quinta-feira, 25 de outubro de 2012

EXEGESE


EXEGESE

Imagem extraída do Museu do Papel: www.museudopapel.org


A exegese não se ocupa apenas da normatização das regras do texto bíblico, mas também do estudo e da pesquisa dos diversos métodos empregados na análise e interpretação de textos.
A exegese como ciência da metodologia bíblica, investiga o progresso de várias ciências congêneres como o estruturalismo, a semiótica, a lingüística entre outros ramos da gramática, literatura, estilística, poesia, retórica e áreas congêneres. Consequentemente, a ciência exegética está em constante construção pesquisando e adotando o que cada período traz de contribuição à compreensão do texto bíblico.
Logo, a exegese não se limita a uma norma, pois a diversidade do texto bíblico exige o emprego de métodos variegados, conforme a exigência do próprio objeto. O método histórico-crítico, por exemplo, como afirma o exegeta capuchinho Wilhelm Egger, é “um conjunto de métodos” [1] empregados na leitura diacrônica das Escrituras. De acordo com o mesmo literato, a “multiplicidade dos aspectos do texto requer uma pluralidade de métodos”.
Todavia é necessário distinguirmos o método do objeto a ser conhecido. A Bíblia é o objeto a ser pesquisado, a realidade a cujo estudo se dedica o exegeta; o método, por outro lado, corresponde ao conjunto de procedimentos que o hermeneuta emprega na realização da pesquisa e compreensão do objeto.
O conhecimento do sujeito a ser pesquisado, portanto, é a priori ao método. Em razão de ser anterior ao método é muito mais importante e significativo do que a metodologia que, a posteriori, depende do próprio objeto de estudo. A inversão desse princípio pode incorrer em inexatidões e acarretar prejuízos à pesquisa.
Na história, principalmente na época do iluminismo alemão (Aufklärung), muitos exegetas e teólogos elevaram os métodos racionalistas acima da Sagrada Escritura. Eles exaltaram o método e criticaram ácida e intensamente o objeto que se propunham investigar. O método, para alguns deles, era mais superior do que a Bíblia, o objeto a ser investigado. A lógica racionalista dos teólogos, exegetas e filósofos cristãos era a de que a Escritura não passava de um livro humano e, como qualquer outro, passível a todos os tipos de métodos racionais destinados a obras plurisseculares.
Embora pretendessem possibilitar à investigação científica da Bíblia e conciliar a literatura e história bíblicas à razão iluminista, essa premissa hermenêutica rompeu com alguns pressupostos históricos, doutrinários e dogmáticos, entre eles, o de que a Bíblia é a Palavra de Deus – a revelação epistemológica de Deus aos homens.
O método, seguido de premissas extraídas do racionalismo alemão e do deísmo, ignorou o caráter divino da Escritura, sobrepondo a técnica ao objeto a ser pesquisado. Embora a Escritura comporte o exercício das técnicas racionais de investigação, o método não é superior à própria Bíblia.
A passos estugos, devemos acrescentar que, uma vez que o exegeta não é uma tabula rasa, deve, com muito critério, indagar à validade de suas pressuposições e verificar até onde suas premissas interferirão em seu labor. O teólogo liberal Rudolf Bultmann, em seu artigo denominado É possível a exegese livre de premissas? argumenta que o ideal é que o intérprete não presuma o resultado da exegese. Porém, o exegeta é um indivíduo que traz consigo a cultura, a tradição religiosa, preconceitos e conceitos que, por vezes, determinam o resultado da pesquisa, tornando-a questionável.
Infelizmente, diversos exegetas cristãos têm como premissa fundante de seu labor exegético, o naturalismo de Baruque Spinoza, o ceticismo e anti-sobrenaturalismo de David Hume (1711-1776), o evolucionismo de Charles Darwin e, consequentemente, o historicismo progressivo de George Wilhelm Hegel (1770-1831), e o existencialismo de Soren Kierkegarrd (1813-1855).
O desfecho dessas (im) posturas em relação à Bíblia é largamente difundido na história da exegese cristã. Portanto, na exegese bíblica o método não é considerado absoluto e infalível, essas prerrogativas são pressupostos unicamente do objeto a ser pesquisado, a Sagrada Escritura.

Metodologia da Exegese Bíblica

 Jerônimo, exímio exegeta das Escrituras
A primeira função da exegese bíblica é entender a tessitura do texto, compreender a trama que dá azo a mensagem do hagiógrafo. Para o cabal entendimento dessa assertiva, julgo necessário deslindar o significado de tais proposições tendo como base os textos de Mateus 13.36, Atos 8.30-38 e Hebreus 5.11:
1. A exegese envolve uma leitura técnica das Escrituras, nem sempre acessível a um grande número de leitores.
2. Há um hiato entre leitura e compreensão. É possível ler e não entender.
3. A leitura de uma perícope se realiza através de diversos níveis: edificação, liturgia, catequese, dogmática, exegese.
4. O tipo de leitura orienta a práxis interpretativa.
5. Os textos da Escritura apresentam complexidades léxicas, literárias, históricas, culturais, proféticas, litúrgicas e teológicas nem sempre acessíveis ao leitor fugaz.
6. Não é apenas necessário, mas também plausível que se explique a perícope.
7. A explicação do texto deve conduzir a edificação, exortação, consolação e a Cristo.
8. Certas explicações exigem maturidade e disposição de vontade de quem ouve e de quem a explica.
Metodologia da Exegese Bíblica
O emprego do termo exegese não está limitado ao sentido etimológico anteriormente expendido, mas estende-se de seu significado primário à exegese como metodologia aplicada às Sagradas Escrituras. Metodologia da Exegese Bíblica, portanto, é a organização e análise sistemática dos processos que devem orientar a investigação científica da Bíblia. Consiste na aplicação dos princípios racionais de investigação usados em documentos plurisseculares com o propósito de apreender o estilo literário de cada autor, a estrutura da obra, as formas literárias do conjunto, entre outros. É o conjunto de procedimentos científicos empregados com o propósito de explicar o texto em sua diversidade.
O uso de uma metodologia na exegese do texto bíblico não é fortuito, mas cumpre duas funções específicas: viabilizar a obtenção do conhecimento científico da Bíblia e possibilitar a sistematização lógica desse saber. O método em exegese, por conseguinte, requer o emprego de uma ordem com a qual diferentes processos serão empregados para alcançar determinados resultados. Entende-se por processo, a forma como determinada técnica é aplicada, isto é, o modo específico de executar o método.
Tipos de leitores
O leitor crítico da Sagrada Escritura distingui-se do fugaz, que se apressa em sua leitura, e do fugidio, que teme o desafio hercúleo de compreendê-la em seus matizes. Esse leitor operante além de saber o que pesquisar, e como investigar, sabe muito bem como ordenar os conhecimentos obtidos.
 O seu conhecimento não está fundamentado única e precisamente nos sentidos, como o leitor fugaz; na experiência, como o leitor fugidio; ou em sua espiritualidade, como insistem os místicos e pneumatikos, mas nos princípios técnicos subsidiados pela razão iluminada que, à maneira agostiniana, recebe a comunicação da luz divina e, através dela, a inteligência é capaz de atingir o verdadeiro conhecimento. A cognoscibilidade disposta e aberta à iluminação divina.
De modo algum essas proposições indeferem a espiritualidade do exegeta, no entanto, não reconhece que esta seja uma autoridade suficiente em si mesma para interpretar o texto bíblico em seus matizes filológicos e histórico-culturais. Espiritualidade e exegese são recíprocos, e ninguém convicto de sua sanidade mental dissociaria uma da outra. A respeito dessa temática falaremos mais adiante, portanto, retornemos à assertiva principal.
A exegese como metodologia bíblica não circunscreve-se a extrair o sentido dos textos através de normas e princípios hermenêuticos, mas como ciência bíblica, além de ensinar os métodos de interpretação de textos e o modo de aplicá-los corretamente, formula, estuda e critica os métodos de interpretação aplicados ao texto bíblico. Temos então um caráter tríplice da ciência exegética: normatização, pesquisa e crítica.

Ler e Compreender: Atos necessários à Exegese

Papiro 75a

A “exegese bíblica é a extração, explicação, narração ou interpretação dos textos bíblicos”. No entanto, o comentário da perícope bíblica, tradicionalmente chamado de exegese, somente é realizado pelo exegeta após a compreensão do texto em análise. Portanto, antes de explicar o texto é necessário compreendê-lo. Essa dimensão da interpretação foi captada maestricamente pelo filósofo do sentido, Paul Ricoeur, quando afirmou que “a exegese se propõe a compreender um texto a partir de sua intenção, sobre o fundamento daquilo que esse texto significa”.[1]Logo, a exegese quanto ciência da interpretação, se ocupa da compreensão e explicação do texto; isto é, do entendimento, elucidação do cuntextum, de sua trama, contextura e das conexões lógicas que existem entre as diferentes partes do texto a fim de torná-lo coerente. De acordo com James R. White, a exegese é o processo de compreender o texto da Bíblia em seu próprio contexto.[2] Isto posto, dois binômios são necessários à tarefa da exegese: compreender e explicar. O primeiro procede da investigação metódica e conscienciosa do exegeta, enquanto o segundo, do resultado derivado da análise.
Ao afirmarmos que a Exegese é a ciência da compreensão e explicação de textosisto quer dizer que devemos acima de tudo entender que na prática existe um abismo entre “ler” ecompreender, embora no grego neotestamentário as duas palavras estejam etimologicamente relacionadas. É possível ler um texto das Escrituras e não compreender o sentido ou a mensagem do mesmo. O eunuco de Atos 8.30-35 lia mas nãocompreendia. Vejamos rapidamente esse pormenor. Embora não perceptível na língua portuguesa, no grego do Novo Testamento, Filipe usa dois verbos cognatosginōskeis traduzido pela ARA e TEB por “compreender”, NVI por “entender”, mas por extensão “ter ou tomar conhecimento”; e, anaginōskeis , procedente da preposição ana que emcomposição inclui o sentido de “sobre”, e ginōskō traduzido em diversas passagens por “saber”, “conhecer”, “vir a conhecer”, “entender”, “compreender” (Mt 13.11; Mc 4.13; Jo 8.32, 43; 14.7). O significadoprimário de anaginōskeis é “lendo em voz alta” e, o uso do verbo no imperfeito nversículo 28 (aneginosken), descreve uma ação inacabada, que está em curso ou duração; por essa razão, Filipe ouvi-o lendo o profeta Isaías (v.30) – não é sem razão que os gregos ainda hoje usam o termo anagnostikós como referência ao gosto pela leitura.
À semelhança da leitura orante da Bíblia, à maneira de Carlos Mesters [3], Filipe interroga o eunuco: “Compreendes o que vens lendo?” O termo que define o sentido de compreender” participa do mesmo campo semântico do vocábulo que determina o significado de “leitura”; pressupondo que a leitura deve nos conduzir a uma compreensão do texto, e que o próprio ato de ler leva-nos ao de compreender. Compreenderportanto, é alcançar por meio da inteligência o significado daquilo que se está lendo.Quando compreendemos o que estamos lendo, percebemos as intenções de quem escreveu e entendemos aquilo que está contido no texto.
A resposta do etíope não deixa de ser menos esclarecedora. Principalmente pelo vocábulo que o historiador usa para descrever a resposta do leitor interessado. O termo grego, traduzido por “explicar” na ARA e “ensinar” na ARC, é hodēgēsei, procedente do verbo hodēgeō,que significa “guiar”, “liderar”. O texto ipsis litteris quer dizer: “Como posso entender se alguém não me guiar”. “Guiar” na compreensão do texto. “Guiar” na exata interpretação do conteúdo, tal qual traduziu a TEB: “E como poderia eu compreender, se não tenho guia?”. Nunca é demais repisar que a leitura de um texto é o primeiro passo para compreendê-lo.
Por conseguinte, a leitura exegética do texto bíblico é, inicialmente,diacrônica, pois está interessada no desenvolvimento histórico do texto, depois, sincrônica, pois situa-se no centro de origem lingüística, histórica e social a que está inserido.
Por fim, apresenta ao homem e a igreja contemporânea a mensagem das Escrituras conforme as suas interrogações e dilemas. Filipe explica o texto ao eunuco etíope e, a partir do contexto do profeta Isaías, “anunciou-lhe a Jesus” (At 8.34,35).
Exegese e a Evangelização
A explicação e narração do texto sagrado foram além do invólucro dos sinais semânticos e das sínteses culturais, que às vezes estão longe da cultura e dos problemas daquele que ouve. Essa superação interpretativa na prática da evangelização mostra-nos que uma leitura significativa das Escrituras não é apenas documental e acadêmica, mas também, e, principalmente, evangelística e pastoral.
A leitura e comp reensão das Sagradas Escrituras devem conduzir o homem a Deus,por meio de Cristo, o LOGOS ENCARNADO. Qualquer leitura crítica da Bíblia que afaste o homem de Cristo ou da fé apostólica não cumpre os propósitos pelo qual o Verbo de Deus se manifestou (Jo 1.14). 
Shökel sabiamente afirma que "a Palavra de Deus não é apenas uma informação religiosa, uma informação sobre Deus; é Deus mesmo se autocomunicando, mais ainda se auto-revelando"[4] Deus revela-se por meio do Verbo Encarnado, o Logos Theou, como também mediante a Sagrada Escritura, a revelação epistemológica. Filipe, a partir das Escrituras, anunciou o nosso Senhor Jesus ao etíope (At 8.35). O propósito pelo qual interpretou a Palavra de Deus segue-se imediatamente ao fechamento da narrativa lucana: "desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou" (At 8.38). A interpretação das Escrituras nessa perícope cumpriu certos propósitos evangelísticos e poemênicos. Isto não quer dizer que a exegese e hermenêutica bíblica limitam-se à evangelização e ao pastoreado, pelo contrário, mas que a ciência bíblica de análise e interpretação do texto sagrado não deve omitir-se na tarefa de conduzir o homem a Deus, por meio de Cristo, pois a Palavra de Deus não é conceito para a mente, mas vida para o coração.
A exegese, como metodologia da ciência bíblica, deve promover, por meio da interpretação, o encontro entre o homem e Deus. No dizer deWeiller, "a dialética da distância e da proximidade" devem ser aproximadas:
O texto escrito só produz seu verdadeiro sentido como Palavra do Deus vivo no encontro e na tensão destes dois pólos históricos. Uma releitura fiel e engajada da Bíblia, a partir do Espírito que a anima (cf. Jo 14.26), faz explodir o potencial criador da Palavra de Deus, fonte geradora da verdadeira vida. [5]
Uma leitura bíblica que podemos chamar de eficaz ou científica é aquela que usa uma metodologia capaz de conduzir o leitor ao correto significado do texto. Assim sendo, tal qual Filipe, a exegese se propõe a conduzir, liderar, ou guiar o estudante das Escrituras na compreensão ou entendimento do texto bíblico. Conforme a concepção de Schnelle, a exegese é um processo de leitura, aprendizado e compreensão dirigido metodologicamente, cujo objetivo é realizar um inventário das dimensões históricas e teológicas dos textos.[6]


MELQUISEDEQUE



MELQUISEDEQUE

 Pergunta: Quem era Melquisedeque? Como entender esse personagem que a Bíblia diz ter existido "sem genealogia"?


Melquisedeque, personagem histórico citado como rei e sacerdote nas perícopes de Gênesis 14.18-20 e Salmos 110.4, é interpretado em Hebreus 5.6,10; 6.20 e 7.1-10 conforme os midrashim (comentários) hebraicos e os tipos bíblicos. 

No primeiro texto, Abraão encontra-se com Melquisedeque após a vitória contra quatro reis no campo de vitória. Melquisedeque, rei e sacerdote do Deus Altíssimo, cumprimentou Abraão e o abençoou, recebendo dele o dízimo de todos os despojos. Aqui os leitores judeus são convocados à reflexão a respeito da superioridade de Melquisedeque sobre o pai das bênçãos salvíficas e fundador da nação israelita, Abraão (Hb 7.4, 6-8). 

No segundo excerto, o Messias-Sacerdote procede de outra estirpe sacerdotal claramente oposta à levítica – a ordem de Melquisedeque. Nada é dito a respeito dos antepassados de Melquisedeque, de seu nascimento ou de sua morte (Hb 7.3). Ele é uma figura histórica, mas enigmática. 

Todavia, para o hagiógrafo não é tão importante os poucos fatos a respeito dessa figura misteriosa, mas o significado cristológico e salvífico que os relatos assumem. É inegável que o autor aos Hebreus tem como pressupostos, em sua exegese, a inspiração das Escrituras, a pessoa de Jesus como chave para a interpretação do Antigo Testamento (Lc 24.44), e o entendimento de que a história do povo eleito é fonte da revelação divina. 

A salvação, portanto, não é fuga da realidade e da temporalidade, mas realiza-se no plano histórico e cotidiano. Deus não somente se revela no plano religioso como também na esfera pública. Aprendemos com o anônimo autor, que as ações de Deus ultrapassavam os limites da religião judaica, assim como excedem as fronteiras do cristianismo contemporâneo. Abraão fora chamado de sua religiosidade para viver de conformidade com a revelação histórica. 

Recorre o escritor à etimologia do nome Melquisedeque para relacioná-lo imediatamente ao Messias, que também é chamado de “rei de justiça” e “rei de paz” (cp. Hb 7.2; Jr 23.6; Is 9.5). A seguir, interpreta, à maneira rabínica, os dois gestos em relação a Abraão: o dízimo recebido e a bênção dada ao patriarca (Hb 7.3-9), evidências da preeminência de Melquisedeque  sobre Abraão e seus descendentes, os levitas. 

Observe, no entanto, que não é Jesus que é feito à semelhança de Melquisedeque, mas este à semelhança de Cristo (v.3). O primeiro é o antítipo. O segundo o tipo. O tipo revela-se no Antigo Testamento, mas o antítipo em o Novo. Melquisedeque, assim como Adão, era “figura daquele que havia de vir” (Rm 5.14). Logo, os tipos são uma forma de profecia. A profecia consiste numa predição verbal, ao passo que o tipo é a predição feita pela correspondência entre duas realidades — o tipo e o antítipo. O tipo contém traços de predição, descrição e simbolismo. Ele antevê e chama atenção para o antítipo. O tipo é uma sombra que indica outra realidade (Cl 2.17). O tipo não é fantasia humana; ao contrário, responde ao programa da revelação estabelecida por Deus desde o princípio.


O que significa “segundo a ordem de Melquisedeque”?
Davi profetizou, mil anos antes do nascimento de Jesus, que o Messias seria “sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque” (Salmo 110:4). O autor deHebreus cita esta profecia várias vezes, e explica o seu significado em relação à superioridade total de Jesus.
“ordem de Melquisedeque” não se refere a algum tipo de sociedade secreta ou mística como a Rosa Cruz, os Maçons ou os Templários. Não é alguma organização preservada desde a antigüidade, nem uma classe de sacerdotes na igreja do Senhor. A expressão “segundo a ordem de Melquisedeque” significa que o sacerdócio de Jesus é do mesmo tipo, ou parecido com, o sacerdócio de Melquisedeque.
Melquisedeque aparece na história bíblica, e some logo em seguida. Ele era rei de Salém e sacerdote de Deus (Gênesis 14:18). Abençoou Abraão e recebeu o dízimo dele depois da vitória do patriarca contra Quedorlaomer.
As Escrituras não relatam nada sobre antepassados nem descendentes de Melquisedeque (o ponto de Hebreus 7:3). Ele servia como sacerdote antes do nascimento de Isaque, então não era descendente da tribo de Levi (um dos netos de Isaque). Era sacerdote aprovado por Deus, independente de linhagem.
Deus fez algumas coisas no Velho Testamento pensando na vinda de Jesus, e assim ajudando o povo a entender a missão de Cristo. Os comentários em Gênesis e Salmos sobre Melquisedeque mostraram a possibilidade de ter um sacerdote que não era sujeito à Lei dada aos israelitas no Monte Sinai. É exatamente isso que o autor de Hebreus nos mostra, usando Melquisedeque como tipo de Cristo.
Jesus não podia ser sacerdote no sistema dado no Monte Sinai (Hebreus 8:4). O fato de Deus ter declarado Jesus sacerdote eterno serve de prova de mudança de lei:“Pois, quando se muda o sacerdócio, necessaria-mente há também mudança de lei” (Hebreus 7:14). “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hebreus 8:6).
Salmo 110, como o autor de Hebreus bem explica, aponta para o perfeito Rei e eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Qualquer ensinamento que procura preservar algum sacerdócio humano segundo a ordem de Melquisedeque (como fazem, por exemplo, os mórmons), age por autoridade humana, e não divina (cf. Gálatas 1:10; 2 João 9), e diminui a importância de Jesus Cristo como o eterno e suficiente Sumo Sacerdote.

Quem é Melquisedeque?



Todos que lêem a Bíblia com freqüência já devem ter ouvido falar de Melquisedeque. Qual é, porém, a verdadeira identidade de Melquisedeque, o sumo-sacerdote do Velho Concerto?

Melquisedeque é sem dúvida um personagem misterioso da Bíblia. Ele é mencionado em somente três livros da Bíblia - dois no Velho Testamento (Gênesis e Salmos) e um no Novo Testamento (Hebreus).

O autor do livro de Hebreus diz que muita coisa sobre ele poderia ser dita, mas a interpretação seria difícil porque os ouvintes se tornaram negligentes para receber essa palavra (Hebreus 5:11 e 12)… "porque já devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento”.

Ainda em Hebreus 7:3 lemos a respeito de Melquisedeque… "sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida"... e "o qual recebeu o ofício do sacerdócio". Sem dúvida, esses atributos tais como "sem pai, sem mãe" ou como "sem genealogia, sem princípio de dias" caracterizam alguém com uma natureza sobrenatural.

Portanto, ao invés do que muita gente pensa, Melquisedeque não poderia ser de natureza humana, pois o texto diz que ele não tinha genealogia humana e os dias de sua existência não eram limitados Esses atributos são próprios de um ser eterno, e neste caso, de natureza divina.






Um sacerdócio imperfeito

(Hebreus 7:3)… "Sem pai, sem mãe, sem descendência, não tendo nem começo nem fim de dias... o qual recebeu o ofício do sacerdócio"

(Hebreus 7:11-12)… "se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois debaixo dele o povo recebeu a lei), que necessidade haveria que outro sacerdote se levantasse segundo a ordem de Melquisedeque e não ser chamado segundo a ordem de Aarão? Pois o sacerdócio sendo mudado, também é necessária a mudança da lei".

Esses textos deixam claro que Melquisedeque foi o sumo-sacerdote de um sacerdócio imperfeito, o que no caso se aplica ao Velho Concerto, baseado na lei do Velho Testamento. O Novo Concerto estabelecido através de Jesus Cristo refere-se ao sacerdócio perfeito, que veio suprir as incapacidades e limitações do Velho Concerto.





Similaridades entre Melquisedeque e Jeová


Há uma grande similaridade entre as características de Melquisedeque e de Jeová, o que prova que eles têem muito em comum. A seguir, estão relacionadas algumas das coisas que Jeová e Melquisedeque parecem se identificar:

. O padrão usado por Jeová é o da justiça, prevalecendo inclusive sobre a misericórdia (Êxodo 21:12-25; Levítico 24:20; Deuteronômio 19:21). Por sua vez, o nome Melquisedeque significa "rei de justiça" (Hebreus 7:2).

. Melquisedeque era rei de Salém (Hebreus 7:2), a qual para muitos estudiosos corresponde à atual cidade de Jerusalém. Por sua vez, Jeová é chamado "deus de Israel", cuja capital é a Jerusalém atual, terrena, que não tem nada a ver com a Jerusalém celestial, também chamada de "Jerusalém do alto" (1 Crônicas 17:24; Êxodo 3:16; Gálatas 4:26).

. Melquisedeque tomou dízimos do despojo tomado por Abraão e o abençoou (Hebreus 7:1-6). Similarmente, Jeová recebeu o dízimo dos descendentes de Abraão e abençoou o povo (2 Crônicas 31:10).

. Melquisedeque não tem começo nem fim de dias, ou em outras palavras - é eterno. Ele também não tem genealogia (Hebreus7:3). Jeová também é eterno e não tem pai, nem mãe, nem genealogia (Neemias.9:5). Esse fato caracteriza ambos como seres divinos e sobrenaturais, como os anjos.

. Melquisedeque é o sumo-sacerdote vitalício do Velho Testamento (Gênesis 14:18; Hebreus 12:22). Por sua vez, Jeová foi também o mentor da base sacerdotal do Velho Testamento, o qual orientou pessoalmente todos os serviços religiosos no templo, através de regras e exigências ritualísticas criteriosas. Um detalhe curioso nessa descrição do modelo sacerdotal do Velho Testamento é que as pedras que adornavam o éfode (peitoral) do sacerdote (Êxodo 28:6 a 21) são do mesmo tipo das pedras que adornavam o anjo que era o modelo de perfeição no Éden, o qual veio posteriormente a se ensoberbecer e rebelou-se contra o Deus Altíssimo (Ezequiel 28:13).

. É difícil interpretar o papel e o caráter do personagem Melquisedeque, como lemos em Hebreus 5:11, e da mesma forma é difícil compreender o caráter e os reais intentos de Jeová, o qual ora abençoava e ora castigava sem qualquer compaixão.

. Melquisedeque assumiu forma humana quando apareceu a Abraão (Gênesis 14:18-20). Por sua vez, Jeová também tomou forma humana quando apareceu a Abraão (Gênesis 18:1-7) e anunciou que Sara teria um filho.

Alguns teólogos entendem que Melquisedeque era o próprio Cristo no Velho Testamento e chamam esse tipo de ocorrência"Parousia" ou "Cristofania". Contudo, o fato do texto deixar claro que Melquisedeque era uma figura (tipo) de Cristo prova que ele não era o próprio Cristo.

O fato de Melquisedeque ter oferecido pão e vinho a Abraão não significam tampouco que Melquisedeque e o Filho de Deus sejam a mesma pessoa, da mesma forma como Adão não era Cristo, embora Cristo fosse chamado o "último Adão" (1 Coríntios 15:45). Além disso, em outra parte é relacionado o fato de que através de uma única ofensa (de Adão), entrou o pecado no mundo e atingiu toda a humanidade. De forma análoga, através de um único ato de justiça (de Cristo), a graça de Deus veio a ser derramada sobre todos os homens (Romanos 5:16-18).

Portanto, quando lemos que Cristo é sumo-sacerdote conforme a ordem de Melquisedeque, devemos entender essa relação como uma antítese, em que o reprovável e falível veio a ser substituído pelo aprovado e irrepreensível.

Melquisedeque é o sumo-sacerdote do Velho Testamento (ou do Velho Concerto), o qual se tornou obsoleto por causa de sua fraqueza e inutilidade, como diz Hebreus 7:18 e foi definitivamente abolido por Cristo (2 Corintios 3:16).




Melquisedeque, rei de justiça


A relação entre a justiça (a qual é associada com o nome de Melquisedeque) e a condenação está baseada no fato de que a lei aplica tanto a justiça como a condenação. A justiça implacável, porem, não leva em consideração a misericórdia nem a compaixão, que são atributos peculiares do verdadeiro Deus e Pai.

Por todas as evidências já relacionadas, poderíamos supor que Jeová e Melquisedeque são a mesma pessoa, embora isso não esteja totalmente claro nas Escrituras. Porém, ainda que não houvessem subsídios suficientes para associarmos Jeová com Melquisedeque, uma coisa é certa - ambos parecem estar intimamente relacionados, a começar pelo nome de Melquisedeque, que significa "rei de justiça".

Em Gênesis 18:25, Jeová é reconhecido pela sua justiça, porém não é a justiça que leva em consideração a misericórdia e a compaixão, a qual é um atributo peculiar e distintivo do verdadeiro Deus e Pai.

Uma coisa é certa - a índole violenta que Jeová revela em várias ocasiões no Velho Testamento ao destruir implacavelmente exércitos e cidades, combina perfeitamente com a personalidade de Melquisedeque, o qual veio ao encontro de Abraão para abençoá-lo logo após a matança dos reis inimigos (Hebreus 7:1; Gênesis 14:17-18)… "Pois esse Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, o qual encontrou Abraão retornando da matança dos reis, e o abençoou".

Portanto, aquela justiça que é atribuida ao nome de Melqueisedeque parece estar associada à justiça implacável, que não hesita em aplicar a condenação de forma radical e fulminante.

Se Jesus fosse Melquisedeque, como dizem alguns teólogos, Ele jamais iria abençoar Abraão logo após a matança dos reis, quando Abraão saiu vitorioso, porque o Filho de Deus não recompensa assassinos nem homicidas, nem iria estimular qualquer atitude dessa natureza. Pelo contrário, quando Jesus foi preso, seu discípulo Pedro cortou a orelha de um daqueles que o vinham prender, mas Jesus restaurou-a milagrosamente (João 18:10), para provar que Ele jamais foi à favor da violência, sob qualquer pretexto.

Da mesma forma, se Jesus fosse Melquisedeque, Ele jamais receberia dízimo de um despojo que teve o preço de sangue daqueles reis. No entanto, Melquisedeque não teve qualquer escrúpulo para tomar parte do fruto do saque (Hebreus 7:4), o que confirma que são sacerdócios completamente diferentes.







O perfeito e eterno sacerdócio de Cristo

Quanto ao aspecto sacerdotal, lemos em Hebreus 7:11-12 o seguinte: "Se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois debaixo dele o povo recebeu a lei), que necessidade haveria que outro sacerdote se levantasse segundo a ordem de Melquisedeque e não ser chamado segundo a ordem de Aarão? Pois o sacerdócio sendo mudado, também é necessária a mudança da lei".

Esse texto deixa claro que Melquisedeque foi o sumo-sacerdote de um sacerdócio imperfeito, que teve de ser mudado juntamente com a mudança da lei que o regia, e isso se aplica ao Velho Concerto. A imperfeição está no fato de que houve necessidade de ser estabelecido um novo sacerdócio perfeito e eficaz.

Isto significa que o sacerdócio do Velho Concerto foi mudado por um outro, cujo sumo-sacerdote é Jesus Cristo, o Filho de Deus, e por isso que o texto de Hebreus 7:12 diz que houve MUDANÇA de sacerdócio. Embora tendo sido executado de uma só vez, o sacerdócio de Cristo tem um alcance universal e eterno.

Melquisedeque estava incapacitado de prover salvação e redenção para quem quer que fosse, pois seu ministério era imperfeito e semelhante aos dos sacerdotes do Velho Testamento, que tinham que estar continuamente oferecendo sacrifícios por si mesmos e pelo povo. O sacerdócio levítico, assim como o sacerdócio de Melquisedeque, tinha caráter temporário e era exercido através de ministrações contínuas, com o sacrifício de animais e oferendas da alimentos (Hebreus 7:28), enquanto que o sacerdócio de Cristo é perfeito, eterno e único, realizado às custas de seu próprio sangue, como diz Hebreus 9:24 e 25.

O ofício sacerdotal iniciado por Melquisedeque não teve êxito porque era fundamentado apenas em oferendas religiosas e no sacrifício ritualístico de animais. Por causa disso, ele teve de ser substituído pelo sacerdócio de Jesus (Hebreus 7:11), o que significa que o sacerdócio do Velho Testamento deu lugar definitivamente ao sacerdócio do Novo Testamento.

Por extensão, o Velho Concerto se tornou repreensível e porisso foi rejeitado, havendo sido ABOLIDO por Cristo, como diz 2 Corintios 3:14-16. E assim, o ministério de Melquisedeque representa o ministério do Velho Testamento, o qual foi invalidado por Cristo por causa de sua FRAQUEZA e INUTILIDADE (Hebreus 7:18).

Por outro lado, o Novo Concerto foi aprovado, exaltado e glorificado, e por isso é chamado em Hebreus 7:22 de “um MELHOR concerto”. Após a ressurreição, Jesus foi constituído "autor de uma eterna salvação", como diz Hebreus 5:7-9… "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu, e sendo consumado veio a ser a causa da ETERNA SALVAÇÃO para todos os que lhe obedecem".

O fato do sacerdócio de Jesus Cristo ter sido “segundo a ordem de Melquisedeque”, como diz Hebreus 5:6, 7:17 e 7:21, não significa que os dois ministérios estavam relacionados entre si, como se um fosse uma continuidade do outro, visto que as diferenças entre eles são muito grandes, a saber:

- o sacerdócio de Melquisedeque foi temporal enquanto que o de Cristo foi eterno (Hebreus 7:25);
- no sacerdócio de Melquisedeque e de todos os sacerdotes do Velho Testamento, o sangue usado para expiação era de animais (bodes, bezerros, touros e novilhas), enquanto que o sacerdócio de Cristo foi exercido com o derramamento de seu próprio sangue (Hebreus 9:12-14);
- Cristo é ministro do santuário do VERDADEIRO tabernáculo estabelecido por Deus (Hebreus 8:2), e não do VIRTUAL, que foi exercido por Melquisedeque e por todos os sacerdotes do Velho Testamento;
- com a mudança do sacerdócio houve também a mudança da lei (Hebreus 7:12) e assim, todo aquele arcabouço ritualístico de religiosidade aparente, que regia o ministério do Velho Testamento, deu lugar ao ministério eficaz e autêntico de Jesus no Novo Testamento (Hebreus 8:6; 8:13; 2 Corintios 3:6).


Quem era Melquisedeque?


Pergunta: “Quem era Melquisedeque?”
Resposta: Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, foi um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5:6-11; 6:20-7:28). O aparecimento e desaparecimento repentinos de Melquisedeque no livro de Gênesis são misteriosos. Melquisedeque e Abraão se conheceram pela primeira vez depois da vitória de Abrão contra Quedorlaomer e seus três aliados. Melquisedeque ofereceu pão e vinho a Abraão e aos seus homens que estavam muito cansados, demonstrando amizade. Ele abençoou Abraão no nome de El Elyon (“Deus Altíssimo”) e louvou a Deus por ter dado a Abraão vitória na batalha (Gênesis 14:18-20).
Abraão ofereceu a Melquisedeque um dízimo de tudo que tinha conquistado. Ao fazer isso Abraão indicou que ele reconhecia que Melquisedeque acreditava no Deus verdadeiro e era Seu seguidor, assim como um sacerdote de posição mais elevada que o próprio Abraão. A existência de Melquisedeque mostra que outras pessoas além de Abraão e sua família também serviam ao Deus verdadeiro.
Em Salmo 110, um salmo messiânico escrito por Davi (Mateus 22:43), Melquisedeque é visto como um tipo de Cristo (modelo ou figura de Cristo). O tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz. Ao citar Melquisedeque e seu sacerdócio especial como um tipo, o autor mostra que o novo sacerdócio de Cristo é superior à ordem levítica e ao sacerdócio de Arão (Hebreus 7:1-10).
Alguns acreditam que Melquisedeque era uma aparição do Cristo pré-encarnado. Isso é possível mas pouco provável. Melquisedeque era o rei de Salém. Será que Cristo teria vindo à terra e reinado em uma cidade? Melquisedeque é semelhante a Cristo porque os dois são sacerdotes e reis; por isso Melquisedeque pode ser chamado de um “tipo” de Cristo, mas os dois não são as mesmas pessoas
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ASAFE



ASAFE

Asafe, para quem não conhece a sua história foi um grande levita na casa de Deus, um homem que tinha uma intimidade com o Pai Celestial e que possuía em sua vida o dom de ministrar louvor como ninguém, esta unção ele receberá através do rei Davi, que além de rei era um execelente músico e adorador do Senhor.

Asafe significa “cobrador”, parece que isso está ligado a função que Asafe exerceu em liderar muitas pessoas nos serviços de canto na casa do Senhor, nomeado pelos principais levitas como líder de música, quando a arca foi transportada para Jerusalém (1 Cr 15.17,19).
Davi o tornou líder da adoração cantada em coral (I Cr 16.4,5).
Asafe com seus irmãos levitas ministravam adoração permanente diante da arca da aliança todos os dias, ministravam em um lugar que só os sumos sacerdotes entravam, ministravam diante da presença de Deus.
Ele não podia estar em pecado se não morria, não podia adorar de qualquer maneira, tinha que seguir as ordenanças .
Asafe foi o autor de doze salmos (50,73-83), e era descendente de Gérson, filho de Levi (1 Cr 6.39);
Zacur, José, Netanias e Asarela, eram filhos de Asafe, e sob a direção deste, que exerciam o ministério debaixo das ordens do rei Davi.
Caros irmãos(ãs), que fazem parte do ministério de louvor, é muito bom pesquizar, ler e aprender, como o louvor é importante na igreja, na ministração do culto, na casa do Senhor e que a principal finalidade do louvor é agradar a Deus!
Hoje em dia, infelizmente o louvor a Deus esta se comercializando muito, e alguns não estão tendo a sabedoria e o dicernimento na hora de louvar a Deus com cânticos que não se sabe se está agradando ao Senhor, é funk, samba, pagode, rock, have metal, todos os ritmos que muitas vezes só são para a comercio (agradando ao povo para vender a musica), e não para agradar e adorar a Deus, que é digno de toda honra e de toda glória!
Creio que, se hoje em dia fosse como no tempo de Asafe, e se estivesse em pecado quando fosse ministrar o louvor a pessoa morreria, imagina quantos cantores gospel estariam mortos nestas alturas do acontecimento, e quanto aos ministérios de louvor das igrejas, será que muitos se canditariam a serem levitas em suas igrejas? E o medo de cair morto lá no altar.....
Entendão uma coisa, caros leitores, não é o ritmo em si, mas analisem bem, quando fazemos um louvor a Deus, em qual parte que começa a adoração, será que estaremos agradando ao Senhor com este louvor ?
Lembrem-se tudo o que fazemos quando nos tornamos cristãos, é para o nosso Deus, então não pode ser feito de qualquer jeito.
Fazer parte do ministério de louvor é de extrema responsabilidade, por que além de agradar a Deus, o louvor também liberta, evangeliza, edifica, transforma e salva.
ENTÃO... VAMOS LOUVAR E ADORAR AO SENHOR!


SALMO 73:1-28

"Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória"

Asafe era diretor de música nos dias de Davi e Salomão. Crente no Senhor, compôs 12 hinos que passaram a fazer parte dos Salmos. Da sua experiência com o Senhor, podia dizer "com efeito, Deus é bom" (v.1). Porém, durante uma fase de sua caminhada com o Senhor, enfrentou uma crise espiritual muito grande, a ponto de declarar "quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos" (v.2). Como Asafe, você pode estar vivendo momentos de dúvidas e quem sabe até tenha pensado em se afastar dos caminhos do Senhor. Vendo o que levou esse levita à beira do precipício e como ele saiu de sua crise espiritual, você descobrirá que mesmo em meio a lutas, vale a pena servir ao Senhor.

Comecemos com os motivos que quase levaram Asafe à descrença.

I. ASAFE OLHOU PARA O HOMEM

O erro de Asafe foi deixar de olhar para o Senhor para analisar o que acontecia com as pessoas à sua volta. Ao fixar os olhos na experiência dos homens, tirou conclusões que o levaram para muito perto da apostasia.

1. Asafe invejou os descrentes, (v.3-12)

O próprio Asafe confessa que "invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos" (v.3). O que ele viu nos seus dias é a mesma coisa que você vê ao reparar no estilo de vida dos descrentes de hoje. Os descrentes viviam sem preocupações com doenças, "o seu corpo é sadio e nédio" (v.4). Além disso, "não são afligidos" (v.5). A conseqüência dessa vida despreocupada é "a soberba que os cinge como um colar, e a violência que os envolve como manto" (v.6). Chegam a blasfemar, "contra os céus desandam a boca, e a sua língua percorre a terra" (v.9). Asafe também notou que os descrentes geralmente são pessoas populares. Quanto mais ímpios forem, mais "o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos" (v.10). Ao invés de serem castigados, os descrentes, estão "sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas" (v.12). Isso deixava Asafe arrasado.

Mas então, ele volta sua atenção para os crentes. E o que ele percebeu, não o fez sentir-se melhor.

2. Asafe lamentou a sorte dos crentes (v.13-14)

Olhando para si mesmo, ele concluiu tristemente que "inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência" (v.13). A sua avaliação era de que a santidade não compensava, pois apesar de manter-se fiel "de contínuo sou afligido e cada manhã, castigado" (v.14). Talvez você tenha chegado à mesma conclusão de Asafe, de que enquanto os descrentes prosperam no mundo, os crentes vivem uma vida de aflição. Quem sabe você concorda que quanto mais se consagra, mais dificuldades enfrenta.

Antes de prosseguir, gostaria de dizer que você e Asafe não estão sozinhos. Cada um em seu tempo, tanto Jó, Davi, Isaías, Jeremias, Habacuque, Paulo como muitos outros observaram que poucos ricos serviam a Deus e no entanto pareciam prosperar cada vez mais. Enquanto que os crentes eram, nas palavras de Paulo, a "escória do mundo". Cada uma dessas pessoas reagiram a seu modo diante disso. A reação de Asafe quase o levou para longe da fé. E a sua? Qual a sua reação diante da prosperidade dos descrentes e do seu sofrimento?

II. ASAFE TORNOU-SE AMARGURADO

A reação de Asafe, como dissemos, quase o levou para fora do arraial da fé. Ele se tornou um crente amargurado com o que via à sua volta e dentro de si.

1. Não conseguia compreender, (v.16)

Primeiro, ele não conseguia compreender como as pessoas descrentes viviam melhores que os crentes. Nas suas palavras, "em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim"(v.16). Quanto mais pensava sobre o assunto, mais angustiado ficava. Como poderia um Deus justo deixar impune o perverso e diariamente submeter os crentes a uma disciplina rígida? Isso não entrava na cabeça de Asafe.

2. Não conseguia falar (v.15)

Como um líder na congregação, Asafe não podia compartilhar suas dúvidas com seus companheiros, pois poderia semear a dúvida em seus corações. Aquilo que esmagava o seu coração não podia ser divido com outros, que poderiam desviar-se. Asafe até pensava em se abrir com alguém, mas então pensava que isso seria trair a fé de seus irmãos. Dizia ele, "se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos" (v.15). É bom destacar que a atitude de Asafe foi louvável, pois visava poupar a fé de irmãos mais fracos. Porém, ao se calar, foi cada vez mais consumido pela dúvida.

3. Não conseguia aceitar (v.21-22)

Asafe não conseguia aceitar em seu coração essa situação. A amargura invadiu a sua alma. Mais tarde ele descreveria a sua situação nas seguintes palavras "quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença" (v.21-22). Você já veio alguma vez ao culto e de tão angustiado não conseguiu sentir a presença de Deus? Ao invés de prestar atenção ao que era ministrado, ficava remoendo sua situação? Então você entende como Asafe se sentia. Ele estava se tornando insensível às coisas de Deus.

Mas então aconteceu algo que o tirou da situação em que se encontrava. Preste atenção, pois é isso que precisa acontecer com você, para que todas as dúvidas se dissipem e você possa se regozijar na presença de Deus.

III. ASAFE ENTROU NA PRESENÇA DE DEUS

Até quando durou a crise espiritual de Asafe? Ele nos responde: "até que entrei no santuário de Deus" (v.17). Como ministro do louvor, é certo que ele estava sempre no templo. Porém, dessa vez, ele realmente se colocou diante de Deus. Ao invés de ficar olhando para o estilo de vida dos ímpios, olhou para o Senhor. Ao invés de procurar uma explicação racional para seu sofrimento dentro de si, voltou sua atenção para o seu Deus, e então as coisas se desanuviaram. Não é comparando a vida do descrente com a vida do crente que você encontrará as explicações que procura, mas colocando-se aos pés do Senhor, para aprender de Suas palavras.

1. Compreendeu o fim dos descrentes, (v.17-20; 27)

Após entrar no santuário, Asafe disse "atinei com o fim deles" (.v17), referindo-se aos descrentes. Até então, Asafe tinha reparado apenas na situação presente dos ímpios, mas agora o Senhor lhe mostrava o fim deles. Aparentemente seguros, na verdade os ímpios viviam sob um perigo mortal, pois "Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição" (v.18). Deus não os deixará impunes em sua iniquidade, mas "ficam de súbito assolados, totalmente aniquilados de terror!" (v.19). Embora a sua prosperidade pareça nunca acabar "como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles" (v.20). Deus não esqueceu nem relevou a maldade dos ímpios, mas os está reservando para o dia do juízo, quando então terão a retribuição de sua maldade. Asafe comprendeu então que a longanimidade do Senhor não deve ser confundida com injustiça, pois "os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo" (v.27)

2. Descobriu a segurança dos crentes, (v.23-26; 28)

Porém, a maior descoberta de Asafe não foi saber como os ímpios acabam, mas como os justos permanecem para sempre. Ele lembrou-se de algo que só o crente pode dizer: "todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita" (v.23). Em meio ao sofrimento, o crente não está sozinho nem desamparado. Na estrada íngrime da fé, só o crente pode dizer "Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória" (.24). Ao pensar nessas verdades, Asafe só podia exclamar "quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra" (v.25). Ah! meu irmão, Deus te basta! O Senhor te é suficiente! Se você tem Deus no céu e se deleita dele na terra, então nem a maior prosperidade dos ímpios nem o maior sofrimento irá te tirar a alegria da salvação! O segredo que Asafe descobriu é que "ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre" (v.26).

O que é melhor, possuir todas as riquezas do mundo ou viver na presença de Deus? Depois de encontrar-se com Deus no santuário, Asafe não teve mais dúvidas: "quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos" (v.28). Você trocaria uma vida na presença de Deus e uma eternidade na glória por prosperidade material na terra e uma eternidade no inferno? Tenho certeza que não, logo, não há motivo para você duvidar da bondade de Deus e menos ainda para invejar a sorte dos que seguem a maldade.

CONCLUSÃO

Agora eu preciso falar de uma coisa muito séria. O que Asafe fez foi muito grave, pois quase o mergulhou na descrença. Mas foi ainda mais grave porque colocou em dúvida a bondade e a justiça de Deus. Se você, como ele, pensava que Deus agia de forma errada ao permitir que os ímpios prosperassem enquanto os crentes eram afligidos, também pecou contra o Pai. Por isso, precisa pedir perdão ao Senhor. Faça isso agora. E na mesma oração, confesse a Deus que Ele é teu socorro no céu e alegria na terra, e que tendo Ele em sua vida, nada lhe fará falta. Oremos a Deus.


O Ministério Músico de Asafe! Nada de Bateria ou de tambores!

Segundo a Bíblia, Asafe, o filho de Berequias foi um proeminente músico de sua época e era também um levita consagrado a este ministério!
            Temos informação de que :
  • Asafe era regente, (1 Crônicas 6:39  Asafe, o regente do segundo coro, era filho de Berequias, e Berequias era filho de Siméia;)
  • Tocava pratos de metal. 1 Crônicas 15:17- Dos grupos de famílias de cantores eles escolheram para tocar pratos de metal os seguintes homens: Hemã, filho de Joel; o seu parente Asafe, filho de Berequias; e Etã, filho de Cuchaías, que era do grupo de famílias de Merari. Escolheram os levitas Zacarias, Jaaziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Maaséias e Benaías para ajudá-los; eles tocavam as harpas, que alcançavam notas altas. Para tocarem as liras, que alcançavam notas baixas, escolheram os seguintes levitas: Matitias, Elifeleu, Micnéias, Azazias e os guardas do Templo, Obede-Edom e Jeiel.
  • Cantor. 1 Crônicas 15:19  Assim, os cantores Hemã, Asafe e Etã se faziam ouvir com címbalos de bronze;
  • Foi escolhido entre os levitas que ministrariam louvores a Deus, sendo Asafe o chefe. 1 Crônicas 16:4  Designou dentre os levitas os que haviam de ministrar diante da arca do SENHOR, e celebrar, e louvar, e exaltar o SENHOR, Deus de Israel, a saber, 5  Asafe, o chefe, Zacarias, o segundo, e depois Jeiel, Semiramote, Jeiel, Matitias, Eliabe, Benaia, Obede-Edom e Jeiel, com alaúdes e harpas; e Asafe fazia ressoar os címbalos. 5  Asafe foi nomeado o chefe deles, e Zacarias, o seu ajudante. Para tocarem lira, foram nomeados: Jeiel, Semiramote, Jeiel, Matitias, Eliabe, Benaías, Obede-Edom e Jeiel. Para tocar pratos, foi nomeado Asafe,
  • O Ministério músico dos levitas foi instituído por Davi. 1 Crônicas 16:7  Foi nesse dia que Davi deu pela primeira vez a Asafe e aos seus colegas levitas a responsabilidade de cantarem louvores a Deus, o SENHOR.
  • Era um ministério permanente! 1 Crônicas 16:37 O rei Davi pôs Asafe e os seus colegas levitas como encarregados permanentes da adoração que era feita no lugar onde a arca da aliança havia sido colocada. Eles deviam cumprir ali os seus deveres todos os dias.
  • Os membros do coro foram escolhidos pelo Rei e pelos líderes dos levitas com a missão de anunciar as mensagens de Deus! 1 Crônicas 25:1 O rei Davi e os líderes dos levitas escolheram os seguintes grupos de famílias de levitas para dirigirem os cultos de adoração: Asafe, Hemã e Jedutum. Eles deviam anunciar as mensagens de Deusacompanhados por música de harpas, liras e pratos. Esta é a lista dos homens escolhidos para este serviço: 2  Os quatro filhos de Asafe: Zacur, José, Netanias e Asarela. Quem os dirigia era Asafe, que anunciava as mensagens de Deus quando o rei mandava.
  • Segundo o texto anterior(I Crôn.25:1), as mensagens de Deus eram dadas ao som das harpas, liras e pratos.
  • Todos os filhos de Asafe cantavam nos serviços religiosos do templo. (1 Crônicas 25:6  Todos os seus filhos cantavam nos serviços religiosos do Templo, tocando pratos, liras e harpas. Quem os dirigia era o pai. Asafe, Jedutum e Hemã estavam debaixo das ordens do rei.)
  • Os levitas seguiam um “escala de música” para o serviço de cântico do templo. 1 Crônicas 25:9 (9-31) Esses duzentos e oitenta e oito homens foram divididos de acordo com as suas famílias em vinte e quatro grupos de doze, cada grupo com um chefe. Esta é a ordem dos seus turnos de serviço: (1) José, da família de Asafe; (2) Gedalias; (3) Zacur; (4) Zeri; (5) Netanias; (6) Buquias; (7) Jesarela; (8) Jesaías; (9) Matanias; (10) Simei; (11) Uziel; (12) Hasabias; (13) Sebuel; (14) Matitias; (15) Jerimote; (16) Hananias; (17) Josbecasa; (18) Hanani; (19) Maloti; (20) Eliata; (21) Hotir; (22) Gidalti; (23) Maaziote; (24) Romanti-Ézer.
  • Da família de Asafe haviam os que serviam como guardas do templo. 1 Crônicas 26:1 Segue a lista dos levitas que foram escalados para trabalhar como guardas do Templo: Meselemias, filho de Coré, da família de Asafe e do grupo de famílias de Corá.
  • Além das roupas especiais para cantarem, haviam os sacerdotes que tocavam trombetas. 2 Crônicas 5:12 E todos os levitas que eram músicos, isto é, Asafe, Hemã e Jedutum, e os membros dos seus grupos de famílias estavam de pé no lado leste do altar, vestidos de roupas de linho e com pratos musicais, harpas e liras nas mãos. Junto com eles estavam cento e vinte sacerdotes que sabiam tocar trombetas.
  • Foi um descendente de Asafe que encorajou Josafá e ajudou o povo de Deus a ganhar uma batalha com música. 2 Crônicas 20:14 De repente, o Espírito de Deus desceu sobre um levita que estava ali no meio do povo. Chamava-seJaaziel e era descendente de Asafe. Jaaziel era filho de Zacarias, neto de Benaías, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias.(II Crônicas 20:14-30)
  • No reinado de Ezequias, o ministério da música foi resgatado pelo rei, para que novamente o nome de Deus fosse invocado em Seu templo com os cânticos compostos por Asefe e por Davi. .2 Crônicas 29: 4-30. V.12 Estavam ali os seguintes levitas: do grupo de Coate: Maate, filho de Amasai, e Joel, filho de Azarias; do grupo de Merari: Quis, filho de Abdi, e Azarias, filho de Jealelel; do grupo de Gérson: Joá, filho de Zima, e Éden, filho de Joá; do grupo de Elisafã: Sinri e Jeuel; do grupo de Asafe: Zacarias e Matanias; do grupo de Hemã: Jeuel e Simei; do grupo de Jedutum: Semaías e Uziel.  2 Crônicas 29:30 30  O rei e as altas autoridades disseram aos levitas que cantassem ao SENHOR os cânticos compostos por Davi e pelo profeta Asafe. Cantaram cheios de alegria e depois se ajoelharam e adoraram a Deus.
  • Quando o Rei Josias buscou ao Senhor, ele procurou também reinstituir o serviço sagrado (inclusive o dos levitas cantores) 2 Crônicas 35:7-18. V.15 Os cantores do grupo de Asafe estavam nos seus lugares, de acordo com as ordens do rei Davi e de Asafe, de Hemã e de Jedutum, o profeta do rei. Os guardas também estavam nos seus lugares guardando os portões do Templo. Nenhum deles precisou abandonar o seu posto, pois os seus colegas, os outros levitas, prepararam a parte dos sacrifícios que era deles.
  • Após o cativeiro babilônico, quando Esdras e Neemias descrevem a reconstrução de Jerusalém eles indicam que o ministério da música foi restabelecido no templo. Esdras 2:40  (40-42) Esta é a lista dos grupos de famílias de levitas que voltaram do cativeiro: Levitas descendentes de Jesua e Cadmiel, que eram descendentes de Hodavias: setenta e quatro. Músicos descendentes de Asafe: cento e vinte e oito. Porteiros descendentes de Salum, de Ater, de Talmom, de Acube, de Hatita e de Sobai: ao todo, cento e trinta e nove. Esdras 3:10 Quando os construtores colocaram os alicerces do Templo, os sacerdotes ficaram de pé, vestidos com roupas especiais para aquela ocasião e com trombetas nas mãos. Os levitas descendentes de Asafe carregavam pratos musicais para louvar a Deus, o SENHOR, de acordo com o que Davi, rei de Israel, havia mandado. Neemias 11:22 O chefe dos levitas que moravam em Jerusalém era Uzi, filho de Bani e neto de Hasabias. Os seus antepassados foram Matanias e Mica. Ele pertencia ao grupo de famílias de Asafe, que era o grupo responsável pela música nos serviços do Templo.Neemias 12:33 Os seguintes sacerdotes, tocando trombetas, marchavam em seguida: Azarias, Esdras, Mesulã, Judá, Benjamim, Semaías e Jeremias. Depois vinha Zacarias, filho de Jônatas e neto de Semaías. (Seus outros antepassados foram Matanias, Micaías e Zacur, do grupo de famílias de Asafe.)
  • A restauração do serviço e do ministério dos levitas músicos se relaciona à epoca em que os mesmos foram estabelecidos. Neemias 12:46 46  Desde a época do rei Davi e de Asafe, o músico, muito tempo atrás, os músicos haviam dirigido os hinos de louvor e de agradecimento a Deus
  • Asafe compôs alguns salmos: Salmos 50:1 Deus, o SENHOR Deus, fala e chama todos os moradores do mundo, de um lado da terra ao outro.Salmos 73:1  Na verdade, Deus é bom para o povo de Israel, ele é bom para aqueles que têm um coração puro. Salmos 74:1   Ó Deus, por que nos abandonaste para sempre? Por que estás irado com as ovelhas do teu rebanho? Salmos 75:1   Nós te damos graças, ó Deus, nós damos graças. Anunciamos a tua grandeza e contamos as coisas maravilhosas que tens feito. Salmos 76:1  Deus é bem conhecido em Judá; o seu nome é famoso em Israel. Salmos 77:1   Eu grito bem alto para Deus; grito, e ele me ouve.Salmos 78:1  Meu povo, escute o meu ensino e preste atenção no que estou dizendo! Salmos 79:1  Ó Deus, os pagãos invadiram a tua terra, profanaram o teu santo Templo e deixaram Jerusalém em ruínas. Salmos 80:1 Ouve-nos, ó Pastor de Israel! Escuta-nos, tu que guias o teu rebanho! Tu que estás sentado no teu trono, que fica sobre os querubins, Salmos 81:1  Cantem com alegria a Deus, o nosso defensor; cantem louvores ao Deus de Jacó. Salmos 82:1  Deus toma o seu lugar na reunião dos deuses e no meio deles dá a sua sentença: Salmos 83:1   Ó Deus, não fiques em silêncio! Não te cales, nem fiques parado, ó Deus! Salmos 150:1  Aleluia! Louvem a Deus no seu Templo. Louvem o seu poder, que se vê no céu.

Ainda Nos Dias de Davi:
  • Davi deu a ordem para os chefes dos levitas constituírem seus irmãos os cantores. 1 Crônicas 15:16  Disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, para que, com instrumentos músicos, com alaúdes, harpas e címbalos se fizessem ouvir e levantassem a voz com alegria. 1 Crônicas 16:37 O rei Davi pôs Asafe e os seus colegas levitas como encarregados permanentes da adoração que era feita no lugar onde a arca da aliança havia sido colocada. Eles deviam cumprir ali os seus deveres todos os dias.
Era um total de 4.000 pessoas para louvar; O próprio Davi preparou os instrumentos. 1 Crônicas 23:5  quatro mil porteiros e quatro mil para louvarem o SENHOR com os instrumentos que Davi fez para esse mister. 2 Crônicas 29:26  Estavam, pois, os levitas em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes, com as trombetas. 2 Crônicas 29:27  Deu ordem Ezequias que oferecessem o holocausto sobre o altar. Em começando o holocausto, começou também o cântico ao SENHOR com as trombetas, ao som dos instrumentos de Davi, rei de Israel. Neemias 12:36  e seus irmãos, Semaías, Azarel, Milalai, Gilalai, Maai, Netanel, Judá e Hanani, com os instrumentos músicos de Davi, homem de Deus; Esdras, o escriba, ia adiante deles.
  • Os levitas louvavam com os instrumentos músicos do Senhor. 2 Crônicas 7:6  Assim, o rei e todo o povo consagraram a Casa de Deus. Os sacerdotes estavam nos seus devidos lugares, como também os levitas com os instrumentos músicos do SENHOR, que o rei Davi tinha feito para deles se utilizar nas ações de graças ao SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre. Os sacerdotes que tocavam as trombetas estavam defronte deles, e todo o Israel se mantinha em pé.
  • Na coroação de Joás, os levitas e cantores estavam em seus postos. 2 Crônicas 23:13  olhou, e eis que o rei estava junto à coluna, à entrada, e os capitães e os que tocavam trombetas, junto ao rei; e todo o povo da terra se alegrava, e se tocavam trombetas. Também os cantores com os instrumentos músicos dirigiam o canto de louvores. Então, Atalia rasgou os seus vestidos e clamou: Traição! Traição!
  • Na restauração da Páscoa, os instrumentos músicos estavam presentes com o ministério da música. 2 Crônicas 30:21  Os filhos de Israel que se acharam em Jerusalém celebraram a Festa dos Pães Asmos por sete dias, com grande júbilo; e os levitas e os sacerdotes louvaram ao SENHOR de dia em dia, com instrumentos que tocaram fortemente em honra ao SENHOR. 2 Crônicas 34:13  Todos os levitas peritos em instrumentos músicos eram superintendentes dos carregadores e dirigiam a todos os que faziam a obra, em qualquer sorte de trabalho. Outros levitas eram escrivães, oficiais e porteiros.
O MINISTÉRIO DA MÚSICA COMO FOI ORDENADO POR DAVÍ, NÃO SURGIU COMO FRUTO DA CRIATIVIDADE DO PROFETA, MAS FOI INSTRUÇÃO DIVINA PARA QUE O MESMO ACONTECESSE DE FORMA ORDENADA E AGRADÁVEL A DEUS!
2 Crônicas 29:25  Também estabeleceu os levitas na Casa do SENHOR com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do SENHOR, por intermédio de seus profetas.
1 Crônicas 23:30 Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao SENHOR e o louvarem; e da mesma sorte, à tarde;
1 Crônicas 16:42  Com eles, pois, estavam Hemã e Jedutum, que faziam ressoar trombetas, e címbalos, e instrumentos de música de Deus; os filhos de Jedutum eram porteiros.
Os cantores eram sustentados pelas doações do povo de Deus. (ofertas/dízimos). Neemias12: 46  Pois já outrora, nos dias de Davi e de Asafe, havia chefes dos cantores, cânticos de louvor e ações de graças a Deus. 47  Todo o Israel, nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e consagrava as coisas destinadas aos levitas, e os levitas, as destinadas aos filhos de Arão.
Neemias 13:5  e fizera para este uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de manjares, o incenso, os utensílios e os dízimos dos cereais, do vinho e do azeite, que se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também contribuições para os sacerdotes.
 Algumas Lições Aprendidas Com Este Estudo:
  1. Alguém que queira ser um ministro de louvor deve ser escolhido por Deus para este ministério. Por mais que Davi fosse um músico excelente, não foi escolhido para exaltar a Deus com os cânticos no templo. Apenas levitas (pastores consagrados para este fim e que entendessem de música, poderiam ministrar a música do templo).
  2. Asafe era regente, chefe, cantor, tocava pratos e profetizava com os seus cânticos. Isso mostra que Deus pode usar ricamente aqueles a quem Ele escolhe.
  3. Deus escolheu Davi, Gade e Natã(3 profetas) para estabelecer a ordem no serviço do templo no que diz respeito à música. É o ministério mais bem recomendado (por 3 profetas).
  4. Provavelmente haviam outros instrumentos musicais, tais como os tambores, mas, Deus preferiu deixá-los de fora do templo. Por quê?
  5. Asafe conduziu a sua família ao mesmo ministério e isso foi passado de pai para filho de geração a geração.
  6. A música representa adoração, no incidente com Josafá, percebe-se que aquele descendente de Asafe foi usado por Deus para levar o povo à verdadeira adoração através da música. (É coincidência a Bíblia mencionar o vale de Josafá como uma representação do conflito final? Joel 3: 2, 12)
  7. Davi aceitou e ordenou o ministério levítico da música.
  8. Os levitas cantores não recebiam de acordo com sua produção musical, (ou seja, quanto maior sucesso maior seu ganho/lucro) mas, recebiam igualmente e do dízimo. Eles seguiam ordens que vinham diretamente de Deus concernentes ao serviço prestado a Deus! Diferente de hoje!