A Origem do Carnaval
O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para
as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e
também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem
do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas
pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de
consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.
Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:
"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas
folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos
durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da
palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente
começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e
termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência
(Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997.
Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.
"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã",
o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o
evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o
pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a
Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou
controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos,
então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era
assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A
tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e
Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio
de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A.
(dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel
temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do
renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao
espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de
fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse
encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro
lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de
constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais
aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos
idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias
sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos."
(The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de
Alvarenga Cidade)
A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que
é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram
mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o
Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria.
A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia,
na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante aBaco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:
"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval
"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de
Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua
esposa era Ariadine."
"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas
e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi
considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica
Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e
Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um
bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por
leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um
bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por
Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."
"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas
vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema
central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida
animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também
faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia,
1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)
O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?
Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo
algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um
falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um
demônio. Pense nisso.
Carnaval - Festa da Carne
Mais uma celebração vem por aí. O Brasil é tradicionalmente conhecido como o país do carnaval. Normalmente esta festa da carne, esta celebração pagã acontece no mês de fevereiro de cada ano. Em todas as cidades e principalmente nas capitais, milhares de pessoas se preparam para o tão sonhado acontecimento. Em algumas regiões semanas inteiras são dedicados aos foliões que se habilitam a percorrerem as principais avenidas atrás de um carro de som extravasando suas emoções e suas paixões carnais.
Um Site da Bahia faz o seguinte convite: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos são-com maior ou menor competência-sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte, tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça."
Fantasias das mais variadas cores extravagantes e modelos com criatividades sem precedentes, desfilam pelas passarelas. O culto à sensualidade já marca o compasso de espera e é a marca registrada dos componentes, dos integrantes das escolas de samba que desfilam seus carros alegóricos em meios às luzes dos refletores e câmaras de TVs tentando focar os corpos desnudos das mulheres em meios aos gritos desconexos vindo das arquibancadas abarrotadas de multidões esperando suas escolas passarem para serem aclamadas e reverenciadas como um culto explicito ao paganismo declarado.
Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem ilusoriamente o coração de seus participantes nos variados clubes das noites, na esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas luxurias, na ignorância de que na quarta-feira confessando os seus excessos pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados como se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e adorados nesta celebração.
Talvez você não concorde comigo, porém Infelizmente o maior inimigo do ser humano é a sua ignorância. A ignorância têm cegado o entendimento, a lucidez da mente, porém Deus declara com muita rigidez em sua Palavra, a Bíblia as seguintes advertências:
"O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração". Num 14:18
"os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz". Rm. 8.5-8,12-14
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências". Gal.5:13,24
"Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna". Gal.6:8
Amigo(a) internauta. No período de carnaval do ano 1976 eu me preparava mais uma vez para celebrar esta festa pagã com meus primos, quando Deus mudou radicalmente a história da minha vida. À convite de meu irmão Nilson R. Gouvêa escolhi participar naquele ano de um retiro de jovens em um local chamado Acampamento Clay na cidade de Paracambí-RJ. Em meio a vários jovens, Deus restaurou a minha vida naqueles dias. Deu-me uma nova visão da Vida Eterna, perdoou os meus pecados. A seguir Deus me preparou, me capacitou, me deu uma esposa maravilhosa, filhos maravilhosos e um ministério que pretendo continuar desenvolvendo com a Graça Dele até os últimos dias da minha vida. Nestes vinte e oito anos de vida com Deus não me arrependo um só instante daquele período de carnaval em que tomei a mais sábia decisão de todos os tempos, ou seja, Entregar-me sem reservas a Único e Soberano Deus dos deuses, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Naquela oportunidade impar lembro-me da declaração de entrega que fiz ao Senhor. Eu disse para Ele com toda sinceridade:"Senhor. Eis a minha vida em tuas mãos. Faz da minha vida aquilo que tu queres". Todas as bênçãos que tenho continuadamente obtido do Senhor teve a sua origem nesta simples, porém sincera declaração de entrega.
Hoje querido(a) amigo(a) Deus está lhe dando uma oportunidade através deste breve comentário. Ele quer que você mude, cancele os seus planos de "se envolver neste carnaval". Tome a melhor decisão de sua vida. Escolha Jesus Cristo.
Veja que você pode fazer:
Se arrependa de seus pecados
Confessá-os ao Senhor
Peça que Jesus faça morada em sua vida
Ande em novidade de vida.
Tome uma decisão inteligente e racional. Saia da ignorância e pare de ouvir os pedidos do diabo para que você se envolva mais uma vez este ano. Jesus está pronto para libertá-lo (a) desta prisão que você se encontra. Venha para a Vida, Venha para Jesus.
A verdadeira vida você só encontra em Jesus.
A verdadeira alegria está em Jesus
A verdadeira paz é Cristo Jesus
Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
Em minhas palavras finais quero incentivá-lo (a) a procurar uma Igreja evangélica mais próxima de sua casa.
Veja a programação desta Igreja para o período de carnaval. Se inscreva nas atividades. Mude a sua trajetória radicalmente e me conte depois o que Deus fez em sua vida. Eu tenho a certeza absoluta que Jesus Cristo não vai decepcioná-lo (a). Sua vida não vai ser mais a mesma. Você vai experimentar a presença, a unção saudável do Espírito Santo em sua vida. Tudo vai ser diferente e coisas antigas vão ficar definitivamente para trás no passado
Carnaval: Ilusão e Atraso
Eis o que diz o dicionário sobre o carnaval: [Palavra oriunda do italiano carnevale.] 1. No mundo cristão medieval, período de festas profanas que se iniciava, geralmente, no dia de Reis (Epifania) e se estendia até a quarta-feira de cinzas, dia em que começavam os jejuns quaresmais. Consistia em festejos populares e em manifestações sincréticas oriundas de ritos e costumes pagãos como as festas dionisíacas, as saturnais, as lupercais, e se caracterizava pela alegria desabrida,(encolerizada) pela eliminação da repressão e da censura, pela liberdade de atitudes críticas e eróticas.] 2. Os três dias imediatamente anteriores à quarta-feira de cinzas, dedicados a diferentes sortes de diversões, folias e folguedos populares, com disfarces e máscaras; tríduo de momo. 3. Bras. Pop. Confusão, trapalhada, desordem.
Desde a origem, o carnaval é uma festa de desregramentos, excessos e irresponsabilidades. E nada mudou até os nossos dias. Por mais que se defenda que o povo precisa de alguns dias de circo para compensar o estresse do resto do ano, esse tipo de divertimento não tem causado o prazer que deveria. Não satisfeitos com os três dias de carnaval, temos hoje as prévias que se realizam fora de época: o Carnatal, o Recifolia, a Micaroa e por ai vai. Tudo do mesmo jeito, padronizado pelos trios elétricos de patente baiana, só servem para infernizar e tumultuar a vida das pessoas.
Na maioria das cidades do nordeste, o carnaval nunca dura menos do que uma semana. E mesmo depois que termina, quarta-feira de manhã, a maioria só vai trabalhar na segunda-feira seguinte. E dizem que é a região pobre do país. Imaginem se não fosse. Qual é o resultado dessa ilusória diversão e desse efêmero prazer? Todos conhecem. Assaltos nas ruas e arrombamento de casas; pessoas bebendo e usando droga desbragadamente e com isso matando-se por discussões ou em acidentes, dada à imperícia dos motoristas alcoolizados; jovens imaturos praticando sexo irresponsável, contraindo doenças ou gravidez indesejável; os pobres que vivem a reclamar dos salários, para nivelar-se aos que têm mais, comprando abadás, fantasias de blocos que custam 100, 150, 200 reais. Um pedaço de pano pintado com o distintivo da escola servindo como blusa e uma mini-saia ou short para completar a indumentária, por preço igual ou maior que uma cesta básica.
Logo depois, a maioria das pessoas se arrepende do dinheiro que gastou, das seqüelas que a festa deixou, das dívidas que contraiu para divertir-se nos caros bailes dos aparatosos salões. A irracionalidade toma conta das pessoas nos dias de carnaval. A histeria coletiva é manipulada pela mídia que faz a cabeça dos desavisados. Mas o arrependimento vai se diluindo durante o ano e no carnaval seguinte, fazem tudo igual, mais uma vez. Fico imaginando se aquela quantidade de mulheres das escolas de samba resolvessem costurar para os pobres ao invés de confeccionar fantasias e se os artesãos se dispusessem a fabricar berços e brinquedos para crianças, as habilidades seriam bem melhor aproveitadas. O rodar e rodar, como índios enlouquecidos ao som dos atabaques, demonstra ignorância ainda maior do que a dos peles-vermelhas. E tudo gera uma competição entre as tribos, fazendo com que elas se peguem a tapa porque qualquer uma que vença sempre terá sido favorecida. A perdedora sempre se julga melhor do que aquela que ganhou.
Houve tempos em que a igreja romana era contra o carnaval, embora conivente, porque anistiava o pecado com a distribuição das cinzas. Mais ou menos o que faz com a confissão. Pode pecar à vontade desde que depois faça a penitência rezando pais nossos e aves marias. Mas agora mudou. Há sacerdotes cantores carnavalescos com a aquiescência dos superiores. Veja-se os padres pula pulas. E outros estão aderindo. Este ano, em João Pessoa, saiu um bloco católico em nome de Jesus e de Maria. Ano passado, um segmento evangélico levou para a avenida o seu Jesus é bom à Bessa (com dois "s" porque a igreja é do bairro do Bessa). Um enorme trio-elétrico, um dos mais barulhentos da festa, com os fiéis uniformizados. E cada um, portando uma garrafa de Bacardi limão, saudava Jesus.
Ainda há quem pergunte, ingenuamente, se o Apocalipse vai chegar. Ele já chegou há décadas. E o carnaval é uma das bestas que ajudam a pôr mais lenha na fogueira que está incendiando o mundo. Há quem alegue ser o carnaval, ao lado do futebol, uma válvula de escape para disfarçar as frustrações do pobre. O Brasil explodiria se não houvesse o carnaval para extravasar a mágoa do povo. Triste engano. O grande remédio para todos os males chama-se alegria. Infelizmente no carnaval o que existe é alienação mental e as pessoas não medem as conseqüências de seus atos. Isto é o que faz mal. Droga e sexo são fundamentais.
Recentemente fizemos uma trova para um concurso com o tema carnaval. Dissemos: Se brincar no carnaval/saiba dosar sua alegria/pra não rasgar a moral/no embalo da fantasia. Porque é o que mais acontece. Qual a finalidade de se apresentar mulheres com seios à mostra e um minúsculo tapa-sexo? O mundo gira em volta da sensualidade exagerada. A mulher vem sendo manipulada por uma mídia obscena que, como competente comerciante, sabe o preço de cada uma. E pela glória de aparecer nua numa revista não medem o que estão fazendo.
O sábio apóstolo Paulo de Tarso já dizia:- Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Não se trata de puritanismo piegas, mas de racionalidade. O carnaval só dá lucro para quem organiza, promove, vende produtos, para quem tem os trios-elétricos e para os políticos que levam o seu quinhão generoso. Quando esses não tiverem bons lucros, o carnaval se acaba. Até lá, porém, o inferno continuará fervilhando e salve-se quem puder.
O que diz a Palavra sobre o Carnaval
Antes de mais nada, gostaria de trabalhar a palavra 'Carnaval' e depois meditarmos dentro da ótica bíblica
Origem e antiguidade clássica. A origem do carnaval é também objeto de controvérsia, mas tem sido freqüentemente atribuída à sobrevivência e evolução do culto de Ísis, das bacanais, lupercais e saturnais romanas, das festas em homenagem a Dioniso, na Grécia, e até mesmo das festas dos inocentes e dos doidos, na Idade Média. Por sucessivos processos de deformação e abrandamento, essas festas teriam dado origem aos carnavais dos tempos modernos, como os que se realizam em Nice, Paris, Roma, Veneza, Nápoles, Florença, Munique e Colônia. Independentemente de sua origem, é certo que o carnaval já existia na antiguidade clássica e até mesmo na pré-clássica, com danças ruidosas, máscaras e a licenciosidade que se conservam até a época contemporânea.
Idade Média.A Igreja Católica, se não adotou o carnaval, teve para com ele alguma benevolência. Tertuliano, são Cipriano, são Clemente de Alexandria e o papa Inocêncio II foram grandes inimigos do carnaval mas, no século XV, o papa Paulo II foi muito mais tolerante e chegou a autorizar o uso da Via Lata, diante de seu palácio, como palco do carnaval romano, com corridas de cavalos, carros alegóricos, batalhas de confetes, corrida de corcundas, lançamento de ovos e outros folguedos populares'.
Ótica na Palavra de DeusFalar contra o carnaval é enfrentar a correnteza rio acima. É uma pena que o aspecto cultural dos desfiles está tomado pela exploração do sexo. O ritmo diferente e contagiante do samba, as alegorias e representações da história e da cultura brasileira, poderiam ser exportados para o benefício do país. Mas...
Dizem que carnaval é alegria do povo, expressão da cultura e folclore popular. Se fosse só isto, o Salmo 150 até poderia ser um convite para esta festa: 'louvem o Eterno com pandeiros e danças'. Mas a euforia do carnaval desde sua origem até nossos dias tem mostrado que o melhor mesmo é ser contagiado pela tristeza pois este sentimento ao menos pode levar a Deus.
Dedicado ao Momo, deus da mitologia grega que representa a zombaria e o sarcasmo, o carnaval brasileiro debocha dos princípios morais de maneira escandalosa. Apoiada pela televisão sem nenhuma ou pouca censura, a 'festa da globeleza' alimenta a tara sexual e faz o governo distribuir gratuitamente camisinhas aos foliões com o dinheiro dos contribuintes fiéis às suas esposas. Nos Estados Unidos, onde a liberdade de imprensa é constitucional, e quase cada cidadão sabe na ponta da língua a emenda número um, que define a liberdade de expressão, há formas e conteúdos de programas e comerciais que são regulados pelo FCC (equivalente ao nosso Ministério das Comunicações). Isso está baseado em teorias de comunicação comprovadas por pesquisa, no que diz respeito ao impacto dos meios de comunicação de massa, particularmente da TV.
Algumas dessas teorias são: A teoria da Decensitização, do Uso e Gratificações, de Influências Seletivas, de Acumulação de Mínimos Efeitos, e outras. Propagandas de cigarro e bebidas alcoólicas não estão na programação das grandes redes nacionais de sinal aberto. E o clip de chamada do carnaval, com a 'globeleza,' nem pensar. E olha que nos EUA, como em todo o lugar, o sistema de comunicação está 'assim' com o poder econômico .
Na verdade o cristão tem motivos de sobra para se alegrar 'porque a vida sempre é agradável para as pessoas que têm um coração alegre' (Provérbios 15:15). É uma alegria que vem da fé num Deus vivo e não num deus morto (Momo é um deus morto que conforme a mitologia foi expulso do Olimpo para ser na Terra o rei dos loucos). Já dizia a Bíblia que os loucos pecam e não se importam (Provérbios 14:9). Por ser o carnaval uma reedição moderna das religiões pagãs e um convite à promiscuidade, por ser uma festa que destrói o casamento e a família, por ser um 'louvor à carne' que antecede à festa da Páscoa ofendendo o único Deus que se fez homem, morreu e ressuscitou para oferecer a alegria que não acaba, certamente o cristão tem outros motivos para festejar 'com pandeiros e danças'. Além de ser algo saudável para a sua fé, é um testemunho para este mundo infeliz que tanto Deus ama.
Carnaval: Vontade da Carne
Carne, no sentido natural da palavra, significa "tecido muscular do homem e dos animais"; mas eu quero falar da carne na visão espiritual. Ela significa vontade para o pecado, e a tentação ao Espírito Santo com as coisas que o mundo oferece para quebrar a retidão do crente em Jesus, pois o Espírito sempre está pronto para a batalha contra a tentação, mas a carne é fraca (Mt 26:41). É aí que se vigia, ora e intercede contra o espírito maligno que rege a carne, e é também onde devemos entrar em Guerra Espiritual, não contra o nosso irmão, mas contra esse mal que está quebrando a homogeneidade do crente com o Senhor (Ef 6:12). Para nos mantermos presos à carne, é preciso que se tenha nascido da carne e do pecado, permanecido no pecado e sempre na carne (Jo 3:6), mas essa vontade carnal não rege a vida daquele que confessa o Nosso Senhor. Por essa confissão e a sua lavagem pelo Sangue do Cordeiro, você quebra a homogênea comunhão da carne com a vontade do mundo e passa então a ficar sempre em linha com a vontade de Jesus e do Espírito Santo sobre a sua vida em todo o tempo.
Falar da carne (tentação) agora é falar da tentação multiplicada do Carnaval, onde podemos observar sobremaneira a clara e concreta ação dos espíritos malignos regendo a carne. Vemos também claramente sua fraqueza, sendo sacrificada pelo maligno.
Vendo isso, a Igreja do Senhor não pode cruzar os braços, pois nesses quatro dias de aparente domínio do diabo sobre o homem, cegando-o de forma generalizada, é quando nós, como os "Soldados de Jesus", devemos então estar em Guerra Espiritual, em intercessão contra os espíritos malignos que regem o carnaval e em favor daqueles pecadores que estão ali fazendo suas vontades, pois devemos aproveitar a oportunidade para saquearmos o inferno e converter almas escravizadas em almas livres no Nosso Senhor Jesus Cristo (I Co 5:5).
O Nosso Senhor nos vê, nos protege, nos fortifica e nos garante a vitória em todos os lugares e em todo tempo. Por isso podemos agir em oração, em intercessão, pois estamos a serviço do Rei em todo lugar e todo tempo.
O Carnaval é dito como "Paixão do Brasil". De tal jargão nós não tomamos posse para o nosso País, pois a nossa Paixão é por Jesus e pelo Espírito Santo de Deus. O Carnaval é dito como "Festa da Alegria": tão pobre é esse jargão, porque essa alegria é passageira, pois estabelecem apenas alguns dias para a festa do diabo, quanto que nós somos regozijados no nosso Senhor Jesus o ano inteiro, o verdadeiro regozijo, e a liberdade é o Senhor que nos dá e também alivia o peso da nossa cruz, enquanto que aqueles que fazem a vontade da carne têm uma falsa liberdade e aumentam o peso das suas cruzes carregando fantasias nas costas e na alma, haja visto que nós não precisamos nos transfigurar, nos vestir de bicho, transviar com roupas ou nos mascarar para curtirmos a alegria do Senhor.
A adoração a demônios no Carnaval é explícita e perigosa. É onde o diabo está recrutando adeptos para serem seus escravos durante o ano todo; até mesmo aquela "cinzinha" da quarta-feira não os deixa livres, [e a liberdade não ocorre] a não ser pelo arrependimento e o reconhecimento de Jesus como o seu Libertador.
A adoração ao Rei da glória nos liberta para cumprirmos a vontade do Espírito Santo e não a lei do pecado (Rm 7:25), porque, se andarmos segundo a lei natural da carne, fazemos a vontade dela; mas, se repudiamos tal lei, faremos sim a vontade do Espírito Santo de Deus.
O verdadeiro crente no Senhor Jesus não assiste à festa da carne pela TV, porque entende que essa maldição pode, através da tela da sua TV, adentrar no seu lar. Porque vós, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Digo, porém: Andei pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne (Gl 5:13,16).
A palavra de Deus nos chama para vencermos a concupiscência (desejo exagerado de prazeres da carne). O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração dá vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. (Lc 4:18).
A ORIGEM DO CARNAVAL NO BRASIL.
O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus propietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.
Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era donhecido como entrudo, festa violenta, na qual as passoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizados de brincar, tais como confete, a serpentina e lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.
POSIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA NO PERÍODO DO CARNAVAL.
Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros. Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Co.4.4)?
Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligedos ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo.
Há quem justifique como estratégia evangelística a perticipação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos frqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo a investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras.
José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O Carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertindo. Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as tranformações. Observe ainda o que diz Manuel Gutiérez Estéves: No passado, faziam-se nos povoados, mas sobretudo nas cidades, diversos tipos de reuniões em que todos os participantes aparentavam algo diferente daquilo que na realidade, eram. A pregação eclesiástica inseriu na mensagem estereotipada do carnaval a combinação extremada da luxúria com a gula. Não falta sem dúvida, fundamento para isto.
Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração , que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus:
"Porque os que segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são do espírito para as coisas do espírito (Rm 8.5-8)."
"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.20)."
EVANGELISMO OU RETIRO ESPIRITUAL?A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opnião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada um delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferm ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.
Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor ao Senhhor e com intenção de ganhar almas para Jesus e edificar o corpo de Cristo.(Cl 3.17). Entendemos, também, o propósito dos retiros espirituais: moentos de comunhão com o Senhor que tem feito grandes coisas em nossas vidas. Muitos crentes têm sido edificados pela pregação da Plavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos promovidos pelas igrejas. Toda via, a visão de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio. Na Série Lausanne, encontra-se uma descrição sobre a necessidade da igreja ser flexível. A consideração é feita da seguinte forma: o processo de procura de novas estruturas nos levará, seguidamente, a um exame mais íntimo do padrão bíblico e a descorberta de que um retorno ao modelo das Escrituras e sua adptação aos tempos atuais é básico á renovação e a missão.
Entendemos, com isso, que, em meio á pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégias adequadas para posicionar-se á estas mudanças dentro da Palavra de Deus, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não os fatores externos.
Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar, nem mesmo fugia das interrogações ou situações religiosas da época. Não podemos deixar de olhar o que está escrito na Bíblia:
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Tm 4.2).
Aqui o apóstolo Paulo exorta a Timóteo a pregar a Palavra em qualquer situação, seja boa ou má. A Palavra deve ser anunciada.
A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto. O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que:
"Em que noutro tempo andaste segundo o curso deste mundo, segundo o prícipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da carne e dos penbsamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo(pela graça sois salvos), e nos ressucitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 2.2-6).
Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era donhecido como entrudo, festa violenta, na qual as passoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizados de brincar, tais como confete, a serpentina e lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.
POSIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA NO PERÍODO DO CARNAVAL.
Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros. Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Co.4.4)?
Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligedos ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo.
Há quem justifique como estratégia evangelística a perticipação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos frqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo a investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras.
José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O Carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertindo. Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as tranformações. Observe ainda o que diz Manuel Gutiérez Estéves: No passado, faziam-se nos povoados, mas sobretudo nas cidades, diversos tipos de reuniões em que todos os participantes aparentavam algo diferente daquilo que na realidade, eram. A pregação eclesiástica inseriu na mensagem estereotipada do carnaval a combinação extremada da luxúria com a gula. Não falta sem dúvida, fundamento para isto.
Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração , que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus:
"Porque os que segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são do espírito para as coisas do espírito (Rm 8.5-8)."
"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.20)."
EVANGELISMO OU RETIRO ESPIRITUAL?A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opnião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada um delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferm ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.
Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor ao Senhhor e com intenção de ganhar almas para Jesus e edificar o corpo de Cristo.(Cl 3.17). Entendemos, também, o propósito dos retiros espirituais: moentos de comunhão com o Senhor que tem feito grandes coisas em nossas vidas. Muitos crentes têm sido edificados pela pregação da Plavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos promovidos pelas igrejas. Toda via, a visão de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio. Na Série Lausanne, encontra-se uma descrição sobre a necessidade da igreja ser flexível. A consideração é feita da seguinte forma: o processo de procura de novas estruturas nos levará, seguidamente, a um exame mais íntimo do padrão bíblico e a descorberta de que um retorno ao modelo das Escrituras e sua adptação aos tempos atuais é básico á renovação e a missão.
Entendemos, com isso, que, em meio á pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégias adequadas para posicionar-se á estas mudanças dentro da Palavra de Deus, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não os fatores externos.
Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar, nem mesmo fugia das interrogações ou situações religiosas da época. Não podemos deixar de olhar o que está escrito na Bíblia:
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Tm 4.2).
Aqui o apóstolo Paulo exorta a Timóteo a pregar a Palavra em qualquer situação, seja boa ou má. A Palavra deve ser anunciada.
A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto. O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que:
"Em que noutro tempo andaste segundo o curso deste mundo, segundo o prícipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da carne e dos penbsamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo(pela graça sois salvos), e nos ressucitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 2.2-6).
As Entidades do Carnaval, e o Culto Prestado à Satanás
"Então Jesus o ordenou : Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao SENHOR, teu Deus, adorarás, e só a ELE darás culto. Com isto o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram. Mais um ano se inicia, e mais uma vez nosso País se prepara, para durante quatro dias cultuar Satanás, reafirmando a entrega do mundo ao maligno e afrontar ao único e verdadeiro DEUS." Mateus.4:10-11
Carnaval segundo a Enciclopédia Barsa: Conceito e origem.O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou. O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.
A própria origem do carnaval é obscura. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de caráter orgíaco. Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.
Satanás e tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9). Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento de toda artimanha bolada pelo inimigo: Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas. Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia grega). Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.
Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas ? Natal, Quaresma e Páscoa ? dentro do calendário Juliano.
Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito. O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.
Vários estudiosos já tentaram explicar a origem da palavra carnaval. Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. O carnaval é propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período de abstenção de carne, por parte dos religiosos.
Sabemos que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao cristianismo para não perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã. Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos ?santos?, que na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito Cristão.
Ao pesquisar mais sobre a origem do carnaval, descobri que antes das Saturnálias(Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do boi Apis(animal sagrado). Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais cabalísticos(branco=pureza, então, pintar o boi significa torna-lo impuro). O boi era conduzido pelas ruas, e levado até o rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele(o boi) dançando, cantando em promiscuidade até seu afogamento.
Na mitologia Grega, Júpiter, se fez passa por um boi, seduziu a princesa Europa e a conduziu para o mar até uma praia deserta onde à possuir.
É fato que os relatos estão entrelaçadas, pois os demônios que atuavam no Egito em forma de deuses, são os mesmos que atuaram na Grécia, em Roma e em Babilônia. Mas as Saturnálias são as comemorações carnais, que mais se assemelham ao carnaval do Brasil.
A Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. Durante seu reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria, bebedeira e lasciva, no término das festividades, ou seja no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.
Quem afinal é a entidade Momo?Momo era o deus da irreverência, o motivo pelo qual, foi expulso do Olimpo(local onde acreditava-se morar os deuses da mitologia Grega). Mas porque afirmar que essa entidade, era cultuado em Roma se a sua origem é Grega? Momo é uma das formas de Dionísio, o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo(para os Romanos). Saturno também é conhecido como o deus sol. Isso nos faz retroceder bem antes da época dos reinados Romano, Grego e Egípcio, nos levando até um homens chamado Ninrode (Gênesis,10:8 à 12). O princípio do reino de Ninrode foi Babel. Babel nos faz lembrar da torre, derrubada por DEUS, e o surgimento de várias línguas (Gênesis,11:1 à 9). Pois Ninrode e seu povo decidiram levantar uma torre, no intento de tocarem o céu, para levantarem seu nome. Desejaram o mesmo que Lúcifer desejou, colocar seu nome acima do nome do único DEUS. A essência da atitude de Ninrode e seu povo é: Nós somos poderosos na terra e também seremos poderosos nos céus. Não haverá ninguém como nós. Mas o SENHOR destruiu todo esse intento, e colocou um nome acima de todo nome, o nome de Jesus. Essa torre representa a declaração de que: Nós entramos nos céus, nós dominamos os céus, nos tornamos poderosos na terra e nos céus.
Ninrode foi o homem que com seu poder, deu início a uma civilização chamada Babilônia. Localizaremos em Babilônia o início de todas as profanações, todo os cultos a outros deuses. Ali, milhares de deuses eram cultuados, mas Javé o verdadeiro DEUS não era cultuado.
Quando Ninrode morre, sua mulher, Semirames, declarou que Ninrode era o deus sol e seu filho Tamus era a reencarnação de Ninrode, ou seja, Tamus era o deus sol encarnado. Daí vem toda idolatria e cultos prestados perante imagens. Após isso surge um império chamado Romano, que nada mais é que a continuação de todos os feitos de Babilônia. Algo muito venerado no Imp. Romano, são as relíquias, quanto maior o número de relíquias há em um determinado lugar, mais sagrado ele se torna. A maioria das relíquias do Imp. Romano, vieram de Babilônia e posteriormente introduzidas no culto Cristão.
Existe, até os dias de hoje, na praça de São Pedro em Roma, um obelisco,que uma representação de torre ou talus (órgão sexual masculino), que foi trazida pelo Imp.Romano Calígula, conhecido como o mais devasso e cruel dos Imperadores Romanos, e colado naquele local. Onde o rei Momo ou a representação carnal dele era sacrificado a Saturno (deus sol). Esse obelisco foi o mesmo levantado por Semirames para que todo o povo de Ninrode, prestasse culto ao deus sol.
Nos dias de hoje, antes do carnaval é feita uma eleição, e é escolhido um homem, que é coroado rei, para reinar e comandar os dias da festa, que é chamado rei Momo. Afirmo que é a mesma festa que acontecia no passado, com algumas mudanças estratégicas feitas por Satanás. Já que nos dias de hoje não seria aceitável o sacrifício do representante de Momo, Satanás troca essa vida(o sacrifício do rei Momo) pela vida de todos os que são brutalmente assassinados no período do carnaval.
Mas após ser coroado, essa representação da entidade maligna, Momo, Baco, Dionísio, Saturno, deus sol(Ninrode, Tamus), recebe das mãos do prefeito da Cidade ou da autoridade máxima daquela Cidade, Estado ou País, as chaves ?da cidade?. Este ato de entrega das chaves, no mundo espiritual tem uma repercussão devastadora, pois chave na Bíblia significa poder, autoridade, domínio, ligar, desligar e abrir e fechar. Isaias 22:22, Apocalipse, 1:18, 3:7, 9:1 e 20:1. Mateus, 16:19
"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céu; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus?."
Após o Espírito do SENHOR, conduzir-me até esse versículo, foi-me dado o entendimento de que: Ao receber as chaves da cidade, espiritualmente, ocorre o mesmo que está descrito no versículo, mas de maneira que, os demônios que comandam o carnaval, ligam espiritualmente os foliões ao inferno.
Por séculos e séculos, Satanás corrompeu a Igreja(dita Universal em Latim), para por em prática seus planos, dentre eles de ser cultuado livremente no período dos festejos de carnaval, com a aceitação das autoridades políticas e religiosas que dominam.
O SENHOR nos trousse esse esclarecimento, para que não façamos parte desse festejo, pois há igrejas evangélicas, que neste período, saem em blocos pelas ruas, entoando cânticos em ritmo de samba e marchinhas, imitando o fundamento dos blocos carnavalescos, com o intuito de evangelizar. Não estou afirmando, que esses irmãos estão fazendo isso de caso pensado, com alguma malícia, mas estão sendo enganados, e mesmo evangelizando, estão levando a Igreja a participar desde festejo maligno. Nosso DEUS, é muito criativo, ELE nos dará a direção, para garimparmos vidas neste período sem precisarmos imitar a festa de Satanás.
Vejamos o que a Bíblia diz, sobre quem, e o que, devemos imitar:
"Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores." I Coríntios 4:16
"Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo." I Coríntios 11:1
"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;" Efésios 5:1
"Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam." Filipenses 3:17
"E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo," I Tessalonicenses 1:6
"Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles," I Tessalonicenses 2:14
"para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas." Hebreus 6:12
Olha o Carnaval aí Gente!
A palavra carnaval data de 1680, mas tem a sua
origem no latim medieval do século XII. Originariamente o termo era
carneleváre ou carnileáriae servia para indicar a véspera da
Quarta-Feira de Cinzas, que era o dia em que se iniciava a abstinência
de carne exigida na Quaresma. Carnaval, então, significa carnem leváre,
ou seja, abstenção de carne, como prenunciava a expressão no dialeto
milanês, da Itália, desde 1130, quando se tem registro do termo
carnelevale com este sentido.
Com o passar dos tempos e com a inclusão dos povos
chamados pagãos na sociedade européia e no mundo de então, percebeu-se
que estes povos realizavam várias festividades profanas desde a
Antiguidade, iniciando tais festas na Epifania, dia de Reis, e
encerrando-as na Quarta-feira de Cinzas, às vésperas da Quaresma. Destas
festividades a que mais se destaca era a de Veneza, na qual os homens
se mascaravam dos pés à cabeça para se deleitarem em orgias, sem que
fossem identificados.
Mais tarde, numa infeliz tentativa de se obter a
simpatia dos pagãos e de cristianizar o mundo, a igreja católica romana,
que representava o cristianismo, recuperou tais festividades,
incorporando-as ao calendário cristão, porém sem descaracterizar a
festa, que constituía-se de festejos populares provenientes de ritos
religiosos e de costumes culturais pagãos, e que se caracterizavam pela
liberdade de expressão e de movimentos, bem como pela libertinagem.
Infelizmente as coisas não mudaram muito com o
passar dos séculos. A igreja católica continua parcimoniosa em relação
ao carnaval e a tônica carnavalesca é a liberdade de expressão e de
movimentos, ainda impregnado de rituais religiosos e de costumes
culturais primitivos, bem como exacerbado de libertinagem. No carnaval
as pessoas se escondem atrás de suas máscaras e fantasias para
expressarem seus instintos mais primitivos e animalescos, banalizando a
sexualidade e profanando seus corpos na prática das mais absurdadas
orgias.
Aquilo que seria a expressão nobre da
religiosidade, o carnaval, e que indicaria a disposição do fiel de
submeter-se à abstinência para devoção e purificação espiritual, é hoje a
festa da carne. Não da carne de animais para o alimento, mas, o que é
pior, da carne humana que é exposta na nudez que se faz desrespeitosa à
sociedade por pressupor a libertinagem e a imoralidade como expressões
culturais autênticas, o que além de não ser verdade é uma agressão
sociocultural.
A Palavra de Deus alerta aos carnavalescos e foliões asseverando que tais manifestações,
“imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria;
ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja;
embriaguez, orgias”, são sim carnais, porém advertindo também que “aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”,
Efésios 5.19-21. ou seja, aqueles que fazem a opção pelo carnaval não
têm salvação e desfilam para o inferno pelas largas avenidas da maldade e
da perversão da humanidade.
É lamentável que os governos fomentem e financiem o
carnaval, bem como as orgias praticadas neste período, distribuindo
preservativos com o dinheiro dos impostos que nós pagamos, mas é muito
mais triste vermos que a maior igreja cristã do País, o catolicismo
romano, continua conivente com essa prostitutização da sociedade,
inclusive aspergindo água benta sobre a cabeça dos foliões que, numa
tentativa de minimizar o vazio da alma e de se justificarem dos pecados
cometidos sob o reinado de Momo, comparecem às missas na Quarta-feira de
cinzas.
Amados, é tempo de uma grita geral. Assim como os
foliões têm o seu grito de guerra, que identifica a agremiação pela qual
desfilam, devemos bradar aos quatro ventos, proclamando a salvação em
Jesus e combatendo o pecado e a pecaminosidade que impera durante o
carnaval. Não podemos mais permanecer lenientes. Temos que confrontar e
combater essa atrocidade sociocultural que tem desfigurado a nossa
sociedade e, com isso, corroído a consciência moral e a resistência
ética do nosso povo.
Como cristãos verdadeiros, diante das deusas e dos
deuses da luxúria que o carnaval exalta e venera, devemos proclamar que
cremos no Deus verdadeiro, o único Deus que salva e santifica, e que nos
purificando de todo pecado em Cristo Jesus.
Que Deus nos dê coragem e destemor para essa empreitada.
Carnaval - A maior festa popular brasileira
Origem Histórica
Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica.
Alguns estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antigüidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.
Originariamente os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro, compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam jogos e disfarces. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio. Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.
O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.
Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX.
Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda mantêm-se vivas em algumas cidades européias, como Nice, Veneza e Munique.
Etmologia da Palavra Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico.
Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale !" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação "Dias Gordos", onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).
Posição da igreja evangélica no período do carnaval
Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por, isso de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pela Bíblia.
Seja no Egito, Grécia ou antiga Roma, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeira desenfreada, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas.
Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a Igreja evangélica deste movimento histórico. Então qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas? Devemos por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização?Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento?
Cremos que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da Igreja de Deus nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é santo.
Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos freqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra ela? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo, imoralidade, promiscuidade sexual e bebedeira.
Como cristãos não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus Romanos 8.5-8; I Co. 6.20).
Evangelismo ou retiro espiritual?A maioria das igrejas evangélicas hoje tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval.
Opinião, esta que, baseia-se em parte na teologia que cada uma delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.
Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor com a intenção de ganhar almas para Cristo, edificando seu Corpo. Entendemos também o propósito dos retiros espirituais: momentos de maior comunhão com o Senhor. Muitos crentes tem sido edificados pela pregação da Palavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos das igrejas.
Todavia, a oportunidade de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio.
Em meio à pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégicas adequadas para posicionar-se à estas mudanças dentro da Bíblia, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não fatores externos.
Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opinião diferente s a este respeito de maneira adequada para evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar.
Partindo deste princípio não podemos deixar de levar o evangelho não importando o momento.
Assim devemos lançar mão da sabedoria que temos recebido do Senhor e optar pela melhor atividade para nossa igreja nesse período tão sombrio que é o carnaval.
Deus, família, pecado e carnaval
Irmãos...
o inimigo de Deus tem como alvo a família, faz de
tudo pra que as pessoas deturpem a palavra de Deus quando se fala em
família e casamento, tanto que mesmo antes disso ele tenta de várias
formas fazer com que a pessoa caia em tentação e pecado antes de
encontrar seu companheiro, ele usa da nossa maior fraqueza para nos
distanciar de Deus, até nossos pensamentos são vistos pelo Senhor, e o
inimigo tenta de todas as formas nos fazer cair nessa fraqueza.
Mas pela graça do Senhor Jesus que morreu por nós
na cruz, levando sobre si todos os nossos pecados, nós temos a
misericórdia do Criador e nos arrepender o tempo todo, se erramos e não
conseguimos controlar de qualquer forma o Senhor nos perdoa por que Ele
conhece nossas fraquezas, mas.......
Não podemos continuar no erro, se pecamos e erramos
contra o Senhor nós temos essa força que nós diz e grita dentro de nós,
nos avisando do erro para não pecarmos contra o Senhor, é assim que
funciona, o corpo busca o mal e o Espírito o tempo todo nos pressionando
para não errarmos.
Nós todos somos vistos como crianças por Jesus que
não sabemos discernir o que é errado quando estamos fora da graça, e ao
mesmo tempo nós não somos dados como inocentes perante o Pai, quando
descobrimos a verdade é que temos que cuidar de nós mesmos orando para
que não caiamos em tentação, por que a partir do momento que vemos a
manifestação direta do Senhor em nós, passamos a ser conhecedores da
palavra e do Espírito Santo, e sabendo da verdade e do caminho e mesmo
assim desobedecer, é pecar contra o Espírito Santo.
Infelizmente não estamos livres das tentações, mas
se orarmos e estivermos em comunhão com o Senhor, nenhum mal poderá nos
tocar por que como diz, Romanos 8, 1... Nenhuma condenação há para os
que estão em Cristo Jesus.
O inimigo se disfarça em anjo de luz para enganar
os santos, deixo essa questão.
Pode um reino lutar contra ele mesmo, Jesus fez essa comparação quando
os judeus começaram a julgá-lo dizendo que ele fazia os milagres por
forças malígnas, mas ele respondeu que o inimigo nunca pode agir contra
ele mesmo, por que ele não tem autoridade pelo Nome de Jesus, e ninguém
declara o Senhor Jesus como seu Salvador se não pelo Espírito Santo.
O inimigo pode sim tentar desfazer os planos do
Senhor se disfarçando de anjo de luz, mas ele mesmo não pode se
manifestar como luz, por que ele está em trevas, ele pode usar alguém
para tentar derrubar os crentes em Jesus fazendo essa pessoa se passar
por uma pessoa de luz, mas as pessoas tem que saber discernir quando vem
de Deus ou não.
Beba bastante neste carnaval!
Aproveite o Carnaval que está chegando aí e beba bastante, beba da Água Viva. A Palavra diz em João 4.7-10:
"Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva." João 4.7-10
Muitos irão para a folia do Carnaval, muitos irão encher a cara de bebidas alcoólicas e de entorpecentes, que erroneamente acham que suprirão seus vazios interiores. Muitos deverão perder sua vida, pois estarão se entregando ao “mal” que anda em derredor esperando para atacar.
Quem de vocês, até mesmo do povo de Deus, não tem deslizes?
O que mais me injuria é saber que aquele “crente” que tem o desejo ardente em seu coração de participar dessa festa carnal que é o carnaval, inventou a folia cristã, os blocos cristãos, as escolas de samba cristãs para dizer que irão para as ruas evangelizar. Isso é balela, para evangelizar não é preciso participar dessa festa da carne, não precisa de fantasia, não precisa se disfarçar de folião.
O verdadeiro crente, aquele evangelista, sai no meio do povo, sem precisar se transvestir e participar da folia, cantando músicas evangélicas. Isso é carnalidade.
A Palavra de Deus é clara e direta. Em João 7.33-39 diz:
"Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir. Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos, e ensinará os gregos? Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e: Aonde eu estou vós não podeis ir? E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado". João 7.33-39
E você como estará? Buscará a Palavra de Deus e achará Jesus? Você será cheio da Água Viva que é o Espírito Santo? Você escolherá beber dessa água ou da água do mundo? Aproveite esse Carnaval e beba muito, mas beba mesmo, da Água Viva de Deus.
A Parábola do Peixe e da Minhoca - Carnaval
Conta-se a história de um peixe que nadava sossegado no fundo do rio. Qual não foi a sua surpresa quando uma minhoca muito atraente apareceu de repente à sua frente.
- "Minhocas não nadam" pensou ele.
Atraído pelo movimento da minhoca o senhor peixe resolveu abocanhá-la. E num pulo só, vapt, a minhoca estava na sua boca.
- "Ui! O que é isto?" pensou o peixe ao sentir alguma coisa espetar a sua boca. Qual não foi a sua surpresa ao descobrir um anzol fisgado à sua boca. Desesperado, o peixe falou:
- "Como pode uma minhoca tão gostosa vir acompanhada por um anzol!!"
Moral da história:O peixe abocanhou a minhoca apetitosa mas descobriu que estava com a boca cheia de morte!
Já faz muito tempo que a Igreja Católica Apostólica Romana determinou que os 40 dias que antecedem a Páscoa deveriam ser dedicados à preparação espiritual - jejum, orações etc. - da celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Já que durante a quaresma não era permitida a realização de bailes, banquetes ou qualquer outro tipo de festa, as pessoas começaram a concentrar nos dias que a antecediam todas as festas do período. Tudo era tolerado desde que a pessoa na quarta-feira de cinzas fosse à igreja pedir perdão.
Esta situação, somada à cultura africana dos escravos, resultou no que conhecemos como carnaval - um misto de folclore afro-brasileiro e extravagâncias. O aspecto do folclore é admirável e conta parte da identidade do povo brasileiro. A falsa idéia de "aproveitar a vida antes da quaresma" é que faz com que durante este período pessoas se embebedem, se droguem, se prostituam, traiam e criem um ambiente de permissividade inigualável.
A grande dificuldade é que as leis físicas não reconhecem este período em que "tudo é permitido", então muitos morrem de overdose, atropelados por bêbados, em acidentes de carro, jovens ficam grávidas, etc. Tão pouco as leis morais não desaparecem e aquela jovem que foi usada fisicamente sofre problemas de auto-estima, aquele que roubou vai para a cadeia e a culpa por causar acidentes, até com morte, lateja na mente do responsável.
As leis espirituais também não são abolidas durante o carnaval. Deus não se agrada do pecado de imoralidade, irresponsabilidade, egoísmo etc. Aqueles que vivem assim sofrem com a culpa, remorso, afastamento de Deus.
Felizmente estas mesmas leis espirituais garantem que:
Não existe pecado tão grande que não possa ser perdoado desde que haja arrependimento verdadeiro. O perdão de Deus está sempre à disposição de todo aquele que O busca com sinceridade. Busque a Deus agora com uma prece sincera!
Deus tem poder até para fazer com que as conseqüências difíceis do seu pecado sejam usadas para tornar você uma pessoa melhor. Arrepender-se é reconhecer o erro desejando mudar. O Pai Celeste está disposto a perdoar e ajudá-lo a viver uma nova vida. Busque a Deus agora com um coração arrependido e viva uma nova vida!
Se a "Parábola do peixe e da minhoca" fala da sua experiência pessoal, veja o que Jesus tem a lhe dizer:
"Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam de mim porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso."
Carnaval - Caminho dos Tolos
Talvez alguns dos que lerem esta mensagem me chamem de "desmancha-prazer", mas vamos procurar dentro da lógica e da realidade tecer alguns comentários sobre o período carnavalesco que "rola" todos os anos no Brasil.
Em tempos de crises há um caminho bastante procurado e de certa forma atraente; um caminho que alegra momentaneamente os corações, porque parece florido e alegre, e também parece fazer esquecer os diversos problemas; um caminho, no entanto, bastante curto e cujo final geralmente dá num enorme precipício em que muitos caem num abismo fatal; um caminho no qual alguns acordam e até conseguem retornar; um caminho que deixa muitas cicatrizes dolorosas e que somente produz remorsos naqueles que dele conseguem se safar.
Afinal, que caminho é este que falamos? É o caminho da festa da carne - o carnaval.
Se realmente somos inteligentes, não vamos com subterfúgios e hipocrisias para afirmarmos que isto é apenas um festa do povão, que o povão é muito sofrido e merece se divertir, que ninguém é de ferro e que não devemos ser desmancha-prazer.
Por que não somos francos e vamos logo à realidade dos fatos? Quantos vão morrer nesse caminho ilusório? Quantos vão entregar "de bandeja" a sua própria vida nas mãos do capeta? Quantos estão desejosos de aparecer nas páginas fúnebres dos primeiros jornais da cidade no final desse caminho?
As manchetes são sempre as mesmas, sensacionalistas:
"Carnaval mais violento dos últimos anos". "Violência no Trânsito Mata Brincalhões". "Álcool, drogas e sexo rolaram no carnaval". "Turistas aidéticos fizeram a festa". "Ressaca deixa foliões tristes".
Tem nada não, depois vamos passar uma cinzazinha na testa e Deus perdoa tudo...
Amigo,
"há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte"(Prov. 16.25).
Quem tem inteligência saiba que "por falta de senso morrem os tolos" (Prov. 10.21). Somente um tolo anda por esse caminho sutil, enganoso e cheio de arapucas. Afinal, qual o prazer, a satisfação, que podemos encontrar em tão grande orgia destrutiva de lares e de seres humanos? Qual o prazer que podemos ter em gastarmos todas as nossas economias e energias físicas em algo que só produz insatisfação no final? Que prazer é este que temos de arruinar o nosso próprio corpo e alma?
Veja bem, nesse caminho destrutivo, certamente andarás (sem saber) com o demônio da embriaguês constante, e "os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidade" (Prov. 23.33). Tu te acharás sempre o maioral, "diferente" de todos, e estarás rindo à toa. Mas, depois, no final, estarás arrasado, e
"serás como o que se deita no meio do mar, e como o que se deita no alto do mastro, e dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei?" (Prov. 23.34-35).
Por outro lado, queremos te dizer que tua vida é preciosa aos olhos de Deus. Devemos prezar a nossa vida e nos lembrar que está em jogo toda uma eternidade - com Deus ou sem Deus. Lembremo-nos que "o ladrão (o diabo) vem somente para roubar, matar e destruir" (João 10.10). Essas são as funções primordiais do capeta. Contudo, Jesus conclui sua frase - "mas eu vim para que (vocês) tenham vida e a trenham em abundância".
Neste período carnavalesco tão agitado e liberado (camisinhas são distribuídas em todo o país até mesmo para os adolescentes, incentivando a promiscuidade), vemos sempre os resultados fatais estampados nas primeiras páginas dos jornais de todo o país. Mas nunca aprendemos. São as manchetes mais espetaculares que se possa imaginar. Porque justamente neste período momino o "ladrão" aproveita o bastante para ceifar milhares de vidas dos tolos.
Não, o caminho certo não é este, meu amigo. O caminho certo é Jesus - o Deus vivo.
"Este é o caminho, andai por ele" (Isaías 30.21).
Cristianismo Carnavalesco
Quando se pensa em carnaval dificilmente faz-se qualquer relação com o Cristianismo, especialmente ao Cristianismo Evangélico Protestante, devido à grande ênfase a libertinagem, sexo, alcoolismo, entre outras características que todos conhecem e não há necessidade de citações. Mas nem sempre foi assim.
Curiosamente o Carnaval tem sua origem nas bases do Cristianismo Católico. A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval". Que contradição diante do que se tem visto na prática!
Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
Diante de tudo isto vemos o contra-senso do discurso e da prática, se bem que não estão tão distantes assim. A idéia principal sugerida no carnaval é que todos devem aproveitar o máximo dos prazeres da carne, pois em seguida terão um longo período de abstinência. A figura de que a penitência seria suficiente para expurgar todos os pecados cometidos transmitia, e ainda transmite, o incentivo para que as pessoas cometam todos os tipos de pecados, obras da carne como a Bíblia descreve na carta de Paulo aos Gálatas 5.19-21:
"Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, pornografia, idolatria, feitiçarias, inimizades, brigas, ciúmes, iras, discórdias, desarmonia, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam". Gálatas 5.19-21
Cristãos, crentes em Jesus Cristo, não se enganem!
"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus". - 1 João 3.9
Combatendo o lodo-carnaval
E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria. Atos 16.17
Não temos nada a celebrar nesta data de carnaval, nem podemos ficar diante da televisão olhando os desfiles que passam.
Não podemos nos intoxicar com esse vinho do carnaval, nem mesmo comentar que essa é a nossa cultura.
Há um desespero de viajar, de sair das cidades em busca destas celebrações, se gastam milhares de reais com passagens aéreas, com hotéis, com comidas, um verdadeiro desperdiço de dinheiro, tempo, saúde.
Centenas de famílias perdem seus seres queridos em acidentes do carnaval, estas famílias terão o resto das suas vidas marcadas com essa dor, tudo por causa das promoções carnavalescas, até do próprio governo.
Pessoas que gastaram o resto das suas economias para comprar um coroa de fantasia para dar cabidas as euforias nas avenidas, terminam comprando uma coroa de flores para sepultar os restos dos seus seres queridos.
Aparentemente o carnaval começa lúcido, mas depois de ingerir álcool, droga, e sensualidade as pessoas começam a perder o pudor e ficam desinibidos, se desvestem, se prostituem, se transformam e se contaminam.
Os demônios de se sentem à vontade para ativar toda a sua gama completa de orgias quebrando as barreiras inibição, do equilíbrio e da vida sadia.
Homens sentem prazer que suas mulheres sejam desejadas por outros, mesmo sendo dentro da família. Não importa se é cunhada, irmã, esposa ou tia, com a mascara de que é apenas uma folia.
Por trás das fantasias físicas estão às fantasias sexuais, de olhares impuros, gestos obscenos, que dizem que se divertem nos ritmo dos enredos.
O Brasil se corrompe se extravasa em luxuria com a autorização da religião, que promove 40 dias de jejum conhecido como quaresma. Quarenta dias de jejum antes da páscoa, pois querem ver o Cristo como Cordeiro, mas antes solta primeiro o leão carnívoro do chiqueiro.
Que tão corrompido é o ser humano, que tão baixo é o seu instinto, que tão vulgar é a sua apresentação, que tão idolatra é o seu culto ao corpo, não posso dizer beleza, pois não passa de uma profunda vileza.
O homem condena o canibalismo, condena o comunismo, condena ditatorialismo como o que esta acontecendo na Líbia. Defende tanto o meio ambiente, combate tanto a dengue, querem erradicar a pedofilia. Mas como? Se da à chave da cidade ao rei Momo?
Que engraçado por não dizer feroz: junto com belas imagens de praias, se coloca propagandas de cervejas e uma advertência besta: “se vai tomar não dirija”.
Fazem propagandas do cigarro e ao lado coloca: O ministério da saúde adverte: O cigarro é nocivo à saúde. Deveria escrever assim: Morra cinco minutos em cada cigarro fumado. Hoje você acende o cigarro, amanhã ele te apaga.
Não está Cristo no coração, se no pulmão ainda esta a fumaça. Não está Cristo na alma, se na memória está na saudade da folia.
Carnaval é canibalismo sensual, é isso que comem, é isso que expõe, é isso que ensinam. A própria etimologia designa: carnaval é o mesmo que carne vale, vale a carne.
Depois de tudo ninguém consegue eliminar a dengue, nem esvaziar os presídios. Depois de tudo a terra não suporta a chuva e os morros vêm abaixo, os crimes acontecem nas praças.
A bíblia faz um pronunciamento serio sobre a inteligência do homem em Romanos 1.22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Não estamos de acordo que os cristão façam uso do mesmo nome e do mesmo período para retiros. É um absurdo fazer um evento paralelo e chamar: carnaval de Jesus, e tocar Afroaxé Gospel baiano. Não sei qual vai ser o limite para esse tipo de festa carnal. Por geral os convertidos a Jesus tiveram um passado que incluía carnaval de rua ou de clubes e lá dançavam muito bem.
Com certeza que para pular para Jesus no carnaval gospel, teria que fazer uso desse antigo conhecimento, mover bem o corpo, e o ritmo tem que ser samba, cheio de erotismo, isso levará a mente do convertido ao passado, sentirá até falta.
Já é uma vergonha de alguns que dizem requebrar-se no espírito dentro das igrejas, como lembrando dos movimentos do candomblé. Minha irmã, as que mais fazem isso. Quero em nome de Jesus, te dizer duas coisas verdadeiras: Primeiro: isso é ridículo. Segundo: isso assusta aquele que tem mais cultura. Pare de fazer essas danças de pomba-gira.
Alguns dizem que tem que se fazer de louco para ganhar os loucos. Outros dizem que Davi matou o gigante Golias com a própria espada dele. Então querem participar do carnaval para salvar os que estão no carnaval.
Pode ser o nome do bloque gospel o mais genial possível, como existe o Cara de Leão e o Sal da Terra. Não impermeabilizam os propósitos de Deus, nessa infiltração de imoralidade.
O Papel da Igreja no Carnaval - Entre Blocos e Retiros
Uma parábola sobre o papel da igreja durante o Carnaval Epêneto era o presbítero responsável pela igreja em Roma, desde que Priscila e Áquila tiveram que deixar a cidade em busca de novos campos missionários. Epêneto foi um dos primeiros a se converterem através do trabalho realizado por Paulo nessa cidade.
Aquela igreja era muito ativa, sempre aberta a acolher as pessoas. Quando havia algum cataclismo, fome ou guerra, os cristãos se mobilizavam para socorrer as vítimas. Por causa de seu envolvimento com a dor humana, ganhou a simpatia de todos, inclusive de funcionários do palácio de César.
Num belo dia, ouviu-se o clangor do clarim. Todos se reuniram para ouvir o que o mensageiro do império tinha para anunciar. Em duas semanas, o exército romano estaria chegando de uma campanha militar bem-sucedida. O próprio César o receberia com uma Parada Triunfal, que seria seguida de um feriado prolongado dedicado aos deuses Marte e Saturno, também conhecidos como Apolo e Baco, divindades da guerra e do vinho, respectivamente. Seria uma grande festa, regada a bebidas alcoólicas e todo tipo de luxúria. A população sairia às ruas para assistir ao desfile das tropas romanas, dando-lhes boas-vindas, e assistiriam à execução de milhares de prisioneiros. Ninguém trabalharia naqueles dias.
Epêneto ficou preocupado com a notícia. Qual deveria ser o papel da igreja durante essa festa pagã? Ainda inexperiente como líder, reuniu alguns dos mais antigos membros da igreja para discutir o que fazer.
Um deles, chamado Narciso, pediu a palavra e deu sua sugestão: - Amados no Senhor, por que não aproveitamos o ensejo para promover um desfile paralelo, onde demonstraremos ao mundo a nossa força, revelando a todos nossa lealdade ao Rei dos reis, Jesus Cristo? Podemos até copiar algumas de suas canções, adaptando-as à nossa fé. Em vez de exibirmos prisioneiros, exibiremos testemunhos daqueles que foram salvos. Vamos montar nosso próprio bloco, quer dizer, nossa própria parada triunfal. Pode ser uma grande oportunidade evangelística.
Epêneto, depois de algum tempo pensativo, respondeu: Caro Narciso, a idéia parece muito boa. Porém, quem ouviria nossa voz durante os momentos de folia? Nosso modesto bloco se perderia no meio de toda aquela devassidão. Ademais, a maioria das pessoas estará embriagada, incapaz de entender nossa mensagem. Também não estamos preocupados em dar uma demonstração de força. Jesus disse que nosso papel no mundo seria semelhante à de uma pitada de fermento, que de maneira discreta, sem chamar a atenção para si, vai levedando aos poucos toda a massa. Por isso, acho que sua idéia não é pertinente. Quem sabe em gerações futuras, haja quem a aproveite?
Levantou-se então Andrônico, que gozava de muito prestígio por ser parente de Paulo, e sugeriu: - Amados, durante o Desfile Triunfal e as Saturnais, a situação espiritual da cidade ficará insuportável. Divindades pagãs serão invocadas, orgias serão promovidas em lugares públicos à luz do dia. Não convém que estejamos aqui durante essa festa da carne. A melhor coisa a fazer é nos retirarmos, buscarmos um refúgio fora da cidade, e aproveitamos esse tempo para nos congratularmos, sem nos expormos desnecessariamente às tentações da carne.
Todos acenaram com a cabeça, demonstrando terem gostado da idéia. Já que seria mesmo feriado, ninguém precisaria trabalhar. Um retiro parecia a melhor sugestão.
O velho presbítero ficou um tempo em silêncio, meditando. Todos estavam atônitos esperando sua palavra, quando mansamente respondeu: - Irmãos, não nos esqueçamos de que somos o sal da terra e a luz do mundo. Se no momento de maior trevas nos retirarmos, o que será desta cidade? Por que a entregaríamos ao controle das hostes espirituais das trevas? Definitivamente, nosso lugar é aqui. Não Precisamos de exposição, como sugeriu nosso irmão Narciso, nem de fazer oposição à festa, retirando-nos da cidade, como sugeriu Andrônico. O que precisamos é estar à disposição para acolher aos necessitados, às vítimas da violência, aos desassistidos, aos marginalizados.
A propósito, não temos estado sempre disponíveis para atender as pessoas durante as tragédias que tem abatido o império? E o que seriam tais desfiles, senão tragédias morais e espirituais? Saiamos às ruas, mesmo sem participar da folia, e estendamo-los as mãos, em vez de apontar-lhes o dedo, oferecendo compaixão em vez de acusação, amor em vez de apatia. Que as casas que usamos para nos reunir estejam de portas abertas para receber quem quer que seja, e assim, revelaremos ao mundo Aquele a quem amamos e servimos. Afinal, o reino de Deus se manifesta sem alarde, sem confetes, sem barulho, mas perturbadoramente discreto.
Depois dessas sábias palavras, ninguém mais se atreveu a dar qualquer outra sugestão.
* Esta é apenas uma parábola que elaboramos para emitir nossa humilde opinião acerca do papel da igreja durante o período carnavalesco.
O Lado Oculto do Carnaval
Pesquisei sobre as origens do Carnaval no pai dos burros – doutor Google -, no livro de Leandro Narloch e em fontes alternativas. Interessei-me pelo lado, propositalmente esquecido, das folias de Momo.
Existem pesquisadores que acham possível enterrar uma história. É fascinante a procura de uma segunda opinião, como se faz diante de um caso complexo na medicina.
Diz o Narloch que “um traço comum no carnaval de diferentes épocas e países, é o de virar as regras pelo avesso. Escravos e seus senhores, na época da festa considerada pagã, invertiam os papéis: por um dia, eram os servos que mandavam.”
“As pessoas comuns faziam missas e procissões cômicas no lugar dos padres, onde guiavam as cerimônias religiosas e personagens bizarros, como o Rei Momo.
A ordem era tirar um sarro dos costumes da época dessas festas pagãs da Roma Antiga.”
Prossegue o pesquisador: na maior parte da história do Brasil, o nosso carnaval foi uma algazarra deliciosamente sem noção.
“Quem regulou essa bagunça que era o carnaval europeu, com grandes repercussões aqui no Brasil, foram dois ditadores: Hitler e Mussolini!”
“O objetivo do nazi-fascismo era transformar essa festa em motivo de orgulho nacional. Aparece então o carnaval organizado, onde só eram permitidas músicas edificantes e patrióticas. A melodia só poderia ser executada por instrumentos considerados da cultura nacional.”
Se adicionarmos algumas celebridades seminuas ou nuas e muita plumagem, o cenário fica parecido com a Sapucaí.
Foi mais ou menos assim que nasceu o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, na narrativa de Narloch.
“Seu formato atual deve-se muito aos costumes e às ideologias de 1930. Já havia desfiles em sociedades carnavalescas no começo do século XX, é verdade, mas a maioria das regras da apresentação moderna nasceu em 1937, ano em que Vargas torna-se ditador, e instituiu que todos os sambas enredos deveriam homenagear a história do Brasil.”
Pedro Ernesto, na época Interventor Federal no Rio, começou a dar dinheiro para as escolas.
“A apresentação ocorria na Avenida Rio Branco, mesmo local onde os militares comemoravam com um desfile a Independência – todo dia 7 de setembro.”
“Os instrumentos de sopro foram proibidos e os grupos festeiros aderiram, espontaneamente, ao carnaval organizado pelo governo.”
“A Deixa Falar”, primeira escola de samba de que se tem notícia, desfilou em 1929, usando na comissão de frente cavalos da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
“Não fosse a influência de Mussolini, o famoso desfile de carnaval brasileiro não existiria, afirmam estudiosos desse período.”
E sem ele o samba que conhecemos hoje seria também muito diferente.
Depois do Carnaval...
Chegamos, finalmente, a mais um feriadão de Carnaval, para depois, segundo dizem, tudo começar a acontecer no Brasil.
Geralmente, em nossa viciada cultura da procrastinação, do “deixa para depois”, aproveitamos as datas festivas e comemorativas como desculpa para continuarmos protelando tudo aquilo que nos incomoda, ou que é mais difícil de fazermos acontecer.
Esperamos passar a Semana Santa, o Natal, o Ano-Novo e as férias de verão até chegarmos na convincente constatação de que, em nosso país, as coisas só começam a acontecer depois do Carnaval.
O drama desse “avestruzamento” coletivo é que a realidade dos problemas que precisam ser enfrentados -e que, a cada ano, acabam sendo deixados para depois do Carnaval- não pode ser indefinidamente armazenada como se fosse uma fantasia de um desfile malsucedido, que nunca mais queremos ver repetir-se.
Esses problemas aparecem e reaparecem nos salões e nas avenidas do cotidiano de nossa realidade política e social na forma de muitas faltas -por exemplo, uma adequada reforma da segurança pública que dê dignidade e segurança não apenas para quem precisa da polícia mas também para quem faz a polícia.
Manifesta-se ainda no ensaio do terceiro round do Código Florestal na Câmara dos Deputados, onde já se anuncia uma espécie de “telecatch” entre o projeto aprovado no Senado e o projeto “fake” radical ruralista, com o intuito de aparentar divergências entre os ruralistas e a base governista.
São muitos os que esperam esse “para depois” passar para serem vistos e respeitados: os atingidos pelos desastres ambientais, os banidos do Pinheirinho (em São José dos Campos, cidade no interior do Estado de São Paulo), que reclamam em nós, e não de nós, uma solução para o vergonhoso êxodo a que são submetidos, as vidas assoladas compulsoriamente pelo crack a reclamarem do Estado mais ação preventiva do que repressão.
Todos precisamos de descanso, de refrigério, de tempo para encerrar ciclos. Mas o Estado, os governantes, as autoridades políticas que recebem da sociedade o nobre mandato de zelar por seu bem-estar, pelo desenvolvimento do país, não têm direito ao descanso do “deixa para depois”.
O país, em muitos aspectos, vive um momento excepcional de crescimento, de expansão. Entretanto nós não podemos nos enganar. Não queremos ser como um vagão puxado pelas locomotivas de outras nações.
O Brasil que ainda patina com graves problemas estruturais, que precisa melhorar tanto, por exemplo, na educação, não pode perder tempo.
Quarta-feira de Cinzas
Muitas pessoas hoje passarão por um rito religioso, colocando cinzas sobre a testa. Afinal hoje é quarta-feira de cinzas. É uma espécie de arrependimento dos pecados e excessos cometidos no carnaval. A grande pergunta é: o que é arrependimento? Será que um ritual externo pode limpar o coração e aliviar a consciência? Arrependimento tem três implicações. A palavra grega "metanoia" traz a idéia de mudar de mente. Portanto tem um componente racional. Depois traz a idéia de sentir tristeza segundo Deus, ou seja, uma profunda convicção que o pecado é uma ofensa contra Deus. Portanto, o arrependimento tem um envolvimento emocional. Finalmente, o arrependimento envolve a vontade, pois significa dar meia volta e tomar uma nova direção. Não é arrependimento e novamente arrependimento, mas arrependimento e frutos de arrependimento. Não é quarta-feira de cinzas e novamente quarta-feira de cinzas que agrada a Deus, mas um coração quebrantado e volta para o Senhor!
Oração Para Depois do Carnaval
Nosso Pai Celestial,
Amanhã é quarta-feira de cinzas, quando os foliões guardam suas fantasias e, exaustos, voltam à sua rotina. Aqueles mais religiosos farão penitências, e arrependidos por seus excessos, darão boas-vindas à Quaresma, período em que os cristãos católicos se preparam para a celebração da Semana Santa. Outros, indiferentes ao calendário religioso, simplesmente retomarão suas vidas, descobrindo que aquele vazio existente antes da festa da carne parecerá ainda maior.
Ninguém nos conhece tão bem quanto o Senhor. Tu sabes o quão suscetíveis somos às paixões carnais. Por isso, dirijo-me a Ti para rogar o Teu perdão e a Tua misericórdia sobre nosso sofrido povo brasileiro. Não somos inocentes. Sabemos exatamente onde e quando erramos e magoamos o Teu coração. Porém, nem todos conhecem a Ti por meio de Teu Filho Jesus Cristo. Estes carregam nos ombros o insuportável peso da culpa, sem ao menos saberem a quem recorrer em busca de alívio.
Muitos de nós, desejosos de Te agradar, preferiram privar-se da festa, isolando-se em seus domicílios ou em retiros promovidos por suas igrejas. Mesmos estes não estão imunes ao pecado, seja ele de ordem moral ou por pura presunção. No fundo, somos todos “farinha do mesmo saco”. O pecado não está na Avenida onde acontecem os desfiles, nem nos blocos, nos bailes ou na transmissão televisiva. Antes, o pecado está em nós, em nossa natureza caída. Por isso, todos, igualmente, temos nossas próprias razões para nos arrepender. Inclusive pela nossa indiferença e alienação.
Alguns de nós se expuseram, infiltrando-se por entre os foliões para dar testemunho do Teu amor. Destes, muitos voltaram frustrados por não obterem os frutos esperados. Outros voltaram relatando a experiência de ter alcançado alguns poucos foliões, dentre os quais, boa parte afastada da igreja. Obrigado, Senhor, por sua coragem e dedicação.
No meio a tanta perversão, pudemos ver lampejos da Tua graça nos lugares mais inusitados. Até nos desfiles das agremiações carnavalescas, com sua rica criatividade revelada nas alegorias, nas fantasias e nos sambas-enredos. Quão bom é o Senhor! Não há trevas que de tão densas não possam ser rasgadas por Tua luz. Mesmo assim, os homens Te dão as costas e preferem celebrar suas próprias paixões desenfreadas. Se fôsseis um Deus vingativo e rancoroso, Tua farias chover violentamente durante os festejos e, assim, estragaria a festa deles. Em vez disso, Tu nos brindaste a todos com dias ensolarados e noites estreladas. Isso me recorda o que Teu servo Paulo declarou aos moradores de Listra, afirmando que o Senhor “não deixou de dar testemunho de si mesmo, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo-vos de mantimento, e de alegria os vossos corações” (At.14:17). Quão bondoso é o Senhor!
É bem verdade que alguns desses sambas-enredos mencionaram o Teu nome, ora parecendo invocá-lo, ora louvando-o. Seria isso o que Teu Filho previra ao dizer que se calássemos as pedras clamariam?
Obrigado, Senhor, pelos inúmeros empregos gerados nesta época. Pela injeção econômica que nossa cidade recebe por causa do turismo. Embora, muitos desses turistas venham em busca de prazer carnal, anunciado pelas agências de turismo ao redor do mundo, através de cartazes com fotos de nossas mulatas desnudas. Que bom seria se a EMBRATUR investisse mais num turismo destinado à família em vez de buscar atrair um público predominantemente masculino procurando por sexo fácil. Eu realmente preferiria que nossa gente fosse querida por sua criatividade e hospitalidade, e não por sua licenciosidade. Ainda assim, obrigado, Senhor, pelo aumento na arrecadação de impostos que beneficia tanto nossa prefeitura, bem como o governo do Estado e a União. Pena, Senhor, que esses recursos não sejam revertidos para melhoria da qualidade de vida daqueles que com tanta alegria desfilam em defesa do pavilhão de sua escola de samba. Devo confessar, Senhor, que não me sinto confortável de saber que entre os que financiam os desfiles há contraventores, cujo dinheiro se mistura ao dinheiro público numa relação antiética e absurda. Quando, Senhor, os governos e a direção dessas escolas prestarão contas ao povo?
Vejo com bons olhos o fato de ricos e pobres se unirem num mesmo desfile. Mas até ali, a injustiça prevalece. Os verdadeiros protagonistas, que ensaiaram o ano inteiro nos barracões, desfilam no asfalto, enquanto que, artistas e gente renomada recebem destaque em carros alegóricos luxuosos. Preocupa-me a relação entre a classe artística e as escolas de samba. Não estou certo de que estejam apenas em busca dos holofotes. Mas Tu, Senhor, tudo conheces e julgas retamente.
Perdoe-nos os excessos, Senhor. Mesmos os cometidos em Teu nome. Perdoe-nos o excesso de corpos desnudos que fomenta a lascívia até no coração de irmãos que assistem pela TV. Perdoe-nos o excesso de julgamento que nos faz alimentar a presunção de sermos melhores e mais santos do que outros. Perdoe-nos os excessos de alguns de nossos jovens que, mesmo em retiro, dão vasão à carnalidade nas caladas da noite, enquanto seus líderes dormem.
Perdoe-nos por fechar nossas igrejas quando mais o mundo precisa de nós. Por entregar nossas cidades ao reinado de Momo. Perdoe-nos pela nossa apatia frente à necessidade dos bancos de sangue que, devido ao elevado índice de acidentes nas estradas e nos grandes centros, atravessam seu momento mais crítico.
Peço pelas famílias destroçadas durante os festejos carnavalescos, seja pelo abuso de álcool, drogas ou pela imprudência ao volante. Console, Senhor, aos enlutados. Restaura àqueles que, no calor da folia, deram passos dos quais terão a vida inteira para se arrepender.
Ajude-nos, Senhor, a que sejamos mais compassivos e menos jactanciosos. Que sejamos sal da terra, luz do mundo, e não sal no saleiro ou holofotes voltados para nós mesmos. Que tenhamos mãos estendidas no lugar de dedos em riste. Tire-nos de nosso comodismo e ostracismo, e conduza-nos na direção do outro, mesmo quando este pensa e age de maneira contrária aos nossos valores e princípios. Que o mundo conheça através de nosso testemunho de amor, aquela alegria perene que não termina em cinzas, festa que não tem hora para acabar.
Em nome de Jesus, Teu precioso Príncipe,
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Sergio B. Barros
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