...............................................................................................................................................................
Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas.
O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão.
O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.
Como é?
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
* Perda de energia ou interesse
* Humor deprimido
* Dificuldade de concentração
* Alterações do apetite e do sono
* Lentificação das atividades físicas e mentais
* Sentimento de pesar ou fracasso
* Humor deprimido
* Dificuldade de concentração
* Alterações do apetite e do sono
* Lentificação das atividades físicas e mentais
* Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:
* Pessimismo
* Dificuldade de tomar decisões
* Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
* Irritabilidade ou impaciência
* Inquietação
* Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
* Chorar à-toa
* Dificuldade para chorar
* Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
* Dificuldade de terminar as coisas que começou
* Sentimento de pena de si mesmo
* Persistência de pensamentos negativos
* Queixas freqüentes
* Sentimentos de culpa injustificáveis
* Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
* Dificuldade de tomar decisões
* Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
* Irritabilidade ou impaciência
* Inquietação
* Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
* Chorar à-toa
* Dificuldade para chorar
* Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
* Dificuldade de terminar as coisas que começou
* Sentimento de pena de si mesmo
* Persistência de pensamentos negativos
* Queixas freqüentes
* Sentimentos de culpa injustificáveis
* Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
Diferentes tipo de depressão
Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas.
Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas.
Depressão e doenças cardíacas
Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação. Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.
Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação. Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.
Depressão no paciente com câncer
A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.
Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.
Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.
A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.
Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.
Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.
A identificação da depressão
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.
Causa da Depressão
A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.
Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.
A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.
Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.
O que é depressão?
“Fiquei desconcertado, encurvei-me ao máximo; o dia inteiro tenho andado entristecido.” — Salmo 38:6.
O QUE OS ESPECIALISTAS DIZEM
Todas as pessoas se sentem deprimidas de vez em quando, mas a depressão clínica é um distúrbio debilitante contínuoque interfere no dia a dia da pessoa. Nem todos os especialistas concordam no que é tristeza “normal” e no que é “distúrbio”. Mas, sem dúvida, algumas pessoas têm sentimentos negativos profundos, às vezes acompanhados de excessivo sentimento de culpa e de inutilidade.
O QUE A BÍBLIA DIZ
A Bíblia menciona muitos homens e mulheres que tiveram sentimentos negativos. Por exemplo, Ana sentiu-se “amargurada de alma” — uma expressão que pode ser vertida como ‘aflita’ e ‘muito triste’. (1 Samuel 1:10) Certa ocasião, o profeta Elias ficou tão triste a ponto de pedir a Deus que tirasse sua vida. — 1 Reis 19:4.
Os cristãos do primeiro século foram instruídos a ‘falar consoladoramente às almas deprimidas’. (1 Tessalonicenses 5:14) De acordo com uma obra de referência, o termo “almas deprimidas” pode se referir àqueles “que são temporariamente vencidos pelo estresse da vida”. Tudo indica que até mesmo homens e mulheres fiéis do passado às vezes se sentiam deprimidos.
A pessoa é culpada de ter depressão?
“Toda a criação junta persiste em gemer e junta está em dores até agora.” — Romanos 8:22.
O QUE A BÍBLIA DIZ
A Bíblia ensina que as doenças são resultado da rebelião do primeiro casal humano. Por exemplo, Salmo 51:5 declara: “Em erro fui dado à luz com dores de parto, e em pecado me concebeu minha mãe.” Romanos 5:12 explica que “por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado”. Por termos herdado a imperfeição de Adão, todos nós estamos sujeitos a doenças físicas e emocionais. Por isso, “toda a criação junta persiste em gemer e junta está em dores”. (Romanos 8:22) Mas a Bíblia também dá uma esperança que nenhum médico pode dar — a de um novo mundo pacífico, prometido por Deus, onde não haverá mais doenças nem distúrbios, incluindo a depressão. — Revelação (Apocalipse) 21:4.
Como você pode lidar com a depressão?
“Perto está Jeová dos que têm coração quebrantado; e salva os que têm espírito esmagado.” — Salmo 34:18.
POR QUE ISSO DEVERIA INTERESSAR VOCÊ
Nem sempre você pode controlar as circunstâncias, e coisas ruins acabam lhe afetando. (Eclesiastes 9:11, 12) Mas você pode tomar medidas práticas para não ser dominado por sentimentos negativos.
O QUE A BÍBLIA DIZ
A Bíblia reconhece que os doentes precisam de médico. (Lucas 5:31) Então, se você sofre de um debilitante transtorno de humor, não há nada de errado em procurar ajuda médica. A Bíblia também enfatiza a importância da oração. Por exemplo, Salmo 55:22 diz: “Lança teu fardo sobre o próprio Jeová, e ele mesmo te susterá. Nunca permitirá que o justo seja abalado.” Os benefícios da oração não são imaginários; são reais. Quando oramos, nos comunicamos com Jeová Deus, que está ‘perto dos que têm coração quebrantado’. — Salmo 34:18.
Abrir-se com um amigo íntimo também pode ser de ajuda. (Provérbios 17:17) Daniela, uma Testemunha de Jeová, diz: “Um irmão de fé bondosamente me convenceu a falar sobre minha depressão. Eu tinha evitado falar sobre isso por anos, mas logo percebi que era exatamente o que eu devia ter feito havia muito tempo. Fiquei surpresa de ver como depois me senti aliviada.”
A depressão é uma condição amplamente disseminada, afetando milhões de pessoas, cristãs e não-cristãs da mesma forma. Aqueles que sofrem de depressão podem experimentar sentimentos intensos de tristeza, raiva, falta de esperanças, fadiga e uma série de outros sintomas. Elas podem passar a se sentir inúteis e até mesmo suicidas, perdendo o interesse nas coisas e nas pessoas com quem antes se alegravam. A depressão é frequentemente desencadeada por circunstâncias de vida, como a perda de um emprego, a morte de um ente querido, divórcio ou problemas psicológicos como a baixa auto-estima e problemas causados pelo abuso.
A Bíblia nos diz para sermos cheios de alegria e louvor (Filipenses 4:4; Romanos 15:11), então Deus aparentemente quer que todos nós vivamos vidas alegres. Isso não é fácil para alguém sofrendo de uma depressão causada por alguma situação, mas pode ser remediado através dos dons de Deus de oração, estudo e aplicação da Bíblia, grupos de apoio, grupos domésticos, comunhão entre os crentes, confissão, perdão e aconselhamento. Nós devemos fazer o esforço consciente para não sermos absorvidos por nós mesmos, e ao invés disso colocarmos nossos esforços para fora. Sentimentos de depressão freqüentemente podem ser resolvidos quando o sofredor tira o foco de si próprio e o põe em Cristo e nos outros.
A depressão clínica é uma condição física que deve ser diagnosticada por um médico. Ela não é causada por circunstâncias desafortunadas da vida, e os sintomas não podem ser aliviados pela vontade própria. Ao contrário do que alguns da comunidade cristã acreditam, a depressão clínica nem sempre é causada pelo pecado. A depressão pode às vezes ser um distúrbio que precisa ser tratado com medicação e/ou aconselhamento. É claro, Deus é capaz de curar qualquer doença ou distúrbio. No entanto, em alguns casos, ver um médico por causa de depressão não é diferente de ver um médico por causa de um machucado.
Existem algumas coisas que aqueles que sofrem de depressão podem fazer para aliviar a sua ansiedade. Eles devem se certificar de que estão permanecendo na Palavra, mesmo quando não sentem vontade. As emoções podem nos desviar do caminho, mas a Palavra de Deus permanece firme e imutável. Nós devemos manter forte a fé em Deus, e nos aproximarmos dEle ainda mais quando sofremos provas e tentações. A Bíblia nos diz que Deus jamais permitirá que sejamos tentados além do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13). Apesar de estar deprimido não ser um pecado, uma pessoa ainda é responsável pela forma como responde à aflição, incluindo a busca pela ajuda profissional de que precisa. “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15).
A Bíblia nos diz para sermos cheios de alegria e louvor (Filipenses 4:4; Romanos 15:11), então Deus aparentemente quer que todos nós vivamos vidas alegres. Isso não é fácil para alguém sofrendo de uma depressão causada por alguma situação, mas pode ser remediado através dos dons de Deus de oração, estudo e aplicação da Bíblia, grupos de apoio, grupos domésticos, comunhão entre os crentes, confissão, perdão e aconselhamento. Nós devemos fazer o esforço consciente para não sermos absorvidos por nós mesmos, e ao invés disso colocarmos nossos esforços para fora. Sentimentos de depressão freqüentemente podem ser resolvidos quando o sofredor tira o foco de si próprio e o põe em Cristo e nos outros.
A depressão clínica é uma condição física que deve ser diagnosticada por um médico. Ela não é causada por circunstâncias desafortunadas da vida, e os sintomas não podem ser aliviados pela vontade própria. Ao contrário do que alguns da comunidade cristã acreditam, a depressão clínica nem sempre é causada pelo pecado. A depressão pode às vezes ser um distúrbio que precisa ser tratado com medicação e/ou aconselhamento. É claro, Deus é capaz de curar qualquer doença ou distúrbio. No entanto, em alguns casos, ver um médico por causa de depressão não é diferente de ver um médico por causa de um machucado.
Existem algumas coisas que aqueles que sofrem de depressão podem fazer para aliviar a sua ansiedade. Eles devem se certificar de que estão permanecendo na Palavra, mesmo quando não sentem vontade. As emoções podem nos desviar do caminho, mas a Palavra de Deus permanece firme e imutável. Nós devemos manter forte a fé em Deus, e nos aproximarmos dEle ainda mais quando sofremos provas e tentações. A Bíblia nos diz que Deus jamais permitirá que sejamos tentados além do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13). Apesar de estar deprimido não ser um pecado, uma pessoa ainda é responsável pela forma como responde à aflição, incluindo a busca pela ajuda profissional de que precisa. “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13:15).
l Reis 19.1-8.
1 – Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara todos os profetas à espada.
2 – Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
3- O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço.
4 – E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
5 – E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.
6- E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.
7 – E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho.
8 – Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
INTRODUÇÃO
A despeito de alguns pensarem que o crente jamais se deprime, a própria Bíblia menciona diversos casos de servos de Deus que passaram por severas crises dessa doença que se mostram cada vez mais ativas nesses últimos tempos. Como enfrentá-la? Quais são suas causas? É sobre esse importante assunto que iremos estudar nesta lição.
l – AS CAUSAS DA DEPRESSÃO
Observemos alguns elementos que podem levar-nos à depressão.
1. Oposição.
Quando Elias chegou a Jezreel e soube que Jezabel intentava matá-lo (l Rs 19.1,2), tomou atitudes que revelaram seu estado depressivo. Sempre que realizamos ou estamos prestes a realizar algo importante para Deus, enfrentamos o ataque do Inimigo. Essas investidas inesperadas ou oposição sistemática visam enfraquecer nossa confiança na proteção divina, levando-nos a desistir de lutar e assim impedir o progresso da obra de Deus (Jo 16.33; l Pe 5.8).
2. Frustração.
O sentimento de incapacidade ou fracasso, diante da realização de um trabalho aparentemente inútil, pode levar-nos à depressão. A idéia que se tem é que a vida não faz o menor sentido. Elias perdera o ânimo e o interesse de viver: “toma agora a minha vida, porque não sou melhor do que meus pais” (l Rs 19.4). Humanamente falando não somos diferentes do profeta; compartilhamos a mesma natureza. (Tg 5.17).
3. Medo.
O pavor incontido do que nos possam fazer os adversários, e a possibilidade de sermos perseguidos, ridicularizados, caluniados, ou até mortos podem levar-nos à depressão. Foi o que aconteceu com o profeta Elias (l Rs 19. 1,2,10).
4. Angústia.
Quando enfrentamos um problema de difícil solução e não vislumbramos uma saída, tendemos à tristeza e a angústia. E justamente nesse momento que a crise depressiva se instala (Jó 3.11; 6.11; 17.1; Sl 13.1-3; 56; 57.6,7).
II – REAÇÔES NATURAIS DIANTE DA DEPRESSÃO
1. Fugir.
Moisés, incompreendido pêlos filhos de Israel e procurado por Faraó, fugiu para Mídia (Êx 2.1 5). Fugir é a primeira reação quando nos sentimos incapazes diante do inimigo (l Rs 19.3). Davi tomou a mesma atitude. Durante prolongada crise, fugiu para Aquis, rei de Cate, fazendo-se de louco. Ler l Sm 21.10-15; 27.1-7; 27.1-7; 29.1-11; Sl 34; 56.
Muitos, por não confiarem plenamente em Deus, usam o sono, o isolamento, o entretenimento, e tantas outras coisas para fugir da realidade. Caso o leitor esteja enfrentando um problema difícil, a ponto de desejar esconder-se em uma cisterna (l Sm 13.6), saiba que o Senhor tem um escape para você (Sl 91; Hb 13.5).
2. Esconder-se.
Elias realizou grandes feitos perante o Senhor extirpou a idolatria de Israel (l Rs 18. 19-40) e fez chover sobre a terra, após um longo período de seca (l Rs 18.41,42; 17.1; Lc 4.25; Tg 5.1 7,18). Todavia, isso não impediu que o profeta ficasse apavorado diante das desprezíveis ameaças de Jezabel (l Rs 19.4,9).
3. Desistir.
Muitos, quando deprimidos, ficam alienados, ou fechados dentro de si mesmos, como num casulo. O abandono da comunhão com os irmãos pode ser um sintoma de depressão: “… deixou ali o seu moço” (l Rs 19.3). Elias não devia ter dispensado seu auxiliar, nem deveria ter ido para o deserto (l Rs 19.3,4).
A solidão agrava a depressão. Um bom confidente e santo irmão e amigo é uma boa linha de defesa, pelo fato de ter alguém para dialogar e orar juntos. A depressão priva a pessoa do relacionamento com os irmãos e amigos. Ela reprime o desejo de viver (l Rs 19.4).
III – ENFRENTANDO A DEPRESSÃO
1. Confiando firmemente no Senhor.
Deus é soberano, nada ocorre sem a sua permissão (Dn 4.34-37). O crente que confia na soberania de Deus, mesmo nos momentos difíceis, como os vividos por Elias, não se deprime, mas descansa naquEle que tudo pode (Mt 19.26). O Senhor jamais nos abandona. Ele não havia abandonado seu profeta, nem seu povo fiel.
2. Orando e jejuando.
O crente fiel pode deparar-se no seu dia-a-dia com situações que somente são resolvidas através da oração (Mt 9.15;Jr 29.12,13; Et 4.16). O jejum e a oração são armas espirituais poderosas para trazer cura e alívio aos corações abatidos.
3. Evitando a autocomiseração.
De acordo com a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, quando formos tentados a pensar que somos os únicos fiéis que restam para realizar algo, não devemos nos lamentar. A autocomiseração diluirá o bem que porventura fizermos. Elias considerava-se a única pessoa que ainda era autêntica para com Deus. Solitário e desanimado esqueceu-se de que outros permaneceram fiéis em meio à impiedade de sua nação (l Rs 19.18).
4. Entregando a vida e o futuro a Deus.
O deprimido deve, sem demora e pela fé, levar a Cristo o fardo opressor de sua angústia, convicto de que Ele o livrará e de tudo cuidará (Sl 42; Is 53.4,5; Mt 11.28,29). Ter convicção de que Deus nos ama e que Ele se importa conosco, fortalece e consolida a nossa fé, principalmente quando circunstâncias desagradáveis nos ameaçam e, por fim, nos atingem.
IV – SAINDO DA DEPRESSÃO
Após ouvir, atentamente, as queixas de Elias, Deus o encorajou. Da mesma forma o Senhor quer restaurar seu ânimo trazendo alívio para sua alma abatida.
1. Restauração física.
Através de um anjo, Deus proveu alimento e água para o profeta. Em seguida, o Senhor lhe proporcionou um sono reparador (l Rs 19.4-6). O bem-estar físico e psíquico de Elias era fundamental (Sl 103.14).
2. Mudança de ambiente.
Deus tirou Elias do deserto conduzindo-o a Horebe, cerca de 300 km de Bersebad (I Rs 19.7,8). Elias precisava de tempo e de um novo ambiente, para considerar sua vida sob um novo ponto de vista. Um ambiente estressante e uma rotina rígida e interrupta afeta a saúde física e mental da pessoa. É imprescindível ao deprimido mudar de ambiente, modificar sua rotina, reduzir seu trabalho e desfrutar de um período de férias para passar mais tempo com sua família (Ec 2.21-26; 3.1-8; Mc 6.30,31).
3. Bem-estar espiritual.
O vento, o terremoto e o fogo no monte Horebe eram uma demonstração da suficiência e do poder de Deus; a voz mansa e suave, por sua vez, falava do grande amor do Pai (l Rs 19.11,12). Talvez uma caverna (v. 9) não seja o local mais adequado para Deus revelar-se a alguém, todavia, nas situações mais adversas da nossa vida, o Senhor pode vir ao nosso encontro para nos tirar da depressão. O profeta saiu daquele lugar com uma nova visão acerca do seu Deus (l Rs 19.13-18; Sl 23.4,5).
Vencendo a Depressão
A palavra “depressão” no dicionário Aurélio significa: Abatimento; enfraquecimento físico ou moral; desânimo; esgotamento. É uma das enfermidades emocionais que tem atingido milhares de pessoas, de diversas classes sociais, idades e raças. As causas da depressão são inúmeras e controversas, envolve fatores psicossociais, biológicos e físicos.
São muitos os motivos que podem levar a uma depressão:
- Um problema do passado;
- Perda de um emprego;
- Fim de um relacionamento (casamento, namoro, noivado);
- Decepção com pessoas de confiança;
- Envolvimentos pecaminosos;
- Abusos físicos ou sexuais;
- Dívidas financeiras.
Alguns homens da bíblia (Jó, Davi, Moises, Elias) sofreram de “depressão” devido a momentos difíceis em suas vidas, sentiram medo e desespero, mas Eles clamaram ao Senhor e Deus os livrou e os curou.
Algumas atitudes são necessárias para vencermos a depressão, pois Deus sempre tem um plano de libertação.
- Reconhecer o problema e que precisa de cura; Salmo 103:3
- Ter fé e plena certeza de que seremos curados; Hebreus 11:1
- Renovar nossa mente com a Palavra de Deus; Efésios 4.23
- Romper com o passado; Filipenses 3.13
- Perdoar as ofensas; Colossenses 3.13
- Ansiar por Ele; Salmo 42.1-2
- Louvar a Deus; Salmo 35.18
- Clamar por Ele; Salmo 3:4
- Reconhecer que Ele irá cuidar de você. Salmo 17.8
A palavra de Deus é poderosa e infalível. Ela pode libertar, restaurar e curar. Aprendi que devemos lê-la (se possível) em voz alta para que as promessas do Senhor possam ser fixadas em nossa mente e coração.
http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/g201310/o-que-e-depressao/
http://www.esbocosermao.com/2012/07/cura-da-depressao.html
http://www.gotquestions.org/Portugues/depressao-cristao.html
http://pastorisaiasreis.com.br/estudos-biblicos/sintomas-da-depressao.
...................................................................................... .................................................................................... ....................................................................................