sexta-feira, 21 de setembro de 2012

POLÊMICAS





POLÊMICAS

Os nomes têm vários significados, mas não influenciam a vida das pessoas. Por que alguns servos do Senhor tiveram seus nomes mudados?
A alguns notáveis servos de Deus que tiveram seus nomes mudados: Abrão, Sarai e Jacó. Respectivamente, depois da troca, passaram a se chamar: Abraão, Sara e Israel. Qual a importância da troca de seus nomes? Será que sofreram alguma mudança em sua personalidade ao receberem outro nome?

Antes de considerarmos essas questões, devemos primeiro entender a relação entre Deus e sua iniciativa de trocar o nome de alguém. O Senhor Deus não tem apenas o poder de mudar nomes, mas também de atribuir novo nome a quem desejar. Ele escolheu o nome do primeiro homem, Adão, nomeou João Batista e, finalmente, designou o nome de seu Filho, Jesus. Também delegou a outros a autoridade para atribuir nomes. Como exemplo, temos Adão, que teve o trabalho de atribuir nomes aos animais (Gn 2.19-20). Coube a ele, ainda, escolher o nome de sua esposa, Eva, e de seus filhos. Eva, depois, também cumpriu essa “missão” de escolher nomes.

Os nomes podem ter diversos significados. Algumas vezes, servem para identificar uma pessoa, suas qualidades ou condição de vida. Mas também podem significar a situação político-social da época. Foi o que ocorreu com a mulher de Finéias, que chamou seu filho de Icabô: “E chamou ao menino Icabô, dizendo: De Israel se foi a glória! Porque a arca de Deus foi tomada e por causa de seu sogro e de seu marido” (Veja 1Sm 4.19-22).

O nome pode influenciar a vida de uma pessoa? Não! As pessoas citadas acima não foram mudadas em nenhum sentido ao receberem novos nomes. As trocas ocorreram devido às circunstâncias de suas vidas. Antes de trocar o nome de Abrão e de Sarai, o Senhor havia primeiro mudado a situação em que se encontravam. Muitos asiáticos adicionam outro nome ao de sua família e, nessas culturas, esse novo nome é apenas um pseudônimo.

Embora não haja nenhum poder místico sobre o nome de uma pessoa, os cristãos devem ser sábios ao escolher o nome de seus filhos. Ainda que o nome não seja bíblico, devemos ter o cuidado de não torná-lo tão exótico a ponto de causar constrangimento. O equilíbrio e o bom senso devem nortear cada decisão cristã.

Em que consistia o culto ao imperador?
Muitas vezes, os imperadores romanos eram considerados deuses. Contudo, isso dependia mais de sua popularidade do que da disposição do imperador. O povo poderia ver tal atitude como uma presunção e, então, iniciar um motim. No entanto, algumas vezes o próprio povo romano aclamava o imperador como um deus. A maneira mais comum de um imperador galgar a posição divina era mediante a sua morte, embora alguns, obviamente, desejassem essa posição em vida.
O culto ao imperador ocorria no seu próprio dia e também durante a comemoração de alguma vitória ou algum benefício para a população. Geralmente, em inaugurações de grandes obras públicas. As aclamações, os presentes, as honrarias e o uso de incensos eram os elementos mais comuns do culto. Outra forma de glorificar os imperadores era cunhar suas imagens em moedas e bandeiras.

A doutrina cristã contestava claramente a doutrina romana de deificação. Devido ao caráter fortemente evangelístico do cristianismo, a posição cristã sobre o culto ao imperador era amplamente conhecida. O Estado romano aceitava as religiões das nações que subjugavam, contudo, sentiu-se ameaçado com a ampla e contundente evangelização dos cristãos. O evangelho ensina um só Senhor, isso incomodava o Estado romano.

 
Existe confirmação de eventos bíblicos por fontes escritas externas à Bíblia?
O evento bíblico mais documentado é o dilúvio universal descrito em Gênesis 6-9. Diversos documentos babilônicos foram descobertos e descrevem o mesmo dilúvio.

A Lista de Reis Sumérios, por exemplo, indica que todos os reis reinaram por longos anos. E então veio uma grande inundação, e após este acontecimento, os reis sumérios reinaram por períodos bem menores. Este é o mesmo padrão de acontecimento encontrado na Bíblia. Os homens tinham uma maior longevidade antes do dilúvio e menor após o mesmo. O 11o. tablete do Épico de Gilgamesh descreve uma arca, animais levados até a arca, pássaros sendo soltos durante a grande inundação, a arca repousando sobre uma montanha e um sacrifício oferecido após a arca estar parada.

A estória de Adapa conta sobre um teste de imortalidade envolvendo alimento, similar à estória de Adão e Eva no Jardim do Éden.

Os tabletes de argila sumérios registram a confusão de línguas assim como se observa no histórico bíblico da Torre de Babel (Gênesis 11:1-9). Existiu uma era de ouro onde toda a humanidade falava a mesma língua. As línguas foram então confundidas pelo deus Enki, senhor da sabedoria. Os babilônios têm registros similares onde os deuses destruíram a torre do templo e "dispersaram-nos e tornaram suas línguas estranhas."

Outros exemplos de confirmações extra-bíblicas de eventos bíblicos:

Campanha em Israel do Faraó Sisaque (1 Reis 14:25-26), registrado nos muros do Templo de Amon em Tebes, Egito.

Revolta de Moabe contra Israel (2 Reis 1:1; 3:4-27), registrado na Inscrição Mesha.

Queda de Samaria (2 Reis 17:3-6, 24; 18:9-11) a Sargão II, rei da Assíria, registrado nos muros de seu palácio real.

Derrota de Asdode por Sargão II (Isaías 20:1), como registrado nos muros de seu palácio real.

Campanha do rei assírio Senaqueribe contra Judá (2 Reis 18:13-16), como registrado no Prisma Taylor.

Cerco de Laquis por Senaqueribe (2 Reis 18:14, 17), como registrado nos relevos de Laquis.
Assassinato de Senaqueribe por seus próprios filhos (2 Reis 19:37), como registrado nos anais de seu filho Esar-Hadom.

Queda de Nínive como predito pelos profetas Naum e Sofonias (2:13-15), registrado no Tablete de Nabopolazar.

Queda de Jerusalém por Nabucodonosor, rei de Babilônia (2 Reis 24:10-14), como registrado nas Crônicas Babilônicas.

Cativeiro de Joaquim, rei de Judá, em Babilônia (2 Reis 24:15-16), como registrado nos Registros de Alimentação Babilônicos.

Queda de Babilônia para os medos e os persas (Daniel 5:30-31), como registrado no Cilindro de Ciro.

Libertação dos cativos da Babilônia por Ciro o Grande (Esdras 1:1-4; 6:3-4), como registrado no Cilindro de Ciro.

A existência de Jesus como registrado por Josephus, Suetonius, Thallus, Plínio o Jovem, o Tálmude e Lucian.

Expulsão de judeus de Roma durante o reinado de Claudius (A.D. 41-54) (Acts 18:2), como registrado por Suetonius.

Ao trair Jesus, Judas fez isso por dinheiro ou para que o Filho de Deus se rebelasse contra Pôncio Pilatos e Herodes?
A figura de Judas tem fascinado muitos pensadores, os quais dão várias explicações para seu comportamento. À luz das Escrituras, vemos que a idéia de que Jesus tinha aspirações revolucionárias, intenções reveladas às autoridades mediante a traição de Judas, é inconcebível. Muito antes da semana final Jesus havia-se revelado como o Messias (Lucas 19.28-40; Mateus 26.52-54). A ambição sempre foi um sentimento visível na vida de Judas, vemos isso em João 12.4-6. Essa é a explicação mais plausível! A figura de Judas serve como um lembrete de que o pecado é algo terrível, mas somente a morte de Cristo é o poder de Deus para efetuar a salvação de seu povo.

A Bíblia realmente contém informações acuradas, ou ela falha quanto à acurácia quando lidando com a história e a ciência?
Alguns teólogos ensinam que a Bíblia é inspirada e autoritativa, e que é uma revelação acurada daquilo que Deus quer que saibamos sobre a salvação - mas abrem espaço para pequenos erros em áreas que não são tão importantes. Um teólogo, por exemplo, diz que o trabalho do Espírito Santo na inspiração da Bíblia somente garantiu "a seletividade de eventos e acurácia de registro e interpretação suficientes para alcançar o próposito de Deus ao longo do resto da existência do homem." (Dewey Beegle, Inspiration of Scripture, p. 190).

Entretanto, o Cristianismo clássico repousa na certeza de que a Bíblia é completamente acurada. Ela pode conter declarações que são (1) figuras de linguagem; (2) descrições não-técnicas; ou (3) de difícil entendimento. Mas erros cairiam em uma categoria diferente. Se as Escrituras contém erros, não importa o quão pequenos estes erros sejam, elas não podem mas ser nosso padrão de verdade. Eu me torno um padrão de verdade quando começo a determinar quais declarações bíblicas são corretas e quais não são. E se eu não posso confiar que Deus colocou os fatos corretos na Bíblia no que concerne a datas e medidas (que são passíveis de conferência), porque devo esperar que ele seja acurado em áreas como pecado e salvação (que não podem ser conferidas)?
A Bíblia não usa a palavra "inerrante", mas a idéia é óbvia.

Salmo 19:7-9 - "A lei do Senhor é perfeita ... o testemunho do Senhor é fiel ... os preceitos do Senhor são puros ... os juízos do Senhor são verdadeiros para sempre."
Salmo 119:43 - "a palavra da verdade."
Salmo 119:142 - "a tua lei é a verdade."
Samo 119:160 -"a tua palavra é a verdade desde o princípio."
João 17:17 - "a tua palavra é a verdade."
Uma Bíblia que não é acurada contradiz o atributo de Deus que afirma seu caráter absolutamente verdadeiro.
Tito 1:2 - "Deus não pode mentir."
Hebreus 6:18 - "É impossível que Deus minta."

Algumas pessoas consideram que a questão da inerrância bíblica é uma questão sem importâncias, mas a idéia de que a Bíblia contém erros abre as portas para sérios perigos espirituais. Quando as pessoas decidem que elas possuem a autoridade de marcar um ou outro versículo das Escrituras com certo ou errado, elas começam logo a encontrar mais e mais versículos que se encaixam na categoria de "incorretos". Cada geração rejeita mais e mais das Escrituras à medida que ela difere de suas próprias opiniões.

Ao serem exterminados, os ímpios serão aniquilados?
Ser exterminado não significa ser aniquilado, como insistem em explicar aqueles que ensinam o aniquilamento como um estado final para os ímpios. Em Daniel 9.26, lemos o relato profético a respeito da morte do Messias. Se a palavra usada para indicar a sua morte é a mesma no Salmo 37.9,34, então teríamos de entender que o Messias fora aniquilado quando morreu. Sabemos, portanto, que Cristo não foi aniquilado, pois Ele ressuscitou no terceiro dia e vive para todo o sempre. O extermínio é apenas temporal; isto é, aqueles que são exterminados ainda terão de prestar contas diante do tribunal de Cristo. Os aniquilacionistas afirmam que todos os ímpios serão aniquilados; ou seja, eles deixarão de existir, e isso para sempre. Não encontramos esse ensino do aniquilacionismo nas Escrituras. Todos serão ressuscitados e prestarão contas diante de Deus: E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo (Hb 9.27). E valeria ainda citar Apocalipse 20.11-15.

O rei de Salém existiu ou não existiu?
Sim, Melquisedeque era uma pessoa real. Viveu em Jerusalém. Naquela época a cidade tinha um outro nome, Salém, que significa paz. Melquisedeque é apresentado como um rei que tinha funções e direitos sacerdotais (Gn 14.18). O próprio Abraão lhe prestou homenagem. Isso indica a sua historicidade.

O que nos chama mais a atenção é alguns comentários feitos a respeito de sua história. Lemos em Hb 7.3: Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. Trata-se evidentemente de uma ilustração a respeito do Filho de Deus. Não significa que Melquisedeque não tivesse pai ou mãe ou não tenha nascido ou morrido, mas sim que a ausência dessas informações visam tipificar a grandiosidade de Jesus Cristo. Pois o Filho de Deus não teve princípio, nem terá fim, não recebeu o sacerdócio por herança humana, pois não descendeu de Levi, mas de Judá. Contudo, por decreto de Deus, é Rei e Sacerdote. Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos (1 Co 10.11).

Quanto tempo durou o Dilúvio?
Quando dizemos que o dilúvio durou 40 dias estamos apontando para o período de tempo que durou a chuva sobre a terra. Esse conceito é visto em Gênesis 7.4,12,17. E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites (v.12).
Quando dizemos que o dilúvio durou 150 dias estamos nos referindo ao tempo em que as águas predominaram sobre a terra (Gn 7.24). Somente após o quinto mês depois do início da chuva que a arca repousou sobre o monte Ararate (Gn 8.4). E somente onze meses depois do início das chuvas as águas secaram (Gn 7.11; 8.13). Noé e sua família saíram da arca e pisaram em terra seca exatamente um ano e dez dias depois do início do dilúvio. Portanto, esses números referem-se a coisas diferentes. As Escrituras são fidedignas em seus registros.

A origem do sistema solar foi determinada?
Afirma-se que os planetas em nosso sistema solar se originaram ou a partir do sol (fissão), independente do sol (captura), ou juntamente com o sol (nebulosa, acréscimo). Já que essas mesmas três idéias também aparecem nas teorias correntes sobre a origem da lua, os problemas mencionados naquela resposta também se aplicam ao sistema solar.
Uma versão da teoria da fissão estabelece que o sol uma vez foi atingido obliquamente por uma outra estrela que passava e que enormes porções de matéria foram arrancadas do sol e eventualmente se fundiram nos planetas atuais. Entretanto, uma estrela que estivesse passando não poderia fornecer o movimento ou momento angular que o sistema solar possui.

A captura de matéria formadora dos planetas pelo sol é uma teoria ainda menos aceitável do que a fissão. Nuvens de gases estão presentes no espaço, mas alguém dificilmente pode imaginar sua captura pela gravidade do sol. A maioria das nuvens espaciais está muito afastada; elas estão isoladas das estrelas por muitos anos-luz.

A formação Nebular dos planetas requer a contração de uma nuvem de gás devido à gravidade, e então o sol e os planetas se condensam a partir da nuvem em rotação. Há dois principais problemas com essa idéia. Primeiro, semelhante a uma patinadora em rotação sobre seu próprio eixo quando encolhe seus braços de encontro a seu corpo, o gás em contração faria com que o sol girasse em uma rotação muito rápida. Contudo, a rotação real do sol é devagar demais para sustentar tal teoria. O sol possui apenas 2 por cento do movimento circular ou momento angular do sistema solar. Observa-se que as nuvens gasosas no espaço geralmente se expandem ou permanecem constantes em tamanho, mas não se contraem. Para uma nuvem típica, as forças exteriores de um gás são muito mais fortes do que o puxão da gravidade para dentro.

Desde que toda teoria secular para a origem do sistema solar começa com matéria preexistente, nenhuma é realmente uma teoria da origem afinal! Exceto aceitando a criação sobrenatural a partir do nada (João 1:3; Col. 1:16-17), a ciência deve começar com material de uma fonte desconhecida. A ciência sozinha nunca terá as respostas finais com respeito à verdadeira origem e propósito do sistema solar. Apenas em Cristo o Criador "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência..." (Col. 2:3). Isto não significa que nós devemos abandonar nossa busca por conhecimento científico. Significa que nós devemos manter uma postura de reverência e humildade espiritual nessa busca. Afinal, é o universo de Deus, e reflete seus atributos de perfeito poder, sabedoria e amor.

O Jardim do Éden já foi encontrado?
A Bíblia diz sobre a localização do Éden:
"E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços."
-Gênesis 2:10
Dois destes rios se chamavam Hiddekel (Tigre) and Perath (Eufrates).
Este é o motivo de muitos cristãos terem assumido que o local original do jardim está em algum lugar na região mesopotâmica (próximo ao Iraque atual), onde passam os rios Tigre e Eufrates modernos.

Após o Dilúvio, os sobreviventes (Noé e sua família) se mudaram para a planície de Sinar (Suméria/Babilônia) onde se encontram os atuais rios denominados Tigre e Eufrates. Deste modo, percebe-se claramente que não se tratam dos mesmos rios que fluíam no Jardim. Os rios atuais correm acima das camadas de rocha depositadas no Dilúvio, que contém bilhões de seres mortos (pelo Dilúvio). Os nomes destes rios foram provavelmente adotados dos rios originais pré-diluvianos, do mesmo modo que os pioneiros das Ilhas Britânicas aplicaram nomes de lugares familiares na colonização da América e Austrália, seu "novo mundo".

Note também que a Bíblia menciona um rio se tornando em quatro braços, dos quais apenas dois são chamados de Tigre e Eufrates. Não é esta a geografia que encontramos no Oriente Médio atual.

O Jardim foi destruído pelo Dilúvio. A sua localização verdadeira jamais será determinada - quem sabe estivesse no Oceano Pacífico atual?

A Arca de Noé já foi encontrada?
A busca pela Arca de Noé tem recebido atenção internacional nas últimas duas décadas. Dezenas de expedições à região do Ararate na Turquia Oriental, a maioria das quais compostos por grupos cristãos norte-americanos, têm gerado numerosas afirmações - sem no entanto prova alguma.

De acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande barcaça construída de madeira e impermeabilizada com betume. Suas dimensões eram aproximadamente 450 pés de comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com três andares interiores. Aparentemente, uma "janela" foi construída ao seu teto. (Gênesis 6:14-16). As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação marítima conhecida existente antes do século XX e suas proporções são surpreendemente semelhantes às encontradas nos grandes transatlânticos atuais.

A Bíblia diz que o barco de Noé repousou sobre "os montes de Ararate" (Gênesis 8:4). "Ararate" provavelmente se refere uma região (o antigo reino de Urartu) e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família para a montanha, o barco virtualmente desapareceu das páginas da Bíblia. Os escritores bíblicos que vieram posteriormente nunca deram indicativos de que soubessem que a Arca ainda podia ser vista.

O monte atualmente denominado "Ararate" é semelhante a uma cadeia com dois picos gêmeos. É muito interessante observar que existem diversas referências no decorrer da história que relatam sobre um grande barco em uma montanha nesta região. As mais antigas referências (início do século III D.C) sugerem que era de conhecimento geral que a Arca ainda podia ser vista no Monte Ararate.

Reportes durante o século passado envolvem visitas à embarcação, coleta de madeira e fotografias aéreas. Em geral, acredita-se que pelo menos uma parte da Arca ainda está intacta, não no pico mais alto, mas em algum lugar acima do nível dos 10.000 pés. Aparentemente encoberta por neve e gelo na maior parte do ano, apenas em alguns verões quentes a estrutura pode ser localizada e visitada. Algumas pessoas dizem terem andado no seu teto, outras terem andado na parte interna.

Nos anos 80, a "arca-logia" obteve certo ar de respeitabilidade com a participação ativa do ex-astronauta da NASA James Irwin em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre União Soviética e Turquia. As expedições à montanha eram consideradas como uma ameaça à segurança pelo governo soviético.

Infelizmente, visitas posteriores aos locais descritos não produziram evidências adicionais, o paradeiro revelado pelas fotografias é atualmente uma incógnita e as diferentes visões não indicam o mesmo local. Além disso, o astronauta James Irwin faleceu, uma testemunha visual recentemente se retratou publicamente e existem poucas novas expedições à montanha nos anos 90.

Porém ainda existem alguns esforços. Mesmo considerando que a Associates for Biblical Research não está direcionada para qualquer um destes esforços, temos pesquisado documentos antigos, procurado por relatos de testemunhas visuais e renovado esforços para mapear o local de repouso da Arca. Existem ainda muitas expedições pendentes. Se realmente estiver lá, certamente saberemos.

Em que sentido o Espírito Santo de Deus habita em nós, visto ser ele uma Pessoa?
O Espírito Santo é um Ser, dotado de personalidade própria. Não é meramente uma força ativa, ou influência espiritual, ou ainda simples emanação de Deus. No Antigo Testamento ele é visto como uma Pessoa Divina, possuidor de atributos divinos (Gn 1). Ele tem participação na criação (Gn 1.2; Jó 26.13; Sl 104.30). Existem diversos símbolos do Espírito Santo nas Escrituras: azeite (Jo 3.34; Hb 1.9); água (Jo 7.38-39); vento (At 2.2; Jo 3.8); alguns confundem os símbolos do Espírito Santo com a sua natureza. Se os confundem com a Pessoa do Espírito Santo, porque não fazem o mesmo com os símbolos referentes a Jesus Cristo? Jesus é chamado de Cordeiro que foi morto (Ap 5.6); pedra (1 Pe 2.6); pão da vida (Jo 6.48). Se não atribuímos significação literal aos símbolos referentes a Jesus, porque querem alguns fazê-lo em relação ao Espírito Santo?

Em relação à Igreja, o Espírito Santo é visto como o único que pode regenerar uma alma, mediante seu toque operante e transformador (Jo 3.3-5). A presença do Espírito Santo, entre os crentes, deve ser contínua e perpétua (Jo 14.6). Essa presença produz frutos no crente. Vemos a ação de Deus desde a fundação do mundo. ...Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho (Jo 3.16). O Filho deu sua própria vida (Jo 15.13). E o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26). Alguns querem que anjos sejam seus mentores no caminho espiritual. As Escrituras, porém, ensinam que somente Deus pode conduzir o homem à vida eterna. Sua habitação portanto é pessoal, real, transformadora.

O que significa o purgatório, conforme ensino da Igreja Católica Romana?
Segundo o "Catecismo da Igreja Católica (1993), § 1030", o purgatório é uma condição na qual se encontram aquelas pessoas que "morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificadas, embora tenham garantida a sua salvação eterna". Assim, essas pessoas precisam passar por uma purificação "a fim de obterem a santidade necessária para que entrem na alegria do céu". Essa purificação, no entanto, não deve ser confundida com o castigo dos condenados ao inferno. Foi, sobretudo, nos Concílios de Florença (1442) e de Trento (1546) que a Igreja Católica formulou a doutrina do "fogo purificador", baseando-se em textos como Mateus 12.31, onde Jesus declara que a blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado que não será perdoado nem neste mundo nem no vindouro. Dessa afirmação, a Igreja Romana deduz que "certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro"(idem, § 1031). Outra passagem citada é 1 Coríntios 3.15, que diz: "Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo".

Os católicos dizem que essa passagem alude à purificação temporal. O livro de II Macabeus 12.46 também é citado em apoio à doutrina do purgatório, uma vez que esta passagem sustenta a prática da oração em favor dos mortos. Para garantir a visão beatífica aos exilados no purgatório, a Igreja Católica recomenda as esmolas, as indulgências, as obras de penitência e as missas oferecidas em favor das almas.

Afirmamos, porém, que não é o "fogo" do purgatório que nos purifica no além, mas como disse o apóstolo João, é "o sangue de Jesus Cristo que nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1.7). O melhor de tudo é que não precisamos esperar o além para sermos purificados. João ainda diz: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1.9).

A suficiência de Cristo descarta todo e qualquer outro meio de nos purificar e nos conduzir ao céu. Declarou o apóstolo Paulo: "Ele se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras" (Tito 1.14).
Aos Efésios, Paulo diz que por meio de Cristo temos "a redenção pelo seu sangue, a remissão dos nossos delitos, segundo as riquezas de sua graça" (1.7). Como, então, explicar as passagens citadas pelo catolicismo?

Em Mateus 12.31, Jesus simplesmente enfatiza a gravidade do pecado contra o Espírito Santo, dizendo que o perdão é impossível, não importando o tempo e o espaço.
O assunto de 1 Coríntios 3.15 gira em torno dos cristãos que hão de comparecer ao Tribunal de Cristo (Bema - palavra grega que significa pódio). Não para sermos julgados, mas, sim, galardoados. Nesse Tribunal, as pessoas receberão suas recompensas de acordo com as obras que realizaram (Ver 2 Co 5.10).

Quanto ao texto de II Macabeus, nós, os evangélicos, não o aceitamos como escritura inspirada por Deus, não servindo, portanto, como prova escriturística. Ele serve apenas para revelar o costume pagão de alguns judeus. E não deve, evidentemente, ser tomado como norma para o povo de Deus.

Caso não tenhamos dirimido cabalmente esta dúvida, aconselhamos as pessoas a adquirir (se ainda não o fizeram) a "Série Apologética", e também a "Bíblia Apologética" (publicadas pelo ICP), que analisam, com desvelo, as mais variadas seitas e heresias, tanto as antigas como as contemporâneas, e ainda oferecem respostas cristãs irrefutáveis!

 
Com tantas denominações e religiões, como posso saber quais são verdadeiras e quais são falsas?
É perfeitamente compreensível que mesmo um sério e sincero perseguidor da verdade fique confuso quanto à situação religiosa de hoje; com centenas de denominações, seitas, somente dentro da cristandade, bem como centenas de outras em outros países e culturas, e com o nascimento de novos movimentos religiosos a cada dia. Porém, Deus providenciou instrução adequada para nos capacitar a reconhecermos "o Espírito da verdade e o espírito do erro" (I João 4:6) se nós assim o quisermos.

Três critérios são particularmente úteis para avaliar determinados movimentos e seitas: os ensinamentos dos seus líderes no que tange à Bíblia, com respeito a Cristo, e com relação ao meio de obtenção da salvação, respectivamente.

1. Atitude no que tange à Bíblia
A Bíblia desde a Antigüidade proclama ser a palavra escrita de Deus. As Escrituras do Velho Testamento foram aceitas por Cristo e pelos apóstolos como divinamente inspiradas e completamente infalíveis. Jesus disse: "A Escritura não pode falhar" (João 10:35). Quanto ao Novo Testamento, Ele prometeu aos seus apóstolos que "o Espírito Santo vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (João 14:26), e que "o Espírito da verdade... vos guiará a toda a verdade" (João 16:13).

Portanto, durante o primeiro século, os apóstolos que estiveram com Cristo testemunharam sua ressurreição e receberam essas promessas, e, gradualmente, escreveram os Evangelhos e Epístolas que agora estão incluídos no Novo Testamento. Eles foram prontamente recebidos e reconhecidos pelos primeiros cristãos como Escrituras inspiradas. Os apóstolos defendem que estes escritos foram divinamente inspirados e fonte de autoridade, e os verdadeiros cristãos sempre as aceitaram como tais.

Por fim, foi concedido ao último dos apóstolos, João, o apóstolo amado, no fim do primeiro século, olhar profeticamente para as eras futuras e escrever o último livro das Escrituras, o livro de Apocalipse, que completou a palavra escrita de Deus, "Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qua lquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro" (Apocalipse 22:18, 19).

Estas últimas palavras de Cristo aos apóstolos nos trazem uma regra muito importante: as Escrituras são plenamente inspiradas, mesmo cada palavra, e aqueles que a elas acrescentarem ou delas tirarem são, por assim dizer, falsos pregadores.

Em regra, os adeptos de seitas são culpados de "adicionarem" às Escrituras, reivindicando ou que os escritos dos seus próprios fundadores foram divinamente inspirados, ou que as interpretações de seus líderes são unicamente necessárias e autoritativas. Modernistas e liberais, por outro lado, são culpados de um erro ainda mais sério: o de "tirar" das Escrituras, selecionar ou alegorizar aquelas porções que acham que não concordam com a ciê ncia ou são irracionais para o homem moderno. O verdadeiro pregador, no entanto, aceitará toda a Bíblia, e somente ela, como a infalível Palavra de Deus.

2. Atitude com respeito a Cristo
Um verdadeiro pregador cristão aceitará Jesus Cristo com alegria e falará de quem Ele realmente é: verdadeiro Deus e verdadeiro homem. "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (I João 2:22). "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (II João 7). "... haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (II Pedro 2:1).

O erro sobre a pessoa de Cristo pode levar ou à forma de uma antiga heresia gnóstica, que negava Sua verdadeira humanidade, ou à de uma moderna heresia agnóstica, que nega Sua verdadeira divindade. Estes últimos o conside ram um grande homem, pregador e líder religioso, rejeitando Seu nascimento virginal, Sua vida sem pecado, Seu castigo substitutivo, Sua ressurreição corpórea e ascensão. Qualquer seita, denominação ou movimento religioso que não proclama claramente, e forçosamente, o Senhor Jesus Cristo, tanto como o perfeito Filho do homem e o Unigênito Filho de Deus, "o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso", (Apocalipse 1:8) mente, e deve ser rejeitado (a).

3. Atitude com relação à Salvação
O evangelho de Cristo é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16). A palavra "evangelho" significa "boas novas," não "bons conselhos." Ela não nos diz o que nós devemos fazer para obter a salvação, mas, antes, o que Cristo fez para nos conceder a salvação, como um presente gratuito. "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie" (NVI) (Efésios 2:8,9).

Qualquer religião debaixo do sol, quer seja pseudo-cristã ou não-Cristã, que alimenta o orgulho humano por ensinar que existe algo que se possa fazer para obter ou ajudar na obtenção de sua própria salvação. Apenas o verdadeiro cristianismo bíblico reconhece o homem como ele realmente é, totalmente perdido no pecado, destinado à separação eterna de Deus. O evangelho, "pelo qual sois salvos," são as gloriosas novas que "Cristo morreu por n ossos pecados" (I Coríntios 15:1,3), e que podemos ser salvos pela graça (favor que não merecemos), através da fé pessoal em Cristo, nada mais! Qualquer religião que ensine de outra forma é, nesse aspecto, falsa. Paulo disse, "Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado" (NVI) - (Gálatas 1:9). Se alguém é realmente salvo pela graça de Deus, em Cristo, buscará, logicamente, seguir a Cristo e Sua Palavra em todas as coisas; não como se fosse comprar a salvação, mas por amor e gratidão por Seu maravilhoso dom de perdão, e vida eterna.

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