O QUE É FEITO COM O DINHEIRO DO DÍZIMO?
DIGA NÃO A FALTA DE DECÊNCIA NO MEIO EVANGÉLICO
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. (Mt:5:6)
DIGA NÃO aos cachês absurdos cobrados por bandas, cantores e pregadores evangélicos! Shows de qualidade não justificam enriquecimento às custas do povo de Deus! O obreiro é digno do salário, não de cachês milionários. (Lc 10.7)
DIGA NÃO às exigências mirabolantes de muitas bandas, cantores e pregadores evangélicos! É preciso lembrá-los de que não são estrelas, mas servos. Servos não exigem hotel de luxo, aparelhagem da marca mais cara, etc. (Mt 10.24)
DIGA NÃO à falta de transparência das finanças em muitas igrejas! Nada mais saudável que os membros terem acesso aos relatórios financeiros de sua comunidade e denunciarem irregularidades, quando houver (1Pd 5:2).
DIGA NÃO aos gordos salários de muitos pastores e músicos pagos pela igreja! Não é justo um pastor ganhar salário de executivo, enquanto a maior parte de suas ovelhas vive com orçamento apertado, e enquanto tantos missionários apenas sobrevivem por falta de apoio das igrejas que alegam falta de recursos (Tito 1:7).
DIGA NÃO à ganância de muitos pastores que outrora não apoiavam o ministério feminino, mas que “interesseiramente” mudaram de opinião quando perceberam que suas esposas podiam ser pastoras e receber um salário da igreja! O ministério (feminino e masculino) é para vocacionados e não para interesseiros (1Co 13.5).
DIGA NÃO à ganância de muitas gravadoras, editoras e outras empresas evangélicas que comercializam a Palavra de Deus! Há muitos empresários mercenários no chamado “mercado evangélico” que pouco se importam em tornar o Evangelho acessível às pessoas, tendo lucros exorbitantes (Mt 10.8 e Lc 10.7).
DIGA NÃO ao uso e comércio de “amuletos” em muitos cultos evangélicos (objetos que supostamente trazem a bênção de Deus ao fiel)! Além de gerar uma fé cega em meros seres humanos, esses amuletos fazem as igrejas voltarem à Idade Média em que supostos “pedaços da cruz de Cristo” eram comercializados (Lc 19.46).
DIGA NÃO ao uso dos fiéis evangélicos como massa de manobra política pelos líderes denominacionais que cedem seus púlpitos como palanques eleitorais! Nenhum cristão deve ser coagido a votar em quem quer que seja. Isso não faz parte da Grande Comissão (Mt 28.19,20).
DIGA NÃO aos shows e eventos evangélicos que “pipocam” em época de eleição para dar visibilidade a certos candidatos e servir de “showmício”! Se o objetivo desses shows é promover a glória de Deus porque seus produtores só os promovem em época de eleição? (1Co:10:24)
DIGA NÃO à politicagem e falcatruas feitas para expandir ministérios, envolvendo sonegação, “venda de votos”, uso irregular de dinheiro público e documentos falsos, na compra de TVs e de templos! Somos chamados a sermos exemplos de integridade (2Co 8:21; 1Pe 2.12).
DIGA NÃO ao desejo de status de muitos cantores, músicos e pregadores, que colocam em segundo lugar o desejo de servir a Deus, e usam a igreja como trampolim para a fama! Antes de incentivar alguém a gravar CD ou pregar na TV, deve-se colocar à prova seu testemunho cristão na igreja local (1Tm 3.6,8).
DIGA NÃO à falta de pastoreio de muitas bandas e cantores evangélicos! Nenhum cantor está isento do compromisso numa igreja local, e muitos escândalos seriam evitados se eles fossem pastoreados (Heb 10:25).
DIGA NÂO à pastores que falam contra desenhos animados, jogos de RPG, livros ou filmes “da moda” apenas para se promoverem. (1Tm 3.6,7)
DIGA NÃO ao desinteresse crescente pela oração, pelo estudo da Bíblia e pelo compromisso numa igreja local! Não podemos perder as bases da vivência cristã. Cultos televisivos não substituem a vida na comunidade (Atos 2.42, Rom 15.5-7).
DIGA NÃO à falta de unidade das igrejas evangélicas em muitas cidades, patrocinada por interesses mesquinhos de muitos líderes mais interessados no seu próprio “império” do que no Reino de Deus! Muitas ações conjuntas deixam de ser feitas, e enquanto igrejas urbanas esbanjam dinheiro, muitos missionários e pastores passam dificuldades no interior do país (João 13.35 e 17.21).
Entenda a importância da transparência na gestão de uma igreja
A falta de transparência na gestão é um problema que ainda está presente em várias igrejas, tanto nas finanças quanto na liderança. Se um pastor não consegue demonstrar uma visão clara e conquistar a confiança dos seus liderados, a sua gestão pode perder credibilidade e ser questionada.
Nesse texto, vamos abordar como você pode se tornar um líder mais transparente, a fim de aumentar o engajamento e comprometimento da sua equipe pelas suas ações, tanto na área financeira quanto na liderança dos trabalhos da igreja. Confira.
A transparência gera confiança
Um líder transparente deve ser sempre aberto, coerente, verdadeiro, ético, justo e não deve guardar segredos. Ele tem que confiar em si mesmo e nos outros, se comunicar de forma eficiente e estar sempre acessível à sua equipe.
Reunindo essas características, o líder conquista a confiança dos seus liderados, e assim constrói um time motivado, engajado e determinado a alcançar os objetivos almejados pela organização!
Resumindo, quanto mais você for transparente, compartilhando suas ideias e visão, mais você permitirá que as pessoas trabalhem em conjunto para alcançar os mesmos objetivos. Assim, vai possibilitar que sua equipe esteja sempre a par do quadro geral, concentrando sua energia para ter mais ação e obter resultados.
Atitudes de um líder transparente
Você quer se tornar um líder mais sólido, aberto e transparente? Então confira alguns objetivos que você deve buscar a partir de agora.
– Busque falar sempre a verdade de modo sincero, simples e respeitoso, compartilhando a sua visão de forma clara, a fim de alinhar a sua equipe de liderados quanto às ações que serão executadas.
– Seja claro e firme quanto a seus valores a princípios, não permitindo que as regras variem de acordo com pessoas específicas ou casos especiais. Se seus liderados perceberem que falta firmeza ou consistência na sua gestão, sua liderança pode acabar perdendo credibilidade.
– Seja um ótimo comunicador, mantendo seus liderados informados e atualizados quanto a todas as informações importantes. Um bom líder também deve ser capaz de dar feedbacks verdadeiros e construtivos.
Seja transparente quanto às finanças
Se existe uma parte da administração em que a transparência é ainda mais necessária, essa é a gestão financeira! Nesse quesito, o gestor da igreja não pode deixar nenhuma dúvida quanto a aplicação dos recursos da organização, mesmo porque a igreja depende da confiança e voluntariedade de seus membros. Por esse e outros motivos, as contas da igreja devem ser abertas.
Um ótimo modo de aumentar a transparência da sua gestão financeira é demonstrar o relatório financeiro da igreja em reuniões periódicas para o conselho da instituição. A apresentação desses dados deve ser simples e explicativa, e se possível usar gráficos e tabelas. O objetivo dessas demonstrações é manter os membros informados quanto às despesas da igreja — como o aluguel, contas de água e luz — e quanto aos projetos da congregação, seja de construção, reforma ou outras atividades.
Tendo uma gestão financeira mais transparente e demonstrativa, é possível afastar qualquer dúvida quanto ao destino dos recursos das doações, além de incentivar a participação dos membros na vida da igreja.
Manter as contas da igreja abertas e manter um controle detalhado dos seus relatórios e contas, tanto com a comunidade quanto com os outros pastores, mostra que o trabalho que está sendo feito é sério e comprometido com o principal: executar, da melhor forma possível, a obra de Deus.
Transparência na Igreja: exija
A apatia do brasileiro com relação as circunstâncias que lhe são impostas é um dos principais motivos pelos quais pastores estelionatários se dão tão bem por estas bandas. O discurso infundado de que “devemos orar ao invés de reclamar” virou um coro uníssono. Por falta de conhecimento, o corpo padece. Neste caso, o corpo de Cristo.
Depois de quase 500 anos de reforma, há coisas óbvias que todo aquele que congrega em algum tipo de Igreja já deveria saber que é natural exigir. Omitir-se, além de ser muito prejudicial, acaba colaborando com a corrupção do sistema.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Sua Igreja possui transparência financeira? Ou as finanças são tratas de maneira secreta e esotérica? Cuidado! Pode haver pastores que estão determinando os valores dos próprios salários. É perfeitamente justo exigir um detalhamento de entradas e saídas, para que fique explícito o quanto custam as estruturas e o quanto custam os pastores e obreiros. Também torna-se natural criar um piso salarial RACIONAL e compatível com a realidade da localidade. Se o salário do pastor aumenta, todos os que são remunerados pela comunidade também deveriam receber aumento proporcional. Além de que é preciso avaliar bem o quanto cada um precisa desta remuneração, visto que pode haver pessoas no ministério que possuem outros negócios que já os remunerem de modo mais que suficiente. Será justo que o pastor titular receba 10x o salário de um diácono? Quem realmente trabalha mais? Pense.
DECISÕES DE GABINETE
Tornou-se comum a liderança das Igrejas trazerem novidades prontas. Tomam decisões em gabinetes fechados, sem que haja uma correta representação de pessoas da comunidade. Para fazer com que as medidas adotadas se tornem populares, basta revesti-las com um ar espiritual. Ou seja, “a visão de Deus pra este período é”. Ou “Deus falou que…”. Questionar COMO foi discernido este tipo de coisa é perfeitamente justo. Exigir que uma assembléia seja convocada para orar e debater à luz da Palavra as decisões mais drásticas, é mais do que necessário.
CARGOS E ORDENAÇÕES
Por que o filho do pastor foi ordenado pastor? Por que o líder do louvor é o primo do pastor? Por que o tesoureiro da Igreja é amigo de longa data do pastor? Lembre-se: a Igreja não é um covil de amigos reunidos segundo a conveniência. É mais do que importante que haja entre a liderança pessoas que pensem diferente. Praticar nepotismo é um absurdo, além de ser pecado também.
E sua Igreja? É transparente?
Você pergunta:Às vezes fico desanimado em fazer doações em minha igreja, pois lá não existe uma prestação de contas daquilo que é feito com o dinheiro que doamos. Fiquei pensando se de alguma forma a igreja deveria fazer uma prestação de contas do dinheiro que damos. Você acha que a igreja precisa prestar contas das ofertas e dízimos que recebe?
Caro leitor, antes de dar minha opinião sobre esse assunto, quero definir aqui que a igreja é uma comunidade que tem objetivos em comum. Assim sendo, cada integrante que doa algo está buscando contribuir para os objetivos em comum, a fim de que sejam alcançados. Normalmente essa comunidade admite representantes que têm a missão de representar toda a comunidade na administração da mesma em todas as suas necessidades, inclusive as financeiras.
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Assim, em meu entendimento, esses representantes só conseguirão fazer uma administração correta e ética se estiverem firmados na transparência. A falta de transparência prejudica a comunidade em muitos aspectos, pois traz dúvidas quanto à utilização correta das doações e sobre a integridade da administração dos gestores. Uma igreja que preza pela prestação de contas, certamente forçará (no bom sentido) que seus gestores sejam mais criteriosos e corretos na aplicação das doações.
Alem disso, creio que a comunidade tem o direito de receber uma prestação de contas de tudo aquilo que é feito com suas doações. Eu sei que a partir do momento em que algo foi doado, passa a pertencer àquele que recebeu a doação, porém, a prestação de contas é um principio digno e correto que deve ser considerado pelas lideranças da igreja. Para isso os gestores deverão criar ferramentas que propiciem essa prestação de contas. Não posso concordar com o pensamento de que os gestores podem fazer o que quiser com as doações, pois são doações. Sou a favor da transparência total.
Infelizmente, hoje não vemos muito esse tipo de transparência por parte de algumas lideranças das igrejas, que parecem detestar e até abominar o fato de uma simples “ovelha” ter acesso a relatórios financeiros que demonstram o que tem sido feito com o dinheiro. Reunir a igreja e apresentar os balancetes financeiros e as previsões orçamentárias parece absurdo a eles.
O que uma igreja teria a esconder para que não possa prestar contas aos seus membros sobre a administração do dinheiro das doações que recebe?
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