As primeiras perseguições contra a Igreja estão registradas no livro de Atos (At 4.1-22; 5.17-42; 6.8-15; 7.54-60; 8.1-3; 12.1-19; 14.1-7; 19-20; 16.19-26; 35-40; 17.13; 18.5-11; 19.23-41; 20.1-3; 21.27-36, 22-30; 23.12-35; 24.1-27; 25.1-12 ss.).
Os primeiros perseguidores da Igreja foram os líderes judaicos da época:
"Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte, pois já era tarde." (At 4.1-3, ARA)
"Levantando-se, porém, o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele, isto é, a seita dos saduceus, tomaram-se de inveja, prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública." (At 5.17-18, ARA)
Cairns (1988, p. 46) interpreta as causas desta perseguição ao crescimento rápido da Igreja, que representou para os opositores uma ameaça às suas prerrogativas de intérpretes e e sacerdotes da lei. O Sinédrio, uma organização política e religiosa, sob a permissão romana agiu contra a Igreja. Foi nesta fase da perseguição que Estevão e Tiago foram mortos.
Comentando sobre o relato do martírio de Estevão em Atos 1.8b, Marshall (2008, p. 146) entende que o sucesso deste ataque foi o sinal para um ataquem em maior escala contra a igreja em Jerusalém. Pela primeira vez a palavra "perseguição" (gr. diogmos) ocorre em Atos, significando aqui: "oprimir alguém a fim de persuadí-lo a rejeitar a sua religião, ou simplesmente atacar alguém por motivos religiosos." Kistemaker (2006, p. 383), destaca que o final - mos, aplicado ao substantivo grego, indica ação que se encontra em progresso.
Sobre essa perseguição Williams (1996, p. 174) diz que:
Até agora os saduceus é que haviam sido os principais antagonistas dos cristãos (cp. 4:1, 5s; 5:17), enquanto os fariseus, se é que Gamaliel serve de critério, de alguma forma haviam adotado uma posição mais neutra (5:34 ss). Mas Paulo, um fariseu (23:6; Fl 3:5), resolve abandonar a posição mais suave preconizada por seu mestre, e passa a liderar um movimento organizado com o objetivo de desarraigar a nova doutrina.
Stott (2003, p. 162), percebe uma tríplice intenção de Lucas na narrativa do martírio de Estevão. São elas:
- Mostrar como o martírio de Estevão provocou uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. "Ela começou naquele dia, o dia da morte de Estevão, e levantou-se com a ferocidade de uma tempestade repentina";
- Descrever como o martírio de Estevão provocou uma grande dispersão: "todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria (v. 1c, ARA)";
- Relatar como o martírio de Estevão provocou a perseguição, a perseguição a diáspora, e a diáspora uma ampla evangelização: "Entrementes, os que foram dispersos iam por toda a parte pregando a palavra". (v. 4, ARA).
Ao se expandir por todo o Império Romano, a igreja passou a sofrer perseguições em níveis maiores. Para entendermos as causas da perseguição contra a Igreja no Império, nos reportaremos a abordagem de Cairns (Idem, p. 70-77):
- Causas Políticas: Após ser distinguida do judaísmo e considerada sociedade secreta pelas autoridades romanas, a Igreja recebeu a interdição do estado que não admitia nenhum rival à obediência por parte dos súditos, tornando-se assim religio illicita, uma religião ilegal que ameaçava a segurança do estado romano. A tolerância religiosa era tolerada apenas na medida em que contribuísse para manter a estabilidade do estado. O cristianismo colocou César em segundo plano e Cristo em primeiro. A soberania exclusiva de Cristo entrou em confronto com as reivindicações de César à soberania exclusiva. Os cristãos foram acusados de deslealdade, pois recusavam-se a oferecer incenso nos altares devotados ao culto ao imperador. Quem sacrificasse nestes altares, podia praticar uma segunda religião. As reuniões dos crentes à noite foi entendida como a preparação para uma conspiração contra o estado.
- Causas Religiosas: A religião cristã, que se fundamentava num culto espiritual e interno, contrastava com a religião romana, que valorizava os altares, ídolos e práticas externas. As reuniões sigilosas dos cristãos fez com que ataques morais fossem feitos contra eles, acusando-os incesto, de canibalismo e práticas desumanas, distorções do "comer e beber" os elementos representativos da ceia (corpo e sangue de Cristo), e dos ósculos santos ou beijo da paz.
- Causas Sociais: A influência dos cristãos sobre as classes pobres e escravas produziu uma aversão por parte dos líderes aristocráticos e influentes da sociedade, que desprezava os crentes. A ideia e o discurso de igualdade entre os homens não soava bem para o modelo e estrutura aristocrática. A Aristocracia (do gregoαριστοκρατία, de άριστος (aristos), melhores; e κράτος (kratos), poder, Estado), literalmente poder dos melhores, é uma forma de governo na qual o poder político é dominado por um grupo elitista. Normalmente, as pessoas desse grupo são da classe dominante, como grandes proprietários de terra (latifundiários), militares, sacerdotes, etc. (wikipédia). Os cristãos também se separavam dos ajuntamentos pagãos dos templos, teatros e lugares de recreação, promovendo assim uma antipatia sem precedentes em qualquer grupo inconformista da história.
- Causas Econômicas: Como exemplo de causas econômicas, pode-se citar a oposição sofrida por Paulo dos fabricantes de ídolos em Éfeso (At 19.27). Havia, o que poderia se chamado hoje de um "mercado religioso", onde sacerdotes, fabricantes de ídolos, videntes, pintores, arquitetos e escultores lucravam com a religião.
Em sua carta ao Imperador Trajano, Plínio escreve sobre as condições na Bitínia durante a sua perseguição aos cristãos (BETTENSON, 2001, p. 30):
Sem dúvida, os templos que estavam quase desertos são novamente frequentados; os ritos sagrados há muito negligenciados, celebram-se de novo; vítimas para sacrifícios estão sendo vendidas por toda parte, ao passo que, até recentemente, raramente um comprador era encontrado.
Quando em anos posteriores o Império sofreu uma crise econômica, a opinião pública atribuiu o problema à presença do cristianismo no Império, e como consequência o afastamento da proteção e provisão dos seus deuses.
Conforme Latourette (2006, p. 111), as perseguições são em geral distribuídas em dois principais grupos cronológicos, o primeiro de Nero, até o ano 250, que foram locais e provavelmente sem muitas perdas de vidas, e o segundo grupo, abrangendo a totalidade do império, com tentativas claras de extirpar o cristianismo como uma grande ameaça ao bem-estar comum. Observaremos abaixo algumas das principais perseguições sofridas pelos cristãos nos primeiro séculos.
A Perseguição Sob Nero (54-68 d.C.)
Nero foi o primeiro imperador romano a perseguir os cristãos. Segundo Tácito (BETTENSON, idem, p. 27), por ocasião do grande incêndio na cidade, Nero acusou os cristãos e partiu para a destruição dos mesmos:
Para livrar-se de suspeitas, Nero culpou e castigou, com supremos refinamentos de crueldade, uma casta de homens detestados por suas abominações e vulgarmente chamados de cristãos. [...] Acrescente-se que uma vez condenados á morte, eles se tornavam objetos de diversão. Alguns, costurados em peles de animais, expiravam despedaçados por cachorros. Outros morriam crucificados. Outros ainda eram transformados em tochas vivas para iluminar a noite. (Tácito, Annales, XV.44)
A atitude de Nero causou repugnância e um sentimento de comiseração geral "pois se pressentia que eram sacrificados não para o bem público, mas para a satisfação da crueldade de um indivíduo" (Ibid).
Há claros indícios de que Pedro e Paulo sofreram a morte em Roma sob Nero (LATOURETTE, idem, p. 111; GONZÁLES, 1995, p. 57; CAIRNS, ibid, p. 74; DEBARROS, 2006, p. 451). Eusébio de Cesaréia (1999, P. 76), assim escreveu:
Dessa maneira, aclamando-se publicamente como o principal inimigo de Deus, Nero foi conduzido em sua fúria a assassinar os apóstolos. Relata-se, portanto, que Paulo foi decapitado em Roma e que Pedro foi crucificado sob seu governo. E esse relato é confirmado pelo fato de que os nomes de Pedro e Paulo ainda hoje permanecem nos cemitérios daquela cidade.
Após o suicídio de Nero em 68, cessou por algum tempo a perseguição aos cristãos (GONZÁLES, idem), sendo retomada em 95, durante o governo despótico de Domiciano (CAIRNS, ibid.)
A Perseguição Sob Domiciano (81-96 d. C.)
Domiciano, movido por sua vaidade e arrogância, "ordenou que fosse chamado de 'Senhor e Deus', exigiu como saudação o beija-mão ou beija-pé" (DREHER, 2004, p. 52). Por esta ocasião os judeus se recusaram a pagar um imposto público criado para o sustento de Capitolinus Jupiter. A identificação com os judeus fez com que os cristãos fossem também perseguidos. Sob o governo de Domiciano o apóstolo João foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o apocalipse.
A Perseguição Sob Trajano (98-117 d.C.)
Surge aqui, sob Trajano, a primeira perseguição organizada, como parte de uma política governamental definida, começando na Bitínia durante a administração de Plínio, o Moço, por volta de 112. O que de diferente houve nesse período, foi que os cristãos não eram buscados, sendo castigados apenas quando eram acusados por alguém. Plínio enviou uma carta à Trajano, pedindo-lhe orientação sobre a forma de coibir as suas práticas, pois pensava: "o mal ainda pode ser contido e vencido". Em resposta à Plínio, Trajano escreveu (BETTENSON, ibid., p. 31):
No exame das denúncias contra os cristãos, querido Plínio, tomaste o caminho acertado. Não cabe formular regra dura e inflexível, de aplicação universal. Eles não devem ser perseguidos. Mas, se surgirem denúncias procedentes, aplique-se o castigo, com a ressalva de que, se alguém nega ser cristão e, mediante a adoração dos deuses, demonstra não o ser atualmente, deve ser perdoado em recompensa de sua emenda, por mais que o acusem suspeitas relativas ao passado. Panfletos anônimos não merecem confiança em nenhum caso. Eles constituem um mal precedente e não condizem com os nossos tempos". (Trajano a Plínio, Plin. Epp. X.XCVII)
Durante o governo de Trajano, por volta do ano 107, escreve Gonzáles (Idem, p. 66) que:
[...] o ancião bispo de Antioquia, Inácio, foi acusado ante as autoridades e condenado a morrer por ter negado a adorar os deuses do Império. Uma vez que nesse tempo celebravam grandes festas em Roma, em comemoração à vitória sobre os dácios, Inácio foi enviado à capital para que sua morte contribuísse com os espetáculos projetados. A caminho do martírio, Inácio escreveu sete cartas que constituem um dos mais valiosos documentos do cristianismo antigo [...].
Prestes a ser comido pelos leões afirmou em carta: "Sou trigo de Deus, e os dentes das feras hão de me moer, para que possa ser oferecido como pão limpo de Cristo".
A Perseguição Sob Antonino Pio (138-161 d.C.)
Foi durante o governo de Antonino Pio, que em Esmirna, aconteceu o martírio de Policarpo. Detentor de uma "retórica própria cortante, afiada por uma violenta cartase, que endereçava aos duros de coração e insensíveis ao pecado, conclamando todos ao arrependimento de suas transgressões, [...] Policarpo entrou em rota de colisão com o governador Estácio Quadrato, que tentou convencer o santo ancião a negar o nome de Cristo e a adorar a deidade Nêmese, além de outros deuses protetores de Esmirna e do Monte Pago" (MENDES, 2006, p. 131). Quando instado a renunciar e a insultar a Cristo, Policarpo respondeu: "Oitenta e seis anos tenho-lhe servido, e ele nunca me fez nenhum mal; e como posso agora blasfemar meu Rei que me salvou?" (CESARÉIA, 1999, p. 137). Já amarrado e após uma oração, Policarpo foi queimado na fogueira.
A Perseguição Sob Marco Aurélio (161-180 d.C)
Marco Aurélio atribuiu todas as calamidades de seu reino ao crescimento do cristianismo, ordenando assim uma perseguição aos cristãos. Latourette (Ibid., p. 112) escreve que provavelmente a aversão de Marco Aurélio pelos cristãos era pelo fato de pensar que eles minavam a estrutura da civilização que ele lutava para manter contra as ameaças domésticas e estrangeiras. Justino Mártir, sofreu o martírio em Roma durante esta perseguição.
A Perseguição Sob Décio (249-251 d.C.)
Numa época de grande instabilidade no império, que vivenciava ataques externos e internos, e vendo na manutenção da cultura clássica um forte aliado à subsistência, o imperador Décio, percebeu nos cristãos uma ameaça e promulgou um edito em 250 que exigia uma oferta anual de sacrifícios nos altares romanos aos deuses e à figura do imperador, fornecendo um certificado aos que obedecessem e perseguindo os que não se submetessem a esta prática. Latourette (ibid., p. 115) relata:
Sacrificar seria apostasia e na presente crença cristã a apostasia era um dos pecados pelo qual não havia nenhuma espécie de perdão. Muitos cristãos preferiram sua vida física à morte espiritual e aquiesceram completamente. Outros evitaram manifestamente um abandono de sua fé comprando os certificados venais, ou libelli, de aquiescência, sem realmente sacrificarem. Outros, tantos que nunca saberemos, enfrentaram corajosamente o pleno desprazer do Estado por não obedecer. Alguns deles foram aprisionados, entre eles, Orígenes, o bispo de Roma, e o velho bispo de Jerusalém. Esses dois últimos pereceram em prisão. Outros foram mortos imediatamente. Alguns fugiram para lugares de relativa segurança. Entre esses estava Cipriano, o famoso bispo de Cartago [...].
A Perseguição Sob Valeriano (253-260 d.C.)
Nos diz Latourette (ibid,. p. 116), que a princípio Valeriano se mostrou amigável com os cristãos, tendo o seu humor mudado, possivelmente pela influência de um de seus conselheiros. Nesta ocasião os bispos, como líderes da Igreja, foram selecionados e obrigados a reverenciar os deuses sob punição de exílio. Os crentes foram ameaçados com pena de morte se frequentassem as reuniões e cultos da Igreja, ou cemitérios cristãos. Um novo edito em 258 tornou a perseguição mais dura:
[...] presumivelmente ordenava a morte para os bispos, sacerdotes e diáconos; primeiramente o confisco das propriedades e então, se isto não fosse bastante para induzir à apostasia, a morte para os cristãos de alta posição no Estado, o confisco de bens e o banimento para as cristãs matronas, e a escravidão para os membros cristãos dos relacionados à família imperial. Por atingir as pessoas de proeminência na Igreja, esta seria destituída de sua liderança. (LATOURETTE, ibid.)
A Perseguição Sob Diocleciano (284-305 d.C.)
Sob Diocleciano , em 303, aconteceu a mais terrível perseguição contra os cristãos. Foram ordenadas o fim das reuniões cristãs, a destruição das igrejas, a deposição dos oficiais da Igreja, a prisão dos que persistissem em seu testemunho de Cristo e a destruição da Escrituras pelo fogo. Os cristão foram também obrigados a sacrificar aos deuses pagãos sob pena de morte caso não aceitassem. os cristãos foram punidos através do confisco de bens, trabalhos forçados, exílio, prisões e execuções à espada ou por animais ferozes.
As perseguições só acabaram por ocasião do governo de Constatino, que através da promulgação do edito de Milão garantiu a liberdade de culto a todas as religiões dentro do império:
"Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim qualquer divindade que no céu mora ser-nos-á propícia a nós e a todos nossos súditos. Decretamos, portanto, que não, obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizados a abraçá-las sem estorvo ou empecilho, e que ninguém absolutamente os impeça ou moleste... . Observai outrossim, que também todos os demais terão garantia a livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente que asseguremos a cada cidadão a liberdade de culto segundo sua consciência e eleição; não pretendemos negar a consideração que merecem as religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é-nos grato ordenar, pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento... [as igrejas recebidas como donativo e os demais que antigamente pertenciam aos cristãos deviam ser devolvidos. Os proprietários, porém, podiam requerer compensação.] Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenanças a favor dos cristãos e obedeça-se a esta lei com presteza, para se possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a tranquilidade pública. Assim continue o favor divino, já experimentado em empreendimentos momentosíssimos, outorgando-nos o sucesso, garantia do bem comum." (Edito de Milão, março de 313. Fonte: wikipédia)
A Bíblia e a história nos revelam que oração, coragem, intrepidez, fé, sabedoria, prudência e inteligência foram algumas das características e posturas adotadas por muitos na Igreja perseguida dos primeiros séculos, conduta esta que deve ser por nós imitida nos dias atuais.
As perseguições contra a Igreja se seguiram ao longo da história. Atualmente se manifestam em todo o mundo, e das mais diversas formas. Aberta ou discreta, barulhenta ou silenciosa, violenta ou sutil, legal ou ilegal, institucional ou pessoal, externa ou interna, a perseguição existe e se ergue sobre aqueles que amam a Deus, que estão comprometidos integralmente com a sua Palavra.
Diante desta realidade, precisamos nos manter firmes, fundamentados nas palavras de Jesus:
"Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim." (Mt 24.9-14, ARA)
"Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa". (Jo 15.20, )
MISSIONÁRIOS PERSEGUIDOS
Todos nós sabemos o quanto Missionários Cristãos passam para levar a palavra de Deus aos povos e nações de vários continentes do planeta.
Paulo foi um dos maiores exemplos de lutas em suas viagens misionárias. Fome, sede, perseguições, espancamento, prisões, humilhações em praças públicas e muitas vezes até a morte ( Apenas da carne)...
Porém, cheios de ousadia na presença do Deus Altíssimo, continuam mesmo com todas lutas e difilcudades, anunciando a palavra de Vida Eterna e o Plano de Salvação em Cristo Jesus.
Logo abaixo, você irá ler uma lista com os países com maior números de perseguições aos Missionários e etc...
E o grande motivo é que: Estejam orando pelos países citados na lista, para que haja menos violência e perseguição aos Missionários, igrejas e famílias Cristãs... Estejam orando para que em tudo, eles sejam supridos. Materialmente (alimento, roupas, Bíblias para distribuir... ) Espirituais ( Ousadia, determinação, unção, autoridade, paz, alegria, amor ...)
Ore pelos missionários presos e por aqueles que estam ameaçados de morte...
Creio que Deus irá fazer um mover grande nesses países e que o evangelho se propagará até os povos mais longícuos...
Deus abençoe continuamente as nossas vidas e a todos os Servos de Deus em todo o mundo Segue abaixo o texto:
Portas Abertas publica a Classificação de países por perseguição GERAL A lista anual classifica os países de acordo com a intensidade da perseguição que os cristãos enfrentam por praticarem sua fé. A deplorável situação que os cristãos da Coréia do Norte enfrentam faz com que novamente o país mantenha a primeira posição na lista. A Arábia Saudita está em segundo lugar, seguida pelo Laos e pelo Vietnã. O Irã subiu cinco posições, indo para o quinto lugar, devido a detenções em massa de convertidos cristãos, ocorridas no ano passado.
Como resultado, o Turcomenistão desceu uma posição, indo para o sexto lugar, seguido pelas Maldivas. O Butão, o Mianmar e a China formam os 10 primeiros.
O islamismo é a religião majoritária em quatro dos 10 primeiros países: Arábia Saudita, Turcomenistão, Maldivas e Irã. Quatro países têm governos comunistas:
A Coréia do Norte, o Laos, o Vietnã e a China. Dois países, o Butão e o Mianmar, são budistas. Veja a lista
Mudanças para pior:
Piorou a situação da liberdade religiosa na Eritréia, Índia, Sri Lanka, Nepal e em Bangladesh. Na Eritréia, o governo começou a aplicar ativamente uma lei que proíbe a prática de "religião nova". Em conseqüência, centenas de cristãos evangélicos foram presos.
Na Índia, no Sri Lanka, no Nepal e em Bangladesh, a liberdade para evangelizar e a escolha da própria crença está sob ataque. Já foi implementada legislação anti-conversão em vários Estados da Índia, e estão sendo feitas tentativas para introduzi-las também no Sri Lanka. A legislação parece levar a crescente tensão entre hindus e cristãos.
Mudanças para melhor:
Devido à ausência de maiores ataques contra os cristãos e instituições cristãs durante 2003 em comparação a anos anteriores, o número total de pontos para o Paquistão e para a Nigéria diminuiu. Isso não significa, entretanto, que a situação da liberdade religiosa seja favorável aos cristãos.
Depois da queda do regime de Saddam Hussein, desapareceu a pressão sobre os cristãos por parte do governo do Iraque e de sua região norte, o Kurdistão. Ainda assim, uma situação de falta de lei e de caos faz com que os cristãos sintam-se inseguros.
Foco nos 10 mais
1. Coréia do Norte
Não houve mudança na deplorável falta de liberdade religiosa na stalinista Coréia do Norte. O regime norte-coreano ainda administra os principais campos de trabalhos forçados políticos onde cerca de 200.000 prisioneiros são mantidos. Dezenas de milhares deles são cristãos, presos em razão de sua fé, que enfrentam tortura, fome e morte nesses campos. De acordo com nossos colaboradores, o número deles cresce à medida que o alto número de refugiados norte-coreanos que são presos na China retornam e são mandados para os campos de trabalhos forçados. Muitos tornaram-se cristãos depois de terem recebido apoio de missionários coreanos e chineses e foram torturados ou mortos quanto o contato deles com os cristãos foi descoberto.
2. Arábia Saudita
Não existe quase nenhuma liberdade no estrito reino islâmico da Arábia Saudita. Os cristãos e outros não-muçulmanos não têm permissão para se reunirem para o culto público no país. Durante o ano de 2003, vários cristãos estrangeiros foram encarcerados. Alguns deles foram subseqüentemente deportados para seus países de origem devido a atividades cristãs, como o envolvimento com igrejas domésticas. Os cristãos não têm permissão para ocupar qualquer posição de autoridade sobre um muçulmano. O fato de um dos prisioneiros cristãos ter-se tornado gerente em seu local de trabalho pode ter sido a causa de sua detenção. Entretanto, o número de prisioneiros foi menor do que o ano passado, o que explica a queda na pontuação.
3. Laos
O governo laociano continuou a fazer pressão sobre os cristãos do país. Muitos foram detidos e depois soltos, e várias igrejas foram fechadas em 2003. Como disse um dos nossos colaboradores locais: "Os cristãos olham para as prisões como portas giratórias, à medida que muitos líderes foram presos várias vezes no ano".Houve também um aumento no maltrato físico de crentes para faze-los renunciar à fé. Várias famílias foram expulsas de suas casas por se recusarem a desistir de suas convicções. Um crente laociano até foi morto por sua fé.
4. Vietnã
A perseguição dos cristãos tribais do planalto do Vietnã continuou inflexível durante o ano passado. No começo do ano, o poderoso comitê central do Partido Comunista anunciou que tomaria duras medidas para melhor controlar a religião. Durante o ano, muitos cristãos de comunidades de minorias étnicas foram forçados a renunciar à fé e muitos foram presos quando se recusaram a faze-lo. Estima-se que, de uma vez, 300 pastores cristãos foram presos por realizarem reuniões eclesiásticas. De acordo com nossos colaboradores[ locais, pelo menos quatro cristãos morreram em conseqüência de perseguição. Enquanto isso, o governo vietnamita continua a negar sistematicamente a ocorrência de incidentes comprovados de perseguição religiosa.
5. Irã
O governo da República Islâmica do Irã continuou a restringir a liberdade de religião durante o ano de 2003. A minorias religiosas do país são regularmente maltratadas, intimidadas e discriminadas em razão de sua fé. Na nova lista DOP, o Irã subiu da décima para a quinta posição, o que indica um claro aumento da perseguição. O motivo é termos observado um considerável aumento no número de cristãos que foram presos e mantidos sem julgamento em conseqüência de suas convicções religiosas durante o ano passado. Em dezembro, um grande número de cristãos de origem islâmica foram também maltratados fisicamente devido sua nova fé.
6. Turcomenistão
A liberdade religiosa foi severamente restringida no Turcomenistão, um país virtualmente fechado. Em conseqüência da tentativa de assassinato do presidente Niyazov no fim de 2002 e o conseqüente aumento do controle do governo, a situação ficou ainda mais tensa para os cristãos. Durante o ano passado, os crentes foram maltratados, ameaçados, multados e detidos em razão de sua fé. O Turcomenistão aumentou mais ainda a pressão sobre os crentes não registrados pela adoção de uma nova lei sobre religião que proscreve todas as atividades religiosas que não tenham registro. Os membros de crenças minoritárias são vulneráveis a acusações criminais e penalidades pelo descumprimento da lei que superam a um ano de "trabalho corretivo". Ao proibir a atividade religiosa que não tenha registro, o Turcomenistão está violando os acordos internacionais de direitos humanos que assinou.
7. Maldivas
Não houve mudança na falta de liberdade religiosa no arquipélago das Maldivas. O islamismo é a religião oficial do país e a liberdade religiosa severamente restringida. O governo exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos, e a prática pública de qualquer outra religião é proibida. Estrangeiros não-muçulmanos têm permissão para praticarem sua religião em particular, porém não podem convidar cidadãos para participarem. Não se permitem igrejas no país, e é proibida a importação de materiais não-muçulmanos, exceto os de uso particular de pessoas não-cidadãs. Os poucos cristãos locais vivem sua fé em segredo e extremo isolamento. Quando descobertos, correm o risco de perder a cidadania.
8. Butão
O budismo é a região de Estado do Reino do Butão, e os adeptos desta religião são claramente favorecidos em relação aos seguidores de outras religiões. Não houve mudança na situação da liberdade religiosa durante o ano de 2003. Os cristãos sofrem maus tratos e discriminação por parte do governo, das autoridades locais e de outros cidadãos. De acordo com fontes locais, são infligidas graves torturas mentais aos que se tornam cristãos. Eles perdem todos os seus direitos e têm o acesso negado a estabelecimentos e serviços públicos, como educação para os filhos e oportunidades de emprego. Alguns têm de sair de propriedades alugadas uma vez que os proprietários – temendo represálias do governo – ficam sabendo que eles são cristãos. Não foi permitida a entrada de nenhum material no país, exceto textos religiosos budistas.
9. Mianmar
O Mianmar não tem constituição ou leis que protejam a liberdade de religião. O governo impõe restrições a certas atividades religiosas e transgride com freqüência o direito à liberdade religiosa. Neste país, essencialmente budista, os cristãos enfrentam discriminação e restrição de atividades de educação, evangelismo e construção de igrejas. O governo opõe-se à disseminação do cristianismo. Milhares de jovens cristãos estão desempregados devido sua crença e são pressionados a se converterem ao budismo. Várias igrejas e casas cristãs foram incendiadas durante o ano de 2003. A perseguição é mais grave entre tribos étnicas como os Karen. Além da motivação étnica, existem também elementos de perseguição anti-cristã.
10. China
Não houve mudança significativa na situação da liberdade religiosa na China. Os grupos religiosos sem registro são considerados ilegais no país. As igrejas registradas, entretanto, são controladas e reguladas para evitar o aumento de grupos que possam formar uma autoridade fora do controle do Estado. Ainda assim, o número de membros de muitos grupos cristãos está crescendo. Sob o novo presidente, Hu Jintao, a perseguição aos cristãos não diminuiu. As batidas policias sobre igrejas domésticas e as detenções de líderes eclesiásticos e de membros continuam. Uma mulher cristã foi espancada até à morte quando estava sob custódia. Uma campanha nacional para o registro de igrejas domésticas – e assim colocá-las sob o controle e supervisão do governo está em curso. O governo começou também uma campanha para promover ativamente o comunismo "ateísta ortodoxo" através dos meios de comunicação do Estado e denunciar as crenças "anticonvencionais" num esforço para restringir a influência da atividade religiosa.
I – UM CRISTÃO PREPARADO
Por que Estêvão venceu a perseguição?
a) Era cheio Espírito Santo, 6: 3. Sua boa reputação perante a comunidade era resultado das qualidades que possuía. O Espírito Santo capacitou e encorajou Estêvão para enfrentar até mesmo a morte. Veja o que Deus pode fazer em nossas vidas, tomando como exemplo o apóstolo Pedro. Compare o homem tímido que negou a Jesus, Mt 26: 69-75, com o ousado e corajoso Pedro, cheio do Espírito, que enfrentou autoridades, At 4: 20;
b) Era cheio de sabedoria, 6: 3, 10. Estêvão era um homem sábio na exposição da Palavra. Não se trata de uma sabedoria humana, mas da sabedoria que vem de Deus para ensinar as verdades do Evangelho. Deus concede sabedoria, mas usa o conhecimento da Palavra que se adquire pelo estudo e pelo esforço pessoal. Na hora da pregação ou de precisar defender a fé, essa sabedoria é a arma de que o cristão dispõe;
c) Era cheio de graça e poder, 6: 8. Por ser um homem de fé, sinais e maravilhas aconteciam através de sua vida. Quando todos se levantaram contra ele com pedras e ameaças, manteve-se firme. Mas por quê? Porque a vitória que vence a perseguição é a fé, I Jo 5: 4 e Ap 2: 10.
II – O CRISTÃO E SUA COROA
Afirmar que a perseguição e o sofrimento por causa do evangelho são motivo de alegria e de glória para o cristão (veja I Pedro 4: 13-16) parece ser uma mensagem que não encoraja a ninguém. Mas é isso que vemos na vida de Estêvão e de todos os homens que entregaram suas vidas por amor a Jesus. Fizeram isso com alegria, apesar da dor. Há uma coroa de glória para aquele que perseverar até o fim, Mt 24: 13. Estêvão recebeu o seu prêmio, At 7: 56.
a) Estêvão confessa a Jesus, At 7: 54. Mesmo diante de uma atitude de revolta e agressão, Estêvão teve forças para dizer: "Senhor, lhes imputes este pecado", v. 60. Ele estava confessando Jesus diante dos homens, Mt 10: 32 e Mc 8: 38;
b) Jesus recebe-o diante do Pai, At 7: 56. Ao partir para a eternidade, Estêvão exclama: "Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, em pé à destra de Deus". Jesus dá as boas-vindas ao primeiro mártir da história do Cristianismo, que morria por amor a Ele.
III – CHAMADO À PERSEGUIÇÃO
Depois da morte de Estêvão, desencadeou-se uma grande perseguição contra a igreja. Quem seria o próximo a morrer por amor a Jesus? Naqueles dias, homens e mulheres eram presos e açoitados, e muitos foram mortos, At 8: 2; 22: 19, 20; 26: 10, 11. Era o início de uma perseguição que atravessaria os séculos e chegaria até nossos dias. Deus usou a perseguição daqueles dias para dar impulso à obra missionária, 8: 4. A igreja precisa conhecer, pelo menos, três grandes verdades a respeito da perseguição:
a) Designados para a perseguição, I Ts 3: 3. tribulação, perseguição e aflição são fatos que fazem parte da vida cristã. Deus não nos chamou para uma vida de mar de rosas, mas para sofrermos o restante das aflições de Cristo, Cl 1: 24.
b) Os bem-aventurados. Em Mateus 5: 1-12 encontramos a lista dos bem-aventurados. No verso 10, Jesus promete o Reino dos céus àqueles que forem perseguidos por causa da justiça, Mt 6: 33. Nessa palavra está implícita a glória do cristão que é a sua coroa, Tg 1: 12, Ap 2: 10, 3: 11 eIITm4: 8;
c) O preço de uma vida piedosa, II Tm 3: 12. Quanto mais o cristão procura santificar-se, pregar a Palavra, orar, jejuar, contribuir com a obra Senhor, parece que as lutas mais aumentam. Uma vida piedosa e consagrada a Deus tem como preço as perseguições, problemas e dissabores.
MISSÕES, MORTE DE MISSIONÁRIOS( FOTOS CHOCANTES)
Fontes: http://www.ubeblogs.net/2011/02/perseguicao-contra-igreja-nos-primeiros.html
http://prarocha.blogspot.com.br/2009/08/missionarios-perseguidos.html
http://1050.no.comunidades.net/missoes-morte-de-missionarios-fotos-chocantes
https://www.youtube.com/watch?v=eA5GmRRHK-s
https://josiasmoura.wordpress.com/2011/04/14/estudo-bblico-para-culto-de-doutrina-tema-estevo-perseguio-coroa-de-glria-do-cristo/
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MÃE CRISTÃ CHORA PELO FILHO
ATAQUE AOS CRISTÃOS
IGREJA EM MOMENTO DE CULTO
CRISTÃOS MORTOS DENTRO DA IGREJA
TEMPLO EVANGÉLICO DESTRUÍDO
AOS FUNDOS IGREJA PARA OS CRISTÃOS
MULHER CRISTÃ QUEIMADA VIVA
MISSIONÁRIO TORTURADO ATÉ A MORTE
KORÉIA DO NORTE, TORTURA AOS CRISTÃOS
CRISTÃOS MORTOS
CRISTÃO SENDO TORTURADO E TENTANDO FUGIR
MÃE E FILHO QUEIMADOS VIVOS POR NÃO NEGAR SUA FÉ
CHACINA DE CRISTÃOS
Fontes: http://www.ubeblogs.net/2011/02/perseguicao-contra-igreja-nos-primeiros.html
http://prarocha.blogspot.com.br/2009/08/missionarios-perseguidos.html
http://1050.no.comunidades.net/missoes-morte-de-missionarios-fotos-chocantes
https://www.youtube.com/watch?v=eA5GmRRHK-s
https://josiasmoura.wordpress.com/2011/04/14/estudo-bblico-para-culto-de-doutrina-tema-estevo-perseguio-coroa-de-glria-do-cristo/