segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Antropologia

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Antropologia (do grego ἄνθρωπος, transl. anthropos, "homem", e λόγος, logos, "razão"/"pensamento"/"discurso"/"estudo") é a ciênciaque tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica. Cada uma destas, em sua construção, abrigou diversas correntes de pensamento.
Pode-se afirmar que há poucas décadas a antropologia conquistou seu lugar entre as ciências. Primeiramente, foi considerada como a história natural e física do homem e do seu processo evolutivo, no espaço e no tempo. Se por um lado essa concepção vinha satisfazer o significado literal da palavra, por outro restringia o seu campo de estudo às características do homem físico. Essa postura marcou e limitou os estudos antropológicos por largo tempo, privilegiando a antropometria, ciência que trata das mensurações do homem fóssil e do homem vivo.


Antropologia teológica é a parte da Teologia que estuda a realidade do ser humano sob o ponto de vista da teologia.


O Homem Originou-se do Macaco?

Não. O homem foi criado por Deus (Gn 1.27). Segundo a Teoria Evolucionista, desenvolvida e defendida pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) em seu livro "A Origem das Espécies", a vida universal originou-se inteiramente da matéria inorgânica ou, pelo menos, de algum germe primitivo". Em outras palavras: bilhões de anos atrás o homem era um fragmento de pedra ou uma bactéria. Foi evoluindo, evoluindo, passou por cobra, sapo, lagarto, chegou a macaco e se transformou num ser humano. Quem acredita em reencarnação e procura saber de suas vidas passadas poderá ter surpresas desagradáveis, como, por exemplo, descobrir que foi um tijolo ou um jacaré. Em oposição a esse absurdo, existe a Teoria Criacionista que, de acordo com as Sagradas Escrituras, diz que o homem é criação divina.

O Que é a Morte?

Qual a sua origem?
A morte deve ser vista sob três aspectos: MORTE FÍSICA, a descida do nosso corpo à terra. Surgiu em conseqüência da desobediência do casal Adão/Eva e de acordo com a palavra de Deus no Jardim do Éden :
"No dia em que dela comeres, certamente morrerás". "És pó e em pó te tornarás"(Gn 2.17: 3.19).

MORTE ESPIRITUAL, quebra da comunhão de Deus com os homens em virtude do pecado(Gn 3.8). MORTE ETERNA, eterna condenação e separação de Deus. Os filhos de Deus vencem a morte física na ressurreição (1 Ts 4.16-17), não experimentam a morte espiritual e estão livres da morte eterna. (Rm 5.12; 6.23; Ap 21.8). Temos também a MORTE PARA O PECADO. Esta é a situação dos que se encontram em Cristo Jesus, e nEle e com Ele venceram o pecado (Rm 6.5-10; 8.1; 12.2).


Alma e Espírito

Qual a Diferença entre Alma e Espírito?

Há duas interpretações sobre a composição físico-espiritual do homem. A primeira, defendida pelos “tricotomistas”, diz ser o homem formado de corpo, alma e espírito. A segunda, a dos“dicotomistas”, sustenta que o homem possui apenas corpo e alma, sendo esta dividida em duas substâncias: a alma propriamente dita, ligada aos nossos sentimentos, e o espírito, que tem consciência e possui o conhecimento de Deus. O Antigo Testamento não faz muita distinção entre alma e espírito:


“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida. E o homem foi feito ALMA VIVENTE” (Gn 2.7).

O termo espírito deriva do hebraico “ruah”, do grego “pneuma”, do latim “spiritus”, e significa sopro, hálito, vento, princípio de vida. Logo, nossa parte imaterial ou espiritual foi formada de uma parte da essência (do sopro) de Deus (Ez 3.19; Pv 23.14; Sl 33.19). No Novo Testamento, vemos alguma distinção entre alma e espírito:


“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46-47).

Outras referências: Hb 4.12; 1 Ts 5.23.


Jesus disse: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46).

A verdade é que o homem possui uma parte material (o corpo) formado do pó, e uma imaterial, formada do sopro de Deus. Quando esta parte imaterial se relaciona com a carne (sensações, emoções, vontade), chama-se ALMA; quando serve de ligação com Deus, chama-se ESPÍRITO. Admitimos que alma e espírito são inseparáveis e imortais, com funções distintas no corpo.

O nosso destino é o céu. Quanto ao "Seio de Abraão", é uma expressão que se traduz como paraíso. "Os judeus, quando tomavam as suas refeições, recostavam-se em leitos, apoiando-se cada um no seu braço esquerdo, e desta forma podia-se dizer que o seu vizinho próximo se reclinava no seu seio (v. Jo 13.23). Portanto, o seio de Abraão, sendo este o pai da raça hebraica, significava uma situação de grande honra e bênção depois da morte (Lc 16.22)”. Na parábola do rico e Lázaro (Lc 16.19-31) Jesus usou essa expressão - Seio de Abraão - para designar paraíso. Em 2 Co 12.4, paraíso e céu são sinônimos. Paulo disse que gostaria de morrer logo e seguir rumo ao céu, para estar com Cristo; ao ladrão na cruz Jesus disse: hoje estarás comigo no paraíso. Não devemos nos preocupar com essas questões escatológicas. Prefiro dizer que iremos para o céu. Moisés e Elias apareceram a Jesus em Sua Transfiguração. Compreende-se que estivessem, já, gozando das delícias do Céu. A Bíblia diz que Elias foi elevado ao céu num redemoinho.

No estágio em que vivemos, presos à carne, não estamos plenamente capacitados a conhecer a verdade na sua plenitude. A Bíblia diz que toda a verdade será conhecida quando estivermos na glória. Aqui vivemos pela fé. O importante é levarmos uma vida cristã sadia, pensando mais nos outros que em nós, fazendo o bem, dando testemunho do que Cristo fez em nossas vidas, participando do pão e do vinho, congregando, louvando e engrandecendo o nome do Senhor Jesus Cristo.

Existe Maldição Hereditária?

O que é maldição?

Vejamos: 1) Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição". 2) Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente formadas encerrando desgraças e insucessos". 3) Bíblia Online: "Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27.12; Rm 3.14). Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3.10-13)".
Difícil é conciliar a "Teologia da Maldição Hereditária" com a Palavra. Os que defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso, o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição hereditária - segundo os que a defendem - surge em decorrência de um trabalho de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada contra outra pessoa (a vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada, antes ou depois do seu nascimento, às entidades demoníacas. Uma palavra má pode ter sido lançada sobre a vida de uma família, que nunca prosperará e será vítima de enfermidades e angústias.
As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba. Vejamos quais as promessas para os que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1).
Poderia ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?

"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).
Ocorreria uma situação em que o NOVO carrega, ainda, coisas velhas?

"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu, carregando maldições?



"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).

A maldição lançada contra os salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus? Mais poderoso não é Aquele que está em nós?

"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13).

Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36).

Dar-se-ia o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer amarrado, ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?

"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Pedro 2.24).

"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13)
Morremos para o mundo e para o pecado, mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas? A cruz nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para nos livrar de maldições hereditárias?
Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa carregar sobre si o fardo das maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a salvação que há em Cristo Jesus. As maldições não alcançarão os justos, porque os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que "a maldição sem causa não virá" (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição, Jesus faz um convite e uma promessa:

"Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).


Como Entender Eclesiastes 3:19?

Quer dizer que os homens não possuem alma imortal?

"Porque o que acontece aos filhos dos homens, isso mesmo também acontece aos animais; a mesma coisa lhes acontece. Como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego, e nenhuma vantagem têm os homens sobre os animais. Tudo é vaidade" (Eclesiastes 3.19).
Depois de fazer citações negativistas, Salomão se recompõe nos últimos versículos do último capítulo, quando diz que tudo se resume em temer a Deus e ser-lhe obediente (v.13), e que todos devemos prestar contas perante Deus, de todos os nossos atos (v.14).
Quanto ao fenômeno físico de nascer, viver e morrer, homens e animais têm algo em comum. Todavia, no verso 7 do capítulo 12, o autor explica que existe uma diferença fundamental entre a morte dos animais e a dos homens. Ao morrerem aqueles, tudo se acaba. Na morte destes, o corpo desce ao pó, mas o espírito volta a Deus, "que o deu". Então no próprio livro a questão é esclarecida. Salomão disse que existe algo transcendente no homem.
Então, apesar de Deus haver chamado homens e animais de almas, seres ou criaturas viventes (Gn 1.21; 2.7), sabemos que são diferentes, por óbvias razões. Somente em Adão Deus "soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida" (Gn 2.7). Salomão não se mostrou seguro quanto à existência de uma alma imortal no homem. Daí porque fez uma curiosa indagação a si próprio:

"Quem sabe se o fôlego dos filhos dos homens sobre para cima e que o fôlego dos animais desce para baixo"? (3.21).

Parafraseando, "quem sabe se a alma do homem é imortal, e a dos animais, mortal?
Salomão se revelou como um homem que, igual a todos, ansiavam por conhecer a verdade. Fazia perguntas, meditava, analisava. Desejava transmitir algo sobre esse ponto importante, mas havia dúvida no seu coração. Ou talvez quisesse apresentar uma estratégia de argumentação. Daí porque, mais adiante ele revela o produto de sua meditação. Ele corrige-se dizendo que animais e homens não morrem da mesma maneira. Um se acaba por completo; do outro permanece algo que não morre, ou seja, o fôlego, a alma, o sopro.
Não era seu propósito se estender mais no assunto, ou não era propósito de Deus fazê-lo naquela oportunidade, certamente deixando os detalhes para o "mestre da escola da vida", Jesus Cristo.
Há grande diferença entre animais e homens, no particular. Por exemplo, sobre animal algum diz a Bíblia: "deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2 Co 5.8). A Bíblia também não fala na vida eterna ou da ressurreição dos animais. Sobre a imortalidade da alma humana, o apóstolo Paulo declarou:

"Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto ainda é muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne" (Fp 1.23-24).

Embora Paulo pensasse na iminente vinda de Jesus, aqui ele revela o desejo de partir e apresentar-se ao Senhor. "Deixar este corpo para habitar com o Senhor" (2 Co 5.8) revela inexistência de espaço de tempo entre a morte e a vida futura.
O que Salomão revelou em Eclesiastes 12.7 foi confirmado por Jesus, pelo menos em três passagens: quando Ele afirma que Lázaro morreu e foi levado pelos anjos para um lugar de paz (Lc 16.22); quando Ele entregou seu espírito ao Pai (Lc 23.46); quando Ele disse ao ladrão arrependido:"Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43). Nessas passagens está dito que o espírito se separa do corpo para ficar à disposição de Deus, aguardando o Juízo. Estevão, o primeiro mártir cristão, fez uma oração entregando o seu espírito ao Senhor Jesus (Atos 7.59).

Angeologia

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Quem são os Anjos?

       São espíritos ministradores a serviço de Deus e por Ele criados. Podem assumir a forma material à semelhança de homem. São seres assexuados (sem sexo), inteligentes, gloriosos e poderosos. Não possuem os atributos de onisciência, onipresença e onipotência.



Existe um Anjo Acompanhando o Crente o Tempo Todo?


Há dois tipos de interpretação no Cristianismo:
       Os que acreditam haver um anjo da guarda permanentemente ao lado de cada crente para dar proteção. Estes, levam em conta as seguintes passagens:

“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Salmos 34.7)

“Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra (Salmos 91.11-12)

“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus”(Mateus 18.10)

“E, conhecendo a voz de Pedro, de alegria não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta. E disseram-lhes: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo.” (Atos 12.14-15).

       Os que acreditam que os anjos são enviados por Deus, para nos socorrer, sempre que há uma emergência ou uma situação que exija maiores cuidados. Argumentam que “acampar-se ao redor dos que o temem” (Salmos 34.7) não significa dizer que permaneçam o tempo todo ao nosso lado, mas que se encontram dispostos a intervir, quando necessário. No caso de Mateus 18.10, pode haver uma classe de anjos dedicados às crianças, mas esses anjos estão no céu, pois eles “vêem a face de Deus”. Com relação ao livramento de Pedro, nota-se que o anjo tão logo terminou sua missão apartou-se dele (Atos 12.10). Conforta-nos saber que os exércitos angelicais estão de prontidão para nos defender. São exemplos o caso de Daniel na cova dos leões (Daniel 6.22), de Pedro na prisão (Atos 12.7), de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha ardente (Daniel 3.28), de Paulo e Silas na prisão (Atos 16.26). Não devemos contatar nosso anjo da guarda para obter instrução constante e direção espiritual. Nossa oração deve ser dirigida somente a Deus. Convém lembrar que os anjos do Senhor não aceitam qualquer tipo de adoração (Apocalipse 22.8-9). Os anjos recebem ordens de Deus; são todos eles

“espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”(Hebreus 1.14).

Os Querubins da Arca da Aliança - Indicação para Adorarmos Imagens?

       "As imagens dos querubins na arca do concerto não eram adoradas (Êx 25.18). Não eram padroeiras dos hebreus, não intercediam por eles, nem eram a recordação de alguém que eles amavam. Eram ornamentos e simbolizavam a presença de Deus (Dt 10.1-3; 2 Cr 5.10; Hb 9.4-5)" (Bíblia Apologética).
       Acrescento: Os querubins não eram carregados em procissão; o povo não cantava louvores a eles; não eram coroados; não eram iluminados por meio de velas; não eram tocados e beijados; não eram reproduzidos para serem guardados em casa, em redoma, no pescoço, e colocados nas praças e em lugar de destaque; não havia fábricas de querubins com fins lucrativos; não eram colocados nas sinagogas. Mais: a igreja primitiva não precisou usar querubins nem qualquer tipo de imagens. O mesmo raciocínio serve para a serpente de metal, edificada no deserto. Foi destruída exatamente quando o povo se inclinava a adorá-la.

"Ele [rei Ezequias] tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram de Neustã [hebraico: pedaço de bronze]" (2 Reis 18.4).

       Não houve outro que confiasse tanto no Senhor Deus... “Assim foi o Senhor com ele" (18.5-6). Podemos dizer que quanto mais o rei Ezequias destruísse imagens, mais demonstrava confiança no Senhor e mais o Senhor era com ele.
       As figuras do Antigo Testamento eram sombras das coisas futuras (Cl 2.17), mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo... Entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro...” (Hb 9.6-24).
       Portanto, as imagens devem ser queimadas, quebradas, feitas em pedaços e totalmente destruídas, porque para nada servem. Servem apenas para fomentar uma idolatria destruidora, que afasta o homem de Deus e o faz confiar mais em pedaços de pau, de mármore, pedra, gesso do que no Senhor.
       A proibição de Êxodo 20.4-5:

“Não farás PARA TI imagens de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus... Não te encurvarás a elas nem as servirás”  Êxodo 20.4-5

– inclui, de forma bem clara, as imagens de pessoas falecidas, dos anjos e da Trindade. “Para ti” significa para adoração particular. Por isso, a Palavra acrescenta que não devemos nos prostrar (“não te encurvarás”, isto é, não fazer gestos de reverência, tirar o chapéu, inclinar o corpo, ajoelhar-se). Encurvar-se ou ajoelhar-se é a mais visível manifestação de adoração. É a adoração interior, do coração, que se exterioriza.
       Em diversas praças das capitais brasileiras, há imagens esculpidas de homens públicos ou de feitos históricos. Deus não as proíbe, exceto se forem adoradas como deuses.

Escatologia

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Escatologia (do grego antigo εσχατος, "último", mais o sufixo -logia) é uma parte da teologia efilosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino final do gênero humano, comumente denominado como fim do mundo. Em muitas religiões, o fim do mundo é um evento futuro profetizado no texto sagrado ou no folclore. De forma ampla, escatologia costuma relacionar-se com conceitos tais como Messias ou Era Messiânica, a pós-vida, e a alma.


Anticristo

       Quem é: Anticristo significa “opositor de Cristo, “contra Cristo”. Também chamado de "a besta que subiu do mar" (Ap 13.1); "o homem do pecado, o filho da perdição" (2 Ts 2.3);"besta de cor de escarlata” (Ap 17.3); "a besta" (Ap 17.8,16); "o homem violento" (Is 16.4);"o príncipe que há de vir" (Dn 9.26); "o rei do Norte" (Dn 11.40); "o angustiador"; "o iníquo" (2 Ts 2.8); "um rei feroz de semblante" (Dn 8.23). O anticristo será um homem como outro qualquer, nascido de mulher, porém a serviço de Satanás.
       Predição:
 
"Ninguém de maneira alguma vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.3,4, 8
 ver Dn 8.23; 9.26; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-8).
       Quando e como surgirá: A presença da Igreja na Terra e a conseqüente ação do Espírito Santo têm impedido, nos dias de hoje, a plena manifestação do anticristo (2 Ts 2.6-7). Todavia, após o arrebatamento da Igreja, e diminuída a influência do Espírito - tudo de conformidade com o plano de Deus -, a raça humana descerá a um nível de depravação jamais visto: desprezo aos valores éticos e morais; violência sem limites; promiscuidade sexual; ocultismo; falta de amor. Ademais, o desaparecimento repentino de milhões de crentes, em face do arrebatamento, causará grande perplexidade e temor. Haverá uma desorganização geral em todos os níveis da atividade humana, além de gigantescos desastres e muitas mortes. Exemplos: muitas aeronaves ficarão sem comando porque seus comandantes foram arrebatados em pleno vôo; muitos acidentes aéreos, porque os controladores de vôo desaparecerão; engarrafamentos, batidas e mortes nas estradas e nos grandes centros urbanos, porque muitos veículos ficarão repentinamente desgovernados; milhares de empresas comerciais e industriais, pequenas e grandes lojas ficarão com um número reduzido de empregados; grande desfalque também de servidores nas repartições públicas; os serviços públicos, tais como bombeiros, limpeza e comunicações serão afetados. Por outro lado, inúmeros imóveis residenciais, igrejas e lojas ficarão abandonadas; presos fugirão dos presídios e os saques se multiplicarão. Os governantes não terão meios de colocar as coisas em ordem. Ninguém será capaz de explicar a causa do repentino desaparecimento de parentes e amigos. Caos total. Convulsão social. É nesse contexto que surgirá um homem muito inteligente, com respostas inteligentes e prometendo soluções práticas para todos os problemas. Esse homem é o anticristo. Convém dizer que a iniqüidade vem crescendo em todo o mundo. A imaginação do homem é pródiga em descobrir novas fórmulas de se tornar mais indigno, impuro, imoral, cruel e depravado.
 
"E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (2 Ts 2.11-12).
 
       A rebeldia dos homens ainda não chegou ao limite de Deus. O castigo virá no tempo de Deus, tal qual ocorreu nos tempos de Noé e de Sodoma e Gomorra.
       Suas atividades: A manifestação do anticristo na Terra durará sete anos, e suas atividades nesse período estão divididas em duas fases como a seguir:
       PRIMEIRA FASE - No início do período de sete anos, o anticristo, sob a máscara de um político inteligente e poderoso, fará uma aliança com Israel por sete anos - e, por extensão, com as demais nações -, em que prometerá prosperidade, segurança e paz, tendo em vista a situação caótica mundial:
 
"Ele confirmará uma aliança com muitos por uma semana..." (Dn 9.27-a).
 
       De fato, o mundo experimentará boa recuperação na metade dos sete anos. Fome, guerras, peste e violência parecem solucionados diante da dinâmica atuação desse "salvador" da pátria, a quem muitos passam a admirar. Certamente ele dirá que os crentes foram seqüestrados por naves espaciais; que esse negócio de salvação através do sangue de Jesus é mentira; que a alma se salva a si mesma; que todos são iguais a Deus; que todos somos filhos de Deus e que todos serão aperfeiçoados e justificados; que não existe inferno; que cada um faça aquilo que tem vontade de fazer. Aliás, a mesma mentira que hoje é ensinada pelo movimento Nova Era e por tantas seitas.
       SEGUNDA FASE - Havendo transcorrido metade do tempo previsto no acordo, ou seja, passados três anos e meio de aparente paz, prosperidade e segurança, aquele político deixará cair a máscara e mostrará sua face e seus objetivos malignos: romperá a aliança com Israel; assumirá a posição de governante mundial com autoridade sobre todas as nações; anunciará ser ele o próprio Deus; profanará o templo em Jerusalém e ali colocará uma imagem sua para ser adorada; proibirá a adoração ao Deus dos cristãos; perseguirá de forma sistemática e cruel seus opositores; perseguirá por 42 meses os fiéis a Cristo; fará grandes milagres e maravilhas em razão do seu poder satânico, e, com isto, ganhará muitos admiradores. Verifiquemos como a Bíblia relata essa fase:
 
"E ele firmará aliança com muitos por uma semana [sete anos]; e na metade da semana [três anos e meio, 42 meses ou 1.260 dias] fará cessar o sacrifício e a oblação" (Dn 9.27).
 
       O anticristo só admitirá culto de louvor e adoração a ele próprio.
 
"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei...” (Dn 7.25).
 
       Por exemplo, não mais haverá liberdade religiosa.
 
"E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus, e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete, porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honra com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis. Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço” (Dn 11.36-39).
 
       Não medirá esforços para agradar aos que lhe derem apoio, mas perseguirá com crueldade os seus opositores. Aos seus aliados, proteção. Aos demais, guerra, invasões, crueldades infindas. As profecias de Daniel devem ser examinadas linha por linha, letra por letra.
 
"O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios de mentira" (2 Ts 2.4,9).
 
       Um "falso profeta" - denominado a "outra besta" - virá preparar o caminho do anticristo. Fará grandes sinais,
 
“de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens” (Ap 13.11-14).
 
       “Esta outra besta ajudará a primeira a preparar o mundo para adorar o anticristo e a enganar a humanidade mediante a operação de grandes milagres. Esta “outra besta” trata-se do falso profeta. Uma imagem do anticristo será colocada no templo de Deus” (Bíblia de Estudo Pentecostal).       Muitos seguirão a besta porque não saberão distinguir o real do verdadeiro. Uma pessoa que faça cair fogo do céu será reconhecida como um deus. Hoje, por muito menos, pessoas são idolatradas. Os adivinhadores são idolatrados. Suas predições são tidas como palavras infalíveis.
       O que lemos acima não chega a ser uma descrição detalhada do caráter e objetivos do anticristo, a cruel e sanguinária besta. Ele será muito pior. Vejam que Apocalipse 13.5 fala em 42 meses, ou 1.260 dias, ou três anos e meio, exatamente o tempo de Daniel 9.27 ("metade da semana"). Este período de três anos e meio será o mais negro e turbulento de toda a história da raça humana. As mudanças que têm ocorrido no âmbito mundial dão-nos a convicção de que aos poucos as peças do quebra-cabeça encaixam-se. Para a instalação de um forte governo único, mundial, igual ao futuro governo do anticristo, faz-se necessário:

  • Uma só moeda: Já temos a implantação de uma moeda comum na Comunidade Européia, o euro. A mesma idéia parece prevalecer para os países integrantes do Mercosul, na América Latina; há, também, uma tendência de dolarização da economia em países em crise. A unificação dos sistemas financeiros - uma só moeda, um controle único - é uma tendência mundial como resultado da criação de mercados comuns.
  • Uma só economia, um só mercado: A globalização já é uma realidade. A Comunidade Européia e o Mercosul, p. exemplo, são acordos com objetivos comerciais que ampliam e tornam o processo de globalização irreversível. Na data em que escrevemos estas linhas (29.6.99) a União Européia e o Mercosul discutem os passos para implantação do livre comércio entre essas nações.
  • Força militar única: A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), subscrita em 4.4.1949, é uma aliança militar "projetada para prevenir ou repelir agressões contra qualquer de seus membros". A OTAN é, portanto, um poderoso exército formado a partir de acordos com as nações mais ricas da terra; possui um só comando e enorme capacidade de destruição. Logo, a idéia de uma força militar única, comandada por um só homem não é coisa de outro mundo. Uma única moeda, uma só economia e uma força militar única são mudanças que apontam em direção de um único governante, um ditador mundial, carismático, inteligente, capaz de impressionar com seu discurso e de comandar um poderoso exército. Segundo escreveu Antônio Gilberto, uma das conclusões a que chegou o Clube de Roma -fundado em 1968 e integrado por "personalidades de gabarito reconhecidamente mundial, na política, nas ciências e na educação" -, "é a de que a humanidade necessita urgentemente de um governo único e centralizado para resolver seus problemas e suprir suas necessidades". A ONU segue no mesmo diapasão: 
 
        "Os problemas da humanidade já não podem ser resolvidos pelos governos nacionais. O que é preciso é um Governo Mundial. A melhor maneira de realizá-lo é fortalecendo as Nações Unidas.”(Relatório sobre o Desenvolvimento Humano da ONU, 1994).
       Este homem que surgirá no cenário mundial será o "feroz de cara", o anticristo. O mundo se prepara para recebê-lo.
       Enquanto o sistema mundano se aparelha para receber o anticristo, a Igreja, “a noiva” se prepara para se encontrar com Jesus. A Igreja não teme, não fica atemorizada diante da perspectiva do surgimento do filho da perdição. Há dois mil anos estamos lutando contra o diabo, seus demônios e os falsos profetas. A Igreja não teme as forças do mal. A luta contra o anticristo e suas hostes não é nossa; é do Senhor. A Igreja será arrebatada antes disso. Que venha o anticristo. Quanto mais próxima estiver a sua vinda, mais próxima está a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Conceito de várias religiões

A maioria das religiões monoteístas ocidentais tem uma doutrina que prega que seus membros 'escolhidos' ou 'valorosos' de uma fé verdadeira irão ser poupados ou livrados do julgamento prometido e da fúria de Deus. Eles irão ser conduzidos para o paraíso antes, durante ou após isto dependendo do cenário do fim do mundo para que eles estejam esperando. Outras religiões politeístas também possuem conceitos de um destino individual após a morte ou um ciclo de renascimentos, sendo que algumas também apresentam a ideia de uma abrupta transformação da situação colectiva da humanidade.

[editar]Cristianismo

Escatologia cristã
Diferenças escatológicas
Apocalypse vasnetsov.jpg
Jesus Cristo, conforme registrado nos Evangelhos de Mateus, capítulos 24 e 25, Marcos, capítulo 13 e Lucas, capítulo 21, teceu considerações extensas sobre aquilo que ensinou ser a sua próxima vinda ou advento bem como o fim do mundo. No entanto, afirmou que mais ninguém além de Deus sabia quando isso viria a acontecer. As palavras gregassyntéleia e aión que dão origem à expressão fim do mundo em algumas traduções da Bíblia, são no entanto vertidas por outras expressões por diferentes tradutores. Tomando como exemplo o versículo de Mateus 24:3, a versão Almeida, Versão Corrigida e Fiel, reza:
"E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?"
Alguns exemplos da tradução de αιών (aión) em outras traduções bíblicas são:
  • "fim do mundo" – Bíblia Sagrada, Missionários da Difusora Bíblica Fransciscanos Capuchinhos, 2002
  • "fim do mundo" – Redação IntraText - Bíblia Pastoral da Editora São Paulo, 1993
  • "fim do mundo" – Bíblia Ave Maria
  • "fim do mundo" – Almeida, Versão Revista e Corrigida
  • "consumação do século" – Almeida, Versão Revista e Atualizada
  • "fim da era" – Today’s English Version
  • "fim desta época" – Bíblia de Jerusalém, nova edição revista e ampliada, 2002
  • "conclusão da era" – Rotherham
  • "terminação do sistema de coisas" – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, 1984, Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados
  • "consummação do seculo" – Padre António Pereira de Figueiredo, 1900
  • "encerramento da era" – Revised Standard Version, tanto na edição protestante como na católica.
  • "fim da era" – The New English Bible
  • "tempo... de tudo acabar" – Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Assim, para muitos comentadores bíblicos, esta expressão permite conceber um fim definitivo para o planeta Terra, junto com todo o seu conteúdo. Em contraste, para vários outros, o que realmente chegará ao fim é uma "era" e não a terra literal e seus habitantes, visto que aión é diferente de kósmos, palavra que em geral designa o mundo da humanidade. Também, as palavras "conclusão", "consumação" ou "terminação" são traduções mais precisas da palavra grega syntéleia, que é diferente de telos, usualmente traduzida por fim ou fim completo.
Alguns cristãos no Século I d.C. acreditavam que o fim do mundo ou das eras, como consequência da segunda vinda de Cristo, ocorreria durante as suas vidas. À base dos conselhos que o apóstolo Paulo deu aos cristãos em Tessalônica, percebe-se que alguns argumentavam que a volta de Jesus era iminente e que tais especuladores pregavam ativamente essa sua teoria. Parece que alguns até mesmo usavam isso como desculpa para não trabalhar para o seu próprio sustento. O apóstolo Paulo alertou então:
"Agora, irmãos, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e ao nosso encontro com ele, pedimos a vocês o seguinte: não se deixem perturbar tão facilmente! Nem se assustem, como se o Dia do Senhor estivesse para chegar logo, mesmo que isso esteja sendo veiculado por alguma suposta inspiração, palavra, ou carta atribuída a nós." (2 Tessalonicenses 2:1,2) - Redação IntraText -Bíblia Pastoral da Editora São Paulo, 1993
No entanto, alguns anos mais tarde, a carta atribuída ao Apóstolo Pedro, continha o seguinte alerta:
"Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos, tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação." (2 Pedro 3:1-4) – Almeida, Versão Revista e Atualizada
As palavras concludentes do último livro da Bíblia, Revelação ou Apocalipse, expressam a esperança cristã da vinda de Cristo e da consequente consumação dos tempos, com as seguintes palavras:
"Aquele que atesta essas coisas, diz: 'Sim! Venho muito em breve.' Amém! Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22:20) - Bíblia de Jerusalém, nova edição revista e ampliada, 2002
Com base nesta esperança do segundo advento de Jesus Cristo, várias denominações cristãs vieram a desenvolver os seus conceitos, sendo que alguns deles são divergentes, conforme se poderá observar na análise comparativa das suas doutrinas.

[editar]Catolicismo

O Último Julgamento – Afresco na Capela Sistina por Michelangelo.
Em 130 d.C. Justino, o Mártir acreditava que Deus estaria a atrasar o fim do mundo porque desejava que o Cristianismo se tornasse uma religião mundial. Por volta do Século III a maioria dos professos cristãos acreditava que o fim dos tempos ocorreria depois de suas mortes. Em 250 d.C. Cipriano, Bispo de Cartago, escreveu que os pecados dos cristãos eram um prelúdio e prova de que o fim dos tempos estava próximo. Alguns, recorrendo àsTradições Judaicas, fixaram o fim das eras na Sexta Idade do Mundo. Usando este sistema, o fim foi anunciado para 202 d.C. mas, quando esta data passou, foi fixada uma nova data. Na época de Clóvis I, considerado o fundador da França e que se converteu ao catolicismo após ser entronizado como rei em 481 d.C., alguns escritores católicos haviam apresentado a idéia de que o ano 500 d.C marcaria o fim do mundo. Depois de 500 d.C., a importância e a expectativa da vinda do fim do mundo ou das eras como parte dos fundamentos do Cristianismo foi marginalizada e gradualmente abandonada. Apesar disso, surgiu um temporário reavivamento dos temores relacionados com o fim dos tempos com a aproximação do milésimo ano do nascimento de Cristo. Muitos acreditavam na iminência do fim do mundo ao se aproximar o ano 1000. Segundo consta, as atividades artísticas e culturais nos mosteiros da Europa praticamente cessaram. Eric Russell observou no seu livro Astrology and Prediction"'Em vista da proximidade do fim do mundo’ era uma expressão muito comum nos testamentos validados durante a segunda metade do Século X."
Para muitos católicos hoje em dia, expressões tais como "Juízo Final", "Dia do Juízo" ou "fim do mundo" suscitam visões dum ajuste de contas final e da destruição da Terra. Sob o cabeçalho "Fim do Mundo", o conceituado Dictionnaire de Théologie Catholique(Dicionário de Teologia Católica), declara: "A Igreja Católica crê e ensina que o mundo atual, assim como Deus o fez e assim como é, não durará para sempre. Todas as criaturas visíveis feitas por Deus no decorrer das eras[...] deixarão de existir e serão transformadas numa nova criação." Também, o católico Dictionary of Biblical Theology (Dicionário de Teologia Bíblica) exalta a criação como "a bondade de Deus", e, como "uma verdadeira obra de arte", mas prossegue descrevendo como os elementos literais, físicos, experimentarão uma "total inversão, mediante uma súbita volta ao caos".
No entanto, muitos outros católicos rejeitam a idéia do "fim do mundo", sendo que para eles, a expressão apenas indica um estado de mudança das atuais condições do mundo para condições novas, tal como o mundo já teria sofrido outras metamorfoses no passado. Interpretam a passagem do Evangelho de João, no capítulo 14, versículo 12: "Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai." como um sinal de constante desenvolvimento e aperfeiçoamento infinito do homem.

[editar]O que diz o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica

A escatologia preocupa-se mais com o fim do mundo e com o destino colectivo da humanidade do que com o destino individual das almas após a sua morte. Acerca disso, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC) ensina que ocorrerá um Juízo final nos últimos momentos que precedem ao fim do mundo, "do qual só Deus conhece o dia e a hora[1]. Mesmo antes disso, Jesus Cristo, que também "verdadeiramente ressuscitou dos mortos e vive para sempre", ressuscitará toda a humanidade, dando, mais concretamente, uma nova vida, mas desta vez imortal, para todos os corpos que pereceram. Neste momento, todas as almas, quer estejam no Céu, no Purgatório ou no Inferno, regressarão definitivamente aos seus novos corpos [2].
Assim sendo, toda a humanidade reunir-se-á diante de Deus, mais concretamente de Jesus, que irá regressar triunfalmente à terra "como juiz dos vivos e dos mortos". Ele confirmará o julgamento realizado nos inúmeros juízos particulares e permitirá consequentemente que o corpo ressuscitado possa "participar na retribuição que a alma teve no juízo particular". Esta retribuição consiste na "vida bem-aventurada" e santa (para os que estão no Céu ou no Purgatório) ou "na condenação eterna" (para os que estão no Inferno) [3].
Depois do juízo final, dá-se finalmente o fim do mundo. O antigo mundo, que foi criado no início por Deus, é "libertado da escravidão" do pecado e transformado nos "«novos céus e na nova terra» (2 Ped 3,13)". Neste novo estado de coisas, é também "alcançada a plenitude do Reino de Deus, ou seja, a realização definitiva do desígnio salvífico de Deus de «recapitular em Cristo todas as coisas, as do céu e as da terra» (Ef 1,10)". Nesse misterioso Reino, onde o mal é inexistente, os santos (ou salvos) gozarão a sua felicidade eterna e "Deus será «tudo em todos» (1 Cor 15,28), na vida eterna", formando assim uma grande família e comunhão de amor. Os condenados ou ímpios (maus) viverão para sempre no "fogo eterno" e afastados do Reino de Deus [4].

[editar]Santos dos Últimos Dias

Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias acreditam que Jesus Cristo, O Criador, irá aparecer antes de suaSegunda Vinda a líderes e membros da Igreja que viveram em várias eras. Essa aparição ocorrerá em Jackson County, Missouri,Estados Unidos da América. Posteriormente, na Segunda Vinda propriamente dita, se estabelecerá em Jerusalém e dirigirá uma era de mil anos de paz chamada de Milênio, quando Satanás irá ser banido. No fim do Milênio, Satanás será solto e a terra entrará em uma guerra, a qual irá destruir o mundo inicialmente com fogo, limpando a terra do mal. Todos os membros fiéis da igreja SUD e todos os de coração quebrantado serão salvos da destruição e cada homem ou mulher que já viveu na Terra, vivo ou morto, será ressuscitado, ou posto em um estado de imortalidade.
O Julgamento Final que irá ocorrer no final de tudo, irá separar todas as pessoas em três reinos divinos: o Reino Celestial, o Reino Terrestre, e o Reino Telestial. No livro Doutrina e Convenios, Joseph Smith Jr., autor principal do livro e o primeiro profeta, líder e vidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, classificou metafóricamente estes reinos em níveis de glória; sol, a lua, e asestrelas. O sol dá origem a brilho, e se relaciona a glória do reino celestial, o qual é para aqueles que obedecem a todos os mandamentos, vivem de forma justa, e receberam as ordenanças do evangelho. A lua, o segundo em ordem de brilho, se relaciona com o Reino Terrestre, o qual é para aqueles que foram corretos em certo sentido, mas não obedeceram constantemente a cadamandamento e/ou não receberam as ordenanças do evangelho. As estrelas, sendo as menos brilhantes, se relacionam ao Reino Telestial, para aqueles que não foram corretos, significando aqueles que constantemente não obedeceram aos mandamentos. Um pequeno grupo de pessoas, as quais ele chama Filhos da Perdição, irão para onde Satanás será enviado, lugar denominado Trevas Exteriores. Uma destas pessoas foi Caim, do relato de Caim e Abel no livro do Gênesis.

[editar]Testemunhas de Jeová

As Testemunhas de Jeová acreditam que a Terra jamais será destruída, segundo o que a biblia diz nos versículos bíblicos tais como Eclesiastes 1:4, Isaías 45:18 e Salmos 37:29. Ensinam que o propósito de Deus é que o planeta se encha de humanos e que, portanto, a expressão "fim do mundo", ou "fim do sistema de coisas" conforme a versão da Bíblia que usam e todas as outras versões da Bíblia ; refere-se à ocasião em que Deus, através do seu Filho Jesus Cristo, estabelecerá um reino ou governo global, eliminado todos os outros governos humanos.

[editar]Cristianismo Ortodoxo

A doutrina do cristianismo sofreu variações pelo tempo. Desde os tempos do Antigo Testamento, que o povo judeu ouvia dos profetas que haveria , em um futuro, ou um fim de todos os males, em que Deus castigaria os injustos. já no Novo Testamento, Jesus mesmo faz menção deste tempo (kairoi). Ou seja, haveria um (eschaton-kairos)..
Diferenças na interpretação, tem se dividido entre os evangélicos estudiosos. Isto se deu bem no tempo de Jesus Mt 16.1-4, de Paulo At 17.17,18. Segundo Bultmann, Jesus esteve de acordo com os escribas de seu tempo, em observar a lei. Mt 19.16-22.
Desde o primeiro século dominou-se entre os apóstolos o desejo de entender o antigo testamento. Contudo o método alegórico eram praticados por Clemente de Alexandria, Orígenes e Santo Agostinho.
Já na escola de Antioquia, havia grupos que tentaram evitar o letrismo e a alegoria que havia em Alexandria.
No seculo XII, sugiu Nicolau de Lyra que trouxe um significado importante do literal. Foi desta obra que Lutero se abrilhantou, e muitos creem que foi esta obra que influenciou-o a reforma (século XVI). Dai surgiu Calvino, e com ele surgiu grandes princípios para a interpretação moderna. Foi dentro desta época que surgiram várias escolas especializadas em "escatologia", cada uma com suas interpretações:

[editar]Pré-milenismo

Crêem que Jesus arrebatará a sua igreja antes dos mil anos, e após o arrebatamento a terra passará pelo período da grande tribulação em que os judeus vão ser duramente perseguidos junto com os remanescentes que ficarem. Esta posição foi adotada por Agostinho, despopularizado em tempos futuros e revitalizado coma volta dos judeus a terra da palestina. Atualmente esta escola se tornou sinônimo do dispensacionalismo, revitalizado. Há ainda uma discordância entre pre-milenistas clássicos, e, os dispensacionalistas. A principio a Igreja primitiva cria no milênio, mas de forma não sistemática, hoje esta doutrina é conhecida como pré-milenismo histórico.

[editar]Pós-milenismo

Crêem que através da evangelização, o mundo finalmente será de Cristo. Cristo voltará a terra no fim do milênio.

[editar]Amilenismo

Aqui o milênio é simbólico, e o tempo se refere a primeira e a segunda vinda de Cristo, nada aqui é literal. E a escola mais recente que surgiu logo apos o pós-milenismo.Tendo surgido a mais ou menos 150 anos.

[editar]Budismo

Buda predisse que seus ensinamentos irão desaparecer depois de 500 anos. De acordo com Sutta Pitaka, as dez normas de conduta moral irão desaparecer e as pessoas irão seguir os dez conceitos imorais do roubo, violência, mentira, difamação, adultério, conversa ociosa e abusiva, desejos de cobiça e maldade, ambição desenfreada, e perversão sexual que resultariam no aumento da miséria espiritual e no fim das leis seculares da verdade de darma
Em termos budistas, o conceito básico da salvação é a libertação das leis do karma e samsara, bem como chegar ao Nirvana. Os textos budistas dizem que é impossível descrever ou explicar o que é o Nirvana, podendo apenas ser vivenciado. Não é um céu, para onde a pessoa vai após a morte, mas sim uma consecução que está ao alcance de todos, aqui e agora. Afirma-se que a própria palavra significa "apagar, extinguir". Assim, alguns definem o Nirvana como a cessação de toda paixão e desejo; uma existência isenta de todo sentimento sensorial, como a dor, o medo, a ânsia, o amor ou o ódio; um estado de eterna paz, descanso e imutabilidade. Essencialmente, diz-se ser a cessação da existência individual.

[editar]Hinduísmo

As profecias tradicionais dos Hindus, tal como são descritas nos Puranas e em vários outros textos Hindus, dizem que o mundo deverá cair no caos e degradação. Haverá então um rápido influxo de perversidade, inveja e conflito, e este estado foi descrito como:
"Quando o estelionato, letargia, apatia, violência, desânimo, tristeza, desilusão, medo e superação da pobreza... quando o homem, preenchido com esta conceito, considerar a si próprio um igual com o Brahma... esta é o Kali Yuga."
Isto é seguido pela manifestação do décimo e futuro avatar. Deus deverá manifestar-se como Avatar Kalki. Ele é "retratado como um jovem magnífico cavalgando num grande cavalo branco com uma espada semelhante a um meteoro fazendo chover morte e destruição por todos os lados" (Religiões da Índia, em inglês) "A sua vinda restabelecerá a justiça na terra, e a volta de uma era de pureza e inocência." (Dicionário do Hinduísmo, em inglês). Avatar Kalki irá estabelecer a ordem sobre a terra e a mente das pessoas tornar-se-á pura como um cristal. Como um resultado disto, o Sat ou Krta Yuga (idade dourada) será restabelecida.

[editar]Islamismo

No Islamismo, existe a crença que no Dia do Juízo, Deus irá ressuscitar e julgar os mortos, mandando os justos para o Céu e os que não mostrarem arrependimentos de suas maldades para o Inferno. As origens históricas da escatologia Islâmica parecem ser bem similares à Cristã, visto que Maomé ensinou aos seus companheiros, que alguns deles iriam ver o fim das coisas no decorrer de suas vidas, tal como se entende que Jesus ensinou a seus discípulos.

[editar]Judaísmo

No Judaísmo, o fim do mundo é chamado de acharit hayamim (fim dos dias). Eventos tumultuosos abalarão a velha ordem do mundo, criando uma nova ordem na qual Deus é universalmente reconhecido como a nova lei que organiza tudo e todos. Uma das sagas doTalmud diz "Deixe o fim dos dias chegar, mas eu não devo estar vivo para presenciá-lo", porque os vivos na ocasião serão submetidos a tais conflitos e sofrimentos.
O Talmud, no folheto Avodah Zarah, página 9A, estabelece que o mundo como o conhecemos somente irá existir por seis mil anos. Ocalendário judaico tem seu início determinado pela hipótese que o tempo começou na Criação da alma de Adão por Deus, conforme relatado no Gênesis. Muitas pessoas (nomeadamente judeus conservadores e alguns cristãos) acreditam que os anos da Torah, ouBíblia Judaica, devem ser considerados simbólicos. De acordo com antigos ensinamentos judaicos, atualmente ministrados por judeus ortodoxos, os anos relatados são consistentes com a passagem das eras, com 24 horas por dia e uma média de 365 dias por ano. Tal conclusão foi alcançada após realizarem-se as apropriadas calibrações, considerando a incongruência entre o calendário lunar e ocalendário solar, já que o calendário judaico é baseado em ambos. O ano de 2006 equivale, assim, a 5766 anos desde a Criação, no calendário judaico. Portanto, de acordo com o cálculo, o fim do mundo, pelos preceitos judaicos, ocorrerá em 30 de setembro de 2239.
De acordo com essa tradição, o fim do mundo irá presenciar os seguintes eventos:
  1. Reunião dos judeus exilados na terra geográfica de Israel .
  2. Derrota de todos os inimigos de Israel.
  3. Construção do terceiro Templo de Jerusalém e a restauração dos sacrifícios e serviços nele.
  4. Revitalização dos mortos ou ressurreição.
Depois do ano 6000 (no calendário judeu), o sétimo milênio será uma era de santidade, tranqüilidade, vida espiritual e paz mundial, conhecida como o Olam Haba (mundo futuro), durante o qual todas as pessoas conhecerão a Deus diretamente. A festividade judaica do Rosh Hashanah tem muitos aspectos em comum com a crença islâmica de Qiyamah.
No Judaísmo, contudo, o relato do fim dos dias é muito pouco claro, sem se referir a quando tais eventos ocorrerão. Por exemplo, não se esclarece com precisão se o fim dos dias irá ocorrer antes, durante ou depois do ano 6000. Muito depende da forma como se interpreta a lei judaica. Alguns também afirmam que estes eventos tumultuados trarão dificuldades espirituais, tais como a imortalidade.

[editar]Zoroastrismo

A doutrina de Zaratustra (Zoroastro) é escatológica. De acordo com os seus preceitos, o mundo duraria doze mil anos. No fim de nove mil anos, ocorreria a segunda vinda de Zaratustra como um sinal e uma promessa de redenção final dos bons. No final dos tempos haveria o julgamento derradeiro de todas as almas e a ressurreição dos mortos.