz em João 20:29-31 “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” Os milagres confirmaram o ministéro da Igreja Primitiva. A Bíblia diz em Atos 5:16 “Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados.” Ainda que os milagres sejam um sinal do poder de Deus, devemos ter cuidado pois Satanás também pode fazer milagres. A Bíblia diz em Apocalipse 16:14 “Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.” |
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LIDERANÇA
LIDERANÇA
![]() Os bons líderes reconhecem os seus limites. A Bíblia diz em Deuteronômio 1:9 “Nesse mesmo tempo eu vos disse: Eu sozinho não posso levar-vos.” Os verdadeiros líderes servem uns aos outros. A Bíblia diz em Lucas 22:25 “Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores.” Os lideres devem dar o exemplo de ser bons trabalhadores. A Bíblia diz em Eclesiastes 9:10 “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no Seol, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Trate os que estão sob a sua liderança como gostaria de ser tratado. A Bíblia diz em Lucas 6:31 “Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós também.” Ser um lider nem sempre é fácil, mas não desista. A Bíblia diz em 2 Crônicas 15:7 “Vós, porém, esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra terá uma recompensa.” Um bom líder dá ouvido às direções de Deus. A Bíblia diz em Isaías 30:21 “E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda.” Como deve ser um líder de Deus na igreja? A Bíblia diz em 1 Timóteo 3:1-7 “Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo. Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo.” Deus dá ajuda ao líder que a necessite. A Bíblia diz em Tiago 1:5 “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.” Os bons lideres planejam com antecedência. A Bíblia diz em Lucas 14:28-30 “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.” Um bom líder busca conselho de outros. A Bíblia diz em Provérbios 15:22 “Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidão de conselheiros se estabelecem.” Um bom líder deve ser paciente. A Bíblia diz em Provérbios 16:32 “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade.” |
BEBIDA FORTE
O ÁLCOOL
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