domingo, 2 de agosto de 2015

Faces da Maçonaria


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O Cristão e a Maçonaria



Introdução:
A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por suas qualidades morais e intelectuais e reunidos com a finalidade de construírem uma Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade e sob a tríade“LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE”, dentro dos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal. (“jfas”.)


1. A origem da Maçonaria:


Um membro da maçonaria operativa ou especulativa a exata origem da maçonaria é desconhecida, diz o Dicionário da Maçonaria, de Joaquim Gervásio de Figueiredo: As origens reais da maçonaria se perdem nas brumas da Antigüidade. Segundo Jesus Hortal, em sua obra Maçonaria e Igreja: Conciliáveis ou Inconciliáveis? A maçonaria é um desdobramento das antigas corporações de pedreiros surgidas na Idade Média.
Em 1717, data reconhecida pela própria maçonaria como a de sua fundação, foi que quando lojas maçônicas de Londres se unificaram e deram origem à Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco-Maçonaria. A Grande Loja de Londres é o berço da maçonaria. Em 1723, James Anderson publicou as Constituições da maçonaria, sendo até hoje documentos universalmente aceitos como base de todas as lojas maçônicas.


2. O que é Maçonaria?


A Maçonaria é uma organização mundial de homens que, utilizando-se de formas simbólicas dos antigos construtores de templos, voluntariamente se uniram para o propósito comum de se aperfeiçoarem na sociedade. Admitindo em seu seio, homens de caráter, sem consideração à sua raça, cor ou credo, a Maçonaria se esforça para constituir uma liga internacional de homens dedicados a viverem em paz, harmonia e afeição fraternal.


3. Aonde começou a Maçonaria?


O Egito e sua audaciosa oposição a Deus, muitos são os exemplos que podemos dar, porém, a fim de demonstrar a inequívoca relação entre a Maçonaria e Lúcifer, começaremos pelo Egito, o qual possuía símbolos e simbologias muito apreciadas pelos maçons, até os dias de hoje. Pelas Escrituras, a Bíblia, pode ter conhecimento da ferocidade com que aquele povo se opôs a Deus e como foi incrivelmente rebelde e arrogante mesmo diante das maravilhas que Deus operou naquele lugar. A audácia foi de tal ordem que, mesmo solenemente advertidos por Deus por intermédio de Moisés, e vendo as maravilhas de Deus, os egípcios perseguiram o povo do Senhor até que foram, definitivamente, afogados e destruídos nas profundezas do Mar Vermelho, que Deus abriu de modo sobrenatural a fim de salvá-los dos egípcios. A atitude do Faraó do Egito foi buscar auxílio em seus deuses, para os quais trabalhavam os magos do Egito com suas ciências ocultas.


4. A Maçonaria é uma Sociedade secreta?


A Maçonaria não é uma sociedade secreta, no sentido como tal termo é geralmente empregado. Uma sociedade secreta é aquela que tem objetivo secreto e oculta a sua existência assim como as datas e locais de suas sessões. O objetivo e propósito da Maçonaria, suas leis,


História e filosofia têm sido divulgados em livros que estão a venda em qualquer livraria. Os únicos segredos que a maçonaria conserva é as cerimônias empregadas naadmissão de seus membros e os meios usados pelos Maçons para se conhecerem. “jfas”.


5. A Maçonaria é uma Religião?


A Maçonaria não é uma religião no sentido de ser uma seita, mas é um culto que une homens de bons costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceito taticamente por todos, mas inculca nos homens a prática da virtude, não oferecendo panacéias para a redenção de pecados.


O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a determinação do art.17, letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem.
Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros. O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo ”8”. Existe um sistema de adoração dentro das lojas, conforme as palavras do maçom Carl H. Claudy: “As lojas da maçonaria são construídas para Deus”. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade maçônica.


6. A Maçonaria é Anti-Religiosa?


A Maçonaria não é contra qualquer religião. Ela ensina e pratica a tolerância, defendendo o direito do homem praticar a religião e seu agrado. A Maçonaria não dogmatiza as particularides do credo e da religião. Ela reconhece os benefícios e a bondade assim como a verdade de todas as religiões, combatendo, ao mesmo tempo, as suas inverdades e o fanatismo.


7. A Maçonaria é Ateísta ou Agnóstica?


A Maçonaria não é ateísta nem agnóstica. O ateu é aquele que diz não acreditar em Deus enquanto o agnóstico é aquele que não pode afirmar, conscientemente, se Deus existe ou não. Para ser aceito e ingressar na Maçonaria, o candidato deve afirmar a crença em Deus.


8. A Maçonaria é um Partido Político?


A Maçonaria não é um partido político. Ela não tem partido. Em princípio, a maçonaria apóia o amor à Pátria, respeito às leis e à Ordem, propugnando pelo aperfeiçoamento das condições humanas. Os maçons são aconselhados a se tornarem cidadãos exemplares e a se afastarem de movimentos cuja tendência seja a de subverter a paz e a ordem da sociedade, e se tornarem cumpridores das ordens e das leis do país em que estejam vivendo, sem nunca perder o dever de amar o seu próprio país. A maçonaria promove o conceito de que não pode existir direito
Sem a correspondente prestação de deveres, nem privilégios sem retribuição, assim como privilégios sem responsabilidade.


9. A Maçonaria é uma Sociedade de auxílios Mútuos?


A Maçonaria nem é uma ideologia, nem um "ismo". Ela não se envolve com as sutilezas da filosofia política, religiosa ou social. Mas, ela reconhece que todos os homens têm uma só origem, participam da mesma natureza e tem a mesma esperança e, por conseguinte, devem trabalhar em união para o mesmo objetivo - a felicidade e bem estar da sociedade.




10. A Maçonaria é uma Ideologia ou um Ísmo?


A Maçonaria nem é uma ideologia, nem um "ismo". Ela não se envolve com as sutilezas da filosofia política, religiosa ou social. Mas, ela reconhece que todos os homens têm uma só origem, participam da mesma natureza e tem a mesma esperança e, por conseguinte, devem trabalhar em união para o mesmo objetivo a felicidade e bem estar da sociedade. “Jfas”.


11. Qual é a Missão da Maçonaria?


A missão da Maçonaria é a de "fazer amigos, aperfeiçoar suas vidas, dedicar-se às boas obras, promover a verdade e reconhecer seus semelhantes como homens e irmãos".
A missão da Maçonaria ainda é a prática das virtudes e da caridade, é confortar os infelizes, não voltar às costas à miséria, restaurar a paz de espírito e a paz aos desamparados e dar novas esperanças aos desesperançados. Natureza e tem a mesma esperança e, por conseguinte, devem trabalhar em união para o mesmo objetivo - a felicidade e bem estar da sociedade.


12. A Maçonaria convida as pessoas para se afiliarem a ela?


A Maçonaria não "convida" ninguém, mesmo aos mais qualificados para se tornarem um membro da Ordem. Aquele que deseja entrar para ela, deve manifestar esse desejo espontaneamente, declarando que livre e conscientemente deseja participar dela. A Maçonaria não prende nenhum homem a juramentos incompatíveis com sua consciência a liberdade de pensar.


13. Porque a Maçonaria não inicia mulheres?


Tendo evoluído da Maçonaria Operativa que erguia templos no período da construção de catedrais, a Maçonaria adotou a antiga regulamentação que provia o seguinte: "As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos livres de idade madura, sem vínculos que o privem de pensar livremente, sendo vedada a admissão de mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou imoral. A regularidade da maçonaria se deve ao fato de se ater aos seus princípios básicos e imutáveis regidos por mandamentos, entre os quais se inclui o que acima se disse.


14. Por que são chamados de Templos os Locais de Reunião?


Os lugares onde os maçons se reúnem são chamados de templos porque, embora não sendo uma religião ou reunindo-se em uma igreja, a Maçonaria preserva religiosamente os direitos de cada indivíduo praticar a religião ou credo de sua preferência, mantendo-se eqüidistante das diferentes seitas ou credos. Ela ensina a todos como respeitar e tolerar as religiões diversas de seus membros.


15. A Maçonaria Universal obedece a uma autoridade Máxima?


Nem mesmo em um país como os Estados Unidos que agora se compõe de 50 Estados e conta com cerca de 4 milhões de Maçons, obedece a Maçonaria a uma autoridade suprema. A Maçonaria em cada país ou em cada estado de uma Federação é regulada e dirigida por uma Grande Loja independente e soberana.


16. A Hierarquia Maçônica:

Um dos pontos marcantes dessa organização diabólica é a hierarquia fundamentada em uma simbologia iniciática ocultista. Quando alguém ingressa na Maçonaria, essa pessoa é iniciada em um processo sistemático a que os maçons denominam rito (de ritual). Esta iniciação tem pó óbvia finalidade um processo de recrutamento e a inserção do iniciado na hierarquia das lojas maçônicas.
Nesses rituais maçônicos há uma série sistemática de juramentos, os quais têm a finalidade de reforçar a submissão do iniciado à organização.
Desta forma, o iniciado, começando por Aprendiz, é introduzido, como se fosse um soldado, em uma rígida hierarquia onde passa a servir aos interesses da organização maçônica.
Essa manipulação tem por objetivo a destruição espiritual do ser humano, contra quem o diabo nutre ódio mortal.
Tem também a finalidade de recrutar homens e mulheres a fim de que sirvam a Satanás em seu propósito de ser adorado através da figura da Besta, assunto já tratado em outros artigos e para o qual retornaremos quando formos demonstrar como a Maçonaria serve a propósitos mais abrangentes de Lúcifer.
É evidente que o diabo não pode contar com homens que realmente amem a Deus a fim de levar a cabo seus intentos. Por isso recruta homens ímpios, egoístas, amantes de si próprios, ambiciosos, arrogantes, idólatras e pagãos através da Maçonaria. Posteriormente, a organização, fundamentada em princípios satânicos, sistematicamente os doutrina fazendo-os acreditar que são "homens de bem e de bons costumes" e uma "elite benfeitora", como é freqüentemente anunciado em suas publicações e sutis propagandas.
(De um website maçom) "Crer na existência de um princípio criador". Isto não significa absolutamente nada aos olhos de Deus e não faz da pessoa um verdadeiro homem de bem. Crer em um "princípio criador", ser ateu, ou indiferente dá no mesmo. Até os demônios crêem e tremem.
Senhor Jesus Cristo, João 15:5. Embora os maçons o neguem até com veemência, a realidade é que qualquer referência ou mesmo a pronúncia do nome do Senhor Jesus Cristo é fortemente desencorajada nas lojas maçônicas, e isto pode ser compreendido se atentarmos para as palavras do Senhor:


Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. João 3:20.


17. Os praticantes da Maçonaria:


Sabemos que a maçonaria aceita qualquer pessoa, independente de seu credo religioso.William Schnoebelen conta que era bruxo quando foi admitido na maçonaria.
Albert Pike, um dos grandes líderes maçons, escreveu que Lúcifer é deus e “portador da luz” e que a maçonaria deve seguir a doutrina luciferiana: A religião maçônica deve ser por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será que Adonai, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o caluniariam? “Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus”.
Desta forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer, deus da luz e deus do bem, está batalhando pela humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal.”13”. No hebraico, o termo Adonai significa literalmente “Senhor” ou “Mestre”. É sinônimo de Yahweh (transcrito como “Senhor” na Bíblia de Almeida) e Elohim (traduzido “Deus”, ou seja, o nosso Deus). A maçonaria não aceita, e nem poderia aceitar, o cristianismo, porque é impossível conciliar cristianismo e satanismo. O Deus que para nós é o Deus do bem, para o líder maçom é o deus do mal. “jfas”.


18. A Influência da Maçonaria no Governo dos Países:


Os maçons desempenharam um papel extraordinário na Revolução Francesa, Queda da Bastilha, isso inspirados nos ideais de liberdade, igualdade afraternidade, representados nas três cores da bandeira francesa.
Catorze presidentes americanos foram maçons, destacando-se entre eles George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Howard Taft, Franklin Delano Roosevelt, Harry Truman a Gerald Ford, entre outros4. Na religião, mesmo com a oposição da Igreja Católica, os maçons estão presentes. Justifica isso pelo fato de Russell haver pregado em lojas maçônicas, haver em seu túmulo uma pirâmide, e o use da cruz dentro da coroa, comp logotipo da Sociedade Torre de Vigia, impresso nas edições da revista The Watchtower a atual A Sentinela até 1930. “jfas”.
Isso também pode ser visto no mormonismo, Ritos a símbolos maçônicos estão presentes ainda hoje na Igreja dos Santos dos Últimos Dias Igreja Mórmon. No começo "Muitos maçons preeminentes tornaram-se mórmons". A influência da maçonaria na história do Brasil tem sido grande a Inconfidência Mineira.
Esse movimento fez D. João VI decretar a proibição da Maçonaria, Gonçalves Ledo a José Bonifácio com outros maçons tramaram a Inconfidência do Brasil. Um mês após proclamar a independência, D. Pedro I foi aclamado Grão-Mestre Geral da Maçonaria no Brasil, e o Marechal Deodoro ocupava esse cargo ao proclamar a República em 1889.
A maçonaria esteve presente desde a Independência do Brasil até a Proclamação da República. Hoje a maçonaria tem influência muito grande no Brasil e, no mundo: são cerca de 6 milhões ao todo, em mais de 164 países, sendo cerca de 150 mil no Brasil.8 Há grande quantidade de parlamentares, altos funcionários do governo, líderes religiosos, muitos empresários e membros de outras elites. Na inauguração do novo Palácio Maçônico de Brasília do Grande Oriente do Brasil, compareceram 120 parlamentares, além do então Ministro da justiça, Maurício Correia.


19. Católicos e a Maçonaria:


Hoje a Maçonaria atrai muitos católicos, infelizmente, embora a Igreja proíba que nos tornemos maçons. Com todo o respeito que devemos a cada pessoa, em face à sua opção, devemos, contudo, lembrar aos que querem ser autenticamente católicos, que a filiação à Maçonaria é considerada pela Igreja Católica pecado grave, já que as concepções de Deus e religião, assim como o processo de iniciação secreto imposta aos novos membros, não se coadunam com as noções do Cristianismo relativas a Deus e aos sacramentos, principalmente.
A Igreja tem uma posição oficial sobre o assunto, que foi feita pelo pronunciamento da Santa Sé em 26/11/1983, por ocasião da promulgação do atual Código de Direito Canônico pelo Papa João Paulo II.
Jérome Hamer, Secretário: Tem se perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da Maçonaria pelo fato de que no novo Código de Direito Canônico, ela não vem expressamente mencionada como no código anterior.
Permanece, portanto, imutável o parecer negativo da Igreja a respeito dasassociações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e, por isto, permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave, enão podem aproximar se da Sagrada Comunhão. Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de novembro de 1983. É importante notar que a Declaração da Santa Sé afirma que estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar se da Sagrada Comunhão. Além do mais é preciso lembrar que a principal virtude do católico é a obediência à Santa Igreja, chamada pelo Papa João XXIII, de Mater et Magistra (Mãe e Mestra) Infelizmente, em desobediência à Igreja, alguns no passado, até mesmo do clero, se associaram à Maçonaria, no intuito, às vezes, deserem úteis à sociedade, mas isto nunca foi permitido pela Igreja.


20. A Profanação do Templo:


O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” tocam-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.
O Venerável pergunta: Vês alguma coisa, senhor?
A resposta do profano é imediata: Não, senhor.
O Venerável prossegue: Sentes alguma impressão?
Profano: O contato de um objeto aguçado sobre o peito.
Venerável: A arma cuja ponta seta simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor? “Jfas”.
Profano: Ser recebido maçom. Venerável: E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?
Profano: Sim, senhor.
Venerável: Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível, se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.
Depois de submetido as muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouve o seguinte juramento.
Eu, (nome), juro e prometo de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do “Supremo Arquiteto do Universo”, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelará qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los.
Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Orientem do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-mearrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens.
Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobreum pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto.
Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável: Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento.
Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria. Daí a pergunta que não quer calar: Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?. Dá para imaginar, por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu? Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte: Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Nãopodeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele? Ver: (I Co 10: 20 -22).
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei Ver: (II Co. 6: 14 -18).
Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos, Ver: (II Tm. 3:16, 17; Ef. 5:17). “Jfas”.


21. Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?


O cristão maçom pode compartilhar suas ideologias cristãs aos companheiros de loja No Dicionário Filosófico de Maçonaria, de Rizzardo da Camino, 33º grau, membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontra a seguinte definição para cristianismo: A religião cristã, em si, não é adotada pela maçonaria, mas, sim, os princípios cristãos. A maçonaria é adotada em todos os países e proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do Universo; não importa a religião que o maçom siga, o que importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome que se lhe der, como Jeová ou Alá “3”.
Como podemos ver nessa de claração, a maçonaria não adota o cristianismo e, conseqüentemente, não aceita a existência de Jesus Cristo como o único Deus.
Ainda que em seus rituais os maçons falem em Deus ou do Ser Supremo, ignoram a Santíssima Trindade, não mencionando uma vez sequer o santo nome de Jesus. Na verdade, os maçons jamais se dirigem a Deus mediante a Cristo.
As características distintas dos deuses das diferentes religiões são outra evidência de que eles não são a mesma pessoa os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal, determinadas religiões acreditam na extinção da vida, enquanto outras pregam a imortalidade da alma ao lado de Deus.
Há aquelas que dizem que os homens tornam-se deuses após várias reencarnações, outras afirmam que só existiu e sempre existirá um único Deus. Os deístas limitam a participação de Deus à criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais. 6 Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus é um Deus pessoal e interfere permanentemente no destino da humanidade, “Isaias 44:6”.
Para entendermos melhor o deísmo maçônico, vejamos a declaração de Rizzardo da Camino: Cada religião expressa Deus, com nome diferente, como os israelitas que o denominam de ‘Jeová’; isso não importa, o que vale é sabermos que esse Grande Arquiteto do Universo é Deus.”7” Os cristãos, no entanto, não concordam com essas palavras. Não é a mesma coisa adorar o Deus verdadeiro e um bezerro de ouro, como os israelistas fizeram no deserto (Êx 32:1-10; Ne 9:6-31).
O Deus da Bíblia é pessoal e único, Ele se preocupa com as pessoas e não abandonou a humanidade. Parece lógico seguir a todos os deuses, porque assim, no final, aquele que for o deus verdadeiro vai se manifestar em prol de seus seguidores.
Mas o Deus das Escrituras não aceita ser comparado e muito menos igualado a outros deuses, simplesmente porque não existem outros deuses (Sl 115. guarda-te para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6: 12 -14). O indiferentismo perante Cristo é impossível: “Quem não é comigo é contra mim” (MT. 12: 30), disse Jesus. Mas o verdadeiro maçom, em virtude dos “princípios estabelecidos” pela maçonaria, não pode estar com Cristo seguindo todos os seus ensinamentos e obedecer a todos os mandamentos maçons.


22. A bíblia e a Maçonaria:

Na Enciclopédia Maçônica de Coil, lemos o seguinte: A opinião maçônica prevalecente é a de que a Bíblia é apenas um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação Divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. “Até” hoje, nenhuma autoridade tem mantido que um maçom deve acreditar na Bíblia ou em qualquer parte dela “14”.
Para a maçonaria, a Bíblia é “uma das três grandes luzes emblemáticas”, sendo colocada no mesmo patamar dos seus símbolos (esquadro e compasso). Mesmo que Coil não negasse o conteúdo divino da Palavra de Deus, esta atitude comparativa já seria suficiente para demonstrar que a Bíblia não é mais importante do que os símbolos maçônicos.
Além disso, segundo a doutrina maçônica, ela pode ser substituída por qualquer outro livro de religião fluente no país. Nos países islâmicos, por exemplo, usam-se o Alcorão, em Israel, a Torá etc. Alguns maçons dizem que a Bíblia é um “livro sagrado” para a loja, mas se ela pode ser substituída por outros livros, então não é sagrada, já que um objeto sagrado é insubstituível.
Oliver Day Street, outro erudito da loja, chega a dizer o seguinte: “Nenhuma loja entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo assim, ela não é mais do que um símbolo... Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum... Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria...”15”. Outro maçom, J.W. Acker, afasta qualquer semelhança entre a maçonaria e o cristianismo bíblico ao declarar: Os judeus, os chineses, os turcos, cada um rejeita ou o Antigo ou o Novo Testamento, ou ambos, e ainda assim não vemos.
nenhuma boa razão por que não se devam tornar maçons. Na verdade, a Maçonaria da Loja Azul nada tem a ver com a Bíblia. Não se fundamenta na Bíblia. Se assim fosse, não seria “Maçonaria”.16”.
Se para os maçons a Bíblia é apenas um enfeite ou uma parte da mobília da loja “17”, a opinião dos cristãos é diferente, pois, de acordo com o apóstolo Pedro, nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação, porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo, Ver: (II Pd. 1: 20 - 21; 2:1...).


Fontes:

 Dicionário Filosófico de Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
 Dicionário Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
 Fundamentos da Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
 Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
 Maçonaria Mística. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
 Rito Escocês Antigo e Aceito. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
 Catecismo Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
 Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
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