quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

AVAREZA






LIVRES DA AVAREZA
Quando o homem afastou-se de Deus por causa do pecado, ele ficou sujeito a vários sentimentos amargos que lhe destrói a vida afastando-o cada vez mais da presença de Deus, entre estes sentimentos se encontra a avareza.

Muitas pessoas dão a avareza vários nomes: administração dos bens, guardando para o futuro, eu não tenho nada por isto não posso dar nada, ninguém mim ajudou, conseguir o que tenho sozinho, etc. Mas Deus dar outro nome a avareza, Ele denomina a avareza de idolatria, de pecado, de maquinações malignas, de egoísmo. E realmente a avareza é o apego excessivo ao dinheiro, às riquezas, aos bens materiais; é a falta de generosidade, a cobiça, o desejo excessivo pelas posses.
CUIDADO COM AVAREZA
“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.”(Lucas 12:15)
Jesus nos orienta que devemos ter cuidado com avareza, pois a vida de um homem não consiste no que ele tem, mas no que ele é.
O conceito do mundo valoriza a avareza, porque os homens são medidos pelo que tem, Deus disse a Samuel, quando este escolhia um dos filhos de Jessé para ser rei de Israel:
"Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração." (1 Samuel 16:7)

Por isto os únicos que elogiam os avarentos são os ímpios, pois sabem que os tais renunciaram ao Senhor, e aceitaram as sugestões do inimigo entrando na rota da pobreza, pois o crente avarento se torna pobre.
“Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao Senhor.” (Salmos 10:3)
PORQUE A AVAREZA É MALIGNA
“Também todas as armas do avarento são más; ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos com palavras falsas, mesmo quando o pobre chega a falar retamente.” (Isaías 32:7)
Por ser um sentimento destrutivo, que impede Deus agir para abençoar, a avareza se torna um instrumento do mau, o avarento se torna uma pessoa má, uma pessoa que inventa desculpas mentirosas para não ofertar, para não dar, ou ajudar alguém ou a igreja de Cristo. Os pensamentos do avarento são alimentados pela ganância que o leva a não ser generoso.
O avarento é uma pessoa contaminada pelo mal no seu interior. As pessoas mais contaminadas pelo crente avarento é a sua família que acaba sofrendo as conseqüências, também a igreja, que deixa de cumprir o seu papel de evangelização pela mesquinharia e dureza do avarento. Marcos 7.20-23. “E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem”.
O COSTUME CRISTÃO
"Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei”. Hebreus 13.5.
Assim como os ímpios tem os seus costumes enraizados no mundo, no pecado, na mentira, o crente tem o seu costume enraizado na palavra de Deus, na verdade. O que é costume? É o hábito, a prática freqüente e regular de uma pessoa. É o modo de pensar, agir e se comportar característico de uma pessoa, ou um grupo social. Então o costume de um crente deve ser característico do grupo social que ele faz parte, a igreja, e Paulo disse que o nosso costume como cristãos é viver sem avareza.
“Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade”. I João 3.17,18.
AVAREZA É IDOLATRIA
"Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”. Efésios 5.5.
O Apóstolo João escrevendo em uma das suas cartas fez a seguinte recomendação aos crentes: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. I João 5.21. Fiquei pensando, que ídolos? Creio que o maior ídolo interno que governa os corações de muitos crentes é a avareza. O avarento é idolatra, adora os bens materiais, as posses, o dinheiro, coloca em primeiro lugar em suas vidas essas coisas e não conseguem servir a Deus, fazendo a Sua vontade com relação aos recursos que tem. Ele ama o dinheiro e por isto cai em engano e em toda forma do mau.
“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam o homem na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça (avareza), se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. I Timóteo 6.9,10.
Além de o avarento ser idolatra, amar o dinheiro, cair em ruína e perdição, se desviar da fé e a si mesmo se atormentar com muitas dores, também ele não tem herança no reino de Deus.


O pedido que certo homem fez a Jesus para que este o ajudasse num litígio sobre uma herança gerou uma demorada discussão sobre o relacionamento do homem com as riquezas (Lucas 12:13-34). Jesus respondeu com uma pergunta, uma afirmação, uma parábola e um sermão. Jesus perguntou: ”Quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?”. Depois advertiu contra a ganância. Depois ainda contou a parábola do homem que só se preocupava em armazenar todas as suas mercadorias e não era rico em relação a Deus. Depois pregou a respeito da preocupação excessiva pelos bens materiais. 
Somos um país rico. O Brasil possui menos de um quinto da população da Índia, mas temos muitas vezes mais rádios, telefones e televisões. Em 2003, a nossa renda por pessoa em média é de cerca de 2.710 dólares por ano; a da Índia, de 530 dólares. As lições que Jesus dá acerca das riquezas devem ser aplicadas a cada um de nós. Os bens materiais muitas vezes tomam conta de nossa vida e de nosso pensamento. O desejo pelas coisas nos leva a dedicar tempo demais e trabalho demais para comprar a prestação sem podermos pagar e para murmurar, reclamando que não podemos ter tudo o que queremos. Jesus disse: “Onde está o vosso tesouro,aí estará também o vosso coração”. É tão fácil ficarmos presos a esta vida. Somos capazes de dedicar tanto tempo, atenção e esforço pelo nosso bem-estar material que não temos tempo ou ânimo de sobra para nos dedicar a Deus. 
Poucas pessoas se admitem ser gananciosas ou invejosas. Mas a Bíblia nos adverte constantemente contra esses pecados. Se o nosso coração está preso a esta vida, somos idólatras, independentemente de quão alto cantemos o nosso amor por Jesus. “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).


AVAREZA - UM PECADO MORTAL -TEXTOS BIBLICOS













A AVAREZA É UM PECADO QUE ESTÁ NA RAIZ DE MUITOS OUTROS.

Muitos roubam, matam, se prostituem, mentem, enganam, praticam adultério, e uma infinidade de tantos outros erros apenas pelo dinheiro.

Acho mesmo que a avareza é um dos maiores pecados do nosso mundo neoliberalista, pós-moderno, como diz a Biblia:



"Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições." (I Timóteo 6, 10)


Abaixo temos algmas passagens bíblicas, entre tantas, que falam sobre esse pecado:


"Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez;" (Êxodo 18,21)






"Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos. Se cobiçam campos, os arrebatam; se casas, as tomam; assim, fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança. (Miquéias 2,1-2 ) "




Uma das passagens bíblicas mas interessantes sobre a cobiça, um pecado que é consequência ou faz parte da avareza é sobre a história da "Vinha de Nabote":









"Que desgosto tão grande é esse?, perguntou-lhe a mulher, Jezabel. Por que é que nem sequer queres comer?



Pedi a Nabote que me vendesse a vinha, ou que ma trocasse, e recusou!,disse-lhe Acabe.





Mas afinal, és tu ou não o rei de Israel? Trata mas é de te levantares, e de andares normalmente, porque eu me ocuparei desse assunto - eu hei-de obter essa vinha de Nabote!



Jezabel pôs-se então a escrever uma série de cartas, em nome de Acabe, com o selo real, e endereçou-as aos líderes da cidade de Jezreel, onde vivia Nabote.



Nelas dava a seguinte ordem: Façam uma proclamação por toda a cidade, para que a população jejue e ore. Convoquem Nabote, e arranjem dois marginais que o acusem de ter amaldiçoado Deus e o rei. Levem-no depois e executem-no.



Os chefes municipais obedeceram àquelas instruções. Convocaram uma reunião, acarearam Nabote com dois meliantes, os quais, sendo gente sem consciência, o acusaram de ter amaldiçoado Deus e o rei.



Nabote foi arrastado para fora da cidade e apedrejado até morrer. Depois, os líderes da cidade participaram a Jezabel que Nabote já estava morto.








Quando a rainha tomou conhecimento disso, falou a Acabe:

Lembras-te da vinha que Nabote não te queria ceder? Pois bem, já poderás tê-la. O homem morreu!


Então Acabe desceu para ir tomar posse da terra." (1 Reis 21:1-16 O Livro)

"Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. (14) Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?

Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. (Lucas 12:13 -14 ARA)








E mais adiante Jesus nos dá alguns conselhos para tentar se prevenir desse vício mortal:






"A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo:

Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.




Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes.



Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta.




Quanto mais valeis do que as aves! Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?

Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras?

Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé!

Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações.

(Lucas 12:21-29)


E disse então ao povo: Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza,porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas. (São Lucas 12, 15)

Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos. (Efésios 5, 3)

Vivei sem avareza. Contentai-vos com o que tendes, pois Deus mesmo disse: Não te deixarei nem desampararei (Dt 31,6). (Hebreus 13, 5)



Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria. (Colossenses 3, 5)






"1. Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina.

2. Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado.
3. Movidos por cobiça, eles vos hão de explorar por palavras cheias de astúcia. Há muito tempo a condenação os ameaça, e a sua ruína não dorme.
(...)

13. Encontram as suas delícias em se entregar em pleno dia às suas libertinagens. Homens pervertidos e imundos, sentem prazer em enganar, enquanto se banqueteiam convosco.

14. Têm, os olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecar. Seduzem pelos seus atrativos as almas inconstantes; têm o coração acostumado à cobiça; são filhos da maldição.
15. Deixaram o caminho reto, para se extraviarem no caminho de Balaão, filho de Bosor, que amou o salário da iniqüidade."
( 2 Ped 2, 1-3. 13-15)

Combate à Avareza

Neemias 5

A colheita não tinha sido boa, e havia escassez de alimentos. Como costuma acontecer nessas circunstâncias, havia muitos cujos recursos eram insuficientes para enfrentar essa crise pois os preços dos alimentos haviam subido muito.
Houve um grande clamor do povo contra alguns judeus entre eles, dizendo:
  1. Para sobreviver eles tinham que obter trigo para si e para suas famílias, e eram muitos.
  2. Outros disseram que haviam empenhado suas terras, suas vinhas e as suas casas, para conseguir trigo naquela fome.
  3. Alguns declararam que tiveram que tomar dinheiro emprestado até para pagar o tributo do rei sobre as suas terras e as suas vinhas.
  4. Pior ainda, alguns disseram que estavam tendo que sujeitar seus filhos e suas filhas à servidão, ficando impedidos de resgatá-los pois haviam já entregue as suas terras e as suas vinhas, e não tinham mais renda.
Este problema da falta de dinheiro para comprar alimentos estivera crescendo entre o povo em geral, agravado pelo tempo dedicado à reconstrução dos muros que os impedia de trabalhar para ganho próprio, mas aparentemente Neemias não havia sido informado da gravidade até agora.
Os empréstimos eram obtidos na medida da necessidade, e havia sempre aqueles entre os judeus que dispunham dos recursos financeiros para fornecê-los com usura. Criou-se então um ambiente de conflito entre o próprio povo, dividido entre os exploradores e os explorados, do qual os inimigos poderiam se aproveitar.
A usura consistia na cobrança de juros sobre um empréstimo. Era proibida pela lei mosaica (Êxodo 22:25), que também obrigava o povo a ser generoso com os pobres, emprestando-lhes livremente, e cancelando a dívida no ano da remissão, que acontecia de sete em sete anos (Deuteronômio 15:1-11). Também os que se tivessem vendido deveriam ser despedidos forros no sétimo ano, e enriquecidos pelo seu senhor (Deuteronômio 15:12-15).
Sem dúvida a prática dessas leis haviam de há muito sido esquecidas, pois enquanto estivera no exílio o povo não pudera acompanhar com rigor o calendário hebraico mediante o qual se observava o ano da remissão e muitos outros requisitos da lei.
Lemos em 1 Timóteo 6:10: "o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" e em Tiago 3:16: "onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa". O amor ao dinheiro continua perturbando a igreja de Deus no mundo, a começar por Ananias e Safira, que mentiram ao Espírito Santo sobre o produto da venda de um imóvel e por isso foram executados (Atos 5:1-10).
Muitas instituições que se chamam cristãs e seitas que se dizem evangélicas têm desavergonhadamente enveredado pelo caminho do mercantilismo, e fazem comércio do Evangelho de Cristo (2 Pedro 2:3), desobedecendo ao mandamento do Senhor "de graça recebestes, de graça dai" (Mateus 10:8).
A usura tem hoje o significado de "juros exorbitantes", reconhecendo-se que, com o declínio geral do valor aquisitivo de uma moeda, é justo que quem empresta receba uma compensação na forma de juros correspondentes à alta de preços.
Os usurários, porém, cobram juros muito acima do que é justo, explorando assim os pobres que não têm a quem mais recorrer. É resultante da avareza, que a Bíblia diz ser uma forma de idolatria, da qual o crente deve se afastar (Colossenses 3:5).
Ao saber agora do que estava acontecendo, Neemias se indignou muito. Depois de refletir bastante sobre o assunto, ele convocou os nobres e magistrados que, devido à sua posição privilegiada, exploravam o povo, tirando vantagem da carência de alimentos.
Neemias acusou-os do crime de cobrar juros dos seus compatriotas e convocou uma grande reunião contra eles.
Reunida a assembléia, Neemias lembrou-os que na medida do possível ele e seus companheiros haviam comprado de volta os judeus que haviam sido vendidos a outros povos. Agora estes aproveitadores estavam até vendendo seus irmãos, e assim eles teriam que ser vendidos a Neemias e seus companheiros de novo.
Tendo eles ficado em silêncio, Neemias declarou que não era certo o que faziam, e que deviam andar no temor de Deus para evitar a zombaria dos outros povos, seus inimigos. Neemias acrescentou que ele e os seus companheiros também estavam emprestando dinheiro e trigo ao povo (sem dúvida da forma legal, sem juros).
O cristianismo atualmente é objeto da zombaria do mundo. Em grande parte isso é devido à conduta dos que se dizem cristãos, mas agem de forma igual ou mesmo pior do que os descrentes, negando assim a santificação que se espera daquele que leva o nome de Cristo. Cuidemos para que nós próprios não estejamos contribuindo para essa situação deprimente.
Neemias deu a subentender que ele próprio poderia ter se aproveitado da situação para enriquecer como aqueles outros. Mas ele não quis ter esse lucro ilícito.
Neemias apelou para que acabassem com a cobrança de juros, que imediatamente devolvessem suas terras, suas vinhas, suas oliveiras e suas casas, e também os juros. Além disso deviam pagar-lhes uma centésima parte do dinheiro, do trigo, do vinho e do azeite (como um gesto de boa vontade, talvez, ou multa).
Os culpados imediatamente se prontificarem a fazer tudo o que Neemias havia dito, e a não exigir mais nada dos seus devedores.
Cauteloso, Neemias convocou os sacerdotes para ouvir uma declaração solene deles sob juramento, confirmando o que haviam prometido. Neemias ainda pronunciou uma praga sobre qualquer que não cumprisse o juramento: que Deus o despojasse de sua casa e de seus bens.
Neemias era prudente, não confiava em promessas, portanto exigiu que o acordo fosse devidamente formalizado e estabeleceu uma forte sanção pela falta de cumprimento.
Deveríamos confiar na palavra de um irmão na fé, mas infelizmente muitos se aproveitam da nossa confiança e acabamos sendo prejudicados. Um empresário cristão certa vez declarou: "Já não mais gosto de trabalhar com cristãos. Eu prefiro muito mais fazer negócios com gente do mundo porque automaticamente os vigio de perto. Mas o crente - eu assumo que ele é honesto, mas isso nem sempre é o caso".
Todos na assembléia confirmaram o acordo, e louvaram o SENHOR. E o povo cumpriu o que prometera.
Neemias tinha o direito de recolher do povo um salário para si. Os que o antecederam haviam feito isso, e também para os seus servos, mas por todo o tempo em que foi governador, doze anos, Neemias preferiu não ser pago a fim de que o povo não fosse oprimido.
Ele não pensava em si, e em seu próprio engrandecimento, mas todo o seu empenho estava na execução da Obra do Senhor, dedicando-se ele próprio ao trabalho no muro de Jerusalém. Ele e seus homens não compraram imóveis para si, para se aproveitarem da valorização que seria garantida após os melhoramentos.
Ele custeava do próprio bolso as refeições de cento e cinqüenta homens, bem como visitantes das nações vizinhas, e nunca exigiu a comida destinada à posição de governador que ocupava, para não aumentar as exigências que pesavam sobre o povo.
O povo esqueceria toda essa dedicação, mas ao invés de construir monumentos para ser lembrado pela posteridade, Neemias pediu que Deus se lembrasse dele e levasse em conta tudo o que fizera pelo povo. Deus pode esquecer nossos pecados, mas sempre se lembra das nossas boas obras.
Fontes: http://casadosenhor.com.br/estudo/?id=225
                   http://www.estudosdabiblia.net/2003420.htm
                  http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/generosidade-ou-avareza/
                  http://www.bible-facts.info/comentarios/vt/neemias/CombateaAvarezaNeemiascapitulo.htm
                  http://rezairezairezai.blogspot.com.br/2011/03/avareza-um-pecado-mortal-textos.html

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