sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

DEMONOLOGIA


DEMONOLOGIA:

Inferno - Como é, e Onde Fica?

É um lugar espiritual - não geográfico - onde os maus serão castigados eternamente:

"Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus" (Sl 9.17).

A Bíblia nos diz que nesse terrível lugar "o fogo nunca se apaga" (Mc 9.43). Daí porque o inferno é também chamado de "Lago de fogo" (Ap 20.15). Outros nomes: "Lugar de tribulação e angústia" (Rm 2.9); de "pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13; 25.30); "eterna perdição" (2 Ts 1.9); "fornalha de fogo"(Mt 13.42, 50); "cadeias da escuridão"(2 Pe 2.4); "ardente lago de fogo e enxofre" (Ap 19.20).


 O Céu: o lar é onde está o Pai

Naquele trecho maravilhosamente confortante em João 14:1-3, Jesus tenta acalmar a angústia de seus discípulos que o anúncio de que ele iria aonde eles não poderiam seguir havia causado (João 13:33-37). Suas advertências sobre traição os teriam mistificados e confundidos, até magoados. Eles compreendem pouco do que ele está falando, mas o que tem causado um estremecimento em suas almas é a notícia de que ele iria aonde eles não poderiam ir. A idéia da perda de sua presença os amedrontavam e os derrotavam.

Jesus garante aos discípulos que a sua partida não é um abandono, mas sim por consideração a eles- para que ele pudesse ir preparar um lugar para eles com o seu Pai. Eles estariam separados por um tempo, disse ele, para então estarem juntos para sempre.

Alguns pensam que Jesus está falando da igreja, da área de uma nova relação com Deus através da morte redentora do Filho (1 Timóteo 3:15; Hebreus 3:6). E a idéia de que o lugar que Jesus promete preparar para os seus discípulos começa nesta vida, não é sem mérito. No contexto desta mesma conversa Jesus mais tarde disse: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada" (João 14:23). Mas a morada com que Jesus consola os seus discípulos em 14:1-3 pareceria necessariamente incluir o transcendente e final. Como tem observado Leon Morris, "Muito atraente é a sugestão de Milligan e Moulton, que 'a casa do meu Pai' inclui a terra assim como o céu, de modo que onde quer que nos encontramos estamos naquela casa. Mas por este ponto de vista não é fácil entender porque Jesus deveria 'ir' a fim de nos preparar um lugar" (Evangelho de João, p. 638).

A questão sobre o céu que vem à tona nesta experiência de Jesus com seus discípulos é que não é tanto um mero lugar, quanto um relacionamento que tem alcançado na sua máxima intimidade e proximidade, um lugar com Deus e o seu Filho. Como se tem apropriadamente observado, "Não é no céu que encontramos Deus, mas em Deus que encontramos o céu". Não é nos nossos arredores que o céu se encontra mas em Deus. É verdade que João nas suas visões vê uma cidade com ruas de ouro, paredes de jaspe e portas de pérola (Apocalipse 21), mas aquela cidade representa muito mais a glória do povo redimido de Deus do que as circunstâncias em que eles deverão viver, e é afinal de contas apenas a figura da verdadeira coisa (veja Apocalipse 19:8, 2:2 e Hebreus 12:22-24).

É triste ver cristãos que pensam no céu simplesmente como um lugar maravilhoso onde não haverá mais sofrimento, mágoa ou morte. Tudo isso sobre o céu é verdadeiro, mas a estreitura do foco nos faz lembrar de uma noiva que se gaba sem parar da mobília magnífica do novo lar sem dizer nem uma palavra sobre o futuro marido. Aqueles que entre nós foram casados por algum tempo qualquer sabem que o lar é aonde está a amada, e apenas esse fato ilumina qualquer lugar com alegria. Nunca se foi o lugar, mas sim pessoas, que nos trazem contentamento e satisfação, e a última expressão dessa verdade é que paraíso é estar onde Deus e Cristo estão. Eles são totalmente suficientes para iluminar o lugar com glória (Apocalipse 21:23). Não é o objetivo de Deus que seu povo deveria conhecer o amor ilimitado de Cristo e ficar tomado de toda a plenitude de Deus? (Efésios 3:19). E poderia estar faltando qualquer coisa a esses que vivem na intimidade perfeita com aquele que é "corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9-10), e a "plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas" (Efésios 1:23)? Nós talvez deveríamos passar mais tempo aprendendo sobre Jesus e vivendo próximo a ele, do que contemplando todas as maravilhosas acomodações celestiais. Eu tenho a distinta impressão de que Deus não estará convidando pessoas totalmente desconhecidas para viverem com ele em sua casa. "Mas qual espécie de corpo iremos possuir?" pergunta um, e "iremos reconhecer um ao outro no céu?" indaga outro. Eu não estou condenando curiosidade, mas aqueles que estão seriamente preocupados com tais coisas têm falta de confiança no poder daquele "que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" (Efésios 3:20). Por mim mesmo, estou inteiramente satisfeito em deixar os planos e acomodações nas mãos de Deus. Francamente, não estou tão certo de que iremos prestar qualquer atenção aonde é que estamos pela alegria de estarmos com nosso Pai e o Filho que nos trouxe a ele, sem mencionar todas aquelas pessoas maravilhosas que o têm amado da mesma maneira que nós.

O Inferno: o último vácuo

Sobre o inferno C. S. Lewis uma vez escreveu: "Não há nenhuma doutrina que eu removeria de mais bom grado do cristianismo do que isto, se eu tivesse o poder. Mas essa doutrina tem o pleno apoio das Escrituras, e sobretudo das próprias palavras do nosso Senhor."

Lewis não está sozinho no seu temor da verdadeira idéia do inferno. É um assunto que pode causar um calafrio de horror em qualquer coração. Mas a verdade é que o inferno não é um acréscimo arbitrário. Ele é essencial ao céu e à própria existência de um Deus justo.

Não pode haver um paraíso sem um inferno, não somente porque o evangelho fala de ambos, mas porque se não há um inferno todos os caminhos conduzem ao mesmo local. E se todos os caminhos conduzem ao mesmo local, não faz diferença qual caminho você toma, e bondade e maldade cessam de existir. A presença de um Deus justo num tal mundo seria inconcebível!

O inferno faz uma diferença infinita. A altura da montanha é medida pela profundidade do vale. É o inferno que faz o paraíso. A grandeza da salvação é vista em oposição ao horror da condenação. É exatamente o inferno que tememos, que fala de um Deus moral, que rege num mundo moral onde bondade e maldade diferenciam-se, ambos em caráter e em conseqüência. O céu e o inferno não podem ser separados. Como Lewis também uma vez observou, "Eu não tenho conhecido ninguém que houvesse completamente descrito sobre o Inferno e que tivesse também uma convicção viva e vivificante sobre o Céu". No evangelho de Cristo o conceito do inferno é inevitável.

A palavra grega traduzida por nossa palavra inferno é gehenna. Ela é derivada do Vale de Hinom ao sudoeste de Jerusalém, onde crianças eram sacrificadas nos fogos do deus Moloque durante o reino dividido (2 Crônicas 28:3; 33:6) e foi por essa razão profanado por Josias a fim de terminar o costume (2 Reis 23:20). Jeremias o chamou de Vale da Matança por causa dos cadáveres que em breve ali seriam amontoados pela arremetida babilônica (Jeremias 7:32; 19:6). O vale tornou-se uma metáfora para morte, corrupção e incêndio.

Há várias razões para acreditar na existência do inferno, mas nenhuma tão convincente como a que Jesus mesmo disse. Das onze vezes que gehenna aparece no Novo Testamento, todas, exceto uma, vêm da boca do Senhor (Tiago 3:6). É Jesus que em todo o Novo Testamento pinta a figura mais gráfica do julgamento dos condenados, advertindo aos seus ouvintes severamente de tal destino (Mateus 5:22,29; 10:28; 23:15,33; Marcos 9:45-48; Lucas 12:5). Ele pinta o inferno como uma fornalha de fogo eterno e um processo interminável de corrupção (Mateus 25:41; Marcos 9:48). São trevas enchidas de um choro angustiante, um lugar de castigo eterno (Mateus 8:12; 25:46).

Este fogo, estas trevas, devem ser subentendidos literalmente? Talvez não, pois o diabo e os seus anjos que não possuem corpos materiais deverão sofrer a mesma sorte. Mas não há qualquer consolo nisso. Linguagem figurada é usada quando palavras comuns falham. A realidade do inferno será muito pior do que as figuras sugerem. O inferno é o lugar onde Deus não está, e poucos de nós têm seriamente contemplado como seria a absoluta ausência de Deus.

O inferno, em última análise, não é algo que Deus tenha acrescentado ao destino dos incrédulos, mas sim a conseqüência natural das escolhas que eles têm feito. Há afinal somente duas espécies de pessoas: aquelas que dizem a Deus, faça-se a tua vontade, e aquelas a quem Deus diz, no final, faça-se a tua vontade. Todos os que irão para o inferno ali estarão porque escolheram contra a vontade e a misericórdia de Deus. E o que têm escolhido?

Eles têm escolhido afastar-se de Deus e de todas as suas qualidades. Isso significa que desde que Deus como Criador tem dado à vida o seu propósito e sentido, a vida no inferno será eternamente sem sentido e inútil. Será uma terra cinzenta e desesperada, destruída de esperança e sonhos.

E porque Deus é amor (1 João 4:8), o inferno será um lugar onde não haverá amor. Nele estará a miséria empilhada de todo o ódio, malícia, inveja e ciúmes que jamais houve. Não haverá nenhuma compaixão, nenhuma meiguice, nenhuma atenção, nenhuma preocupação desinteressada por outros; somente o choro ininterrupto de egoísmo.

E porque Deus é luz (1 João 1:5-6), o inferno será verdadeiramente um lugar de "trevas" -- ininterruptas e absolutas. Não trevas literais, físicas, mas as trevas da maldade, perversão e impiedade. O inferno será um lugar do qual toda a bondade terá sido expurgada. E lá não haverá, como aqui tem havido para os desobedientes e incrédulos, a luz refletida da bondade e justiça de outros. Serão trevas totais!

E é assim, que os que vão ao inferno terão recebido exatamente o que desejavam, que é ter posto Deus fora de suas vidas. Não haverão mais apelos divinos para mudar de rumo, não mais apelos para voltar à casa, somente o silêncio vazio de um mundo passado, negro e morto.


Sei que este assunto causa medo em quem não tem a certeza de sua salvação; mas o assunto é real e verídico. Assim como existe o céu existe também o inferno. Alguns “Teólogos” usando de vãs filosofias procurando negar essa verdade bíblica esforçam em negar essa doutrina. Mais negar que o inferno existe é negar princípios básicos do Cristianismo. O Senhor Jesus advertiu os homens sobre essa verdade irrefutável, ele disse: “... ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 24.51; qv. 25.30).


O inferno e a sua definição

A palavra “inferno” vem do latim “infernus” que significa “lugar inferior” para traduzir sheol no AT., e do grego no NT. , geenna, Gehena, inferno; hades, região dos mortos. Jerônimo translitera o termo tartaroo, “lançar ao Tártaro/ao inferno; prender no inferno.”

Geena é a uma expressão hebraica gei-hinnom, “vale de Himonom”, de onde originou o termo geenna, mas não aparece na Septuaginta. Era o nome de um vale localizado no sul de Jerusalém. Nele eram sacrificadas crianças, em ritual pagão, num lugar chamado “Tofete”, que significa “altar”. Neste lugar os reis de Israel sacrificavam a ídolos e, dentre eles, o rei Salomão. O Rei Josias, porém fez uma devassa no local, fazendo dele um deposito de lixo, onde o fogo ardia continuamente até aos dias do ministério de Jesus (Js 15. 8; Jr 7. 31; 2 Rs 23. 10).

Jesus ensinou a existência do inferno

Muitos incrédulos têm questionado a realidade do inferno, entre eles Bertrand Russell, disse que quem ameaça pessoas com o castigo eterno, como Jesus fez, é desumano. No entanto As Escrituras afirmam enfaticamente a doutrina do inferno. A Bíblia fala da queles cujo nome não está escritos no livro da vida, serão lançados no lago de fogo (Ap 20. 11-15). Alguns estudiosos da Bíblia não excitam em afirma que o mestre ensinou mais sobre o inferno que o céu. Jesus advertiu: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes tenham medo daqueles que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno” (Mt 10. 28). Ele acrescentou sobre os aqueles que o rejeitam: “Assim como o o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim desta era” (Mt 13.38). No sermão profético no monte das Oliveira Jesus disse que no juízo final Deus dirá aos que estiverem a sua esquerda: “... Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos” (Mt 25. 41). Não da pra questionar o ensino do nosso mestre. O inferno existe e é real e não se trata de purgatório, aniquilação, reencarnação.

Os crentes salvos poderão ser felizes se uma pessoa querida sua estiver no inferno?

O nosso Deus esta perfeitamente feliz no céu e ele sabe que nem todos estarão lá. Se não pudéssemos ser feliz sabendo que alguém estar no inferno, nossa alegria não dependeria de nós, mas de outra pessoa. A pressuposição desta questão é que muitos querem ser mais misericordiosos que o próprio Deus. Podemos sim ser felizes no céu da mesma forma que podemos ser felizes comendo e sabendo que outros estão morrendo de fome, desde que tenhamos tentado alimentá-los, mas eles recusaram a comida. Assim como podemos curar lembranças tristes aqui na terra, Deus também enxugara dos nossos olhos toda lagrima no céu (Ap 21. 4).

O inferno e as Escrituras Sagradas

Nas Escrituras são usadas algumas palavras para descrever esse lugar de sofrimento. Dentre outras palavras são usadas freqüentemente: Inferno, Sheo, Geema, Abismo, Queber, Abadom, Apoliliom, Tártaro, Poço do Abismo, Hades, Lago de Fogo, etc. São usadas no Novo Testamento expressões para representar o inferno como:

· Fogo eterno (Mt 25. 41);
· Trevas exteriores (Mt 8. 12);
· Tormento (Ap 14. 10-11);
· Castigo eterno (Mt 25. 46);
· Ira de Deus (Rm 2. 5);
· Segunda Morte (Ap 21. 8);
· Eterna destruição (2 Ts 1. 9);
· Eterno juízo (Mc 3.29);
· Cadeia da escuridão (2 Pd 2. 4);
· Prisões eternas (Jd v. 6);
· E Lago de fogo (Ap 20. 14) etc.

Neste lugar não há possibilidade de se fazer mais nada por alguém. É verdade que Deus quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade (1 Tm 2. 4, qv. Tt 2. 11; Hb 2. 3). Mais a salvação é enquanto estamos em vida, precisamos aceitar a Jesus como salvador (Is 55. 6; Hb 9. 27). Na passagem bíblica do Rico e Lázaro, vemos que há impossibilidade de se fazer algo pra quem estar la; Por mais que muitos queiram dizer que a parábola não se tratar de algo real ou fato verídico. Essa passagem bíblica, ela é real e verídica pelo menos por duas razões: primeira questão falta elementos parabólicos. Os títulos dados as passagens bíblicas não vem nos textos originais, exceto os que aparecem em negritos apenas nos Salmos. A expressão “Parábola do Rico e Lázaro” não costa nos originais. Em nossa Bíblia é colocado pelos editores que publicam Bíblia, para facilitar o estudo dela.

Segunda questão parábola é uma ilustração para extrair lições e verdades espirituais. É uma maneira figurada de se ensinar uma verdade. A bíblia não mostra que o caso em apreço não tem por inicio: “O reino dos céus é semelhante” e nem “assemelhá-lo-ei...” ou algo desse tipo; mas “Havia um homem...” (Lc 16. 16). Uma maneira típica de se introduzir uma narrativa no Velho Testamento (1 Sm 1. 1; Jó 1. 1). Mas de qual quer forma, parábola ou não, a mensagem continua a mesma.

Perguntas sobre o inferno

Onde se localiza o inferno?

O inferno sempre estar em uma direção contraria a de Deus. Deus estar “em cima” o inferno estar em baixo. Deus estar “dentro” o inferno estar fora etc. Observe os textos Bíblicos e retire a sua própria conclusão, sobre um “possível lugar” geográfico do inferno, fala sobre o “seio da Terra” ou “o interior da Terra” (Pv 15. 24; Fl 2. 10; Ef 4. 9).

Haverá graus de sofrimentos?

Acreditamos que sim. Jesus ensinou que haverá menos rigor para Sodoma do que para Cafarnaum (Mt 11. 24). No inferno o castigo eterno é escalonado cada um recebe de acordo com a sua obra: “E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites. Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lc 12. 47-48). O apóstolo Paulo ainda faz uma afirmação que cada um receberá o castigo conforme a sua obra (Rm 2. 5-6; 2 Tm 4. 14).

Para não ficar só nesta questão, pois será novidade para muitos é melhor citar nomes de peso como o Pr. Severino Pedro da Silva (Apocalipse versículo por versículo P. 259, CPAD). Dr. Norman Geisler (Teologia Sistemática Vol. II, P. 821, CPAD). Em uma obra o Dr. Geisler com outro mestre da Apologia Cristã Ron Rhodes afirmam a mesma coisa. (Resposta às Seitas P. 440, CPAD). O Apologista e Pr. Esequias Soares diz: “O castigo divino é escalonado...” (Livro Repostas bíblicas ás Testemunhas de Jeová, P. 198, Editora Candeia Ano, 2009).

Conclusão
O inferno é um fato real e verídico. Decidimos-nos nesta vida, onde viveremos a nossa eternidade. O inferno existe! E não é simplesmente o Hades mitológico dos gregos, onde Zeus mandava aprisionar debaixo da terra pessoas para o seu castigo. O Hades é um lugar real de tristeza e dor, onde todo aquele que viveu e morreu sem ter aceitado a Jesus como salvador estará na sua eternidade. Só Jesus pode nos livrar desta realidade.

DO PONTO DE VISTA TEOLÓGICO

O debate sobre o inferno tem sido reacendido. Por diversas vezes, pregadores conhecidos e desconhecidos têm procurado dar suas visões acerca do inferno. Mais recentemente, um famoso preletor para jovens negou que o inferno seja real e/ou eterno. Alguns de seus livros têm sido traduzidos para nossa língua, bem como a sua série Nooma. Estou falando do Rob Bell, que recentemente causou estranheza

no mundo cristão ao afirmar: um Deus amoroso jamais sentenciaria almas humanas para o sofrimento eterno. Será?

Parece que tem sido moda1  (ou ressurgimento de antigas heresias) negar a existência e eternidade do inferno. Tudo em nome de anunciar uma mensagem que transija com o “bem-estar” e, principalmente, com a filosofia pluralista e a pseudotolerância de nosso século. A fim de transmitir a imagem de “pastores e pregadores” contemporâneos, tolerantes e “bona fide”, esses tais reformulam o amor de Deus, ensinando que “um Deus de amor não lançará ninguém no inferno”. Será contraditório um Deus de Amor condenar homens ao inferno? Se Deus realmente é amor, então como ele pode mandar alguém para o inferno?

No texto que lemos encontramos a seriedade com que Jesus alertou sobre esse terrível lugar. Jesus não disse que era um estado espírito, como querem alguns “pregadores modernos e adocicados”. Na verdade, nesta exposição temática, veremos o que a Escritura ensina sobre esse lugar terrível e algumas objeções levantadas por aqueles que negam o caráter eterno da punição. Rogamos a Deus que nos conceda cuidado, compaixão e, sobretudo, fidelidade ao pisar nesse terreno.

OPÇÕES OFERECIDAS PARA O DESTINO FINAL – SÃO BÍBLICAS?
Não parece ser uma boa opção alguém passar a eternidade em sofrimento. É isto que se deduz da palavra “inferno” e das expressões usadas por Jesus: tormento e sofrimento. No entanto, têm-se oferecido outras opções sobre o destino eterno dos homens. Quero avaliá-las nesse momento, pois elas respondem à pergunta: o que acontece conosco quando morremos? A seguir nos voltaremos para o texto bíblico em exame. São elas:

I.    Reencarnação – tem sido a visão mais popular. Os que ensinam essa concepção nos dizem que temos múltiplas e sucessivas vidas. No túmulo de Alan Kardec tem o seguinte lema: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre; está é a lei”. A Escritura não ensina reencarnação. Antes, ela diz: “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9. 27).

II.    Materialista/Naturalista – este grupo, embora menor, tem forte expressão. Eles nos dizem que não temos alma, que somos apenas corpo e que, ao morrer, deixamos de existir.  Tomando as Escrituras como autoritativa, encontramos o Senhor Jesus dizendo: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28).

III.    Universalistas – alguns contemporâneos têm adotado essa visão. Entre eles o próprio Rob Bell. É também a teoria exposta no livro A Cabana (William P. Young, Ed. Sextante, 2008). Eles ensinam que no final todos que estão no inferno serão salvos e o inferno esvaziado. Por pensarem que todas as religiões conduzem a Deus, entendem então que todas as pessoas serão salvas. Porém, não é isso que Jesus Cristo ensinou. Na verdade, a própria morte de Jesus é sinal de que apenas alguns serão salvos (Cf. Mt 202.8; Mc 10.45). Também disse Isaias ecoado em Paulo: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27).

IV.    Purgatório – esta é a doutrina esposada pelo Catolicismo Romano. De fato, a não ser no Livro Apócrifo de 2 Macabeus 12.46, as Escrituras não reconhecem tal doutrina. O que ela ensina? Ouçamos o que diz o Catecismo Católico: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu”(C.C, 1030 – 1032).

v.    Aniquilacionismo – é a crença de que os incrédulos não irão sofrer eternamente no inferno, mas que, após algum tempo, serão extintos e deixarão de existir. Embora homens de Deus como John Stott tenham crido nesta doutrina, à luz das Escrituras e da História da Igreja como registrada nas Confissões, a posição cristã tem sido de que os ímpios sofrerão eternamente no inferno. Ouça o que diz a Escritura: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”(Ap 20.10; Cf. 14. 9 -11; 19.20).

O ENSINO BÍBLICO SOBRE O INFERNO
Por três vezes no texto, Jesus adverte aos discípulos: “melhor é para ti entrares na vida-reino de Deus – aleijado, coxo e cego – do que ires para o inferno” (v. 43, 45, 47). A cada advertência Jesus também acrescenta algo sobre o inferno: “para o fogo que nunca se apaga [ARA- inextinguível] (2x)” seguida de outro qualificativo: “onde o seu bicho não morre” 2.

Que descrição terrível vindo da doce voz do Senhor!

Precisamos lembrar que os discípulos não se impressionaram com a descrição. Por quê? Embora fosse uma nova revelação no ministério de Jesus, a descrição já era conhecida pelos discípulos na leitura dos Profetas: “e sairão [os eleitos], e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo nunca se apagará; e serão um horror a toda a carne” (Is 66. 24). Diante das palavras de Jesus e, agora, considerando o todo da revelação bíblica, vejamos qual é o ensino bíblico sobre esse lugar.

Primeiro, o inferno é um lugar real – Jesus diz que as pessoas “vão para o inferno”. O verbo (eiseltein) usado implica em “deslocar-se” ou “separar-se”. No nosso texto usa-se com a preposição (eis) e o substantivo ten geennan. Essa construção gramatical dá a noção espacial . Desse modo, o que Jesus quer dizer é que alguém é “separado para dentro da Geena”. Mas, o que era a Geena?
A palavra traduzida por “inferno” (geena) era uma referência a um lugar chamado de “Vale de Hinom” (Cf. Js 15.  8; 16.18; 2 Rs 23. 10; 2 Cr 33.6). Ficava ao sul de Jerusalém e lá, os antigos judeus apóstatas, sacrificaram seus filhos ao deus pagão Moloque (Cf. 2 Cr 16.3; 21.6; Jr 7. 31; 19.5,6; 32.35). Foi o Rei Josias quem pôs fim a essa prática e transformou o lugar num lixão da cidade. Ali eram jogadas as carcaças de animais que eram queimadas dia e noite. Havia um fogo por baixo do monturo e, por não faltar carniças, nunca deixava de haver vermes.
Veio a ser, portanto, o designativo do lugar de juízo de Deus e se passaria a chamar “Vale da Matança” (Cf. Jr 7. 32;
19. 6, 7). Ao dizer, então, que os ímpios “vão para a Geena [inferno]” têm-se uma ideia acerca do horrível lugar. Decerto que não havia outra figura para demonstrar quão terrível e miserável é o inferno. Não havia descrição mais chocante para descrever sofrimento e tormento. Então, afirmamos à luz das Escrituras, o inferno é um lugar real.

Segundo, é um lugar de consciência – ora, ao dizer que “é melhor isso do que aquilo”, Jesus Cristo revela que aqueles que vão para o inferno estão conscientes de suas escolhas. Poderiam ter escolhido “ficar sem uma mão, um pé ou um olho” e entrar no reino de Deus, mas preferiram perder a sua vida. Semelhante imagem apresenta no v. 42 – “melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado no mar” – em que aquele que fosse motivo de tropeço para um crente mais pequenino estava ciente do tropeço causado. Também o causador de tropeço estava consciente de sua pedra no pescoço e do lugar onde estava se lançando. De igual modo, aqueles que vão para o inferno saberão onde estão e por que estão ali.

Terceiro, é um lugar de permanente sofrimento – quando Jesus diz que “o fogo nunca se apaga e o verme não morre”, aponta para uma realidade permanente. O que mantém o fogo aceso é a existência de material para combustão. No inferno não faltará material para combustão. Claro que, ao usar a referência de “fogo” pode-se muito mais falar do sofrimento sob o juízo divino do que sob “chamas literais”, de acordo com alguns comentaristas. Diz Anthony Hoekema: “O objetivo das figuras, porém, é que o tormento e angústia internos, simbolizados pelo verme, nunca terão fim e os sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessarão. Se as figuras utilizadas nesta passagem não significam sofrimento sem fim, então elas não significarão coisa alguma”.
Por diversas vezes, Jesus usa figuras semelhantes para falar do sofrimento eterno. Por exemplo, Jesus disse que é um lugar descrito como uma “fornalha de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes” (Mt 13.50; ); Jesus disse que os justos irão para vida eterna, mas os ímpios para “o tormento eterno” (Mt 25.46). Ora, não faria sentido pensar que os justos estarão junto a Deus por toda eternidade e, no mesmo texto, Jesus pensar que o tormento é temporário. O inferno também é chamado de “trevas” (Mt 25.30; 22.13). Em outra designação é que os que são destinados ao inferno “ira e indignação [...] tribulação e angústia”(Rm 2. 6-9). De acordo com João, os ímpios serão “atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos” (Ap 20.10). De acordo com Apocalipse 19.20, a Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no “lago de fogo e enxofre”. Porém, depois de Mil Anos eles ainda estavam lá, onde receberão a companhia do diabo (Cf. Ap 20.10).

Quarto, o inferno é o lugar da Ira de Deus – quando Jesus diz “fogo que nunca se apaga”, isso nos fala não apenas do sofrimento, mas também da ira de Deus. Em mais de 600 lugares, a Bíblia fala sobre a ira de Deus. No caso específico do inferno, o fogo não é purificador, mas o “fogo da ira de Deus”. Alguns há que costumam colocar os atributos de Deus uns contra os outros, como se, porventura, algum atributo de Deus prevalecesse sobre os demais. Porém, a justiça de Deus, bem como seu amor e soberania, exigem a existência do inferno4 . Porque Deus é justo, ele não pode contemplar os pecados (Hb 1.13). Porque Deus é amor e amou ao mundo, aqueles que rejeitam esse grande amor rejeitam tão grande salvação (Hb 2.3).  Porque Deus é soberano, o mal precisa ser derrotado. Deus vencerá no final (Ap 20). O inferno, portanto, é o efeito da Ira de Deus. Conclui-se daí que o inferno não é governado por Satanás, mas Deus Reina também no inferno. Como disse William Hendriksen:5 “o inferno é inferno porque Deus está lá, Deus em toda a sua ira (Hb 12.29; Ap 6.16). O céu é céu porque Deus está lá, Deus em todo o seu amor. É desta presença de amor que o ímpio é banido para sempre.”

Quinto, Jesus ensina que é possível livrar-se de ir para o inferno – ao dizer “melhor é isso do que aquilo”, Jesus apresenta uma maneira de ser lançado no inferno. Diante do contexto maior (8.34ss), fica claro que os “seguidores de Jesus Cristo”, porque renunciaram aos seus pecados, negaram-se a si mesmo, tomaram a sua cruz e, até mesmo, perderam a sua vida “por amor de mim [Jesus Cristo] e do Evangelho” (Cf. 8.35). Assim, ao fazer a comparação entre o que é “melhor”, estamos diante do teste do Senhor para saber quem é seu discípulo ou não. Aqueles que não renunciam seus pecados aqui terão de sofrer com eles longe da Glória de Deus, em eterno sofrimento. Jesus apresentou o preço a se evitar.

Outra coisa, por duas vezes Jesus diz “entrares na vida” (v. 43, 45) e uma vez diz “entrares o reino de Deus”. Ficamos sabendo pelo interlocutor João que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.7). Por “novo nascimento” o cristianismo ensina ser “a alegria sincera em Deus, por Cristo (1) , e o forte desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras (2). (Is 57:15; Rm 5:1,2; Rm 14:17. (2) Rm 6:10,11; Gl 2:19,20)” (Catecismo de Heidelberg, p. 90).

O próprio Jesus reconheceu que o inferno não foi preparado primeiramente para o homem, mas para o “Diabo e seus Anjos” (Mt 25.41). E para livrar o homem de ir para o inferno, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16). Porém, porque o homem permanece indiferente a Jesus Cristo, ou seja, não crê no Filho, então “não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (Jo 3.36).

E, ENTÃO?
Existem temas nas Escrituras que são dolorosos. Falar sobre o inferno é um desses temas. Porém, a doutrina sobre o inferno é parte da Teologia Bíblica, e como prova disso, o Senhor Jesus e seus apóstolos a ensinaram repetidamente.  Como disse o Bispo John Ryle, “não há misericórdia alguma em ocultar dos homens o assunto a respeito do inferno. Por mais temível e tremendo que seja o inferno, ele deve ser uma realidade fortemente inculcada sobre todos, como uma das grandiosas verdades do cristianismo. O apóstolo João, no livro de Apocalipse, com frequência o descreveu. Os servos de Deus, hoje, não devem sentir-se envergonhados de confessar a sua crença nesse assunto. Se não houvesse ilimitada misericórdia em Cristo, para todos aqueles que nele creem, bem poderíamos nos esquivar desse temível tópico” (1994, p. 119).

Não pensem que é fácil falar sobre os milhões que passarão a eternidade no lago de fogo. Alguns amigos até acham minha posição meio dantesca e, por isso, medieval. No entanto, minha tarefa como ministro do Evangelho é falar a verdade, seguir os passos do Mestre, mesmo que, ao expor essa doutrina, alguns se sintam incomodados com ela. Muitos estão a passos largos no caminho do inferno, caminhando sobre um grande abismo que não se abre para engolir alguns dos tais, tal como engoliu vivo a Datã, Coré e Abirão (Nm 16. 30-33) por causa das muitas misericórdias de Deus, desse mesmo Deus que eles provocam a sua ira.

Muitos ainda amam os seus pecados e, de forma enganosa, acreditam que podem desfrutar da eternidade com Deus sem seus pecados serem perdoados. Qual não será a surpresa de muitos ao perceberem que estão debaixo da Ira de Deus, simplesmente porque relutam em amar a Deus. Não é amor aos amigos e inimigos se não se anunciar o perigo que estão correndo. Talvez seja preciso que alguns precisem sentir o fogo do abismo queimando sob seus pés.

Dirijo-me àqueles que ainda não despertaram para conversão e para o perigo que estão correndo.

O inferno é para todos que não estão em Cristo. Hão de suportar o peso da ira de Deus. Foi João quem disse que Deus mesmo pelejará contra os que não se converteram ou que pensam que são convertidos. O Senhor Disse: “Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura” (Is 63.3). Outra vez João, o Discípulo do Amor, viu a cena terrível: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso”(Ap 19.15).

Não há nada entre eles e o inferno a não ser a misericórdia de Deus. Mas lembrem-se: Ele está irado e quem pode lhe impedir de agir contra os seus pecados? Alguns supõem equivocadamente que está tudo bem com eles porque têm saúde, prosperidade, alegria, vão à igreja e desfrutam das bênçãos comuns de Deus. Mas isso não é garantia de que serão livres do inferno. A única garantia encontra-se no Cordeiro de Deus, que sofreu a Ira de Deus pelos homens. Se isso não é amor de Deus, em entregar o seu Filho por pecadores, não sabemos, então, o que é amor.

E estou a par de que essa mensagem não é popular. Sei também que alguns encontrarão pessoas que procurarão lhes dissuadir da realidade do inferno. Mas, “por que a cruz e todo sofrimento [de Jesus ], a não ser que haja o inferno? A morte de Cristo perde o seu significado eterno a não ser que haja uma separação de Deus da qual as pessoas precisam ser salvas” 6.  Não pense, também, que o inferno é apenas uma ameaça, e não uma realidade. Se assim o fosse, Deus seria mentiroso. Deus não usa mentiras para atrair aos homens.

Como disse, essa não é uma mensagem popular. Mas ela é verdadeira porque a Bíblia é verdadeira, porque Jesus Cristo é verdadeiro e não pode mentir. Seja Deus verdadeiro e os homens mentirosos (Rm 3.3). Meus amigos, a visão que temos de nossos pecados não é um mínimo daquilo que Deus vê em nós. Certa vez, o pregador Jonathan Edwards, amparado numa visão estritamente bíblica, nos deu um quadro dos pecados dos homens:

Vossas iniquidades vos fazem pesados como chumbo, pendentes para baixo, pressionados em direção ao inferno pelo próprio peso, e se Deus permitisse que caíssem vocês afundariam imediatamente, desceriam com a maior rapidez, e mergulhariam nesse abismo sem fundo. Vossa saúde, vossos cuidados e prudência, vossos melhores planos, toda a vossa retidão, de nada valeriam para sustentar-vos e conservar-vos fora do inferno. Seria como tentar segurar uma avalancha de pedras com uma teia de aranha. Se não fosse a misericórdia de Deus, a terra não suportaria vocês por um só momento, pois são uma carga para ela. A natureza geme por causa de vocês. A criação foi obrigada a se sujeitar à escravidão, involuntariamente, por causa da vossa corrupção. Não é com prazer que o sol brilha sobre vocês, para que sua luz vos alumie para pecarem e servirem a satanás. A terra não produz de bom grado os seus frutos para satisfazer vossa luxuria. Nem está disposta a servir de palco à exibição de vossas iniqüidades. Não é voluntariamente que o ar alimenta vossos corpos, mantendo viva a chama dos vossos corpos, enquanto vocês gastam a vida servindo os inimigos de Deus. As coisas criadas por Deus são boas e foram feitas para o homem, por meio delas, servisse ao Senhor. Não é com prazer que prestam serviço a outros propósitos, e gemem quando são ultrajadas ao servirem objetivos tão contrários à sua finalidade e natureza. E a própria terra vomitaria vocês se não fosse a mão soberana dAquele a quem vocês tanto tem ofendido. Eis aí as nuvens negras da ira de Deus pairando agora sobre vossas cabeças carregadas por uma tempestade ameaçadora, cheia de trovões. Não fosse a mão restringidora do Senhor, elas arrebentariam imediatamente sobre vocês. A misericórdia soberana de Deus, por enquanto, refreia esse vento impetuoso, do contrário ele sobreviria com fúria, vossa destruição ocorreria repentinamente, e vocês seriam como palha dispersada pelo vento"

Portanto, Deus está exortando-lhes, em nome de Cristo, por essa palavra rogando-lhes que se reconciliem com Deus (2Co 5.11-20). Não há muitas opções. É estar em Cristo ou longe dele. É céu ou inferno. Não brinque de cristão, não brinque de crente, não brinque de religiosos ou mesmo ateu. O Senhor Jesus é o seu Deus e Salvador? De fato, você já o recebeu e, portanto, pode ser contado entre os Eleitos do Senhor? O machado já está posto à raiz e “toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo” (Mt 7.19), disse o Senhor Jesus. Onde estão os frutos? O Senhor ainda disse: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15. 6). Se isso não for uma realidade em sua vida, então a Ira de Deus permanece sobre você e você será lançado no inferno, no lugar que foi criado para o diabo e seus anjos. Rejeitando a presença de Deus, você estará em companhia do diabo e seus anjos. Fuja para os braços misericordiosos do Senhor Jesus enquanto é tempo!

Fontes:    http://www.estudosdabiblia.net/d14.htm
               http://estudosgospel.com.br/estudo-biblico-duvida-pergunta-e-resposta-biblica/o-inferno-e-real.html
               http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=232






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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

BIBLIA ONLINE

O TEMPO



Os gregos antigos tinhas duas palavras para o tempo: Chronos e Kairós.


Chronos
No Chronos, a ação e imediatista, é o homem agindo com os seus meios para atingir seus objetivos, Quando as pessoas não usam de qualquer artifício para conquistar o que querem e quando conquistam percebem que aquilo não os preenchem como sonhavam, resta um vazio... 


Kairós
Ja no Kairós, que significa "o momento certo" ou "oportuno", enxergamos a ação de Deus na nossa vida, e por isso, a realização ocorre com o nosso esforços e com a confiança (fé) na intervenção Divina. É onde o homem passa a realizar coisas que nem sequer imaginava poder fazer, passa possuir o que nunca sonhou, é o ter além do que esperava, dentro do tempo certo, dentro do Kairós, tempo de Deus. 


Somos como a pequena semente do abacateiro, onde poucos enxergam além do minúsculo "grão de vida", que á lançado ao solo e lá fica imóvel por muito tempo. Quem enxerga os abacates maduros na semente enterrada no solo? Quem vê na pequena semente uma árvore com mais de 25 metros de altura?
Por isso, o chamado do Apostolo Paulo aos Colossenses 4:2 que diz:

"Perserverai em oração, velando nela com ação de graças"
é o convite para a praticar diária da fé, da oração sublime de confiança em Deus. Se o momento está difícil, não há necessidade de desespero, deve-se continuar servindo, trabalhando, orando com a certeza de que tudo o que podemos ser, o que precisamos ter, será providenciado na hora certa.
Assim também ocorre com o homem, poucos enxergam as qualidades que temos, mas Deus que tudo vê o provê, enxerga em cada um de nós as potencialidades que Ele sabe que possuímos, os frutos armazenados em nosso interior. Ele sabe o momento certo do despertar desses frutos, de elevar a nossa altura.
Nem sempre o desabrochar do chão é um processo sem dor, nem sempre é tão tranquilo, mas os que confiam de verdade no Senhor, projetam sonhos adiante, não desistem diante do solo seco, nem da falta de chuvas, nem tampouco do sol escaldante. Seguem em oração, trabalhando o Chronos, tempo dos homem, confiando no Kairós, tempo de Deus, que nunca falha e preenche para sempre, corpo, coração e alma.

Em Eclesiastes diz que tudo fez Deus formoso no seu devido tempo ou no seu tempo determinado, para que a beleza venha a existir ela tem que estar o devido tempo preparado por Deus .

A flor é linda mais no seu devido tempo, existe Beleza em uma semente, ela precisa estar no tempo determinado por Deus ela precisa ser plantada na terra no tempo certo vai germinar e crescer, se tornando uma flor bela, a beleza a do Senhor vai se manifestar quando estamos no tempo de Deus, existe algo Belo para sua vida saiba estar no tempo de Deus .

Deus é o único que antecede o tempo, pois vai regredindo isto não existia, isto também não existia, o mar não existia, as plantas não existia, o homem não existia , quando você chegar ao fim onde nada existia Deus já existia, mesmo quando você chega ao fim de um tempo Deus continua existindo, é muito importante você estar no tempo de Deus pois assim a beleza se manifesta.

Uma semente quando começa a germinar se arrancada não atingirá a formosura, pois para tudo existe um tempo pré determinado por Deus para que as coisas criadas por Deus atinjam a formosura.

Algo interessante que Deus criou as estações do ano para marcar o fim e o começo de um tempo, e dar inicio a uma nova estação, o fim da primavera dá inicio a uma nova estação o verão, o fim do verão dá início a uma nova estação o Outono, o fim do Outono dá início a uma nova estação o Inverno, assim Deus criou em nossas vidas estações para o fim de um tempo e o início de uma novo tempo, tem pessoas que não conseguem viver no tempo de Deus nunca atingem a beleza a formosura que sempre completara uma estação em nossas vidas.

Veja a estação da primavera é marcada com um tempo onde a natureza atinge sua beleza natural, uma estação conhecida como a estação das flores e de alguns frutos, é a estação que é marcada pela beleza e formosura da natureza

Veja a estação do verão que é marcada pelo forte calor, onde vivenciamos um período de muitas chuvas, e muito sol.

Veja a estação do outono que é marcada pela queda das folhas um período de dormência das arvores.

Veja a estação do inverno que é marcada pelo forte frio, uma paisagem de brandura, mais todas as estações atingem sua beleza no tempo de Deus, a primavera é uma estação linda, o verão uma estação bela com fortes calor, o outono uma estação que atingem uma beleza onde muitas plantas entram no estado de dormência perdem sua folhas , mais é uma estação que atinge também uma beleza transcendental, e o inverno é tão belo, lembre-se das nevasca, os montes coberto de gelo, o clima frio nos dá um privilégio comermos mais.

Em resumo tudo é belo e atinge sua beleza quando estamos no tempo de Deus.

Veja como é feio uma pessoa em pleno verão com um casaco de pele, ela esta fora do tempo, veja como é feio uma pessoa de shorte sem camisa em pleno inverno é horroroso, ele esta fora do tempo, assim tudo que sai fora do tempo pré-determinado por Deus não atinge sua beleza ou sua formosura , assim sobre este tema quero começar a pregar, sobre tudo no tempo de Deus é belo, e atinge sua formosura.

Deus tem na sua vida estações tempo pré-determinado para que as coisas aconteçam e você conheça a beleza de Deus na sua vida.

Você nunca parou para pensar que em época que você está dando tantos frutos, as coisas parecem estar florindo, você esta tão entusiasmado para fazer e acontecer, depois você nota que sua vida esta no apse do calor espiritual, o fogo de Deus acesso em sua vida de oração e jejum de dar inveja, mais parece que esta estação passou já não oro tanto parece que estou tão improdutivo, acho que não tenho feito nada para o senhor, assim vem então um frio um inverno na vida do crente que ele acha que não vai suportar tanto frio na sua vida o inverno, mais será que não existe beleza de Deus em fazes ou estações em nossas vida, eu te digo é claro que sim , saiba Deus fez tudo com seu tempo pré determinado para atingir a formosura a beleza que Deus tem para nossas vidas.

Foi pensando assim que o Espírito Santo começou a me revelar esta palavra nós devemos saber quem em nossa vida existe estações, TEMPOS PRÉ-DETERMINADOS PARA QUE A BELEZA VENHA A APARECER que devemos compreender, pois existe uma beleza de Deus reservado para cada tempo em nossa vida .

Pois assim entenderemos quando o salmista Davi você não sabia mais tem salmos que levaram meses para ser escrito, eles marcam algumas estações na vida do salmista Davi veja o que ele diz em salmo 42, como terra Árida exausta e sem água assim por ti ó Deus suspira a minha alma, a minha alma tem sede de Deus, ele está aqui demonstrando uma estação da sua vida quando a sêde de Deus ultrapassa nossos entendimentos é tanto prazer e alegria em fazer a obra do Senhor, ele declara quando irei e verei sua face, Davi está em uma estação que eu e você poderíamos dizer, ele está na estação do verão calor, fogo, a vontade de buscar Deus é explicita na vida de Davi.

Assim nos versículos 3 e4 vemos mais uma estação na vida de Davi, já agora ouça o que diz nos versículos 3 e 4, as minhas lágrimas tem sido meu alimento Dia e Noite , enquanto me dizem continuamente o teu Deus onde está, já agora Davi está em prantos e sendo questionado por ele mesmo aonde estará o seu Deus que não lhe responde, diz ele lembro-me destas coisas, já está vivendo de lembranças quando estamos passando um momento difícil e que as lembrança mais nos ataca, já está em uma outra fase de sua vida.

Veja agora os versículos 5 e 6, porque estás abatida minha alma, porque te perturbas dentro de mim, o que é que está acontecendo com você porque esta tristeza tão grande, pois eu ainda o louvarei ele é meu auxilio o meu Deus, fazes estações que passamos para atingirmos a beleza a formosura do Senhor, então ele diz contudo o Senhor durante o dia me concede a sua misericórdia, e durante a noite comigo estás.

Assim eu quero que você entenda que há um tempo determinado para cada estação da sua vida não tente adiantar nem abreviar o tempo de Deus, pois assim não atingiremos a beleza e formosura de Deus para nossa vida, veja alguns exemplos de homens e mulheres que erraram não conhecendo o tempo de Deus.

ADÃO quando ele come do fruto enganado pelo diabo que ele então seria conhecedor do bem e do mal, porém ele tenta abreviar o tempo querendo conhecer algo fora do tempo de Deus, não ouve beleza nisto, não tente saber tudo você tem que respeitar o tempo de Deus para o conhecimento, crentes que se acham sabedores de tudo saem fora do tempo de Deus não haverá beleza nisto.

ABRAÃO, Deus havia dito para ele Abraão de ti farei uma grande nação, você será pai, vai sair de você nações, mais Abraão querendo abreviar o tempo, teve um filho com sua empregada Agar, que Beleza houve nisto irmão, a não ser entriga e brigas, se Deus te fez uma promessa não tente ajuda-lo pois ele tem um tempo pré determinado para que a beleza a formosura apareça em sua vida.

A NAÇÃO DE ISRAEL achando que Moisés estava demorando, obrigaram a Arão a fazer um bezerro de ouro para eles adorarem, houve beleza nisto não, o que ouve foi um grande morticínio, pois todos que adorarão morreram.

O REI SAUL achando que o profeta estava demorando de mais resolve ele mesmo sacrificar no lugar do profeta, tudo porque tinha pressa, irmão houve alguma beleza nisto, não queira fazer o que é da alçada do Pastor, não queira fazer algo que não é do seu bico, nunca haverá Beleza nisto.

Veja irmão tudo tem um tempo determinado por Deus para que a Beleza venha a aparecer, a algo belo de Deus para sua vida em todas as estações que você esta atravessando, quando você estiver na luta no tempo de Deus Golias caira e sua beleza aparecerá. Se você está na Benção mesmo assim as janelas do Céu continuaram abertas sobre sua vida, se você está na prova mesmo dentro da cova dos leões a beleza aparecera.

Talvez não foi visto beleza nenhuma na vida de José quando ele estava na cisterna, não foi visto beleza nenhuma quando ele estava sendo vendido como escravo, não houve beleza nenhuma quando foi lançado na prisão inocentemente, mais a formosura sempre aparecerá no tempo determinado por Deus pois foi de uma beleza incomum quando faraó diante do Egito tira seu anel e coloca no dedo de José, declarando que ninguém seria maior que José no Egito a não ser faraó, houve beleza nisto meu irmão.

Talvez não houve beleza quando o caluniaram, perseguiram, maltrataram, prenderão, chicotearam, obrigaram a carregar a cruz , pregaram vivo na cruz , ele morre na cruz e diz pai esta consumado, a beleza sobrenatural de Deus aparece quando ele ressuscita e os anjos dizem ele não está aqui ele já ressuscitou, a beleza de Deus aparece na ressurreição de Jesus .


Com certeza você já se perguntou, por que demora tanto para eu receber minha benção? Por que é tão difícil eu conseguir alguma coisa? Por que as vezes parece que Deus não está me ouvindo? Parece que eu vou passar minha vida toda no sofrimento e não conseguir nada? Será que Deus não está mesmo me vendo?

Nos tempos hodiernos tudo tem que ser para ontem, tem que ser pra já, o celular que era bom ontem hoje não vale mais, o computador que era bom ontem hoje já não tem o mesmo valor, as coisas estão mudando tão rapidamente que perdemos a noção do tempo, nós queremos alcançar tudo cada vez mais rápido, e acabamos esquecendo que Deus é Deus soberano, dono de toda Honra, Glória e Poder, e que também é o dono do tempo, que sabe a hora certa de nos presentear, sabe a hora certa de nos dar aquilo que tanto desejamos.

Então você me pergunta novamente, então Deus não está me ouvindo? Será que ele não quer me abençoar ? A própria Bíblia responde: ” EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.” ( Isaias 59:1), Deus te ama, ele quer te abençoar, ele tem um plano perfeito para você e na hora certa vai te mostrar.

E Porque demora tanto?

Deus é o dono de todo o tempo, ele sabe a hora certa de abençoar e de conceder a vitória, mesmo que pareça demorar seu plano é perfeito e ele chega na hora exata, dá a vitória muito além do que desejamos, pois a palavra diz ” Se vós que sois maus sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o nosso Pai no céu…”, viu, percebeu, Deus tem o melhor pra nós, mas é no tempo dEle, e não no nosso, vamos a alguns exemplos que vão lhe mostrar que o tempo de Deus é diferente do seu.

A mulher de Abraão não podia gerar um filho, porém Deus disse a Abrão que Ele tornaria a descendência de Abraão uma grande nação, mas como se ele nem filhos tinha? Então você imagina que depois que Deus disse a Abraão que ele iria gerar um filho e de seus descendentes nasceriam uma grande nação ele já pode gerar seu filho e multiplicar, não! Foram mais de 15 anos orando e esperando isso acontecer, isso mesmo mais de 15 anos, e você ainda acha que a sua vitória esta demorando? Abraão Gerou seu filho Isaque, que significa Risada pois ao dizer que ele geraria um filho na sua velhice sua mulher Sara riu e não confiou no SENHOR, com 100 anos de idade teve então a benção de Deus, pode um velho com 100 anos gerar um filho? Para Deus, pode, pois o tempo dele é perfeito, com certeza Abraão esperou e esperou, não reclamou e confiou em Deus, mesmo que parecia demorar ele teve seu filho o viu crescer e a Bíblia ainda diz que Abraão morreu farto de dias. Calma que ainda tem mais, esse filho de Abraão, casou-se com uma mulher chamada Rebeca e a surpresa, Rebeca também era estéril! Diz a Bíblia que Isaque orava insistentemente pedindo a Deus um filho, sabe quanto tempo ele orou até ter o seu filho? 20 anos !!! isso mesmo 20 anos em oração, e Isaque não desfaleceu, e Deus foi com ele e manteve a mesma promessa que havia dado a seu pai, transformando a sua semente em uma grande nação. Quanto tempo está demorando sua prova? Um mês, quinze dias? Uma semana? E você já quer desistir? Espere um pouco mais Deus tem vitória pra você. Tem mais…

Você já deve ter ouvido a história de José, conhecido como José do Egito ( porém é José no Egito), o filho mais novo de Jacó que era filho do nosso irmão Isaque citado ai em cima, querido pelo seu pai, e por ciúmes de seus irmãos foi lançado em uma cova. úmida, fria, nojenta, depois vendido como escravo ao Egito, passou frio, fome, além disso ainda sofreu calunia e foi preso por dois anos, acusado de ter atacado e assediado a mulher do seu senhor. Você pode imaginar, você fiel, cristão, correto, e tudo isso acontecendo com você, você ora e louva e é jogado em uma cova, mesmo assim você bendiz o nome de Deus e é vendido como escravo, quando você já longe da sua familia, da sua casa, servindo um povo e um lar estranho como escravo, ainda é acusado como estuprador e é lançado na cadeia. Quantas vezes você fez tudo certo e mesmo assim ainda deu tudo errado, e quanto mais perto de Deus você ficava mais acusado e atormentado você era, você não é o único, José ficou preso até que um mordomo, que esteve na cadeia se lembrou dele, trazendo-o perante a Faraó para interpretasse um sonho, sonho que nem mesmo o próprio Faraó se lembrava, então José pediu um tempo para orar, orou a Deus e voltou a Faraó não só com o sonho que ele tinha tido como também com a resposta para ele, Isso sim é um mover de Deus, então você percebe que José passou aquilo tudo, todos aqueles anos, toda aquele sofrimento, só para naquele momento estar na presença de Faraó, a história de José está em Gênesis, leia sobre ela atentamente e você irá entender melhor o que Deus quer falar pra você, por fim Faraó o pôs de Governador do Egito, sendo José o segundo no comando do Egito tendo apenas como chefe o próprio Faraó!! E no fim da história José ainda salvou não só ele, como toda a sua familia e seu povo da fome que desolou aquela época. Sabe quanto tempo da sua venda como escravo até virar governador no Egito josé ficou cativo? 17 anos !!! Isso mesmo foram dezessete anos, sendo 15 anos como escravo e dois anos preso na cadeia. Será que hoje você suportaria passar dezessete anos na luta? Pare e pense, Deus tem um mistério pra você, que você não consegue entender, nem enxergar mas que na hora certa vai ser revelado, não desista, não blasfeme contra Deus, no fim desse artigo vou te mostrar porque não devemos blasfemar. Agora mais um exemplo para mostrar que o Tempo de Deus não é igual ao meu e o Seu.

Jesus fora avisado que seu amigo Lázaro, a quem amava, estava muito enfermo na cidade de Betânia, mas diz a Bíblia que Jesus ouvindo isso ainda permaneceu dois dias no lugar onde estava, você percebe, Jesus amava Lázaro, sabia que ele estava doente e haveria de morrer antes de sua chegada, porém ele não foi de imediato para curá-lo, por que? “E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela. ” ( João 11:4), compreendeu, mesmo quando estamos enfermos, doentes, passando provas, tribulações, o meu e o seu problema não é para a morte mas para a glória de Deus, que tempo glorioso, se fosse dizer hoje poderíamos dizer que Jesus tem o “timing” exato, e sabe a hora certa de agir, como todos já devem saber, quando Jesus chegou em Betânia lázaro já estava a quatro dias morto, então Marta foi ao seu encontro e disse: ” Senhor se tu estivesse aqui meu irmão não teria morrido “, quantas vezes nós dizemos a mesma coisa, Senhor se o senhor estivesse comigo não aconteceria isso, Senhor se estivesse comigo eu não passaria essa prova, mas o que não sabemos é que mesmo em meio as lutas, em meio as provas, Deus se faz presente e nos prepara para o milagre da ressurreição, seja ressurreição do seu casamento, do seu emprego, da sua vida familiar, da sua vida espiritual, não reclame com Deus pois ele sabe o tempo de todas as coisas. E Jesus disse a Marta: “Quem crê em mim, mesmo que esteja morto viverá!” Crês tu isto? Creia, e viverás.

Mas parece que a vitória nunca chega?

Ainda há uma coisa que atrapalha a chegada da sua vitória, a murmuração; reclamar, fazer aquilo que não é da vontade de Deus e fraquejar atrasam a chegada da sua vitória, e como não podemos deixar de citar a Bíblia, você já leu no livro de Números que o povo de Israel depois de ser libertado do Egito, depois de Deus ter aberto o Mar Vermelho, depois de ter mandado água de uma rocha e maná do céu, depois de terem visto toda a glória de Deus, ainda assim murmuraram contra Deus, disseram que melhor seria ter morrido na Terra do Egito do que passar fome ou enfrentar os inimigos da terra prometida, e por causa dessa murmuração ficaram por mais 40 anos no deserto, ou seja por causa da murmuração eles aumentaram no tempo da sua vitória 40 anos, quantos anos você está aumentando para receber a sua vitória, não atrase o relógio de Deus com a sua murmuração.



Em alguns momentos, temos a impressão de que Deus está muito distante como se estivesse indiferente ás nossas necessidades, sem pressa alguma em nos atender. Surge, a partir daí, um conflito, entre a nossa pressa e a aparente demora de Deus.


O resultado, não raro, é a sensação de abandono, agonia e impotência. Estamos acostumados a resolver nossos problemas, fazer as coisas por conta própria, lutar para conquistar as vitórias na vida. A luta pela subsistência consome um grande tempo da nossa vida.


O empenho para satisfazer as necessidades emotivas também gasta nosso tempo e nossa força. A batalha é diária para vencer, conquistar, empreender. Os espaços conquistados na sociedade precisam ser mantidos e usamos da nossa defesa para que ninguém toque neles. O ciúme vem deste sentimento de defesa, de não querer perder aquilo que com muito esforço foi conquistado. Porém, a vida com Deus não é assim!

Deus não tem pressa. O agir de Deus como Senhor do tempo, da vida e da história é na exata medida de sua vontade soberana. Ele é perfeito em tudo que faz. A pressa é própria do homem. Nossas neuroses não combinam com a paciência de Deus, sendo sempre bom lembrar que a nossa urgência não altera a ordem natural das coisas.


O fluxo da vida é como o leito de um rio, que corre sozinho, seguindo seu curso natural, sem pressa, de modo que ninguém precise interferir. A aparente demora de Deus deve ser entendida por nós como um tempo pedagógico.

Enquanto esperamos, Ele nos está ensinando algo. Muitas vezes, é na expectativa da espera que encontramos tempo para um mergulho em nossa interioridade, para mudarmos nossas percepções, refletirmos sobre nossos valores, sentimentos e prioridades.


Esperar origina uma forma de aprender. Quando esperamos por Deus, estamos aprendendo com Ele. No intervalo de tempo entre a espera e a resposta; é que na vida nada melhor que um dia após o outro. O tempo sempre nos traz à luz àquilo que não conseguimos enxergar de imediato, porque a pressa encobre nossa visão.


Consequentemente, a paciência produz a experiência, e a experiência nos conduz á esperança (Rm 5:4). Quem quiser colher frutos no futuro, precisa aprender a plantar esperança e paciência. Logo, por que apressar o rio se ele corre sozinho e naturalmente?


A cultura do imediato, das respostas prontas, da comida rápida e das demais neuroses que a sociedade moderna nos impõe, acaba roubando nossa paciência, uma das virtudes mais indispensáveis para quem quer viver uma vida melhor, e colher os frutos de um amanhã promissor.

A vida se desenvolve numa contínua construção, sempre inacabada, que exige repensar valores, vivenciar novos sentimentos, aprender novas lições, conquistar novos espaços e vislumbrar novos horizontes. A vida é um aprendizado forjado nas lições do cotidiano.

Deixemos, pois, que cada dia dê conta de si mesmo, e que despeje suas águas turvas, cheias de mazelas e tensões, sempre ao seu final. Tenhamos em mente que Deus está no controle de tudo inclusive do tempo. Porque, então apressar o rio? Siga o conselho de Jesus, o Mestre da vida: "Não andeis ansiosos pelo amanhã; basta a cada dia o seu próprio mal" (Mateus 6:25).

Deus não tem pressa! Como conhecer o tempo de Deus para nossa vida? O que Deus quer nos ensinar com o tempo de espera, para que algo que estejamos buscando venha a se realizar?


A palavra tempo significa:

1. A sucessão dos anos, dias horas, etc., que envolve a noção do presente, passado e futuro.

2. Momento ou ocasião apropriada para que uma coisa se realize (Dic. Aurélio). Mas o que é o tempo de Deus e o que é o tempo do homem?


Toda promessa de Deus para a vida do homem passa pelo teste do tempo (Hb 2.3). Não porque Deus se esqueceu dela, de nós, ou porque o tempo é um empecilho para Deus agir, mas é simplesmente porque Deus usa o tempo como um instrumento de aperfeiçoamento, de cura, de perseverança em nossa vida.


O grande problema é quando tentamos ajudar Deus a cumprir a promessa. Abraão recebeu a promessa de Deus e teve que esperar pelo seu cumprimento durante quatorze anos. Mesmo assim, Abraão não olhou para o tempo que decorria nem duvidou por incredulidade da promessa, mas, pela fé, se fortalecia dando glória a Deus, apesar de todas as circunstâncias naturais dizerem o contrário.


Temos de entender, que Deus não precisa da nossa ajuda. Ele quer ver somente a nossa fé! Existe um terrível inimigo que nos impede de receber as bênçãos. Ele se chama ansiedade, isto é, estado emocional em que há sentimento de insegurança. A pessoa ansiosa não consegue ver o que e como Deus está trabalhando em sua vida.


Um exemplo disso é que, quantas vezes recebemos uma Palavra contendo algo maravilhoso que vai acontecer conosco, guardamos aquilo no coração, mas o tempo vai passando e nada acontece. Então, chegamos a Deus e murmuramos: “Mas o Senhor disse...”, “está escrito”, entre tantas outras coisas que falamos e fazemos.


A questão é: por que ficamos ansiosos? Ficamos ansiosos porque tiramos os olhos da infinita grandeza de Deus, e olhamos para o limite do nosso tempo. O Senhor Jesus não nos chamou primeiramente para ver e sim para crer, descansar em Suas promessas, pois Ele está trabalhando em nós. “Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras tu as fazes por nós” (Isaías 26.12).


Peçamos a Deus que nos ensine a lidar com o tempo. Para nós é tempo; para Deus é tratamento. Isso nos leva a uma outra pergunta: por que Deus está me tratando? Seu tratamento é para que, quando a resposta acontecer, ela se torne uma benção e não uma maldição em nossa vida. Desta forma, quando a resposta vier, ela será motivo de louvor e glória para Ele.


O que vai fazer a diferença em nossa vida não é o tamanho da promessa, de sua maravilha ou do tempo que ela irá levar para se manifestar; o que vai fazer a diferença é se iremos perseverar em seguir o Senhor até o fim. Como você está é que acelera ou retarda o milagre do cumprimento da promessa de Deus. Como estamos?


Que possamos aprender a não tomar decisões fora da vontade de Deus, mas aprender a esperar Nele todas as coisas. Tenhamos uma vida de descanso. Quando Ele ver isto em nosso coração, se alegrará muito por ter servos fiéis e se moverá a nosso favor para nos dar muitas experiências com Ele. Isso com certeza irá acrescentar muito a nossa fé!