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Teologia de Missões
Introdução:
Há pelo menos cem anos a ciência moderna vem passando por transformações nunca imaginadas na história da humanidade. E o questionamento de seus pressupostos modernos é cada vez mais evidente. Os inícios da modernidade podem ser estabelecidos na passagem dos “século 15 para o século 16”; mas seu modo operante mais específico se situa entre os séculos 17 e 19. Trata-se de um longo período histórico em que a razão ocidental foi tornando-se “hegemônica no mundo, provocando mudanças radicais em todos os âmbitos da vida e das sociedades”, tanto positivas quanto negativas. Este paradigma científico-cultural, entretanto, apresenta contemporaneamente fissuras por todo lado. Trata-se de um paradigma envelhecido em processo de transformação, que precisa ser reconstruído e superado de acordo com o tríplice sentido hegeliano:conservar sua força crítica; negar o reducionismo em relação à religião e outras experiências espirituais; transcender ou superar a modernidade, assumindo-a em um paradigma de pós-modernidade ainda não encontrado, mas cujo sentido seja libertador e enriquecedora experiência humana. (jfas).
1. Teologia pastoral:
A Teologia pastoral é a parte da Teologia cristã que cuida da aplicação prática dos ensinamentos teológicos à ação ou pastoral da Igreja “quer ela seja católica ou protestante ou de outras confissões cristãs e à vida cotidiana de cada crente, principalmente à formação dos fiéis leigos ou clérigos” enquanto filhos de Deus e membros da Igreja, conduzindo-os no reto caminho da Palavra de Deus e da salvação, através dos ensinamentos emanados pela Igreja. Esta teologia, que está englobada pela teologia prática, contém vários sub-campos relacionados como a “Teologia de Missões, a Evangelização, a psicologia pastoral ou psicologia da religião, homilética, catequese e áreas similares”.
2. Teologia da Libertação:
Artigo este tenta refletir, a partir do Evangelho e, as experiencias de homens e mulheres comprometidos com o processo de deliberação no subcontinente de opressão e espoliação é americalatina. O caminho do compromisso libertador por muitos como tendo sido realizada na América Latina, e entre eles por um número crescente de cristans: as suas experiências e reflexões devem ser válidos como pode haver nestas páginas. “Ele deixou-nos pelo juizo do Senhor, para pensar a nossa fé, nosso amor ao máximo, e nossa esperança de darrazões dentro de um compromisso que você quer viver mais radical, total e eficaz. Este é o chamado da “Teología da Libertação”. É por isso que a teologia da libertação nos oferece talvez não tanto un novo tema para a reflexão, o manerado uma nova de fazer Teología”. Teologia como reflexão crítica sobre a práxis histórica é, portanto, uma teologia libertadora, uma teologia da história libertadora transformação da humanidade e, portanto, também a parte dele, recolhida a partir de“ecclesia” que confessa abertamente para Cristo. Ver: (Gl. 5: 6).
3. O Legado da Missão Urbana:
Jesus Cristo delegou poder e autoridade à igreja primitiva; e, mandou pregar o evangelho a toda à criatura, a todo o mundo até os confins da Terra. Nenhum lugar pode ficar excluído e nenhuma pessoa deve ser considerada não evangelizável. No Brasil, como em muitos países, 80% das pessoas vivem nas cidades, ao contrário do que havia há poucas décadas, quando a maior parte vivia nas áreas rurais. Este é um grande desafio para as igrejas cristãs. As cidades têm grandes e graves problemas, próprios do crescimento urbano desordenado a que são submetidas, tais como concentração excessiva de pessoas, “desigualdades sociais”, problemas de habitação, favelas, falta de saneamento, de saúde, etc. No que tange à evangelização, as cidades oferecem facilidades e dificuldades, como veremos adiante. As igrejas precisam ter estratégias de trabalho para alcançar as cidades. Há diferenças, entre evangelizar numa Metrópole e num lugar interiorano. Neste estudo, apenas damos uma pequena contribuição à reflexão sobre o assunto. Ver: (At. 1: 8 ;Mc. 16: 15).
4. Missão Urbana em Geral no Mundo:
“Temos no planeta apenas 33 % de cristãos incluindo os católicos e os inicialmente chamados protestantes”. Estes em geral se subdividiram em milhares de denominações, começando com os luteranos. “Os mais justificados pela separação”, os anglicanos e tantas outras denominações que vieram se subdividindo e que até hoje continuam se separando, mas com certeza isto um dia deverá cessar. E, o contrário vai ocorrer se reunificando como é a vontade do Mestre e pai desta fé. Jesus Cristo disse: “que todos sejam um só para que o mundo creia que tu me enviaste”. Quantos são hoje os cristãos no mundo inteiro? As estatísticas religiosas não são muito exatas, inclusive porque em muitos países os cristãos são perseguidos, ou os governos não incluem a religião no Censo. “A grosso modo estima-se o número atual de cristãos em cerca de dois bilhões, 1/3 da humanidade”. Entre os cristãos, os católicos são a maioria, superando um bilhão.Mas a distribuição por continentes é muito variada: a América é quase toda cristã; a Ásiaconta com poucos cristãos. (jfas).
5. Cultura dos países:
A principio, todos os países tem a sua própria cultura. A ordenação de “mulheres ao pastorado bem como, ao diaconato e presbitério não é uma unanimidade entre as igrejas evangélicas, em algumas denominações há sérias restrições quanto ao ministério feminino, proibindo-as de exercerem cargos de liderança”. É uma “visão que destoa dos princípios bíblicos”. “É fato que o Apóstolo Paulo em sua epístola, faz algumas restrições às manifestações das mulheres na igreja, mas, antes de generalizarmos estas recomendações Paulinas é preciso que façamos uma analisem da situação feminina diante da cultura oriental, ainda hoje, as mulheres são vista como um ser inferior sem voz ativa eram comercializadas, proibidas de estudarem, saírem às ruas ou mesmo se mostrarem”. (Esta visão cultural justifica por completo a ação do Apostolo, a igreja carecia de credibilidade diante da sociedade constituída por gentios, a instituição de mulheres como líderes não seria uma atitude sábia à obra missionária). Na Bíblia encontramos as mulheres exercendo uma série de atividades eclesiais, por exemplo: Servindo na igreja (diaconisas), evangelistas, profetisas, pregadoras, obreiras, etc. Diante de tantos exemplos, é impossível negarmos o chamado e a unção de mulheres ao pastorado. Inclusive, o mover do Senhor é uma realidade em nossos dias, mesmo que não houvesse nenhuma citação na Bíblia endossando o chamado feminino, ainda assim seria aceitável, desde que revelado pelo Espírito Santo de Deus, o verdadeiro edificador da igreja.
6. O desenvolvimento das Cidades:
No inicio de tudo, os homens viviam em áreas agro-pastoris. Com o passar do tempo, a escassez de bens os obrigava a sair, em busca de outros locais para sobrevivência. Sempre houve uma tendência para os homens se concentrarem em tomo de um núcleo populacional. A famosa “Torre de Babel” foi uma tentativa de concentração urbana, não aprovada por Deus. Este queria que os homens se multiplicassem, enchendo a Terra.
a. primeira: de 5.000 a.C. a 500 d.C, até à queda de Roma, quando se estabeleceram grandes cidades como Jericó, Biblos, Jerusalém, Babilônia, Nínive, Atenas, Esparta e Roma. Eram as chamadas "polis".
b. segunda: quando encontramos, na Renascença, já na “Idade Moderna”, as cidades de Roma, Florença, Constantinopla, Londres, Paris, Toledo, entre outras. Era a chamada"Nilópolis".
c. terceira: com a Revolução Industrial, por volta de 1750, quando apareceram cidades“pólos” como: Nova lorque, Chicago, Londres, Berlim, Paris, Tóquio, Moscou, etc. São as“metrópoles”, verdadeiras cidades-mães. As últimas etapas, já na época atual, surgem as “megalópoles”, como: cidades-satélites e bairros ligados uns aos outros. Dentre elas, destacam-se: São Paulo, Rio de janeiro, Tóquio, Londres, Nova lorque, etc. As cidades em geral são tratadas como de pequeno, médio e grande porte, dependendo da população, tamanho, influência. (jfas).
7. As cidades na Bíblia:
Há quem pregue que as cidades são de origem humana, sem a aprovação divina, alegando que a primeira cidade foi criada por um homicida, Caim. E que Deus planejou um jardim e não uma Cidade. Depois do Dilúvio, os homens procuraram fazer cidades. Nessa visito, diz-se que há um plano diabólico para as cidades. Elas, quanto maiores, são o refúgio ideal para criminosos, centros de prostituição, do crime, da violência. De fato, as aglomerações urbanas, nos moldes em que sido construída, resultam em lugares perigosos, onde a qualidade de vida, em geral, torna-se difícil para o bem-estar espiritual e humano. Discordando da opinião dos que vêm à cidade como centros mais favoráveis ao diabo. Deus tem planos importantes para as grandes cidades. O Cristianismo surgiu numa grande cidade Jerusalém, espalhando-se por grandes centros, como Samaria, e Antioquia. Por outro lado, Deus mandou Abraão sair de Ur, uma grande cidade, e mandou começar a conquista de Canal por Jericó, de porte considerável para sua época. Diz que "a Cidade é campo de batalha entre Deus e satanás" e que Ele se preocupa com o bem-estar da Cidade, e que a atividade redentora de Deus centraliza-se em muito nas cidades lembrando que a vinda do reino de Deus é descrita como a vinda de uma Cidade redimida a Nova Jerusalém. Deus permitiu que Israel construísse cidades; em Canaã, em meio às cidades tomadas, Deus determinou que houvesse "cidades de refúgio. Ver: (Gn. 4: 17; Jn. 4: 10; Nm. 35: 11; Zc. 8: 3; Mc. 15: 21, 31, 39; Am. 9: 14; Ap. 21 -22).
8. Jesus e as Evangelizações Urbanas:
No seu ministério terreno, Jesus desenvolveu a evangelização tanto na área rural como nas cidades. Andava de cidade em cidade; Chegou á cidade, viu-a e chorou sobre ela; mandou pregar em qualquer cidade ou povoado. Seguindo o exemplo de Jesus, a igreja atual precisa enfrentar o desafio da “Evangelização ou das Missões Urbanas”.
Ver: (Lc. 8: 1; 10: 1; At. 10: 11; 19: 41).
9. Quadro religioso no Brasil e no mundo:
a. No Brasil tem:
1. Que o Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial?
2. Que sua população é de aproximadamente 194 milhões de habitantes?
3. Que os cristãos no país formam cerca de 92%, da população religiosa?
4. Que no Brasil existem mais de 4.800 religiões?
5. Que existe mais de 1 milhão de muçulmanos e 500 mesquitas no Brasil?
6. Que a primeira igreja protestante a chegar ao Brasil foi a Igreja Reformada Holandesa?
7. Que Brasília é considerada a capital mundial do esoterismo?
8. Que os evangélicos no Brasil somam o total de 15,45% da população, ou seja, 26,1 milhões?
9. Que a maior igreja evangélica do país e a que mais cresce é a Assembléia de Deus, com 10. Cerca de 10 milhões de membros?
11. Que o Brasil é considerado o maior país espírita do mundo?
12. Que o Brasil é considerado o maior país católico do mundo?
13. Que os católicos são cerca de 153 milhões?
14. Que o Brasil é o 2° país no mundo em Testemunhas de Jeová?
15. Que os mórmons cresceram cerca de 80% desde sua chegada ao Brasil?
16. Que o movimento protestante que mais cresce é os neopentecostais, seguidos pelos pentecostais?
17. Que a região brasileira que mais comporta evangélico é a Região Norte Rondônia, Amapá, Roraima e Amazonas com 18,3%?
18. Que Rondônia é o Estado que tem maior proporção evangélica do país, cerca de 30%?
b. No Mundo Tem:
A principio tem que ter esta visão, como segue:
1. Quantos Países há no Mundo? Aproximadamente: 194
2. Quantas línguas há no Mundo? Aproximadamente: 7/Milhões
3. Quantos Milhões de Habitantes tem o Planeta? Aproximadamente: 7/b. hab.
4. Quantos Milhões de Cristão há no Mundo? Aproximadamente: 2.1/b. hab.
5. Cristianismo “2,1 bilhões de seguidores”, Cristãos protestantes crêem na existência de céu e inferno, enquanto os católicos afirmam existir céu, inferno, purgatório e limbo.
6. Quantos Milhões de Católicos há no Mundo?
7. Quantos Milhões de Mulçumano há no Mundo?
8. Quantos Hinduísmos há no Mundo? Aproximadamente: 851/milhões
9. Hinduísmo: “851 milhões de seguidores” Seguem a lei da reencarnação, e do karma:o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como ela virá na próxima reencarnação. Esse ciclo duraria até o hindu chegar ao estágio de se transformar no inexistente, vindo a ser parte do universo.
9. Quantos Milhões de Islamismo há no Mundo? Aproximadamente: 1.3/b. hab.
Islamismo: “1.3 bilhões de seguidores”, crêem na existência do céu e do inferno. Alah julgaria cada ser humano pelas ações que praticou. Aqueles que não tiverem pecado vão para o paraíso, enquanto os pecadores permaneceriam algum tempo no inferno antes de entrar no Paraíso. Apenas os hipócritas religiosos vão permanecer no inferno.
10. Quantos Milhões de Judaísmo há no Mundo? Aproximadamente: 15/m
Judaísmo: “15 milhões de seguidores”, Os obedientes viverão para sempre com Deus e os injustos sofrerão no inferno. Neste ponto se assemelham aos cristãos, mas os judeus não crêem que Jesus foi o Messias.
12. Quantos Milhões de espiritismo há no Mundo? Aproximadamente: 13/m
Espiritismo (13 milhões de seguidores) - embora tenha diversas ramificações, o ensino comum sobre vida após a morte é a reencarnação. Uma alma que viveria aqui na terra muitas e muitas vezes, em estágios de sua evolução. (jfas).
10. Como fazer Missões Urbanas:
As cidades, com sua complexidade social, cultural, econômica, emocional e espiritual, constituem-se campo propício para atuação da igreja ou do inferno; dos cristãos ou dos feiticeiros; dos homens de bem ou dos assassinos. A cidade em que vivemos é campo de batalha entre Deus e o diabo; a cidade pertencerá aos céus ou ao inferno; depende de quem agir com mais eficiência e eficácia, com as forças dos céus ou do inimigo. Segundo LINTHICUM (p. 23), os sistemas sociais, econômicos, políticos, educacionais. E outros, na Cidade, estio sob a influência dos demônios, das potestades das trevas. É “preciso muito poder, muita oração, muito jejum e muita ação para que as estruturas das cidades sejam tomadas do poder do inimigo”. O desafio é grande. O que está conosco é maior do que ele.
a. Missões Urbanas: diz que as cidades são pólos de influência sobre toda uma área a seu redor, sendo, por isso> mais favoráveis para a implantação de igrejas, pelas seguintes razões: a. Abertura as mudanças; b. Concentração de recursos; c. Potencial para contato relevante com as comunidades em redor.
11. As Missões Urbanas:
a) Populações em Edifícios fechados: Os condomínios, hoje, são quase impenetráveis aos que desejam evangelizar pessoalmente.
b) Entretenimento: Antigamente, só havia um pequeno campo de futebol em cidades de médio porte. Hoje, há estádios grandes, que atraem muita gente; a televisão tirou as pessoas das ruas e as confinou dentro de suas casas. O evangelismo pessoal é muito dificultado nessas condições. O uso da televisão é muito caro para atingir as pessoas confinadas em suas casas. (jfas).
c) A concentração de igrejas diferentes: além das seitas diversas, causam confusão junto à população. Cada uma evangelizando com mensagens diferentes e contraditórias Parece que há um "supermercado da fé". Há quem ofereça religião como mercadoria mais barata, em "promoção", com descontos sem exigências, sem compromissos e há os que "cobram" caro demais, com exigências radicais.
d) Elevado grau de materialismo e consumismo: do homem urbano faz com que o mesmo sinta-se auto-suficiente, sem a necessidade de Deus.
e) movimentos Filosóficos Religiosos: tipo Novo Era, apontam para uma vida isenta de responsabilidades para com o Deus pessoal, Senhor de todos. Como enfrentar essas dificuldades?
12. Estratégias nas Missões Urbanas:
a. Oração e Jejum é parte prioritária: O homem pecador se opõe a Deus. O diabo força o homem a não buscar a Deus. Qualquer plano de evangelização por melhor que sejam, com recursos, métodos, estratégias, fracassará se não tiver o Poder de Deus. Este só vem pela busca, pela oração, Deus age. Os demônios infestam as cidades. Só são expulsos pelo poder da oração. A oração é a base. Ver: (I Co. 2: 14; Rm. 8: 7; Ef. 2: 1, 8; 2: 2; II Co. 4: 4; Fp. 1: 29; Jo. 6: 44; Sl. 122; Jr. 29: 7; Lc. 19: 41).
b. Preparação para Evangelização nas Cidades: Esse preparo refere-se ao estudo da Palavra de Deus. É o preparo na Palavra. As seitas preparam bem seus adeptos. As igrejas precisam gastar tempo e recursos no preparo dos que evangelizam. Ver: (Jo. 5: 39; II Tm. 2: 15).
13. Planejamento:
O sucesso da evangelização depende do “Espírito Santo”. Só Ele convence o pecador. Entretanto, no que depende de nós, precisamos fazer o que está ao nosso alcance, a nossa parte. Definir áreas a serem evangelizadas: Bairro, quarteirão, ruas. Ver: (At. 1: 8;Jo. 16: 8).
14. Definir os grupos de evangelização:
a. Estabelecer metas ou alvos: Números de decisões, pessoas batizadas, anotar tudo.
b. Preparar os meios necessários: Literaturas, equipamentos, recursos financeiros, etc.
c. Mobilizar todos os setores da igreja: Para a execução do que for planejado: jovens, adolescentes, adultos, com a Coordenação da Liderança a Frente.
15. Métodos de Missões Urbanas:
a. Evangelizar pessoalmente: E o mais tradicional e muito eficiente, principalmente nos bairros mais pobres. Inclui pessoa a pessoa; casa em casa; evangelização em aeroportos, restaurantes, bares, estações, rodo viária, ferroviárias; estádios; feiras-livres; filas INAMPS, bancos, ônibus; hospitais, escolas em intervalos de aula, e, Penitenciarias.
b. Evangelismo em Grupo: Evangelização através de grupos de pessoas: grupos de alunos, de professores, de menores abandonados, de homossexuais, de prostitutas, e também os já conhecidos Grupos Familiares, ou células de evangelização; reuniões especiais em restaurantes, chás, classes na Escola Dominical foi criada para isso;evangelização com fitas cassete e de vídeo “reúne-se um grupo”.
c. Evangelizar em Massa: Através de reuniões ao ar-livre, série de palestras e conferências nas igrejas; cruzadas evangelísticas, campanhas. Só tem valor se houver preocupação séria com o Discipulado. E melhor preparar, primeiro, as pessoas para fazer o discipulado antes de fazer a Evangelização. (jfas).
d. Fazendo Discipulado: é indispensável que, em cada igreja ou congregação, haja grupos ou setores de discipulado, que integrem o novo converso de maneira segura e acolhedora. Sem esse trabalho, toda a evangelização fica frustrada. Perdem-se entre“80% a 90%” das decisões em pouco tempo.
16. Formas de Evangelização Urbana:
a. Programas de rádio, de televisão e telefones.
b. Adesivos para veículos, e outros mais.
c. Revistas, e jornais para autoridades, consultórios médicos.
d. Apresentações de corais, bandas, conjuntos, praças, escolas, bancos, repartições.
e. Distribuição de Bíblias a autoridades.
f. Literatura “folhetos”.
g. Exposição de Bíblias e de literatura evangélica.
h. Artigos em jornais da cidade.
i. Cartas e cartões-postais; e, outros.
17. Missiologia no Cristianismo:
Missiologia abrange tres estágios: “Missão local, missão nacional e missão transcultural”.Missão local abrange a comunidade local e circunvizinhanças exemplos: bairros e cidades vizinhas. Missão nacional abrange todos os limites da nação de origem do missionário(a). “Missão transcultural abrange até os confins da terra conforme a ordem dada por Cristo”: Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e serme-eis testemunhas, em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da Terra. Confins da terra abrange todos os povos, tribos, línguas e nações. A missão principal da Igreja é adorar a Deus, anunciar o evangelho a toda criatura e fazer discípulos por meio do ensino. “A igreja evangélica só é evangélica se anunciar o evangelh”. Ver: (At. 1: 8).
18. A preparação do missionário:
Missiologia é um ramo da Teologia que estuda as missões, que são ações de propagação de uma religião. O objetivo do missionário cristão é anunciar o Evangelho de modo universal Evangelho boa notícia, boas novas, boa mensagem e através da exposição deste evangelho, apresentar o próprio Cristo como Senhor e Salvador de toda a humanidade. Alguns aspectos são necessários para a preparação de um missionário:
a. É importante que tenha profunda experiência de Salvação, e comunhão com Cristo, à quem irá apresentar as pessoas.
b. Profundo conhecimento das escrituras sua principal ferramenta.
c. Domínio da língua local onde pretende atuar.
d. Conhecimento da cultura e das leis e costumes locais.
e. Imprescindível que este possa contar com as orações, apoio financeiro, e ministerial de sua Igreja de origem. O que se pode chamar de prisma “missiológico precisa merecer um lugar essencial na percepção e análise das coisas, não somente no que tange à Igreja, mas também no que se refere à realidade do mundo”. Uma vez que assim entendo, preciso definir o que quero dizer por perspectiva missiológica, a fim de traçar o desenvolvimento que faço de estudos sobre Igreja em missão. A Teologia de missão“busca ser multidisciplinar, interativa, definidora, analítica e verdadeira. Fato é o inteiro campo da missiologia exige uma interação e exclusividade de outras disciplinas, e leva em conta o que estas têm a oferecer como ferramentas úteis e de ajuda para interpretar realidades e conjunturas”. (jfas).
Defino “Missiologia como um campo acadêmico cristologicamente centrado que busca dialogar com outras disciplinas, com o propósito de habilitar a Igreja a entender e exercer sua missão no mundo”. No processo, a missiologia penetra outros campos disciplinares, os aproveita e os incorpora na teologia prática, lembrando a Igreja de sua tarefa em “servir, curar, e reconciliar uma humanidade dividida e ferida”. Esta é a razão pela qual a missiologia torna-se uma área multidisciplinar e interdisciplinar (1996:18). Acredite isto me fascina, porque a missiologia requer que nós, missiólogos, eliminemos toda e qualquer forma de preconceito contra outras disciplinas, ao mesmo tempo em que devemos ser capazes de desenvolver diálogo e análise multidimensionais sobre o uso daquelas disciplinas que têm a contribuir para um melhor entendimento da participação da Igreja na missão. Há muitos campos disciplinares que informam a Igreja quando esta ocupa seu lugar e exerce sua tarefa na missio Dei: antropologia cultural, sociologia, psicologia, estatística, lingüística e comunicação, além dos campos do diálogo inter-religioso, crescimento da Igreja, mulher em teologia e ministério, e religião folclórica ou popular, para citar alguns apenas.
19. A Missão Transcultural:
A ordenança bíblica da proclamação do evangelho em todo o mundo sinaliza o seu caráter universal, ou seja, o direito que todos os povos têm de ouvi-lo de forma clara e consciente para crerem no Senhor Jesus Cristo. “Jesus não é propriedade exclusiva de um povo, Ele é de todos e para todos”. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome. Em toda a história bíblica os juízos de Deus jamais são executados sem que haja oportunidade de arrependimento. Assim sendo, é responsabilidade da Igreja fazer com que os povos ouçam a voz de Deus e sejam salvos do seu juízo. O Cordeiro cumpriu a sua parte e venceu. Falta cumprirmos a nossa. Ver: (MT. 28: 19 - 20; Mc. 16: 15; Jo. 1: 12; Jn. 3: 10).
a. Deus nos ajude, se o evangelho é universal, a morte do Cordeiro teve, também, o mesmo caráter, não há exclusividade neste ato de entrega voluntária e substituta em favor do homem. Não importa onde e como vivam, se nas florestas da Amazônia ou nas montanhas do Himalaia, todos são alvos da graça imerecida de Deus e precisam urgentemente conhecê-la. “E, é aí que entra o papel da Missão Transcultural da Igreja”. Ver: (At. 1: 8).
b. A visão não pode limitar-se à comunidade local, mas deve ampliar-se, até as últimas fronteiras do planeta. O texto transmite a idéia de simultaneidade. “Enquanto a igreja evangeliza a cidade, seus olhos pousam mais além e vêem terras mais distantes que estão brancas para a ceifa”. O mesmo conceito é cristalino na visão de João. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno é de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação. Ali a expressão de toda tribo, e língua, e povo e nação implica na proclamação simultânea do evangelho até os confins da terra. A linguagem enfática determina que ninguém poderá ficar de fora. Todos os povos deverão ser alcançados.Ver: (Jo. 4: 35; Ap. 5: 9).
c. É interessante que o número quatro aparece de forma implícita, você notou? “Tribo, língua, povo e nação”, com absoluta segurança, que a doutrina de missões é bíblica, e que devemos fazer missões ainda que o próprio termo “missões” ou “missionário” não apareça nas Escrituras. Para tornar ainda mais séria a responsabilidade, o termo nação, que aparece em Mateus, vem do grego ethnos, cujo sentido é diferente da idéia geopolítica de países como são atualmente constituídos. “Aqui significa povos na sua essência étnica, envolvendo cultura, tradições, modo de vida, visão de mundo e outras particularidades. Sob este ponto de vista, há pelo menos 12 mil povos espalhados no mundo, e todos, sem exceção, estão incluídos no plano da redenção. Não basta olhar os países, que somam hoje aproximadamente 194, mas cada tribo, e língua, e raça, e nação”. (jfas).
20. Missão Transcultural de cada País:
A “Missão Transcultural”, neste caso, significa encontrar em cada cultura os instrumentos adequados para proclamar de forma clara, aceitável e consciente a mensagem do evangelho. Há na Bíblia elementos da cultura judaica que não foram transplantados para o Cristianismo. “O preparo do missionário, de igual modo, implica em ele saber que não lhe cabe transplantar no país onde exercerá o seu ministério elementos da cultura brasileira que fazem sentido apenas no Brasil”. Deus vê o mundo, e chamou o povo da Renovação dos Remidos para uma obra com Povos, Tribos, Línguas e Nações. A visão de Isaías sobre a “Missão Messiânica” e, por conseguinte, da Igreja é clara: também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra. Ver: (Is. 49: 6; At. 13: 47).
a. Muitos acreditam que “missões nacionais e transculturais”, praque, porque fazer missões fora do país se ainda não estamos fazendo nem dentro? Entende-se, que o despertamento deve ser tal que nos leve a fazer missões dentro e fora dos nossos termos geográficos. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e serão testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samária, e até aos confins da terra. A expressão tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra, fala de ação simultânea, evangelizar todo o mundo ao mesmo tempo. “Finalizando para que sirvam as Missões Transculturais”? Ver: (At. 1: 8).
21. A necessidade de fazer Missão:
Hoje cerca de 8.000 “Povos Não Alcançados; 300 milhões de aborígenes que nada sabem de Jesus e isto é quase o dobro da população de todo o Brasil; e, mais de 300 ilhas onde mais de 90% de seus habitantes nunca receberam sequer um testemunho do evangelho de Cristo. E, 4244 línguas sem seque traduzido em seu idioma. No norte africano e mundo oriental há em média apenas um missionário para cada Sete milhões de habitantes; e, em diversos países mais de 200 grupos nômades permanecem ainda intocados pelo evangelho. Há hoje no Konkombas, mais ou menos 40 aldeias com uma população total de 50.000 pessoas que nunca, sequer uma só vez, ouviram o nome Jesus. “Se nos calarmos as pedras clamarão”. Ver: (Jo. 3: 16).
Conclusão:
A Teologia de Missão é o foco da diáspora evangélica em todos os Continentes, e formando grupos dentro de sua Ética, como: A Teologia pastoral, libertação, urbana e Transcultural e outras. E, formando líderes nacionais que levem a sério o mandamento de ir por todo o mundo com as boas-novas de Cristo. Embora Missiologia seja um texto de missões, foi preparado de tal forma que inspirará o leitor a crescer na vida cristã levando-o à compreensão de como as normas culturais se combinam com as verdades eternas.Missiologia: a missão transcultural da igreja é um manual indispensável a todo o crente que procura obedecer à Grande Comissão do nosso Senhor Jesus. Ver:
(Atos 1: 8),
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