quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

RESPEITO



O RESPEITO E O CRISTÃO  


Vós todos considerai o matrimônio com respeito…” Hebreus 13:4 – NVI

A palavra respeito advém do latim “REPECTUS”, que significa: “olhar outra vez ou novamente”. A idéia nos perpassa o sentido de que algo merece nosso segundo olhar, ou seja, uma melhor atenção. Portanto, respeito significa tratar algo ou alguém com deveras estima e profunda deferência.
O respeito é fundamental para o sucesso de todas as relações interpessoais e principalmente para os relacionamentos em âmbito familiar. Infelizmente, existem atualmente muitos lares e casamentos desestruturados devido a insensibilidades de indivíduos que só sabem olhar para seus próprios umbigos. Respeitar é olhar atenciosamente para o outro e lhe prestar devida assistência.


I. AS BENÇÃOS GERADA PELO RESPEITO MÚTUO ENTRE CÔNJUGES:

O RESPEITO GERA RESPEITO, MAS TAMBÉM GERA: CONFIANÇA, ADMIRAÇÃO, SINCERIDADE, TRANSPARÊNCIA, VALORIZAÇÃO E SOBRETUDO FORTALECE OS VOTOS E LAÇOS MATRIMONIAIS ATRAVÉS DO AMOR CULTIVÁVEL.

II. ÁREAS EM QUE PRECISAMOS EXERCER O RESPEITO:

A. RESPEITAR OS LIMITES DO CÔNJUGE:
“Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Gálatas 5.14
“Como vocês querem que os outros lhes façam, faça também vocês a eles” Lucas 6.31

B. RESPEITAR AS DIFERENÇAS DO CÔNJUGE:
“Jesus respondeu: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’”. Mateus 19.4

C. RESPEITAR A VONTADE E OPINIÃO DO CÔNJUGE:

“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios”. Romanos 12:10
“A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher”. 1
Coríntios 7:4


III. EXERCENDO O RESPEITO NO MATRIMÔNIO:

A. ATRAVÉS DAS PALAVRAS:


• AS PALAVRAS TÊM PODER:
“A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a bem utiliza comerá do seu fruto”. (Provérbios 18.21).


• AS PALAVRAS FEREM PROFUNDAMENTE:
“Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura”.
(Provérbios 12.18).


• DEVEMOS REFREIAR A LINGUA DO MAL:
“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente.” (I Pedro 3.10).


• NUNCA PODEMOS PRONUNCIAR PORNOFONIAS, ANTES DEVEMOS ELOGIAR PARA A EDIFICAÇÃO:
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efésios 4.29).

B. ATRAVÉS DAS ATITUDES:
• O MARIDO DEVE TRATAR A ESPOSA DIGNAMENTE:
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher 

como parte mais frágil, tratai-a com dignidade…” (I Pe 3.7 ARA).

• A ESPOSA DEVE TRATAR O MARIDO RESPEITOSAMENTE:
“Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito. (Efésios 5:33 – NVI)


• AMBOS DEVEM SE SUJEITAR UM AO OUTRO NO TEMOR SENHOR:
“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. (Efésios 5.21 – ARA)


• AMBOS DEVEM CORRESPONDER AS EXPECTATIVAS DO OUTRO:
“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”. (I Co 7.3).

C. ATRAVÉS DOS SENTIMENTOS:
• OS MARIDOS DEVEM AMAR SUAS ESPOSAS INCONDICIONALMENTE:


“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Efésios 5:25 – ACR).


• AS ESPOSAS DEVEM AMAR SEUS MARIDOS EXEMPLARMENTE:


“Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos”. Tito 2:4 – ACR).

IV. CONSEQUENCIAS CONCERNENTES A FALTA DO RESPEITO CONJUGAL:
• INTERRUPÇÕES DAS ORAÇÕES: I PE 3.7;
• REPROVAÇÃO MINISTERIAL: I TM 3.5;
• ROMPIMENTO DA COMUNHÃO DIVINA: MT 5.23,24;
• VULNERABILIDADE A TENTAÇÕES: I CO 7.5;
• DUREZA DE CORAÇÃO: MT 19.8;
• POSSÍVEL DIVORCIO: MT 19.8.


“O amor… não se porta inconvenientemente”. I Coríntios 13:5.
Nos dias atuais percebemos nitidamente que a humanidade tem perdido a capacidade de olhar com atenção e sensibilidade para o mundo ao seu redor, infelizmente as pessoas tende a enxergar somente o seu universo e pouco se importam com os demais. Precisamos começar a resgatar os valores do respeito, partindo dos nossos lares e convívios familiares. Conforme disse Rui Barboza: “A família é a célula mater da sociedade”, se assim for, eu complemento dizendo que o casamento é o núcleo dessa célula. Através de casamentos abençoados, teremos famílias e comunidades saradas.



Respeito entre Irmãos (Romanos 14:1-23)

Acolher os fracos (1-12)
Os que se julgam fortes devem acolher os fracos, mas não para discutir opiniões (1). As questões que Paulo trata aqui envolvem a consciência de irmãos que ainda não reconhecem determinadas liberdades em Cristo. Não são divergências sobre doutrinas reveladas por Deus. Não devemos usar este texto para justificar a cumplicidade no pecado, mas devemos ceder em questões de opinião para não ferir a consciência de um irmão mais fraco na fé.
A primeira aplicação: comer carne (2-4). Deus não proibia que o cristão comesse carne (embora proíba comer carne oferecida aos ídolos – Apocalipse 2:14), mas alguns tiveram dificuldade em aceitar esta liberdade. A decisão de comer carne ou não era uma questão particular.
A segunda aplicação: fazer distinção entre dias (5-6). É bem possível que alguns cristãos judeus ainda acharam melhor descansarem no sábado, ou talvez ainda comemoraram alguns dias de festas, possivelmente como feriados nacionais. Paulo ensinou os irmãos a tolerarem tais diferenças de consciência.
Nas instruções sobre tolerância, Paulo diz que devemos: 1. Aceitar o débil (fraco), mas não para discutir opiniões (1). Devemos ensinar as doutrinas bíblicas, mas não devemos insistir em defender alguma liberdade não-essencial.  2. Em questões onde Deus não definiu uma única maneira de agir, respeitar as decisões dos outros (3).  3. Lembrar que o nosso irmão é, primeiramente, um servo de Deus e, como tal, será julgado por Deus (4,10-12). 4.Respeitar a nossa própria consciência e, acima de tudo, a vontade de Deus, porque pertencemos ao Senhor na vida e na morte (5-9,12).
Devemos evitar abusos desse trecho, tais como: 1. Irmãos teimosos recusarem estudar questões difíceis, alegando serem fracos na fé. 2. Aplicar esses princípios (onde há diversas opções lícitas) para tolerar doutrinas ou práticas que vão além da permissão de Deus. 3. Não tolerar diferenças em questões de liberdade pessoal. 4.Insistir em fazer as coisas “do nosso jeito” quando existem outras opções bíblicas. 5. Julgar os outros com base nas nossas opiniões.
Consciência e Fé (13-23)
Aqui, Paulo leva os mesmos princípios adiante, mostrando o perigo de agir de uma maneira que prejudique um irmão. Não devemos julgar os irmãos, nem devemos fazer com que um deles tropece (13). Mesmo em casos de coisas lícitas, devemos evitar ferir a consciência do irmão. Se insistir em usar todas as nossas liberdades, o nosso bem pode ser desprezado (14-16).
A ênfase no reino de Deus não é a liberdade de comer ou beber alguma coisa, e sim a de participar da justiça e alegria no Espírito Santo (17). Quando servimos a Deus, agradamos ao Senhor e aos homens (18). Desta maneira, promovemos a paz e a edificação (19). Se insistirmos em usar as nossas liberdades, sem considerar a consciência do irmão, estaríamos destruindo a obra de Deus (20-21). É melhor abrir mão de algum privilégio do que fazer um irmão tropeçar.
É importantíssimo mantermos a nossa consciência limpa diante de Deus, nada fazendo na dúvida (22-23).

  RESPEITO, FUNDAMENTAL PARA TODO BOM RELACIONAMENTO
Então disse Eliseu: Vive o Senhor dos Exércitos, em cuja presença estou, que, se eu não respeitasse a presença de Josafá, rei de Judá, não olharia para ti nem te veria” (2 Rs 3.14).
O bom relacionamento tem como ponto de partida o respeito, quando nos relacionamos bem com os nossos semelhantes esse substantivo masculino está em plena ação, pois apreço, consideração e afetos estão inseridos neste argumento. Deus formou o homem para que ele vivesse em harmonia e em amor com o próximo, mas infelizmente os valores que geram estão desaparecendo da conjuntura social. O amor, respeito e consideração mútua são fundamentais para a manutenção de uma amizade respeitosa. Ponderaremos sobre os efeitos desses valores na sociedade e principalmente no seio cristão. Tomamos como exemplo o texto expresso acima para mostrar dois tipos de relacionamentos (2 Rs 3.14).
Atitudes que causam maus relacionamentos
A falta de amor, incompreensão, orgulho, discórdias e alianças contraditórias, são como divisórias entre as pessoas que desejam se relacionar bem. Eliseu reprovou a aliança entre Jorão e Josafá (2 Rs 3. 10-14), pois o rei de Israel não levava em consideração os profetas do Senhor, da mesma forma era o relacionamento entre Micaias (reprovou a aliança), de Acabe e Josafá (I Rs 22.1-4, 7-9). Às vezes somos odiados porque não aceitamos aquilo que é reprovado pelo Senhor, Micaias foi barbaramente castigado por causa da verdade (1 Rs 22.27). Com ideias colidentes são impossíveis de se manter relacionamentos “perfeitos”. “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” (Am 3.3).
Excepcionalmente o ser humano está cada vez mais perdendo o sentimento religioso e conseqüentemente o respeito ao próximo, de tal maneira que alcançou a todos os seguimentos da sociedade, seja social, política e religiosa. As pessoas pensam somente em si, a maledicência está arraigada no coração, isso se agrava a cada dia que passa, pois o próprio Jesus testificou dessa situação quando pregava sobre o fim dos tempos “Por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos esfriará” (Mt 24.).
No terreno espiritual não pode haver comunhão entre duas pessoas a não ser que ambas compartilhem as mesmas verdades espirituais (2 Co 6.14), da mesma maneira não podemos ter qualquer relacionamento e comunhão com Deus sem aceitarmos a sua palavra, Deus é luz, se temos comunhão com ele, podemos ter uns com os outros. (I Jo 1.5,7).
As divergências sejam religiosas ou quaisquer outras sempre irão existir, o que não deve acontecer é o fanatismo que leve o indivíduo a desconsiderar os seus semelhantes, mas devemos respeitar as diferenças e as escolhas feitas por cada um (Rm 14.12), entretanto amar uns aos outros não significa compartilhar das mesmas atitudes que comprometam muitas vezes a moralidade do indivíduo e da sociedade, não aceitar ou concordar com algumas práticas não significa ser preconceituoso, mas é expressar a sua própria concepção mediante os fatos (Rm 12.2; I Pe 1.14; I Jo 2.15).
Atitudes que promovem bons relacionamentos
Amor ao próximo, compreensão, compatibilidade nas ideias, humildade e perdão são valores que agenciam bons relacionamentos, mas é fundamental saber administrar as diferenças para se ter amizades afetuosas e duradouras, embora exista pessoas que não saiba fazer amizades, muito menos cultivar. O amor é fator primordial para perdoar, quem pouco ama, pouco perdoa (Lc 7.47). A humildade faz compreender o quanto é importante a amizade, ela faz com que as pessoas sintam que as outras sejam tão importantes quanto elas (Fp 2.3).
O respeito é fundamental para um bom relacionamento, quando não respeitamos estamos simplesmente detratando o nosso semelhante, e certamente as conseqüências surgirão. O respeito é questão de educação e reconhecimento dos valores morais. É necessário entender o quanto o ser humano é valioso para nós. A relação entre Elizeu e Jorão não eram nada boa, pois Jorão não tinha nenhum respeito pelos homens de Deus, da mesma forma acontecia de Acabe para com Micaias (2 Rs 3.14; I Rs 22.27).
 



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