sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

POLIGAMIA





Entenda uma coisa: além de as leis brasileiras não permitirem o casamento com mais de um cônjuge simultaneamente, Deus também condena a poligamia.
Na civilização antiga, as famílias eram organizadas em tribos e viviam sob o regime do patriarcado, que dava ao homem poderes sobre a família e domínio sobre a mulher. A poligamia era livremente praticada naquela época porque ainda não haviam sido reveladas as leis divinas que regem os relacionamentos e outros aspectos da vida. O padrão de comportamento ético e moral da população era baseado em questões culturais, no senso comum.
Ainda assim, a lição bíblica é clara: a poligamia causou graves problemas ao relacionamento familiar. Vemos isso no Antigo Testamento, na história dos patriarcas e dos reis de Israel.
Por exemplo, o nascimento de Ismael, o filho que Abraão teve com Agar, uma escrava egípcia, provocou tanto ciúme e tanta rivalidade entre ela e Sara, a esposa legítima do patriarca, que Agar foi expulsa de casa com o filho, e Abraão teve de separar-se de Ismael de vez (Gênesis 16.1-9; 21.8-14).
O ciúme que as irmãs Raquel e Leia tinham do marido, Jacó, causou inúmeros problemas familiares a elas, aos filhos e ao patriarca (Gênesis 30.1-24; 37.1-4,17-36).
O menosprezo que Ana sofreu por parte de Penina, a outra esposa de Elcana, causou-lhe muito sofrimento (1 Samuel 1).
Salomão, por motivos políticos, casou-se com 700 princesas e teve 300 concubinas. Por fim, acabou adorando outros deuses, desobedecendo ao Senhor, e sofrendo funestas consequências (1 Reis 11.1-11).
Os países muçulmanos ainda hoje adotam a poligamia, por uma questão cultural. Porém, só a família monogâmica tem a chance de manter um relacionamento estável, tanto na área espiritual como na emocional, porque esse foi o padrão estabelecido por Deus para o relacionamento entre o homem e a mulher; padrão reafirmado por Jesus em Marcos 10.7,8.
Nesse texto bíblico não é dito que o homem se unirá a suas mulheres. Está no singular: um homem se unirá a uma mulher, especificamente à sua mulher, e não à de outrem. Jesus enfatizou o casamento de um homem com uma só mulher, e não o de um homem com várias mulheres, ou vice-versa. Ele condenou o adultério.
Em suma, vários textos sagrados condenam as relações extraconjugais (adultério), a poligamia, o incesto e demais práticas sexuais contrárias aos princípios estabelecidos por Deus. Leia
Êxodo 20.14,17; Levítico 18; Deuteronômio 22.2; 1 Timóteo 3.2,12; Tito 1.6.





A poligamia é aceitável?

A resposta da Bíblia


Por um tempo, Deus realmente permitiu que o homem tivesse mais de uma esposa. (Gênesis 4:19; 16:1-4; 29:18-29) Mas não foi Deus que originou a poligamia. Ele deu apenas uma esposa a Adão.
Deus autorizou Jesus Cristo a restabelecer o Seu padrão original de monogamia. (João 8:28) Jesus disse o seguinte ao responder a uma pergunta sobre casamento: “Aquele que os criou desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse: ‘Por esta razão deixará o homem seu pai e sua mãe, e se apegará à sua esposa, e os dois serão uma só carne.’” — Mateus 19:4, 5.
Mais tarde, um dos discípulos de Jesus foi inspirado por Deus a escrever: “Tenha cada homem a sua própria esposa e tenha cada mulher o seu próprio marido.” (1 Coríntios 7:2) A Bíblia também diz que um homem casado que recebe responsabilidades especiais na congregação precisa ser “marido de uma só esposa”. — 1 Timóteo 3:2, 12

.Se a pergunta envolve a questão do adultério, vamos definir, antes de tudo, o que é adultério. Em sentido restrito, adultério é envolvimento sexual fora do casamento, infidelidade conjugal, união destoante (Êxodo 20.14 e Hebreus 13.4). Neste sentido, dentro da cultura daquela época, ter oficialmente mais que uma mulher como esposa não era adultério. John Davis, em seu Dicionário da Bíblia, é taxativo a esse respeito: “De acordo com a legislação antiga, a poligamia e o comcubinato não eram considerados adultério”. Porém, isso não significa que Deus aprova a poligamia. Para compreendermos melhor essa questão, é preciso abrir um pouco nossa discussão sobre “adultério” e “poligamia” no contexto bíblico.

Davi é sempre lembrado como um dos homens de Deus que foi polígamo. Ele teve como esposas Mical (1 Samuel 14.29), Ainoã, Abigail, Maaca, Hagite, Abital, Eglá e Bete-Seba (1 Crônicas 3.1-9), além de concubinas. Apesar de ser homens segundo o coração de Deus, ele pecou contra o sexto e sétimo Mandamentos — “Não matarás” e “Não adulterarás” (Êxodo 20.13-14), quando tomou a mulher de Urias e ordenou a sua morte. O pecado não foi por ter mais uma mulher (poligamia), mas, sim, por ter tomado uma mulher que pertencia a Urias. Homicídio e adultério foram os seus delitos. Talvez em nenhum outro episódio da Bíblia fica tão claro a diferença entre poligamia e adultério como nesse caso.
Quanto a Salomão, ele foi o maior polígamo do Velho Testamento. Segundo o registro de 1 Reis 11, ele teve 700 mulheres e 300 concubinas.
Sobre os pecados de Salomão veremos mais adiante. Vamos pensar no modelo ideal de casamento, a partir da vontade revelada de Deus. Gênesis 2.21-24 releta a criação do homem e da mulher e seu matrimônio monogâmico como expressão clara do ideal divino. Todos os descendentes de Adão, de Sete até Noé, bem como os de Sem até o pai de Abraão, eram monógamos. A poligamia consta a primeira vez na linhagem de Caim, quando Lameque tomou duas esposas (Gênesis 4.19). Além desse incidente, apenas a geração imediatamente anterior ao Dilúvio teria praticado a poligamia.
Diante de tais evidências históricas, podemos afirmar que a monogomia é o ideal divino. De toda era patriarcal, que abrange quase mil anos, a Bíblia menciona apenas quatro casos de poligamia: Naor (Gênesis 22.24); Abraão, que possuiu temporariamente uma serva egípicia, Hagar, o que causou sérios problemas (Gênesis 16.1); o profano Esaú que tomou três mulheres; e Jacó, que foi forçado a se casar com duas irmãs e teve duas concubinas. No período do reino dividido de Israel, encontramos 13 exemplos de poligamia, os quais envolvem 12 pessoas de poder absoluto (monarcas), que inicialmente não podiam ser indiciados. Apesar de a monogamia ser o ideal de Deus para o homem, a ausência de uma expressa norma proibitiva, com punição prevista, fez com que a poligamia não fosse considerada um pecado.
Baseados em três passagens principais (Êxodo 21.7-11; Deteronômio 21.15-17 e 2 Samuel 12.7-8), há estudiosos que dizem que Deus permitiu a poligamia. No entanto, Êxodo 21.7-11 fala da venda de uma filha para ser escrava. Não se trata de regras sistematizadas e refletidas sobre a poligamia. A única coisa que o texto diz é que, se houver um compromisso matrimonial, esta serva não pode ser vendida. O texto omite se ela era uma concubina ou segunda ou terceira do patrão. Em outras palavras, não se pode justificar a poligamia com base nesse texto.
Já Deuteronômio 21.15-17 levanta uma incerteza significativa, de caráter hemenêutico. A premissa principal trata da questão da herança, e não da poligamia. Não se pode derivar uma lei poligâmica a partir de um texto cujo assunto principal é a herança. O simples fato de constar que tal homem possuia duas mulheres não resultaria em um aval para a poligamia.
De 2 Samuel 12.7-8 alguns depreendem que Davi recebeu todas as mulheres de seu antecessor. No entanto, a frase “dei-te a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teus braços” é a técnica, indicando apenas que Davi recebeu tudo de seu antecessor. Sabemos que ele recebeu todo o reino, mas entender que Davi tomou todas as mulheres de Saul como esposas é forçar a interpretação. O professor W. Kaiser Jr. observa que “teus braços” contém a idéia de “teus cuidados”. Davi as teria sob sua responsabilidade.
Porque a poligamia foi viável e tolerada naquele tempo e lugar? Como amparo social para as mulheres economicamente menos favorecidas, para a garantia da sobrevivência social diante dos extermínios das populações masculinas, dizimadas pelas guerras, e outras razões peculiares a cada situação específica. No caso de Israel, o desequelíbrio demográfico (mais mulheres do que homens), por diversas razões, punha em perigo a sobrevivência do povo eleito, a quem Deus tinha reservado um propósito histórico.
Porém, no Novo Testamento, apóstolo Paulo cobra uma atitude diferente: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher”, 1 Timóteo 3.2. Isso porque, na época de Cristo e da Igreja Primitiva, as condições haviam mudado, não somente em relação ao equelíbrio demográfico, mas em termos culturais. A influência da cultura grega e do direito romano tinha sido fator importante na fixação do modelo monogâmico das civilizações mediterrâneas. Um decrécimo da poligamia já se verificava em Israel, desde o pós-exílio, até adquirir um caráter bastante minoritário no início da Era Cristã. Além disso, as afirmações de Jesus e Paulo reforçam que o casamento monogâmico é o ideal divino.
A poligamia nunca esteve na intenção de Deus e nem representava uma situação prevista na lei mosaica. Por outro lado, percebemos a paciência da pedagogia divina ao lidar com homens como Abraão, Jacó, Davi e Salomão.
Posto isso, quais foram os pecados de Salomão? 1) Casamento misto — Muitas de suas mulheres eram resultado de alianças políticas pagãs (1 Reis 11.4), o que implicava ter Salomão de tolerar e até sustentar as religiões de todas as estrangeiras. Ele transgrediu um princípio (Neemias 13.25-26). 2) Ter deuses estranhos e adorá-los — Transgrediu o primeiro e o segundo Mandamentos (Êxodo 20.3-4). No começo, os cultos pagãos teriam se limitado à intimidade do palácio, mas, à medida que se adaptava a esses hábitos e o número de suas mulheres pagãs aumentava, Salomão ia permitindo que fosse dada a esses cultos expressão publica. Com essa atitude, começou o fim da gloriosa era inaugurada por Davi, e a nação caiu em ruína. A apostasia embriagada da velhice de Salomão é uma das cenas bíblicas que mais causa dó.
Muitos que caem em adultério procuram racionalizar seu erro com base nos exemplos negativos na Bíblia dos que fizeram uma opção que não era o melhor à luz da vontade de Deus, mas a Palavra é categórica: “Mas por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa, e cada mulher o seu marido”, 1 Coríntios 7.2.


Fontes:http://www.gotquestions.org/Portugues/poligamia.html
             http://noticias.gospelmais.com.br/silas-malafaia-poligamia-contra-padrao-estabelecido-deus-53103.html
             http://www.jw.org/pt/ensinos-biblicos/perguntas/conceito-biblia-poligamia/
             http://leiaabiblia.blog.br/por-que-deus-permitiu-a-poligamia-na-biblia/
             http://www.estudos-biblicos.net/poligamia.html
             http://www.geocities.ws/maisquevencedor_mario/poligamia.html


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