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Antropologia (do grego ἄνθρωπος, transl. anthropos, "homem", e λόγος, logos, "razão"/"pensamento"/"discurso"/"estudo") é a ciênciaque tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica. Cada uma destas, em sua construção, abrigou diversas correntes de pensamento.
Pode-se afirmar que há poucas décadas a antropologia conquistou seu lugar entre as ciências. Primeiramente, foi considerada como a história natural e física do homem e do seu processo evolutivo, no espaço e no tempo. Se por um lado essa concepção vinha satisfazer o significado literal da palavra, por outro restringia o seu campo de estudo às características do homem físico. Essa postura marcou e limitou os estudos antropológicos por largo tempo, privilegiando a antropometria, ciência que trata das mensurações do homem fóssil e do homem vivo.
Antropologia teológica é a parte da Teologia que estuda a realidade do ser humano sob o ponto de vista da teologia.
O Homem Originou-se do Macaco?
Não. O homem foi criado por Deus (Gn 1.27). Segundo a Teoria Evolucionista, desenvolvida e defendida pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) em seu livro "A Origem das Espécies", a vida universal originou-se inteiramente da matéria inorgânica ou, pelo menos, de algum germe primitivo". Em outras palavras: bilhões de anos atrás o homem era um fragmento de pedra ou uma bactéria. Foi evoluindo, evoluindo, passou por cobra, sapo, lagarto, chegou a macaco e se transformou num ser humano. Quem acredita em reencarnação e procura saber de suas vidas passadas poderá ter surpresas desagradáveis, como, por exemplo, descobrir que foi um tijolo ou um jacaré. Em oposição a esse absurdo, existe a Teoria Criacionista que, de acordo com as Sagradas Escrituras, diz que o homem é criação divina.
O Que é a Morte?
Qual a sua origem?
A morte deve ser vista sob três aspectos: MORTE FÍSICA, a descida do nosso corpo à terra. Surgiu em conseqüência da desobediência do casal Adão/Eva e de acordo com a palavra de Deus no Jardim do Éden :
"No dia em que dela comeres, certamente morrerás". "És pó e em pó te tornarás"(Gn 2.17: 3.19).
MORTE ESPIRITUAL, quebra da comunhão de Deus com os homens em virtude do pecado(Gn 3.8). MORTE ETERNA, eterna condenação e separação de Deus. Os filhos de Deus vencem a morte física na ressurreição (1 Ts 4.16-17), não experimentam a morte espiritual e estão livres da morte eterna. (Rm 5.12; 6.23; Ap 21.8). Temos também a MORTE PARA O PECADO. Esta é a situação dos que se encontram em Cristo Jesus, e nEle e com Ele venceram o pecado (Rm 6.5-10; 8.1; 12.2).
Alma e Espírito
Qual a Diferença entre Alma e Espírito?
Há duas interpretações sobre a composição físico-espiritual do homem. A primeira, defendida pelos “tricotomistas”, diz ser o homem formado de corpo, alma e espírito. A segunda, a dos“dicotomistas”, sustenta que o homem possui apenas corpo e alma, sendo esta dividida em duas substâncias: a alma propriamente dita, ligada aos nossos sentimentos, e o espírito, que tem consciência e possui o conhecimento de Deus. O Antigo Testamento não faz muita distinção entre alma e espírito:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida. E o homem foi feito ALMA VIVENTE” (Gn 2.7).
O termo espírito deriva do hebraico “ruah”, do grego “pneuma”, do latim “spiritus”, e significa sopro, hálito, vento, princípio de vida. Logo, nossa parte imaterial ou espiritual foi formada de uma parte da essência (do sopro) de Deus (Ez 3.19; Pv 23.14; Sl 33.19). No Novo Testamento, vemos alguma distinção entre alma e espírito:
“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46-47).
Outras referências: Hb 4.12; 1 Ts 5.23.
Jesus disse: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46).
A verdade é que o homem possui uma parte material (o corpo) formado do pó, e uma imaterial, formada do sopro de Deus. Quando esta parte imaterial se relaciona com a carne (sensações, emoções, vontade), chama-se ALMA; quando serve de ligação com Deus, chama-se ESPÍRITO. Admitimos que alma e espírito são inseparáveis e imortais, com funções distintas no corpo.
O nosso destino é o céu. Quanto ao "Seio de Abraão", é uma expressão que se traduz como paraíso. "Os judeus, quando tomavam as suas refeições, recostavam-se em leitos, apoiando-se cada um no seu braço esquerdo, e desta forma podia-se dizer que o seu vizinho próximo se reclinava no seu seio (v. Jo 13.23). Portanto, o seio de Abraão, sendo este o pai da raça hebraica, significava uma situação de grande honra e bênção depois da morte (Lc 16.22)”. Na parábola do rico e Lázaro (Lc 16.19-31) Jesus usou essa expressão - Seio de Abraão - para designar paraíso. Em 2 Co 12.4, paraíso e céu são sinônimos. Paulo disse que gostaria de morrer logo e seguir rumo ao céu, para estar com Cristo; ao ladrão na cruz Jesus disse: hoje estarás comigo no paraíso. Não devemos nos preocupar com essas questões escatológicas. Prefiro dizer que iremos para o céu. Moisés e Elias apareceram a Jesus em Sua Transfiguração. Compreende-se que estivessem, já, gozando das delícias do Céu. A Bíblia diz que Elias foi elevado ao céu num redemoinho.
No estágio em que vivemos, presos à carne, não estamos plenamente capacitados a conhecer a verdade na sua plenitude. A Bíblia diz que toda a verdade será conhecida quando estivermos na glória. Aqui vivemos pela fé. O importante é levarmos uma vida cristã sadia, pensando mais nos outros que em nós, fazendo o bem, dando testemunho do que Cristo fez em nossas vidas, participando do pão e do vinho, congregando, louvando e engrandecendo o nome do Senhor Jesus Cristo.
Existe Maldição Hereditária?
O que é maldição?
Vejamos: 1) Dicionário Aurélio: "Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer". Maldizer: "praguejar contra; amaldiçoar". Maldito: "Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição". 2) Dicionário Teológico: "Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente formadas encerrando desgraças e insucessos". 3) Bíblia Online: "Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27.12; Rm 3.14). Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3.10-13)".
Difícil é conciliar a "Teologia da Maldição Hereditária" com a Palavra. Os que defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança maldita, por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso, o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição hereditária - segundo os que a defendem - surge em decorrência de um trabalho de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada contra outra pessoa (a vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada, antes ou depois do seu nascimento, às entidades demoníacas. Uma palavra má pode ter sido lançada sobre a vida de uma família, que nunca prosperará e será vítima de enfermidades e angústias.
As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba. Vejamos quais as promessas para os que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8.1).
Poderia ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?
"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).
Ocorreria uma situação em que o NOVO carrega, ainda, coisas velhas?
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).
Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu, carregando maldições?
"Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).
A maldição lançada contra os salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus? Mais poderoso não é Aquele que está em nós?
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13).
Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36).
Dar-se-ia o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer amarrado, ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Pedro 2.24).
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gálatas 3.13)
Morremos para o mundo e para o pecado, mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas? A cruz nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para nos livrar de maldições hereditárias?
Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa carregar sobre si o fardo das maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a salvação que há em Cristo Jesus. As maldições não alcançarão os justos, porque os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que "a maldição sem causa não virá" (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição, Jesus faz um convite e uma promessa:
"Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28).
Como Entender Eclesiastes 3:19?
Quer dizer que os homens não possuem alma imortal?
"Porque o que acontece aos filhos dos homens, isso mesmo também acontece aos animais; a mesma coisa lhes acontece. Como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego, e nenhuma vantagem têm os homens sobre os animais. Tudo é vaidade" (Eclesiastes 3.19).
Depois de fazer citações negativistas, Salomão se recompõe nos últimos versículos do último capítulo, quando diz que tudo se resume em temer a Deus e ser-lhe obediente (v.13), e que todos devemos prestar contas perante Deus, de todos os nossos atos (v.14).
Quanto ao fenômeno físico de nascer, viver e morrer, homens e animais têm algo em comum. Todavia, no verso 7 do capítulo 12, o autor explica que existe uma diferença fundamental entre a morte dos animais e a dos homens. Ao morrerem aqueles, tudo se acaba. Na morte destes, o corpo desce ao pó, mas o espírito volta a Deus, "que o deu". Então no próprio livro a questão é esclarecida. Salomão disse que existe algo transcendente no homem.
Então, apesar de Deus haver chamado homens e animais de almas, seres ou criaturas viventes (Gn 1.21; 2.7), sabemos que são diferentes, por óbvias razões. Somente em Adão Deus "soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida" (Gn 2.7). Salomão não se mostrou seguro quanto à existência de uma alma imortal no homem. Daí porque fez uma curiosa indagação a si próprio:
"Quem sabe se o fôlego dos filhos dos homens sobre para cima e que o fôlego dos animais desce para baixo"? (3.21).
Parafraseando, "quem sabe se a alma do homem é imortal, e a dos animais, mortal?
Salomão se revelou como um homem que, igual a todos, ansiavam por conhecer a verdade. Fazia perguntas, meditava, analisava. Desejava transmitir algo sobre esse ponto importante, mas havia dúvida no seu coração. Ou talvez quisesse apresentar uma estratégia de argumentação. Daí porque, mais adiante ele revela o produto de sua meditação. Ele corrige-se dizendo que animais e homens não morrem da mesma maneira. Um se acaba por completo; do outro permanece algo que não morre, ou seja, o fôlego, a alma, o sopro.
Não era seu propósito se estender mais no assunto, ou não era propósito de Deus fazê-lo naquela oportunidade, certamente deixando os detalhes para o "mestre da escola da vida", Jesus Cristo.
Há grande diferença entre animais e homens, no particular. Por exemplo, sobre animal algum diz a Bíblia: "deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2 Co 5.8). A Bíblia também não fala na vida eterna ou da ressurreição dos animais. Sobre a imortalidade da alma humana, o apóstolo Paulo declarou:
"Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto ainda é muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne" (Fp 1.23-24).
Embora Paulo pensasse na iminente vinda de Jesus, aqui ele revela o desejo de partir e apresentar-se ao Senhor. "Deixar este corpo para habitar com o Senhor" (2 Co 5.8) revela inexistência de espaço de tempo entre a morte e a vida futura.
O que Salomão revelou em Eclesiastes 12.7 foi confirmado por Jesus, pelo menos em três passagens: quando Ele afirma que Lázaro morreu e foi levado pelos anjos para um lugar de paz (Lc 16.22); quando Ele entregou seu espírito ao Pai (Lc 23.46); quando Ele disse ao ladrão arrependido:"Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23.43). Nessas passagens está dito que o espírito se separa do corpo para ficar à disposição de Deus, aguardando o Juízo. Estevão, o primeiro mártir cristão, fez uma oração entregando o seu espírito ao Senhor Jesus (Atos 7.59).